O título parece
curioso para um texto sobre lugares e suas marcas? Pois não estranhem. Trata-se
de um dos slogans mais significativos dos últimos tempos. Alguém arrisca de que
país estamos falando? Pensem em cartéis de droga. Pensem em café famoso. Sim, a
Colômbia já teve sua imagem fortemente vinculada aos cartéis e ao café. Não são
estereótipos, pois de fato fazem parte da história do país. Mas o que mais
sabemos sobre a Colômbia além disso? E de que forma ela está se reinventando e
usando o branding como ferramenta estratégica?
No segundo semestre
de 2012, um grande projeto de marca começou a ser divulgado internacionalmente,
demonstrando claro envolvimento entre esferas governamentais, sociedade civil,
agências de criação e outros grupos de interesse responsáveis pela nova
Colômbia. Vamos conhecer um pouco mais sobre o processo, a estratégia de
comunicação e resultados concretos obtidos até aqui.
“O perigo é você
querer ficar” foi na verdade um slogan criado em 2010 e direcionado para o
turismo, que sofria com a reputação de destinação extremamente insegura (clique
aqui para visitar o blog e aqui para ver
um dos vídeos).
Esse primeiro
esforço de redução da imagem negativa da Colômbia foi seguido de um projeto
completo de place branding, tendo como ponto de partida o entendimento de que o
país passava por um bom momento, com muitas mudanças positivas e que uma
iniciativa consistente e planejada de marca seria o fio condutor ideal para a
reconstrução de uma imagem e de uma experiência efetivamente diferenciadas,
relevantes, uniformes e proprietárias.
No vídeo de lançamento da marca,
podemos ouvir do Presidente, do Ministro do Comércio, Indústria e Turismo, dos
criativos das agências envolvidas e de outros articuladores do projeto,
discursos plenamente integrados sobre a importância da identificação e da
capitalização do que a Colômbia tem de único, reforçando que o trabalho
conjunto era imprescindível para o sucesso da iniciativa e para a construção de
um lugar melhor. Um país que deixou de ser uma dúvida ou uma incerteza para se
tornar uma resposta.
Após a identificação
do grupo de trabalho, do comprometimento conjunto, do alinhamento de
interesses, da definição de desafios, do entendimento das percepções que o país
vinha formando interna e externamente e da análise de oportunidades
de crescimento, chega a hora de definir o ponto de partida para a personalidade
e a expressão da marca Colômbia.
Notem também no
vídeo como é significativa a afirmação de que a investigação profunda do genius
loci só foi possível a partir de uma visão analítica e não com olhos de
colombianos apaixonados. Essa objetividade foi fundamental para extrair com
clareza as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças envolvidas, respeitando e
integrando aspectos que são parte intrínseca da personalidade de uma marca de
lugar: suas geografias, lendas, vocações, tendências e rituais, para citar
alguns.
No que diz respeito
a ‘megadiversidade’ elegida como grande diferencial do país, faço uma pequena
provocação: seria essa uma essência exclusivamente colombiana? A grande
diversidade humana, de climas, naturezas, paisagens e culturas soa de algum
modo familiar?
Ao transformar a
megadiversidade em uma representação visualmente impactante, alguns aspectos
foram considerados: um logo flexível e adaptável, a utilização do código CO,
que identifica o país internacionalmente há muitos anos e traz modernidade à
expressão gráfica, com a eleição de cores que projetam força, positividade,
afetividade e energia.
É particularmente
interessante destacar que o embasamento para a criação de uma nova marca da
Colômbia só foi possível a partir da soma de esforços e de evidências concretas
de mudança, demandando uma nova atitude, uma nova linguagem e uma nova imagem.
Ou seja: não há
criação, design ou estética precedendo um trabalho real, de campo e em vários
segmentos. Não foram esforços esparsos ou intuitivos que permitiram ao país
amadurecer a ponto de formalizar um projeto de marca e ser capaz de dar
continuidade a ele. Branding exige empenho permanente, foco, relevância. E
pressupõe alinhamento entre promessa e entrega.
Alguns
números:
Em matéria de março
de 2013, a revista Época trouxe dados comparativos sobre a evolução econômica
de Chile, Peru, Colômbia e Brasil. No ranking de países que apresentam mais
facilidade para fazer negócios, o Chile aparece na 37a posição, seguido do Peru
(43o) e da Colômbia (45a).
