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quarta-feira, 3 de julho de 2013

AS MANIFESTAÇÕES EM NÚMEROS


 Pesquisa da Hibou e PiniOn aponta, entre outros dados, que 48% dos participantes concordam parcialmente com as ações da polícia e apenas 3% apoiam o PT


 A empresa de pesquisas e monitoramento Hibou, em parceria com o PiniOn, plataforma que combina tecnologia mobile e o crowdsourcing e capta a opinião a respeito de marcas e temas diversos, levantaram dados sobre as manifestações que tomaram conta do país nas últimas semanas. A amostragem alcançou 977 pessoas em todo o país. “Neste momento pelo qual passa o país, buscamos conhecer mais dos desejos e expectativas dos brasileiros usuários de iPhone sobre as manifestações e possíveis mudanças que esses movimentos podem trazer”, diz Ligia Mello, sócia da Hibou.

 Motivadores

 35% dos entrevistados participaram ativamente das passeatas.

 Os entrevistados podiam escolher entre mais de uma opção para justificarem adesão aos movimentos. Os principais motivos para a adesão apontados foram: 90% Corrupção; 90% Transporte Público; 85% Saúde Pública; 78% Gastos com a Copa, e 50% Impeachment de Políticos.

 “Os protestos organizados nas últimas semanas trouxeram à tona a insatisfação do povo brasileiro em relação a vários problemas que temos enfrentado há tempos e que agora ganham espaço e atenção dos nossos governantes. É muito bom ver que houve uma conscientização do público quanto ao que está errado e sobre o poder que temos de lutar por um país melhor”, diz João Paulo Faria do PiniOn.

 “A reforma política com o objetivo de reduzir a corrupção é o principal motivador, pois precisamos considerar que corrupção, impunidade e impeachment dos políticos estão interligados entre si e acumulando o maior desejo em ver mudanças pelo Brasil”, explica Marcelo Beccaro da Hibou.

 Atuação da polícia

 Dentro das manifestações viu-se a atuação da polícia de diversas maneiras.  48% dos entrevistados concordam parcialmente com a ação policial, 8% aprovam totalmente e 10% reprovam totalmente.  34% acham que a polícia agiu de forma violenta e 25% acreditam que foi violenta, porém justificada.

Voto obrigatório e movimento apartidário

A reforma política na visão dos brasileiros terá que passar pela questão do voto, que não deveria ser obrigatório para 67% dos entrevistados. 24% são a favor da obrigatoriedade e 9% considera indiferente se o caminho que o leva às urnas é ou não obrigatório.

 Na sequência, os entrevistados responderam se apoiam algum partido político, e o grande volume se considera “apartidário”, o que dá ao meio político brasileiro a chance de se posicionar de maneira transparente. Os 11% restantes se dividem: 3% ao PT/PSDB cada, 2% outros e 1% ao PSOL/PV/PMDB cada.

 “Pelas dimensões dos problemas, pelas diferentes áreas que afetam cada um, seja segurança, saúde, corrupção, etc, é que as reivindicações parecem multidimensionais”, diz Ligia. “Fato é que todas têm a mesma origem. O brasileiro quer efetividade”.

 Sobre a Hibou

A Hibou é uma empresa especializada em pesquisa de mercado e monitoramento. Da palavra francesa “coruja”, a Hibou traz o significado do olhar além dos 180°. A empresa tem como principal diferencial a inserção dos resultados das pesquisas dentro do dia a dia do consumidor, propondo muito além do resultado objetivo, sugestões de desdobramentos e abordagens. PDG, Gafisa e o grupo argentino de seguros Sancor, são alguns dos clientes da Hibou, que oferece pesquisas qualitativas, quantitativas; exploratórias; profundidade; de campo; duble de cliente; deskresearch; datamining; e monitoramento de comportamento; presença de marca; expansão de região (acompanhamento de plano diretor); expansão de mercado para produtos e serviços; teste de produto e hábitos de consumo.

 Sobre o PiniOn

Fundado em janeiro de 2013, o PiniOn é uma plataforma que combina tecnologia mobile e o crowdsourcing, que capta a opinião a respeito de marcas e temas diversos bem como insights criativos de seus usuários durante o momento de consumo.  Por meio do aplicativo mobile, as empresas oferecem aos usuários missões que geram recompensas aos participantes, de acordo com a complexidade de cada atividade. O PiniOn possibilita que os tomadores de decisão das companhias possam ter uma visão dinâmica e continua da opinião dos consumidores e seus públicos, e fornece dados para as empresas que podem ser decisivos na elaboração de suas estratégias . A plataforma já conta com 17 mil usuários cadastrados e mais de 70 mil missões aprovadas.

