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segunda-feira, 22 de julho de 2013

CONSUMINDO LUGARES


Nessa coluna vamos falar sobre como uma cidade, país ou destinação podem se tornar marcas, construindo imagens positivas e gerando experiências memoráveis. Há diversas denominações para esse processo: a mais conhecida delas é place branding, seguida de expressões como nation branding, city branding, destination branding, region branding, marca país, marca territorial ou marca geográfica.

Para tratar de place branding, porém, vale uma introdução sobre branding. No Brasil, a palavra parece ter se banalizado antes mesmo que o conceito pudesse ser bem compreendido.

Branding é uma ferramenta de construção e gestão de marcas, que busca criar relacionamentos de valor e de longo prazo entre uma marca e seus públicos. Lida assim, no gerúndio, pressupõe movimento constante. E não dá mesmo para dissociar o trabalho de branding de uma boa dose de dinamismo. Afinal, são muitas as variáveis que devem ser levadas em conta na hora de elaborar uma estratégia de marca, como o plano de negócios, os diferentes comportamentos, consumos, hábitos, papéis, relações, rituais, histórias, concorrentes, tecnologias, tendências, linguagens e vocação.

Vocação, aliás, é uma boa palavra para inaugurar nosso tema. Assim como produtos e serviços, também países, cidades, regiões, ou até mesmo áreas específicas podem fazer branding.

O ponto de partida é o genius loci, ou talento local. Um exemplo rápido: a Birmânia pode ser considerado o país que mais produz inovação? Pouco provável. E o México, seria uma boa referência de alta moda? Também não, certo?

 Se trocarmos Birmânia e México por Estados Unidos e França, porém, tudo fica mais aderente. Outro elemento que pesa muito é a denominação de origem. Entre um relógio suíço e um relógio russo, qual escolheriam? Pois é. No universo do place branding, as associações e os estereótipos não podem ser descartados, mas precisam ser relativizados. O país do samba poderia ser algo mais do que o país do samba? Vamos provocar uma reflexão maior nos próximos textos.

Considerar um lugar como uma marca e (re)pensá-lo a partir de um planejamento estruturado é coisa recente, especialmente no Brasil. Através do branding, definimos com maior longevidade qual é a personalidade de determinada marca e que experiência ela vai gerar para diferentes públicos. Investigamos e conceituamos seus atributos, sua essência e a forma pela qual ela se comunica, entregando uma promessa clara e relevante.

Um bom branding permite construir posicionamentos diferenciadores, que impulsionam os negócios e tornam as marcas cada vez mais robustas e valiosas. São muitos os ganhos, mas é importante lembrar que um processo de branding, sozinho, não dá conta das tais dinâmicas de mercado.

O que hoje tem valor para o consumidor, amanhã não tem mais. O que hoje é exclusivo, em um mês já deixou de ser. Monitorar os movimentos é vital. Por isso o gerúndio, num esforço contínuo de gestão dos ativos de uma marca, do cenário e dos novos desafios.

Agora, imaginem todo esse pensamento aplicado a um lugar, uma cidade ou um país. Quem lidera essa iniciativa? Quem se responsabiliza pela gestão das variáveis? Como identificar os desafios dessa marca? Quais são seus concorrentes? Diferenciais? Personalidade? Experiência? E os impactos dessa estratégia toda?

Quando falamos de branding de lugares, o processo se torna um pouco mais complexo – mas não menos interessante. Com o aumento da mobilidade, crescem as opções de destinos para morar, passear, estudar, trabalhar, investir e empreender.

Nossas escolhas podem ser influenciadas positiva ou negativamente de diversas formas e um projeto de branding bem pensado, crível, consistente e proprietário pode fazer toda a diferença. Dentre os benefícios, podemos citar o aumento do orgulho local, a consolidação de uma identidade duradoura, a atração de fama, investimentos, turistas, talentos e a divulgação de um discurso único de marca-lugar. A lista continua. Mas atenção: place branding está longe de ser somente uma construção voltada para incrementar o turismo de um lugar. Muito menos se resume à criação de uma logomarca visualmente atraente.

Daqui pra frente, vamos explorar diversos casos tão inspiradores como o de Amsterdam, que optou por diminuir a associação de destino para consumir sexo, drogas e rock&roll e valorizar a percepção de cidade artística, boa para fazer negócios e gerar conhecimento.