Curiosos para saber
onde o Brasil se encontra? Num tímido e distante 130o lugar. Considerem nossas
dimensões e riquezas, não só naturais, mas também as intelectuais e empreendedoras
e avaliem se poderíamos estar melhor colocados.
Considerem que o potencial de atração e de
realização de negócios – aliado a políticas econômicas inteligentes, redução de
burocracia e contenção da inflação – é um dos indicadores de maior valor de marca
país, de acordo com diversos índices internacionais. Considerem que também o
Peru, há menos de dois anos, divulgou um trabalho profundo de place branding
realizado com evidente sucesso, colhendo hoje frutos de imagem e reputação
consideráveis.
Sem falar no Chile, também investidor do
branding de lugares há ainda mais tempo (2004), posicionando-se realisticamente
como “país onde as coisas funcionam” num período nem tão distante assim em que
a América Latina e suas nações poderiam ser facilmente classificadas com base
em clichês tropicais.
Ainda sobre dados e
evidências, ações coordenadas em redes sociais como o ótimo portal
www.colombia.co, focado em cultura, turismo, meio ambiente, investimentos e
exportações, cumprem seu papel de informar, engajar e entreter, traduzindo a
tal da megadiversidade. Mais dados? A Colômbia espera receber cerca de 4
milhões de turistas internacionais em 2014.
Nada mau para um
país que precisou declarar que o perigo era de outra natureza. Medellin, cuja
memória ainda evoca imagens nada positivas, reinventou-se a ponto de ser eleita
em 2012 como a cidade mais inovadora do mundo, em campanha do Citigroup e Wall
Street Journal, disputando o primeiro lugar com Tel-Aviv e Nova Iorque.
Sugiro ainda uma
visita ao site do projeto Minha
Cidade Ideal (também disponível na versão em inglês), linda iniciativa de
co-criação que permite a moradores, visitantes e apaixonados por Bogotá postar
suas ideias para construir a cidade do futuro, opinando sobre aspectos que vão
de espaços verdes a mobilidade, passando por paisagens urbanas e uso dos meios
digitais.
Todos esses são
fatos e outros mais são comentados por Daniel Reyes, Chief Communications
Officer do projeto Marca País Colômbia que, em recente entrevista, destaca o
papel fundamental dos colombianos nesse processo, com consequente
fortalecimento do orgulho nacional, do senso de pertencimento e do engajamento
promovido por iniciativas digitais .
Até aqui, a Colômbia
vem traçando um caminho muito longevo para sua marca país e demonstra preparo e
segurança para gerenciar seus ativos e o relacionamento com seus públicos. Se
propor a ser um país solução para o mundo parece ambicioso? Vale acompanhar. (Textp de Raquel Goulart. Pós-Graduada em Comunicação pela
Universidade de Gênova, na Itália, em Comunicação e Imagem pela PUC-RJ e em
Pesquisa de Comportamento e Consumo pelo Senai Cetiqt, no Rio de Janeiro.
Residiu 5 anos entre Itália e Bélgica, investigando estratégias de
personalização de produtos e serviços e desenvolvendo iniciativas de
internacionalização de empresas junto à Comissão Europeia, em Bruxelas. Atuou
posteriormente como pesquisadora de tendências do Future Concept Lab de Milão e
realizou projetos de comunicação, marketing, branding e design no Brasil e no
exterior para marcas como Coca-Cola, Topper, Diageo, AES, Raízen, TIM, Ampla,
Metrô Rio, Loungerie, FYI, Koleston e Procter & Gamble, dentre outras.
Associada ao Place Branding and Public Diplomacy, realiza workshops, estudos e
projetos sobre branding de lugares.Fonte: Consumoteca)
COPA DAS CONFEDERAÇÕES NÃO
ALAVANCOU O TURISMO
Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)
mostrou que a Copa das Confederações não movimentou o turismo interno
e não atraiu o turista estrangeiro. A pesquisa mostrou que 85% das pessoas que
foram aos estádios moravam no mesmo Estado aonde estava sendo realizado o evento.
A expectativa anterior à realização do evento era positiva, mas
segundo a Fifa, apenas 3% dos ingressos foram comprados por torcedores estrangeiros.
Na avaliação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a baixa
movimentação de turistas teve impactos no comércio.