O MUNDO VIRTUAL E AS PEQUENAS EMPRESAS


Os smartphones e tablets impulsionaram o acesso à banda larga móvel no Brasil. De acordo com pesquisa recente, divulgada pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), em março deste ano, houve um crescimento de 54% em acessos móveis, se comparado com o mesmo período em 2012. Considerando os acessos fixos e móveis, a banda larga no Brasil totalizou 93,6 milhões de conexões em março, um aumento de 43% sobre o mesmo período do ano passado.

E se até os anos 1990 as pessoas usavam câmeras analógicas para registrarem momentos e se deslocavam até lojas físicas para revelar suas fotos, hoje elas fotografam por celular e enviam as imagens imediatamente por Bluetooth para sua rede de contatos. Em menos de cinco minutos, as fotos são compartilhadas por meio das redes sociais, que ganham cada vez mais adeptos em decorrência da expansão da banda larga.

A tecnologia impulsiona a mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais interativos na sociedade com a ajuda das mídias sociais. Além de alterar a dinâmica das relações humanas, as redes sociais modificam também o modelo dos negócios e as estratégias de marketing das empresas, que precisam ingressar na plataforma virtual para se destacarem no mundo dos negócios.

Para Gil Giardelli, especialista em cultura digital e um dos palestrantes do Seminário Desafios do Crescimento, que será promovido pelo Sebrae/PR em Londrina, no próximo dia 10 de julho, todos os negócios estão em rede e a colaboração humana é o ‘novo ouro’, é o maior ativo de qualquer empresa. “Em décadas passadas, o cliente estava em primeiro lugar, depois foi a vez do produto e, hoje, são os valores que estão em primeiro lugar. Estamos vivendo a era da generosidade coletiva”, observa Gil Giardelli.

Sobre as oportunidades para as micro e pequenas empresas na sociedade em rede, o especialista frisa que hoje é possível deixar uma loja 24 horas aberta e utilizar a  conectividade para vender para qualquer parte do mundo. “Vivemos a era da ‘aldeia global’ na qual o negócio é entrar na rede, ter um bom serviço, e se comunicar para vender”, destaca. 

De acordo com a consultora do Sebrae/PR, Simone Millan, a tecnologia é algo presente e que está modificando as relações humanas pelo saber, conhecimento e mercado. “Nesse cenário, as redes sociais se transformam em verdadeiras ‘vitrines’ interativas, onde os consumidores avaliam, em forma de comentários, os produtos e serviços”, destaca.

A consultora do Sebrae/PR acrescenta que as empresas de pequeno porte precisam ingressar no mercado digital para se manterem competitivas e não perderem espaço para a concorrência, que hoje é global. “Nossos concorrentes não são somente nossos vizinhos, eles podem estar do outro lado do mundo. A ‘Era da aldeia global’ exige que os empresários façam parte da rede, tenham um bom serviço e saibam utilizar a plataforma virtual para se comunicar bem com os clientes”, avalia Simone Millan.

 O Seminário

 O Seminário Desafios do Crescimento, que integra ações do Sebrae Mais – Programa Sebrae para Empresas Avançadas, está na sua terceira edição. O evento acontecerá,  no próximo dia 10,  em Londrina, sob o tema  Interatividade & Conectividade.

O Seminário terá uma programação intensa. A primeira palestra será “Marketing Digital – dicas e benefícios”, ministrada por Henrique Mendes Pereira, especialista em gestão estratégica. Outro tema que será debatido na ocasião será o e-commerce. Vivianne Vilela, diretora executiva do E-commerce Brasil, profere a palestra “E-commerce: cenários, desafios e oportunidades”. E, para encerrar o Seminário com ‘chave de ouro’, Gil Giardelli, que acumula 14 anos de experiência na era digital, vai abordar o tema “E agora: como aproveitar as oportunidades na sociedade em rede?”. Detalhes:  (43) 3373-8000.

GOOGLE EMPRESTA MOCHILA PARA VOCVÊ MAPEAR O MUNDO


Para mapear lugares no Street View onde carros não chegam, o Google usa uma mochila especial chamada Trekker. E agora, a empresa quer emprestá-la para outras pessoas, para expandir seu serviço de mapas.

