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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

AS FERRAMENTAS DE PESQUISA E O SHOPPER


 

É incoerente pensar, nos dias de hoje, em um ponto de venda que não seja integrado e convidativo ao shopper. Esta é uma informação conhecida da indústria, do varejo, de consultores do setor e de toda a cadeia de consumo. Não há segredos, muito menos discussão, sobre a necessidade e importância de trabalhar o ponto de venda como um espaço de conexão e reconhecimento do shopper. A questão é: como atrair, reter e fidelizar este cliente?

Segundo estudos do POPAI Brasil, 70% das decisões de compra são tomadas no ponto de venda. Por isso, é preciso saber, com precisão, o que o shopper quer. Para encantar o shopper, o varejo e a indústria investem em comunicação, sinalização, ambientação, layout de loja, mix de produtos e buscam compor a loja ideal. As pesquisas somam-se a isso como uma poderosa ferramenta de mensuração e detalhamento do perfil do cliente.

Conhecer o shopper, seus anseios e expectativas, é essencial para criar uma estratégia de vendas lucrativa. Por isso, não há dúvidas sobre a eficiência da pesquisa e dos dados valiosos que esta ferramenta entrega. Hoje, o mercado oferece uma infinidade de metodologias que estudam e interpretam cada movimento do cliente e oferecem à indústria e ao varejo informações precisas e qualitativas sobre a preferência e o comportamento do shopper.

O eyetracker, por exemplo, permite seguir o olhar do consumidor e identificar os pontos da gôndola que mais despertam a atenção, além de registrar o tempo gasto na percepção de cada produto. O monitoramento é feito a partir de um óculos utilizado pelo shopper, ou ainda, por equipamentos implantados na prateleira da loja. A técnica facilita na assimilação dos espaços que positivam promoções e exposição de novos produtos.

Já o pathtracker revela os locais mais quentes e frios da loja, ou seja, o equipamento instalado no carrinho identifica os locais em que o consumidor permanece por mais tempo e com quais marcas se relaciona. A técnica oferece um mapa da loja e é possível organizar o layout, a fim de trabalhar com áreas de promoção e de atração do shopper, a partir das informações geradas pelo dispositivo.

Há outras técnicas de pesquisa e monitoramento que auxiliam neste processo. O neuromarketing, talvez a técnica mais conhecida do mercado, avalia impressões, comportamentos e reações a estímulos oferecidos no ponto de venda. Outro exemplo é o laboratório, em que se reproduz um ambiente de varejo, para constatar a conduta do consumidor em determinado ambiente, ou frente a um novo produto, serviço ou promoção.

A alimentação em tempo real dos resultados identificados pela pesquisa é, sem dúvida, uma ferramenta que traz agilidade ao varejo e auxilia a indústria na tomada de decisão ou mudança de plano de ação. Com os dados coletados e encaminhados à indústria, é possível interromper um ciclo de promoções que não tem o resultado esperado ou ainda estender o prazo e as ações que realmente funcionam com o shopper.

Os esforços para garantir a presença do cliente no varejo, combinados à pesquisa e monitoramento em tempo real, trazem agilidade e inteligência à cadeia de consumo e indicam as práticas mais assertivas para comunicação, relacionamento e preferências do shopper.

Hoje, com o mercado  em pleno crescimento e a concorrência acirrada, deter informação sobre o desempenho, em tempo real, de determinada praça, marca ou produto, traz diferença competitiva e, na maioria dos casos, receita adicional. (Artigo encaminhado ao Adnews por Fernando Menezes, CEO da Pesquisejá.

O TCE VAI À ESCOLA

 O Tribunal de Contas de Santa Catarina quer investir na formação de uma geração mais conectada com o dever e o direito de avaliar a qualidade dos gastos públicos em mais uma edição do Projeto “TCE na Escola”, numa parceria com a Secretaria de Estado da Educação.