“Uma pesquisa anterior realizada em abril desse ano, mostrou que 83% dos
comerciantes acreditavam que a Copa das Confederações traria oportunidades de
desenvolvimento para os negócios locais. A falta de turistas no evento, aliada
aos resultados das manifestações nas ruas frustraram as expectativas”, afirma o
presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
O estudo da SPC Brasil também traça o
perfil do consumidor que assistiu aos jogos. De acordo a pesquisa, a maior
parte era de homens (62%); moradores do mesmo Estado aonde estava sendo
realizado o evento (85%), com idade entre 18 e 34 anos (60%), pertencentes às
classes AB (75%) e que foram aos jogos acompanhados dos amigos (45%).
Na avaliação do gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, o estudo mostra um
perfil de consumidor bastante disputado pelo mercado. “94% dos entrevistados
não parcelaram os gastos. Ou seja, é um comprador que não apresenta qualquer
tipo de risco, porque paga a vista e tem um alto poder aquisitivo”, avalia.
Embora 83% dos varejistas estivessem
confiantes com novas oportunidades de desenvolvimento para os negócios locais,
a pesquisa apontou que o consumo foi direcionado para o setor de serviços como
restaurantes, bares e boates.
Os consumidores preferiram gastar
quantias significativas como, por exemplo, em alimentação (média de R$ 90 por
dia), bares e boates (média de R$ 101,00 por dia). No entanto, praticamente 70%
do público que foi aos estádios não colocou a mão no bolso para levar um
produto de loja para casa (souvenires, roupas, calçados e artigos esportivos).
A pesquisa pediu ainda que o consumidor
avaliassem o serviço de alguns segmentos do evento. O item com o maior
percentual de avaliações positivas foram os estádios, com 88% de classificação
bom ou ótimo. Outros quesitos com altos percentuais de avaliações positivas
foram hospedagem (58%), comércio em geral (57%), bares e restaurantes (56%) e
turismo/cultura/eventos (52%).
Já os itens mobilidade urbana (40%),
estacionamento (46%), transporte público (48%) e aeroportos (29%) tiveram um
maior percentual de avaliações do tipo péssimo ou ruim. Na opinião de Flávio
Borges, houve uma maior reclamação com aqueles serviços mais relacionados às
estruturas de responsabilidade do estado.
Segundo a pesquisa, 85% dos torcedores acham que o investimento pessoal
para ir aos estádios valeu a pena, mas 62% ainda consideram o Brasil
despreparado, de maneira geral, para o evento do ano que vem, a Copa do Mundo. (Promoview)
MAS HÁ
OTIMISMO NO AR
Roberto Rotter, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), apresentou no dia
02/07, no evento “O que esperar da Copa 2014?”, na Fecomercio, em São Paulo, um panorama do parque hoteleiro
brasileiro após a Copa das Confederações, com enfoque nos preparativos para se
hospedar os turistas durante a Copa do Mundo.
Foram apresentados dados que mostram que o setor hoteleiro vivencia um
momento positivo e está investindo 7 bilhões, entre 2012 e 2015, o que, ao
final do período, representará a construção de 40 mil novas unidades
habitacionais e a geração de 16 mil novos empregos.
Rotter destacou uma matéria divulgada na revista Veja, no mês de junho,
onde foi apresentada uma análise detalhada de toda a infraestrutura nas
cidades-sedes para aCopa das Confederações, como mobilidade urbana, estádios,
ampliação de aeroportos, melhorias de transporte público e hospedagem.
O único setor que foi aprovado em todas as cidades, de acordo com a
avaliação da revista, foi o hoteleiro. A hotelaria nacional entregou um
número de quartos maior do que o recomendado pela Fifa para a Copa das
Confederações
A
mesma aprovação, segundo Rotter, vai acontecer em relação à infraestrutura da rede hoteleira para a Copa do Mundo 2014. “O mercado enxerga
todo o investimento a longo prazo. Os grandes eventos dão uma visibilidade
maior para o país, mas queremos que os turistas estrangeiros continuam voltando
ao Brasil depois deles”, afirma o executivo.
Em relação às discussões recentes sobre
tarifas hoteleiras, Rotter destacou pesquisa da Fipe e do Ministério do Turismo
feita com duas mil pessoas em estádios da Copa das Confederações e com 106
estrangeiros em aeroportos. Entre outros dados, a pesquisa mostra que 68,4% dos
entrevistados aprovaram os preços praticados pela hotelaria.