(Texto de Raquel Goulart. Pós-Graduada em Comunicação pela Universidade de Gênova, na Itália, em Comunicação e Imagem pela PUC-RJ e em Pesquisa de Comportamento e Consumo pelo Senai Cetiqt, no Rio de Janeiro. Residiu 5 anos entre Itália e Bélgica, investigando estratégias de personalização de produtos e serviços e desenvolvendo iniciativas de internacionalização de empresas junto à Comissão Europeia, em Bruxelas. Atuou posteriormente como pesquisadora de tendências do Future Concept Lab de Milão e realizou projetos de comunicação, marketing, branding e design no Brasil e no exterior para marcas como Coca-Cola, Topper, Diageo, AES, Raízen, TIM, Ampla, Metrô Rio, Loungerie, FYI, Koleston e Procter & Gamble, dentre outras. Associada ao Place Branding and Public Diplomacy, realiza workshops, estudos e projetos sobre branding de lugares. Artigo publicado originalmente na Consumoteca).

O MARKETING ENTRE AS MAIORES PREOCUPAÇÕES DAS EMPRESAS


 


A área de marketing ganhou importância na agenda dos presidente de grandes empresas brasileiras. Uma pesquisa feita entre maio e junho pelo Grupo Troiano, deBranding, com 50 CEOs (Chief Executive Officer, na sigla em inglês) aponta que o tema é o segundo mais relevante na gestão da companhia para os líderes empresariais, atrás apenas de gestão de pessoas, mas à frente de preocupações com vendas e questões financeiras.

Essa é a segunda vez que o Grupo Troiano faz a pesquisa. Ao todo, foram procurados executivos de empresas que, juntas, faturam mais de US$ 100 bilhões. Na primeira edição do estudo, feita em 2008, a área de marketing era a terceira mais relevante na agenda dos executivos.

“A pesquisa mostra uma evolução das empresas na direção de valorizar mais a importância do poder da marca e a necessidade de investir nela. Antes a preocupação era vender. Hoje o entendimento dos CEOs é de que a venda é consequência de todo um trabalho bem feito de planejamento, marketing e gestão de equipe.”, disse o diretor-presidente do Grupo, Jaime Troiano.

O aumento da importância da marca para os presidentes das empresas se reflete em investimentos maiores: 62% dos executivos disseram neste ano que o orçamento demarketing vem crescendo na empresa, contra 52% em 2008.

Segundo Troiano, o motivo é uma mudança de visão das empresas, que passaram a enxergar a marca como uma ferramenta para gerar negócios e melhorar as margens das empresas. “Na cadeia produtiva, a maior parte da margem de lucro fica para quem tem a marca forte”, diz Troiano.

Ajuda Externa

Apesar de valorizar mais a importância de manter uma grife, apenas 15% dos presidentes disseram estar “muitos satisfeitos” com a expressão de suas marcas. Essa visão de que podem fortalecer suas marcas associada ao entendimento de que ela é estratégica para os negócios levou as empresas a contratarem mais consultorias especializadas.

Segundo a pesquisa da Troiano, 32% dos 50 CEOs consultados disseram que já contrataram uma consultoria de marca, contra 23% em 2008.

Outros 38% relataram que suas empresas possuem agências específicas para publicidade digital, contra 31% em 2008. E 30% deles têm equipe especializada em monitorar redes sociais, uma estatística que não foi computada na pesquisa de 2008.

 

As empresas também têm aumentado seu interesse em mensurar o valor de suas marcas. Ao todo, 22% dos CEOs consultados disseram que avaliam o valor econômico de suas grifes frequentemente ou eventualmente, mais que o dobro do porcentual registrado em 2008.

A maioria das empresas, no entanto, nunca quantificou o peso das marcas. Segundo a diretora-geral do Grupo Troiano, Cecília Russo, o interesse em mensurar essa ativo aumenta na medida em que a área passa a ser integrada a outros setores da empresa, como o financeiro.

Em processos de fusões e aquisições, por exemplo, muitas empresas passam a demandar avaliações do valor de suas marcas para definir o preço de venda ou compra de uma empresa. (Fontes: Marina Gazzoni/O Estado de S. Paulo e Promoview.

QUEM FAZ A NOVA PREOCUPÇÃO DAS EMNPRESAS? 