Os cerca de 100 mil alunos de 6º e 7º anos do ensino fundamental da rede pública estadual são o público-alvo da iniciativa em 2013. O II Concurso Estadual de Redação, com o tema

“O papel do Tribunal de Contas e do cidadão no combate ao desperdício do dinheiro público”, é a principal ação do projeto. Os interessados têm até o dia 13 de setembro para redigir os trabalhos em sala de aula, apoiados em atividades que poderão ser orientadas por um professor de qualquer disciplina. O concurso vai premiar os três alunos classificados em 1º, 2º e 3º lugares, seus professores orientadores e suas escolas. Detalhes: http://servicos.tce.sc.gov.br/concurso2013/ , disponível no Portal do TCE/SC (www.tce.sc.gov.br ).

Para mobilizar os alunos, o TCE/SC editou o gibi “A Nossa Parte” que usa a linguagem dos quadrinhos para facilitar a compreensão de temas relacionados aos gastos dos governos — em educação, saúde, transportes, cultura e segurança pública, por exemplo — e ao papel do Tribunal na fiscalização, além de incentivar o leitor a ser parceiro nessa tarefa.

A publicação integra o kit produzido pelo TCE/SC, que está sendo distribuindo às escolas pela SED, por meio das gerências regionais de educação (Gereds), para apoiar o projeto.

“A formação de princípios éticos, que são valores a serem observados durante toda a vida, começa na educação formal, começa na escola, desde a mais tenra idade”, defende o presidente do Tribunal, conselheiro Salomão Ribas Junior.

Para ele, o repasse de informações e a construção do conhecimento sobre a aplicação dos recursos que a sociedade entrega aos governos na forma de impostos e o funcionamento da máquina pública também encontra terreno fértil no ambiente escolar.

“Ninguém pode fiscalizar a boa ou má aplicação de recurso público, fiscalizar eficientemente, se não conhecer o funcionamento da máquina”, reitera o conselheiro que aposta no “TCE na Escola” para preparar e atrair novos agentes do controle social.

CURSO GRATUITO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

 A Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp e a Escola de Extensão da Unicamp (Extecamp) oferecem o curso de processamento de imagens “Laboratório de introdução ao processamento de imagens e reconhecimento de padrões utilizando a linguagem Python e biblioteca Numpy”.

Gratuito, on-line e a distância, o curso tem como objetivo introduzir conceitos práticos de processamento de imagens e reconhecimento de padrões e aprimorar as habilidades de programação utilizando modelo matricial.

O público-alvo é formado por estudantes de graduação e pós-graduação interessados em aperfeiçoar suas habilidades de programação em sistemas de reconhecimento de padrões baseados em imagens, bem como profissionais que trabalham no desenvolvimento de software de processamento de imagens.

Os interessados devem ter habilidade de programação científica em C/C++, Java, MATLAB ou outras linguagens equivalentes. Também é pré-requisito ter curso superior completo com ênfase em Engenharia ou com disciplinas que exijam programação, álgebra, cálculo e estatística.

Espera-se que o aluno dedique, em média, 8 horas semanais aos estudos para que possa resolver problemas usando um modelo de operações matriciais. Para sua realização, será utilizada a plataforma Adessowiki, na qual é possível desenvolver programas e projetos computacionais.

As aulas serão disponibilizadas no período de 1 a 30 de setembro e a inscrição deve ser feita até 31 de agosto no link https://groups.google.com/d/forum/cursopynumpy (para usuários do Gmail) ou pelo e-mail cursoPyNumpy+subscribe@googlegroups.com (demais usuários).


MANDELA VIRA REDE SOCIAL

Inspirada na rede social de Lady Gaga, os netos do ex-presidente da África do Sul lançam a "mandela.is", uma rede social em homenagem ao líder sul-africano.

O objetivo, de acordo com o G1, é estender ao mundo inteiro o prestígio do herói da luta antiapartheid. 

"É uma rede social que se nutre da inspiração que meu avô provoca em nível mundial", explica Ndaba Mandela, de 30 anos, que desenvolve o site na companhia de seu primo Kweku, de 28 anos.

A empresa Backplane, do Vale do Silício, criadora da rede social de Lady Gaga, também é a idealizadora do "mandela.is". (Redação Adnews)

UMA NOVA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

A compra da CDN pela Agência África, do Grupo ABC, é a principal notícia em toda a história da outrora comunicação empresarial e da atual comunicação corporativa brasileira.