Rotter também comentou sobre o Placar da Hotelaria 2015, estudo realizado pelo
FOHB e pela HotelInvest, com apoio do Senac. Segundo ele, os parques hoteleiros das cidades-sedes da Copa do Mundo
de 2014 já superam o número de leitos recomendados pela Fifa. A íntegra do
Placar da Hotelaria 2015 pode ser acessada no site. (Promoview)
BRANDING
MUSDA DE PATRAMAR
Branding faz parte da rotina da grande maioria dos CEOs dos
principais anunciantes do país, segundo a nova edição da pesquisa do grupo
Troiano de Branding, que avaliou como executivos líderes de empresas inserem o
branding em suas agendas corporativas. O estudo revelou que 91% dos 50
CEOs entrevistados consideram a marca o ativo intangível mais valioso da
empresa, mas, curiosamente, apenas 15% deles estão muito satisfeitos com a
expressão atual de suas marcas.
Esta é a segunda edição do estudo do
grupo Troiano, realizado depois de cinco anos. Foram ouvidos 50 presidentes,
diretores-executivos ou diretores-gerais de empresas entre maio e junho deste
ano. Ao contrário da análise anterior, desta vez foram priorizadas empresas
nacionais em crescimento, em busca de uma visão de empreendedores do mercado
interno.
Das empresas que compõem a amostra,
60% têm faturamento até R$ 300 milhões por ano e 40% acima deste valor – a soma
de seus faturamentos chega a 4% do PIB. Foram abordados os seguintes
segmentos de mercado: alimentos, têxtil, farmacêutico, construção, serviços,
comunicações, logística, varejo, infraestrutura e educação.
Jaime Troiano, diretor-presidente do
grupo Troiano, acredita que ela serve como um balizador importante sobre o real
avanço da administração das marcas no Brasil. “Sentimos nessa pesquisa e no dia
a dia da empresa também uma evolução notória da consciência em relação à
importância de uma gestão das marcas mais profissional. Gosto de dizer que essa
gestão subiu para o 25º andar para a reunião do board. O valor da marca como
ativo econômico pesa mais dentro das empresas”, disse.
Em 2013, os temas considerados mais
importantes na agenda dos CEOs foram, nessa ordem: gestão de pessoas,
marketing, comunicação e planejamento. Em 2008, os temas mais importantes eram
gestão de pessoas, vendas, marketing e comunicação.
Entre os temas com os quais os
presidentes mais se envolvem na gestão das marcas estão imagem corporativa,
comunicação de marketing e comunicação interna. Existe uma consciência
crescente de que marca se constrói de dentro para fora.
Para 53% dos entrevistados,
diferenciação da concorrência é uma das funções mais importantes de uma marca.
Em 2013, segundo o estudo, cresce o papel da marca como ferramenta para gerar
negócios e sinalizar a reputação da empresa (39% em 2013 contra 35% em 2008). Para
81% dos entrevistados, as marcas são as principais ferramentas de negócios de
uma empresa. Em 2008, esse número era 71%.
Digital
O levantamento do grupo Troiano
revelou que ainda há muito que fazer em relação à gestão de marcas. Apenas 15%
estão muito satisfeitos nesse quesito, enquanto 66% estão satisfeitos e 19%
admitiram estar pouco satisfeitos. O estudo apontou que empresas fornecedoras
de soluções digitais e de branding ganham força. As agências digitais assumem
esse papel em 38% dos casos (em 2008 eram 31%), bem como as consultorias de
branding (32% contra 23% em 2008).
O grupo chama a atenção para os 66% que afirmam estar satisfeitos. O
dado representa, na realidade, um grupo inquieto com o tema, com expectativa de
algo melhor pela frente. “A crescente preocupação com as marcas gera, também,
maior inquietação. Sabemos que por trás dessa suposta satisfação existe uma
busca por melhoria. A pesquisa demonstra, exatamente, que ainda há muito a ser
feito pelas marcas no país”, conclui o consultor.
Para 9% dos entrevistados, é
importante avaliar frequentemente o valor econômico da marca (esse índice em
2008 era de 2%), enquanto 13% avaliam de vez em quando. Um total de 94% dos
executivos consultados disse que marcas sem um claro propósito são marcas sem alma.