(Débora Schach no  Bluebus, com informaçoes do Leo Maia, direto do youPIX - O debate de hoje no youPIX com curadoria do Blue Bus se propos a descobrir se a web está se tornando o novo medidor de audiência da nova geraçao – levando em conta, por exemplo, que o noticiário já usa os Trending Topics do Twitter para mensurar o sucesso ou a viralizaçao de um assunto e o número de visualizaçoes no YouTube é cada vez mais uma medida da popularizaçao dos vídeos. Afinal, um TT vale mais do que quantos pontos no Ibope? E as pageviews, já valem mais do que as tiragens de revistas e jornais?

Para debater o assunto, reuniram-se Nelson de Sá – articulista da Folha e autor do blog Toda Mídia, José Calazans – analista de mídia do Ibope Nielsen Online, e Pedro Porto – Diretor de Estratégia de Marca do Twitter, em torno da mediaçao da da editora executiva do BB Jacqueline Lafloufa.

Falando sobre o fenômeno Avenida Brasil, que chegou a ter 21 termos relacionados nos TTs, veio a diferenciaçao entre Twitter e Ibope – o Ibope é científico, quantitativo, mostra quantas TVs estao ligadas; o Twitter apresenta quem está vendo e sobre o que as pessoas estao falando, ajuda a definir a pauta.

 Nos EUA, por exemplo, o Twitter tem ajudado a TV a definir hashtags para a programaçao, mas aqui no Brasil as pessoas estao na frente, sao elas que estao elegendo as hashtags para os programas. Além disso, nao é mais “Twitter ou TV”, agora é “Twitter e TV”. O imediato é no Twitter, o que nao é tao importante fica pra depois.

Enquanto isso, já em 2011 a Nielsen afirmou que quanto maior o número de comentários no Twitter, maior a audiência na TV, mas nao conseguiu definir se os comentários sao os responsáveis pelo aumento.

O Ibope também fez essa pesquisa e em primeira mao revela que o mesmo comportamento acontece aqui no Brasil – e, da mesma forma, diz que precisa analisar melhor esses dados para conseguir afirmar que os comentários no microblog sao a causa do pulo na audiencia. 1 fato interessante é que, nos EUA, algumas emissoras possuem uma espécie de índice de engajamento para cada programa e esse dado também é usado na hora de vender mídia.

Sobre as manifestaçoes que tomaram conta do Brasil, nota-se que o Facebook levou o povo para a rua e o Twitter serviu como broadcast. Perguntado se a adoçao de hashtags pelo Facebook ameaça o Twitter, Pedro Porto diz que nao, que eles ficam orgulhosos com a iniciativa do Facebook, até porque nao foi o microblog que inventou a hashtag – foi a audiência que entendeu que essa era a melhor forma de agregar informaçoes.

Além do mais, Twitter é live, Facebook é uma rede de amigos. E lembra de um dado divulgado pelo Blue Bus – os convites para as manifestaçoes eram feitos pelo Facebook, mas quase 70% dos ativistas estavam no Twitter e apenas 24,8% deles no Facebook. Os convites sao feitos onde estao os amigos, por isso o Facebook foi escolhido. Ativistas nao querem falar com amigos, querem contar o que está acontecendo, e por isso preferem o Twitter.

Sobre as hashtags em SP e a ausência de uma hashtag única, Pedro explica que a descentralizaçao das manifestaçoes pode ter sido a causa da falta de hashtag oficial – a ausência de um líder unico teria se refletido na falta de uma hashtag central.

COMO ESTIMULAR A CRIATIVIDADE?


Criatividade é sem sombra de dúvida um assunto bem discutido. Alguns dizem ser uma característica que só algumas pessoas possuem, já outras defendem que é um talento que pode ser desenvolvido.

Discussões à parte, a verdade é que a criatividade pode ajudar e muito em diversos aspectos da vida, além de poder nos diferenciar tanto em aspectos pessoais ou profissionais.

Alguns mitos como “criatividade é algo fora do comum, algo mágico, um presente divino” ou “criatividade é algo inato” geralmente causam efeitos negativos nas pessoas, levando-as, na maioria das vezes, a ignorarem seu potencial.

Ao contrário do que muitos pensam, o processo criativo não ocorre de maneira natural como imaginamos. Para acontecer é preciso bastante esforço e estímulos.

Ser criativo exige sim muito esforço do cérebro. Engana-se quem pensa que a maioria das grandes ideias surgem do nada. A mente para ser criativa precisa de estímulos externos, com a ajuda de repertório e matéria-prima, para o surgimento de novos insights.