Parafraseando um famoso politico, “nunca antes neste país” se viu tanto interesse e destaque para uma área que até há pouco mais de 10 anos sequer era tida como importante no mix de marketing das grandes corporações nacionais.

A antiga assessoria de imprensa, que no Brasil ainda resiste bravamente graças às constantes crises do mercado jornalístico e ao grande desconhecimento dos empresários brasileiros quanto às reais funções das relações públicas, passa a ter um final anunciado. Ou seja, ou se renova, aprimora e profissionaliza ou até logo.

Há tempos Nizan Guanaes dava mostras em seus artigos de que as Relaçôes Públicas são ferramenta importante para compor um programa de comunicação. A compra da CDN demonstra que o executivo deixou de lado a retórica e partiu para a prática.

Com uma empresa do porte, expertise e reconhecimento da CDN fica claro que o jogo neste campo, para muitos ainda pouco profissional, ganha cores e contornos internacionais. Sem exagero, esta aquisição coloca as Relações Públicas brasileira no olho do furacão e a transforma na noiva cobiçada por outros grupos em curto e médio prazos.

Para aqueles que, como nós, atuam no setor, a entrada da CDN no Grupo ABC valoriza ainda mais nosso trabalho e enriquece nossos passes. A exemplo do que ocorre nos gramados, os profissionais ganham espaço e os amadores, apesar de talentosos, tendem a cair para a segunda ou terceira divisão do setor. 

Vale o mesmo para os egressos de redações, que acreditam que redigir um texto e enviar para um sem número de jornalistas traduz o conceito de relações-públicas. Pior ainda para aqueles que acreditam que podem ligar para os ex-colegas de trabalho para pedir a publicação de matérias que não têm qualquer relação com a editoria ou o veículo. Constrange a todos: o amigo que passa a evitar seus contatos, o tido assessor que não percebe no que erra e o cliente que passa a desacreditar no serviço.

Os novos ventos que sopram da África farão bem a todos: a nós do setor, que teremos de ser cada dia mais antenados e especializados; ao mercado, que ganha nova marca ainda mais forte, e aos clientes que passam a ver que o negócio é sério e traz resultados.

Como no famoso slogan da bebida, o efeito África deve trazer o amanhã para uma área que ainda tem muito a crescer no Brasil. (Carlos Alberto Silva, diretor, e Luiz Vita, executivo de contas, são da Blue Public Relations).

CHEGA JOÃO MAEDA, PELAS MÃOS DA ESCALA

A Escala acaba de completar 40 anos de apostas, inovações e sucessos. Para brindar à data, traz pela primeira vez ao Brasil a palestra de John Maeda, no dia 29 de agosto, às 14h30min, na Casa NTX.

Considerado pela revista Esquire uma das 75 pessoas mais influentes deste século, o designer gráfico e cientista da computação fala sobre o tema “CEO: a nova interface criativa” e discute o papel do novo líder na construção de contextos favoráveis à inovação.

Tido pela Forbes como o “Steve Jobs da academia”, o cobiçado consultor do Vale do Silício postula: “As únicas constantes no mundo de hoje são mudança e volatilidade.

” E é a partir dessas constantes que o presidente da Rhode Island School of Design – eleita a mais importante escola de design do mundo em 2012 – e líder do movimento para incluir as artes na iniciativa de educação no Governo Obama, irá defender sua tese. “John Maeda busca infinitas possibilidades de colocar em prática nas organizações suas ideias, por meio da tecnologia, do design e das artes”, comenta o sócio-diretor da Escala Fernando Picoral.

Segundo Maeda, os líderes devem aprender com os artistas a “falhar produtivamente”, tornando-se abertos a críticas, desenvolvendo a sensibilidade, o trabalho em equipe e confiando na intuição. “O papel do líder é ouvir amplamente e agir decisivamente”.