A segunda edição da pesquisa As
marcas na agenda dos CEOs faz parte das ações em celebração aos 20 anos no
Grupo Troiano de Branding, que inclui o lançamento do livro “20 anos aprendendo
com branding”, que traz 20 histórias de marcas das quais o grupo participou ao
longo das últimas duas décadas. (Propmark)
SELEÇÃO DE PROJETOS DE TURISMO RELIGIOSO
Nova Trento (SC), Aparecida (SP), Trindade (GO), Santa Cruz (RN) e
Bragança (PA) foram as cinco cidades classificadas no “Processo Seletivo de
Projetos de Fortalecimento do Turismo Religioso no Brasil”, promovido pelo Ministério do
Turismo.
As propostas aprovadas têm como
principal objetivo a elaboração de planos de posicionamento de mercado do
produto turístico religioso.
O resultado é preliminar e ainda
depende de diligências e entrega da documentação exigida para a liberação dos
recursos. Caso cumpram com todos os requisitos, os municípios receberão R$
625.060,00 do MTur para desenvolver seus projetos.(Promoview)
SEMINÁRIO NO WTC DEBATE INCENTIVO À INOVAÇÃO
Sob o comando do ex presidente da Embraer, Ozires Silva e do
especialista em Leis de Incentivo Fiscal, Jorge Muzy, o Instituto Valor promove no
próximo dia 18, no Centro de Convenções WTC, no Hotel Sheraton, em São Paulo,
o 1º Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, Pesquisa e
Desenvolvimento.
O encontro tem como
objetivo discutir o uso estruturado dos recursos públicos e privados em prol da
inovação, pesquisa e desenvolvimento e os impactos positivos na economia do
Brasil e na geração de emprego e renda.
“Vamos debater quais
são os obstáculos que o Brasil tem enfrentado para gerar inovação. Precisamos
avaliar, por exemplo, porque os Estados Unidos, com a mesma idade, a mesma
dimensão, no mesmo continente e com recursos naturais mais escassos do que o
Brasil, conseguiu atingir um alto nível de desenvolvimento, particularmente no
Estado da Califórnia.”, declara Jorge Muzy.
“Queremos promover um seminário provocativo, que nos leve a pensar sobre
esta e outras questões, e convidamos Mory Gharib, vice-reitor
do Caltech (California Institute of Technology), para nos contar como os
Estados Unidos conseguiram se posicionar entre os países mais desenvolvidos do
mundo e qual foi o papel da inovação neste processo”, antecipa Jorge Muzy,
presidente do Instituto Valor. (Promoview)
PROGRAMA
PARA MELHORAR GESTÃO DE EMPRESAS DE EVENTOS
A Abeoc Brasil SP e o Sebrae lançaran em São Paulo, o Programa de Qualificação em
Gestão e Certificação de Micro e Pequenas Empresas de Eventos. O Programa,
primeiro desse gênero no Brasil, oferece avaliação diagnóstica para os
interessados, com oficinas e palestras de capacitação e consultoria para o
aprimoramento da gestão.
O lançamento faz parte do pacote de outros 11 lançamentos em Estados
onde o programa é realizado. Empresas de eventos devem estar
estruturadas, preparadas com equipe treinada e especializada, dispor de bom
quadro de fornecedores, equipamentos e tecnologia de ponta para atender à
demanda atual e futura.
O
setor carece de cursos de formação de mão obra, as empresas são a escola e o
custo por isso é alto, explica Rodrigo Cordeiro, CEO da Acqua Consultoria e diretor de treinamento e capacitação da Abeoc SP. Para o
diretor, o mercado de eventos passa por constantes transformações e o desafio do organizador é
perceber os novos rumos e se antecipar.
“Acabou o tempo que organizadores
esperavam o telefone tocar com clientes pedindo cotações, cabe agora aos
organizadores fidelizarem clientes desenvolvendo negócios para estes, e desta
forma, permanecer à frente dos eventos das entidades para quem trabalha”,
completa Cordeiro.
O Programa de Qualidade Abeoc Brasil
está presente em 12 Estados e espera certificar 20 empresas em cada um deles.
Até o final de 2014, cerca de 240 empresas serão certificadas. O Sebrae é
parceiro no desenvolvimento do Programa, afinal 90% das empresas do setor são
micro e pequenas, explica o diretor da Abeoc.
Para o presidente da Abeoc Brasil SP, Osvaldo Barbosa, o Programa de
Qualificação é uma oportunidade para os empresários prepararem suas empresas
para o crescimento. “Precisamos desenvolver gestores capazes de realizar as
mudanças que o momento exige”, afirma. (Promoview)
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