As inscrições estão abertas, e aceitam pessoas de todo o mundo – incluindo o Brasil. No entanto, não é qualquer um que pode participar. O Google vai emprestar o Trekker para “órgãos de turismo, organizações sem fins lucrativos, agências do governo, universidades, órgãos de pesquisa ou outras entidades”.

Para se cadastrar, basta preencher um formulário. A parte principal é descrever o interesse no projeto, e quais locais irá mapear. Como o Street View ainda não cobre boa parte do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, esta é uma oportunidade incrível de mostrarmos nossas florestas, chapadas e o Pantanal – locais onde o Trekker seria indispensável.

 

O Trekker é uma mochila com um sistema de câmeras no topo, que captura imagens em 360 graus em lugares onde só é possível ir a pé. Ele é ativado usando-se um smartphoneAndroid. O equipamento tem 1,21m de altura e pesa quase 18kg.

A primeira entidade a receber a mochila do Street View foi o HVCB, grupo de turismo no Havaí. O Google forneceu treinamento a eles, e trabalhou em conjunto para escolher os locais a serem mapeados, entre praias, parques, observatórios e mais. Agora a empresa está pronta para expandir o projeto.

No formulário, o interessado também responde se precisará de apoio financeiro para realizar o mapeamento, mas não fica claro se realmente haverá algo do tipo. O Google diz que publicará o resultado – e as entidades escolhidas – “nos próximos meses”. (Promoview)

 

EDITAL PARA O EXAME DO SISTEMA BRSILEIRO DE ACREDITAÇÃO


está disponível no Portal ONA o edital para o Exame do Sistema Brasileiro de Acreditação/ONA - Edição Agosto/2013. Esta será a quarta prova realizada este ano, dirigida aos interessados em candidatar-se a habilitação de avaliador do sistema de acreditação ou para os profissionais que já atuam na área e precisam renovar a habilitação, que tem validade de dois anos, para continuar exercendo a atividade.

Para participar é necessário ter o certificado de conclusão do curso preparatório e as inscrições podem ser feitas no período entre 8 a 19 de julho. A prova, on line, será realizada em 10 de agosto (sábado), das 8 às 12 horas. Para mais informações, acesse: www.ona.org.br/Pagina/136/Exame-SBA-ONA-Editais

Agenda

Atividade
Período
Horário
Inscrição para o processo de seleção
08/07/2013 à 19/07/2013
Das 8hs do 1o dia às 18hs do último dia
Matrícula
22/07/2013 à 02/08/2013
Das 8hs do 1o dia às 18hs do último dia
Testes no Sandbox (ambiente da prova)
05/08/2013 à 09/08/2013
Das 12hs do 1o dia às 12hs do último dia
Prova on line
10/08/2013
Das 08hs às 12hs
Prazo para divulgação dos resultados
Até 4 semanas após a prova
 

 

INFELIZMENTE, INFELIZMENTE, PASSAR BEM!

Essa é a história que aconteceu com amigo meu, e que perfeitamente poderia ser sua ou minha. Tomei partido neste tempo de manifestações e usei nomes fictícios — a quem couber a carapuça, que preste bem atenção.

No papel de fornecedor, o Sr. A., da empresa Ah!, solicitou para o seu cliente Sr. O., da empresa Oh!, uma revisão de seus valores de remuneração considerando que algumas variáveis de vendas haviam deflacionado os recebimentos frente o volume de trabalho efetivado.

Depois de algumas reuniões e apresentações entre a equipe do Sr. A. e a equipe do Sr. O, novo processo, explicando todos os detalhes — o cenário macroeconômico, o motivo do reajuste, o aumento da demanda —, o Sr. A. recebeu o e-mail abaixo:

“Sr. A., bom dia. Estou escrevendo este e-mail para falarmos sobre o ajuste solicitado. Infelizmente, após várias análises e discussões internas, infelizmente não temos condições de reabsorver um reajuste no valor atual. Desde já me coloco à disposição. Obrigado!”.

Ipsis litteris. Sem tirar nem por nenhuma palavrinha, apenas corrigindo as palavras desacentuadas.

Vamos fazer uma análise do discurso do Sr. O., numa era em que o mercado preza pelos bons relacionamentos e por parcerias e negociações transparentes e sustentáveis.