Acredita que as artes e o design vão transformar a economia no século 21, tal como fizeram a ciência e a tecnologia no século 20. “Com tantas start-ups de tecnologia, o design é o que diferencia de fato o produto e adiciona uma conexão emocional”, ressalta.

E defende o trabalho em equipe entre artistas e cientistas: “Ambos têm mente aberta, não temem o desconhecido, preferem saltos a incrementos passo a passo. Com pensamentos complementares, há grande potencial nessa colaboração, levando a resultados mais valiosos do que se trabalharem separados”.

Sobre John Maeda – Estudou computação no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e lá descobriu o potencial criativo da tecnologia por meio do design gráfico. Para desenvolver seus interesses artísticos, fez doutorado no Japão, no Instituto de Arte e Design de Tsukuba. Eram os meados dos anos 90, e Maeda produziu trabalhos para as empresas Sony, Seiko, Shiseido, experimentando nas mídias emergentes da época – CD-Rom e Internet. 

Em 1996, voltou aos Estados Unidos para ensinar no MIT Media Lab, instituição em que atuou como diretor associado de pesquisa. De sua trajetória multidisciplinar entre a computação e as artes, surgiu um apaixonado defensor da humanização da tecnologia. O profissional já publicou cinco livros, entre eles, "As Leis da Simplicidade" (2006), traduzido para mais de 14 línguas e responsável por consagrar o conceito “menos é mais”.

  GOOGLE IMPLEMENTA DICIONÁRIO

O Google acaba de anunciar que implementou a função de dicionário dentro de seu buscador. Agora, ao invés de procurar por sites que definam uma palavra, bastará digitar diretamente no campo de buscas.

 

O recurso, que por enquanto só foi liberado nos Estados Unidos e em inglês, mostra sinônimos, etimologia do verbete, aplicação em uma frase e o uso através dos anos (há a opção de até mesmo ver a popularidade em um gráfico!). Além disso, é possível traduzir a palavra nos 60 idiomas do Google. 

A nova ferramenta está disponível para desktop e no aplicativo do Google Search. Para utilizar a novidade, o usuário deverá digitar "define" + a palavra, enquanto no app é possível falar "What's the definition of" + palavra.

Ainda não há previsão de chegada do recurso no Brasil. (Redação Adnews)

CONECTADO,  O CONSUMIDOR MUDOU

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, e sim o mais adaptável à mudança”. A frase é de Charles Darwin sobre sua teoria de seleção natural, mas também cabe no segmento de varejo. Isso porque o comportamento dos consumidores mudou e é necessário acompanhar as tendências para garantir o desenvolvimento dos negócios, principalmente tendo as novas tecnologias e a acessibilidade móvel como diretrizes. 

Esse e outros insights foram apresentados durante o Think with Google, série de palestras e encontros promovidos pela gigante da internet para debater tendências do universo digital e apresentar dados.

A mudança mais significativa, afirma Claudia Sciama, diretora de negócios para o segmento de varejo do Google Brasil, reside no fato de que o comportamento de compra do consumidor já não é linear, uma vez que é possível comprar por vários meios e em qualquer momento.

“Qualquer pessoa pode pegar o celular e fazer uma compra. É preciso ter uma estratégia multicanal, uma estratégia de comunicação coesa e homogênea”, afirma. 

O argumento que sustenta essa afirmação está em números de uma pesquisa divulgada pelo próprio Google: mais de 30 milhões de brasileiros usa mais de uma tela simultaneamente, reforçando o crescimento do conceito chamado de “segunda tela”. Além disso, sete em cada 10 usuários brasileiros usam TV e smartphone ao mesmo tempo, dividindo a atenção entre os dois aparelhos.

De 2007 para 2012, triplicou o número de pessoas conectadas no país, passando de 36 milhões para 102 milhões. A projeção é que 85% da população brasileira tenham acesso à internet móvel até 2015. 

Não à toa, aponta o Google, o consumo de mídia no país é de 69% em telas (TV, computadores, mobile) e 31% nos demais meios (jornais, rádio). Considerando as plataformas digitais do primeiro grupo, o brasileiro passa 13 horas por semana conectado ao celular e o dobro desse total no computador.