Além disso, ao decidir apostar na criatividade é mais importante ter boas e constantes ideias, condicionando o cérebro a pensar criativamente, do que ficar esperando pela ideia de gênio.

Arriscar-se um pouco mais também é um dos caminhos para quem deseja ser criativo. A criatividade tem relação direta com a capacidade de resolver problemas, ou seja, buscar alternativas para solucionar questões.

O medo de errar geralmente leva as pessoas a convergir para uma solução rápida demais e muitas vezes habitual. Ao arriscar, a pessoa acaba ampliando seu repertório, e, com isso, gera elementos para o processo de criação.

Ficar preso à rotina e não ter tempo para ser criativo por conta das atribulações do trabalho e vida pessoal, também são atitudes que acabam matando a criatividade. Um exercício muito útil para incorporar ao dia a dia, e burlar este costume e a falta de tempo, é se perguntar “O que você pode fazer de diferente hoje?”.

Um caminho diferente para o trabalho, almoçar em locais fora dos de costume, visitar outros lugares são pequenas ações que estimulam a criatividade de qualquer pessoa e não demandam muito esforço. (Texto de Conrado Schlochauer é sócio-fundador do LAB SSJ. É doutor em Psicologia da Aprendizagem do Desenvolvimento Humano pela USP, no Promoview).

CONSTRUÇÃO CIVIL DEVE CRESCER MAIS
De acordo com projeções da consultoria LCA a indústria da construção civil deve ter alta de 2,9% neste ano e de 3,9% em 2014, impulsionada pelo segmento de infraestrutura. Para economistas, a construção pesada deve ser incentivada pelos estímulos para investimentos que os Estados receberam. Espera-se que com o relaxamento do teto de endividamento que o governo federal concedeu, os Estados não desperdicem a oportunidade de realizar novas obras.
 E é neste cenário que acontece em Florianópolis um dos maiores eventos do setor, englobando móveis, imóveis, produtos e serviços para condomínios e construção civil. O 20º Salão do Imóvel, Construfair/SC, Expo Condomínio e Expo Decor Móveis acontece entre 20 e 25 de agosto de 2013 no CentroSul, com entrada e estacionamento gratuitos.
No evento os visitantes terão a oportunidade de adquirir imóveis nas melhores localizações do Estado, pois estarão presentes construtoras, imobiliárias, financiadoras, bancos, consórcios e todos os setores que garantem ótimos negócios.
Além disso, o comprador pode sair de lá com a casa também mobiliada. Se preferir, a aquisição de terrenos também pode ser realizada, com apoio de arquitetos e engenheiros que podem garantir que o sonho vá para o papel e assim se torne realidade. 
O evento tem produtos que vão do projeto ao acabamento, pois empresas de decoração, móveis, porcelanato, telhas, piscinas, paisagismo e muitas outras têm presença garantida.
E para quem mora em condomínios há oportunidade de conhecer novos serviços de segurança, economia e lazer.

Além disso, palestras e minicursos gratuitos estão sendo preparados nas mais diversas áreas que englobam o evento. Esta é uma forma de trocar, gratuitamente, experiências com profissionais renomados e se manter atualizado.

OS NOVOS REQUISITOS DO JORNALlSMO


(Débora Schach, no Bluebus, Com informaçoes de Leo Maia) - Amanhã, o furo na capa daquela publicaçao impressa já estará velho. Será que isso significa que a notícia do último minuto ficou restrita à internet e o que restou para os jornais e revistas foram as análises mais aprofundadas? E os jornalistas, teriam conquistado o peso de ‘celebridade’ com a autoria da notícia sendo mais importante do que o critério coletivo da publicaçao?

Essa foi a linha do debate Autoria, credibilidade, viés original e fator social – os novos requisitos do jornalismo para o leitor atual, que acabou de acontecer no ‘Esse Hub Sou Eu’ do youPIX. Mediado por Jacqueline Lafloufa, em nome do Blue Bus, contou com a participaçao de Marcelo Coutinho – Diretor de Inteligência de Marketing do Terra e colunista aqui no site –, Caique Severo – Diretor de Desenvolvimento Editorial do iG – e Ana Brambilla – jornalista, professora e editora de mídias sociais da Editora Globo.

Entre os pontos abordados, o de que o jornalismo colaborativo prevê o fim do monopólio da credibilidade – isso nao quer dizer que a credibilidade do veículo tenha acabado e sim que, agora, as pessoas combinam a informaçao que recebem dos amigos com aquela que vem da mídia tradicional.