Esse hábito tem afetado também o processo de decisão de compra. Segundo a empresa, 52% dos consumidores querem informações sobre os produtos e serviços que pretendem adquirir e pesquisam online antes de efetivar a compra. Além disso dos 90% que concretizam a compra na loja física, 60% fazem buscas no celular e 53% usam o computador para buscar dados sobre o objeto de compra em questão.

Fiel aliada

Os dados mostram que a internet tornou-se uma fiel aliada do consumidor, seja na hora de concretizar a compra, seja na hora de pesquisar sobre o produto, o que faz com que o varejista precise estar em contato com seu cliente o tempo todo. De acordo com Claudia, o mercado não pode olhar de duas formas diferentes para quem está e quem não está na internet. “Não dá para fatiar o consumidor em online e offline.

Ele decide o que vai comprar quando ele quiser. O varejista que melhor aproveitar isso vai ser aquele que conseguir falar com o consumidor o tempo todo”, avalia.

O que se percebe, indica Maria Helena Marinho, gerente de marketing insights do Google, é um processo de deslocamento do comportamento do consumidor. Hoje, ele é multiplataforma, está conectado o tempo todo e, consequentemente, tem rápido e total acesso à informação, o que afeta a decisão de compra. 

Com isso, o caminho para a compra, composto de três passos – coleta de informações, avaliação e comparação e decisão final – torna-se mais complexo e mais consciente. As opiniões sobre determinados produtos, por exemplo, passam a ser mais acessadas e valorizadas na hora de decidir sobre o que adquirir. “O consumidor está mais informado e menos impulsivo. O processo de decisão de compra está muito mais complexo”, afirma Maria Helena.

Intenção de compra

Durante o Think with Google para o varejo, os convidados reiteradamente destacaram a importância das buscas por produtos na internet. Os executivos da empresa afirmam que elas são a tradução da intenção de compra do consumidor, seja apenas para pesquisar ou efetivamente comprar.

"Quando uma pessoa busca algo na internet, é como se estivesse levantando sua mão e dizendo 'Ei, quero comprar isso aqui!'”, sustenta Avinash Kaushik, um dos consultores de marketing digital do Google. “A internet sabe exatamente o que eu quero. É onde há o maior nível de intenção de compra”, afirma.

É nesse ponto, continua, que os varejistas devem prestar atenção e cuidar para que seus sites, tanto para computadores quanto para dispositivos móveis, respondam exatamente às perguntas que os consumidores fazem.

Ainda segundo Kaushik, a simplicidade do processo de aquisição é fundamental para não afastar os compradores. “De 70% a 90% das pessoas abandonam o carrinho de compras na hora do checkout por causa das complicações”, relata.

Outra questão destacada pelo consultor é a importância do segmento mobile. Segundo pesquisas do eMarketer, pela primeira vez na história, os americanos estão passando mais tempo com mídias digitais que com a televisão, dado em que as plataformas móveis têm participação fundamental.

 

No Brasil, afirma Kaushik, isso ainda não é uma realidade, mas a trajetória é a mesma, o que deve se confirmar nos próximos anos – e dá uma pista sobre como os varejistas devem atuar no futuro. “Quando você faz sua estratégia, tem que ter isso em mente. Não dá mais para pensar no Brasil de alguns anos atrás”, conclui. (Propmark)


OS PRINCIPAIS CONCORRENTES DO GOOGLE GLASS

 

Segundo o mais recente rumor sobre o Google Glass, o gadget deve chegar ao mercado só em 2014. Atualmente, ele está disponível somente para desenvolvedores. Com isso, outros modelos de óculos inteligentes tem ganhado destaque, alguns, inclusive, já até estão nas prateleiras.

 

Separamos alguns dos mais conhecidos para você conhecer e, quem sabe, até mesmo investir. Confira:

 

Telepathy

 

O Telepathy (apelidado também de Telepathy One) tem design semelhante ao Glass, contudo, um pouco mais minimalista e sem cores. Ele conta tela, câmera e com fones de ouvido embutidos, o que faz com que os óculos não toquem diretamente o rosto do usuário.

O gadget acaba de arrecar US$ 5 milhões e agora, deve entrar em fase de desenvolvimento de aplicativos, que será aberto mas também contará com funcionários próprios. A previsão é que o Telepathy seja lançado também em 2014.

 

Recon Jet

 

Conhecido como o "Glass para atletas", o Recon Jet, ou apenas "Jet", já é um óculos com visor maior e tela em wide-screen colorida. O modelo foi projetado para o ar livre e oferece informações sobre o treino do usuário, como velocidade, quilômetros percorridos e GPS.

 

O aparelho possui compatibilidade com iOS e Android, além de acesso à internet e possibilidade de envio de SMS. Também é possível conectar o Jet a medidores de frequência cardíaca.

 

Assim como no Glass, para usar o ligar o Jet é preciso tocar na haste. O gadget pesa 60 gramas.

 

O preço para o modelo é salgado, mas ainda fica abaixo do Glass. Na versão para desenvolvedores, o óculos do Google custava US$ 1.500. Já o Jet sai por US$ 599. Contudo, por enquanto ele está disponível somente nos EUA, Europa, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

 

Vuzix M100 

 

Apresentado no início do ano na Consumer Electronics Show, o óculos inteligente da Vuzix vai na linha contrária do Glass e não mostra a realidade, mas a reproduz. Isso porque o aparelho mostra somente a tela de um dispositivo Android ou iOS.

 

Entretanto, o gadget possui alguns pontos altos. O primeiro é que ele possui botões de volume, liga/desliga e seleciona, algo bastante requisitado no Glass. Em segundo lugar o Vuzix permite escolher qual lado você quer posicionar a tela. Por último, ele conta com recursos hands free, como tirar fotos e fazer ligações sem as mãos.

 

O M100 ainda não tem previsão de chegada ao mercado, contudo, especula-se que ele também seja lançado ano que vem. O preço também não foi divulgado.

 

Epson Moverio BT-100

 

O Moverio é, na verdade, mais uma Smart TV independente. O óculos permite assistir TV, ver vídeos e navegar pela internet. Prova disso é a qualidade de som de imagem, garantidos por tecnologia Dolby e tela LCD de 0,52 polegadas que simula um display de 320".

 

O controle é feito por um acessório semelhante a um controle remoto e o óculos conta com conexões Wi-Fi e USB. Vale lembrar que o Moverio foi lançado em 2011, isto é, é quase um precursor do Glass.

 

O Moverio custa US$ 699 e está disponível somente nos EUA, contudo, é possível encontrá-lo aqui no Brasil em sites como o Mercado Livre por aproximadamente R$ 1.400.

Epiphany Eyewear

 

O Epiphany Eyewear, da Vergence Labs, talvez seja o óculos inteligente com design mais moderno e agradável. Porém, seus recursos são mais limitados.

 

Ele conta com três modelos (8GB, 16GB e 32GB), câmera HD e conexão com redes sociais. O principal foco do Epiphany são os recursos ópticos, já que você pode usá-lo com lentes de contato ou de sol. Além disso, a armação é feita em plástico e titânio.

 

O óculos está em fase de pré-venda a partir de US$ 299 e possui entrega no Brasil. (Redação Adnews)

 

 ONDE O USUÁRIO CONCORRE COM AS MARCAS


 


O papel das redes sociais na comunicação das empresas vem sido amplamente debatido pelo mercado, de uma forma geral. O superintendente de comunicação e marketing da FGV, Marcos Facó, divulgou, semana passada, que vem realizando um estudo para entender esse fenômeno e o que ele chamou de “brand me”.

Segundo Facó, hoje as pessoas usam as rede sociais para se divulgarem, como se fossem uma marca. “Cada usuário compete pela atenção de seus amigos e, quando uma empresa entra, acaba interferindo no relacionamento que está sendo buscado, o que não é positivo.”

De acordo com ele, o usuário tem necessidade de ser reconhecido, quer ser ouvido e as redes sociais acabam sendo o melhor caminho para isso. Facó lembrou que se trata de uma autopromoção e o que as pessoas mais querem quando postam uma foto ou fazem um comentário é que seja curtido e compartilhado por muitos outros.