 Estamos passando por uma adaptaçao do modelo de credibilidade. Muita gente está produzindo conteúdo de qualidade, mas precisam de uma ‘marca’ para se tornarem confiáveis – isso já acontece, por exemplo, com os blogueiros. Toda empresa de mídia tem o desafio de encontrar produtores de conteúdo, transferir a credibilidade para eles e trazer esse conteúdo para o seu portal.

Em relaçao ao jornalismo independente, comprovam essa teoria de modelo híbrido de notícias lembrando que o 1º vazamento do WikiLeaks foi feito usando grandes jornais – ou seja, o conteúdo era independente, mas foi levado para uma ‘marca’. Já a noçao de uma suposta ‘pureza’ presente no jornalismo independente gerou polêmica no palco – existe mesmo jornalismo puro ou cada um tem seus interesses para defender? Num ponto todos concordaram – o jornalismo independente têm foco na utilidade pública.

Também foi abordado o fenômeno BuzzFeed através da comparaçao entre jornalistas e blogueiros – enquanto o jornal ‘joga’ o conteúdo, vira as costas e nao recebe o feedback, o blogueiro produz material e acompanha os comentários, estabelece uma relaçao com quem está consumindo esse conteúdo, até mesmo produzindo notícia junto com o leitor.

E a ética nesse novo mercado de notícias, onde fica? A ética independe se você é jornalista em 1960 ou hoje – isso nao muda, o comportamento nao muda, é a ética do cidadao. Privacidade? Nao existe mais. O que existe agora é reputaçao ;-)

LÍDERES DE VERDADE INSPIRAM AS PESSOAS


Além de gerenciar equipes, uma importante função de um líder é inspirar as pessoas. A inspiração é uma forma de estímulo que pode ser utilizada com inteligência por gerentes de qualquer organização.

Jesus, Moisés e Gandhi foram mestres na comunicação junto aos seus seguidores, pois alteraram os seus estados emocionais, motivaram grupos e deram-lhes direção em momentos turbulentos por meio de palavras, imagens e tons de voz inspiradores.

O desafio dos líderes sempre foi neutralizar a apatia, a indiferença e a desmotivação de grupos e comunidades por intermédio da comunicação motivadora. Nas corporações atuais há carência de “gestores inspirados”; boa parte deles trabalha a gestão de pessoas no “piloto automático”.

A Segunda Guerra Mundial tornou conhecida a fotografia na qual o líder Winston Churchill exibe, com seus dedos, o famoso “V” de vitória. A imagem representa até hoje a coragem britânica em meio a intensos ataques aéreos alemães.

A ideia era incentivar os ingleses a resistir e se manterem motivados às investidas do inimigo germânico. A fotografia, publicada nos jornais da época, tinha a missão de “inspirar os liderados” e virou símbolo de uma mensagem de força e resistência.

Que estímulos, em forma de mensagens, poderão ser utilizados pelos líderes da atualidade para inspirar colaboradores em momentos de crise e mudanças?

Abraão mobilizou seu povo situado na Mesopotâmia (atual Iraque) a percorrer mais de mil quilômetros até Canaã (atual Israel), enfrentando desafios no deserto e uma longa caminhada em um terreno hostil. Ele conseguiu cativar seus seguidores para o longo percurso por meio de uma frase inspiradora: “Canaã, para onde iremos, é onde corre o leite e o mel”.

O patriarca ofereceu, em forma de metáfora (leite e mel), a mensagem de que a vida em Canaã valeria o sacrifício, apesar dos desafios a serem enfrentados no deserto. A lição transmitida por Abraão, adaptada aos dias atuais, diz que um líder deve oferecer um “norte” aos seus colaboradores.

Um líder inspirado convence seu “time” de que valerá a pena os esforços para atingir a “nossa Canaã”, uma terra onde poderemos conquistar a felicidade e nossos desejos mais profundos.

Hoje, muitas pessoas que ocupam cargos de chefia se contentam em serem somente “capatazes de funcionários”. Agem mecanicamente e cobram obsessivamente as metas de produção com seus “chicotes verbais”. A comunicação desses “chefes” é fria, distante e agressiva, desanimando os funcionários. O resultado é queda na qualidade de produtos e serviços.

Em situações desafiadoras, grandes líderes sabem o que se passa “dentro” dos colaboradores e conseguem, por meio de palavras e gestos, “acender a chama” da inspiração de seus colaboradores. São mensagens cheias de “leite e mel”. Fim da mensagem. (Marcos Gross,  mestre em Gestão de Comunicação e autor do livro “Dicas práticas de comunicação: boas ideias para os relacionamentos e os negócios”, da Trevisan Editora, no Promoview).

4 BIOTEC – QUATRO DIAS PELA BIOTECNOLOGIA

 A coordenação do curso de Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) organiza, entre os dias 9 e 12 de setembro, a quinta edição do 4 Biotec – Quatro dias pela Biotecnologia.

“Biotecnologia e Esporte”, “O uso da nanotecnologia na Medicina” e “Biotecnologia na era pós-genômica” serão alguns dos temas abordados nas palestras. Nos quatro dias do encontro, ainda estão programadas discussões em mesas-redondas e minicursos.

As atividades ocorrerão no Anfiteatro Bento Prado Júnior da UFSCar. As inscrições para o evento podem ser feitas pela internet até o dia 10 de agosto.

Informações  e inscrições: www.ufscar.br/4biotec/index.html
 

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO, JORNALISMO E COMUNICAÇÃO

Abertas as inscrições para o Seminário Internacional de Educação, Jornalismo e Comunicação, organizado pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), que ocorre nos dias 9 e 10 de setembro, em São Paulo.

Voltado ao público acadêmico e a jornalistas que atuam na área da educação, o encontro pretende discutir a maneira como o tema é tratado pela mídia e fazer a aproximação da teoria com a prática entre jornalistas e pesquisadores.

“Comunicação, educação e tecnologia”, “Direito e judicialização da educação” e “Cobertura jornalística e linhas editoriais sobre educação na América Latina” são temas de alguns dos painéis.

O prazo para envio de trabalhos é 22 de julho; eles devem seguir uma das quatro categorias sugeridas: “Cobertura jornalística de educação”, “Jornalismo, políticas públicas, economia e educação”, “Jornalismo, direito e educação” e “Educação, comunicação e tecnologia”.


SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO:  PRÁTICAS E ATUALIZAÇÕES

A UFPel realizará, de 1º a 3 de agosto, o 1º Simpósio de Educação: Práticas e Atualizações Docentes. Informações e Inscrições emhttp://simposioppgecm.blogspot.com.br/. O evento é destinado a professores das redes pública e privada, estudantes de graduação e de pós-graduação e pessoas interessadas em discutir o ensino de ciências e matemática através de suas experiências, percepções e estudos.

 

Os alunos regulares do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal de Pelotas não pagam as inscrições do evento e deverão apresentar trabalhos na modalidade oral, podendo também apresentar outro trabalho na modalidade pôster. Os resumo devem ser enviados, juntamente com a ficha de inscrição, conforme as normas estipuladas, para o e-mail simposioedu.ufpel@gmail.com. O período de submissão de trabalhos foi prorrogado até o dia 26 de julho, mesma data em que encerram as inscrições como ouvinte.

 


 

16ª FRANCHISING FAIR

 A FRANCHISING FAIR - Feira Nacional de Franquias, promovida há 12 anos pelas principais capitais do país, acontecerá pela sétima vez em Curitiba. A feira acontece nos dias 29, 30 e 31 de agosto no Centro de Eventos da FIEP (CIETEP).

 A feira é uma vitrine de oportunidades de negócios do setor para investidores, empreendedores, empresários e pessoas interessadas em abrir um negócio próprio, sendo também um importante veículo de difusão do sistema de franchising no país. “A Região Sul tem população acima de 32 milhões de habitantes, é detentora do maior IDH do Brasil, um PIB superior a R$ 580 bilhões e uma renda per capita de 21 mil reais. Com estes números tornou-se uma região muito propícia para o empreendedorismo oferecido pelo setor de franquias”, declarou Ademar Pahl, promotor da feira. 

 A FRANCHISING FAIR apresentará dezenas de opções de investimentos lucrativos nos segmentos de: alimentação, cosméticos, ensino profissionalizante, cursos de informática, idiomas, prestação de serviços, vestuário, decoração, esportes e lazer, medicamentos, máquinas, acessórios, equipamentos, dentre outros. 

 A feira oferece também palestras gratuitas para pessoas interessadas em obter maiores informações sobre como tornarem-se Franqueados ou Franqueadores.

 O evento é realizado em parceria com a ABF - Associação Brasileira de Franchising e conta com o Patrocínio do Grupo Multi Franqueadora. 

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