“O que todos buscam é se destacar por suas atitudes e realizações, mais do que se comunicar com qualquer marca. Por isso é fácil perceber que o usuário é o maior concorrente das companhias nas redes sociais.”

Facó afirmou também que outro erro cometido pelas empresas é insistir que estão se relacionando com seus consumidores, já que isso não acontece. Segundo ele, o que ocorre é apenas uma interação entre as partes.

“Um relacionamento só se torna real se for consistente, contínuo e diário, como acontece nas relações pessoais. No caso das empresas, mesmo que elas tenham 1 milhão de fãs, não existe esse contato mais constante.”

Para o superintendente da FGV, as ações promocionais são um dos grandes incentivos para que essa interação seja feita, mas isso ocorre em qualquer ambiente, não apenas na internet.

De acordo com Facó, apesar de ainda não ser um relacionamento, como algumas empresas acreditam, só essa interação já é um grande passo perto do que existia quando eram apenas anúncios ou filmes na TV.

 Para ele, não existe ainda uma fórmula fechada de como as empresas devem agir, todos ainda estão aprendendo. Segundo Facó, as redes sociais ainda vão evoluir muito e conseguir chegar a ter um relacionamento com o consumidor.

“Evidente que isso dependerá muito delas entenderem como as redes sociais funcionam. Atualmente, tudo é muito pontual e não tem continuidade, o que impede o relacionamento entre as partes.” Facó ressaltou, porém, que essa mudança de comportamento pode ser um caminho natural, mas também pode ser possibilitado pelo surgimento de novas plataformas. (Propmark)


REPÓRTER CRITICA POLÍTICA HOMOFÓBICA EM TV ESTATAL RUSSA

Através de veículos estatais, o governo de alguns países consegue o controle da mídia. Por outro lado, de vez em quando, o feitiço vira contra o feiticeiro. O sonho de todo ativista é usar uma TV estatal para criticar as medidas do próprio poder. Um repórter americano conseguiu isso e virou notícia no mundo inteiro.

O jornalista James Kirchick alterou a pauta de um debate ao vivo na rede RT, emissora estatal do governo da Rússia, e criticou a política local sobre os homossexuais. James, na verdade, foi convidado para comentar a sentença contra o soldado Bradley Manning, que vazou documentos para o WikiLeaks, mas se desvencilhou do assunto para dizer o que realmente pensa.

“Eu não acho interessante falar sobre Bradley Manning. Acho interessante falar sobre as violações dos direitos humanos e a homofobia na Rússia”, disse. Os apresentadores tentaram retomar a pauta proposta, mas James relutou. “Vocês têm 24 horas por dia para mentir sobre a América. Eu vou dizer a verdade com meus dois minutos”, esbravejou Kirchick.

Em seu discurso, o repórter americano ainda criticou a imprensa russa e Vladimir Putin. (Redação Adnews)

 PÃO DE AÇÚCAR PROVOCA PROTESTOS

Um manequim negro instalado numa loja do Pão de Açúcar causou revolta de internautas nas redes sociais. O motivo: o boneco possuía grilhões em seus pés.

A fotografia da estátua, feita pelo consumidor Samuca Vieira, foi difundida pela fanpage “Site Mundo Negro” no dia 19 de agosto. A publicação enumerou motivos para discordar da imagem instalada no local, como os grilhões no pé de uma criança negra, algo que, segundo a fanpage, é uma imagem que remete à escravidão.

A publicação também alega que a figura faz apologia ao trabalho infantil, já que o "cesto é de proporções incompatíveis à estatura da criança e seria um sacrifício seja pelo tamanho ou pelo peso para ser carregado". Por fim, o site pergunta: por que uma criança negra?

A postagem com a fotografia já possui quase 4 mil compartilhamentos. Acesse clicando aqui.

O manequim estava localizado no Pão de Açúcar Vila Romana, em São Paulo.

Ao Adnews, a rede se posicionou dizendo que a estátua em questão foi adquirida como parte de uma coleção de peças decorativas de loja, e que sua exibição não tinha a intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação. 

"A rede agradece os contatos recebidos dos clientes e lamenta o fato ocorrido, uma vez que pauta suas ações na ética, promoção e respeito à diversidade. Assim que tomou ciência do caso, o Pão de Açúcar providenciou a retirada da estátua das lojas e está revendo o processo de seleção de peças decorativas", disse em nota. (Por Leonardo Araujo)

APPLE TV, A MAIS NOVA APOSTA TECNOLÓGICA?


Nos últimos dias tem se falado muito sobre qual será o próximo grande lançamento da Apple. Fãs da marca, que colecionam todas as novidades, estão ansiosos para o anúncio do mais novo produto revolucionário tanto em termos de tecnologia quanto de funcionalidades. 

 Há diversas especulações. Algumas delas apontam para o lançamento de um relógio, um iPhone com preço mais acessível, uma nova versão da AppleTV, um acessório para vídeo game, ou até mesmo um carro. Entretanto, algumas dessas hipóteses são questionadas por especialistas da área. A ideia do lançamento do relógio levanta mais dúvidas, já que o iPod mini com tela touch que se "transformava" em um relógio já não está sendo mais comercializado. 

 O iPhone mais barato é bastante provável mas não seria uma grande novidade para os fãs da Apple. A integração com os carros já está em andamento, porém não deve chegar com força este ano. Acredita-se que a televisão será o próximo destaque da Apple. Alguns já até chamam a AppleTV de “revolução silenciosa”.

 A primeira geração da AppleTV foi anunciada por Steve Jobs em 2007, tornando simples e prazeroso o consumo do conteúdo digital, quando você quiser, na TV da sua sala. Outra grande utilidade da AppleTV é de poder transmitir do seu iPhone ou iPad fotos, vídeos e até mesmo jogos na televisão. 

 Dentro da AppleTV já se pode acessar vários provedores tradicionais de conteúdo como a HBO, ESPN, Wall Street Journal entre outros puramente digitais como YouTube, Hulu, e Netflix. 

 Ao invés de disputar mercado com os gigantes fabricantes de televisão como Samsung, Phillips, LG e outras, que já brigam por suas fatias de mercado e com margens de lucro bem apertadas, a Apple criou um aparelho pequeno que com uma conexão de internet se transforma na sua central de conteúdo de filmes, seriados, música, fotos e entretenimento. 

 Aparentemente, a mais nova ideia da marca é oferecer aplicativos de conteúdo exclusivos para os assinantes de televisão paga dentro da AppleTV, com uma interface mais atrativa, interativa e com novas funcionalidades. Um exemplo disso é a possibilidade de pular anúncios através do pagamento de uma pequena taxa que é paga através da conta da Apple. Com isso todos ganham: Apple, provedor de televisão a cabo, e o provedor de conteúdo.

 É claro que os fabricantes de televisão tentam fazer cada um a sua versão da televisão do futuro com mais funções e mais integrada às novas tecnologias – dentre as concorrentes mais conhecidas estão a Samsung, Google e até mesmo a Gradiente, mas quem demonstra entender mesmo do negócio de fazer dinheiro com conteúdo com as massas é a Apple: no dia de lançamento para o público do último iPhone houve filas quilométricas nas principais lojas da marca e o mercado de aplicativos cresce exponencialmente e números absolutos e em faturamento. 

 Dado seu histórico com o iTunes – que vende mais música do que qualquer outro "player" do mercado mundial –, a Apple tem uma grande chance de conseguir um novo modelo de negócio junto às operadoras de TV paga e aos canais de TV, que ano após ano se adaptam cada vez mais ao exigente e veloz mercado. 

 Se isso se materializar, a Apple pode se posicionar também à frente do mundo de entretenimento televisivo. Apesar das novas tecnologias terem tirado o foco da TV nos últimos anos, esta ainda é a maior fonte de informação e de lazer de muitas pessoas. Vamos aguardar os próximos passos.   (Artigo encaminhado por Lucas Longo, CEO e fundador do iai? – centro de treinamento e produtora de móbile).

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