Começa desejando um pseudo “bom dia” seguindo de dupla infelicidade, culminando em um “não” ocluso e uma disponibilidade “desde já” cujo prazo de validade expira no “obrigado”, considerando que ele já disse o que tinha que dizer e agradece a vã tentativa sem dar explicações para além de “várias análises e discussões internas”, evitando um novo contato. E, vale dizer, uma linha é desperdiçada com o inútil “Estou escrevendo este e-mail para falarmos sobre”.

O Sr. O., considerado eficiente, deu o recado de forma curta, pouco elaborada, redundante e vazia: “Infelizmente, infelizmente, passar bem!”. Poderia ser também “Infelizmente, infelizmente, dane-se!”. E, cá para nós, palavrinha infeliz esta “infelizmente”. Não justifica nada, a não ser a sua infelicidade. Negócios são definidos por estratégias ou por felicidades e infelicidades? Onde está a objetividade, as análises, os comparativos, as justificativas?

Bem… Poderia ser eu, poderia ser você.

No dia-a-dia de trabalho, na cadeia alimentar dos negócios, todo mundo pode estar na posição de cliente ou de fornecedor, atuando como Sr. A ou como Sr. O.

Para todos, aqui vai o recado: para negociar é preciso saber lidar com pessoas. Nunca ouvi dizer de alguém que tenha conversado com notas de dinheiro, talões de cheque, cartões de crédito ou fundos de investimento e estes tenham respondido com soluções.

As conversas são com pessoas. Logo, são a aplicação prática dos dons e dádivas de uma marca, para além das crenças, visões e missões impressas em belos cartazes enquadrados na recepção de seus escritórios.

E mais: tudo são elos. O dinheiro da empresa Oh! não é dela; é dos seus clientes. O dinheiro da empresa Ah!, também não: vai para outros fornecedores e parceiros também. E assim por diante. Todos os processos são interconectados em rede.

Ouviram falar de Gift Economy? Ainda é tempo: clique aqui.

Quanto ao e-mail do Sr. O., pena que não veio aos meus cuidados. Eu responderia com muito estilo, utilizando uma clássica e sábia parlenda infantil. Um texto bem intencionado, escrito na medida certa para que ele reflita sobre descaso e arrogância num tempo em que os mais badalados festivais de criatividade, comunicação e promoção valorizam campanhas que estimulem um mundo melhor para se viver, conviver, trabalhar.

Mais ou menos assim:

“Deixa estar, jacaré. Um dia a lagoa há de secar, os peixinhos hão de morrer e — felizmente, felizmente — você há de pagar!”

Por isso, dear all, ofereçam sempre o que tiverem de melhor, em todas as situações. Uma marca é tudo aquilo que ela oferece, inclusive nos e-mails de negociação.

Gifted inspirations para vocês, especialmente para o Sr. O. (Texto de Marina Pechlivanis, sócia-diretora da Umbigo do Mundo, mestre em comunicação e consumo pela ESPM e coautora do livro Giffing)

 

COMO NASCE UM VENDEDOR


(Por Enio Klein, gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo). Com frequência, tenho citado em alguns dos meus artigos o livro “The Birth of a Salesman”, de Walter Friedman, e creio ter chegado o momento de agradecer ao autor por tantas referências, escrevendo uma resenha sobre este fantástico livro.

 Não conhecia Walter Friedman até que, uns meses atrás, pesquisando sobre o aprendizado de vendas através dos tempos e lendo outro livro interessante, “The Art of The Sale”, de Philip Broughton, me deparei com uma citação do Professor Friedman que me chamou a atenção. Ela dizia: “enquanto escolas de negócio continuam a oferecer algum tipo de instrução em gestão de vendas, normalmente em cursos de marketing mais abrangentes, não oferecem cursos em habilidades para o vendedorismo. O tópico continua tal como em 1910, mais adequado a livros de como fazer ou em memórias de um vendedor bem sucedido do que para cursos acadêmicos”.

 Entre outras coisas, o que me chamou a atenção e me levou a ler o livro de Friedman foi a palavra vendedorismo (salesmanship, em inglês). Embora não seja propriamente um neologismo, não tinha ainda visto esta palavra ser usada da mesma forma que a frequente empreendedorismo.

 A evolução da produção em larga escala é conhecida, mas em “The Birth of a Salesman” foi o primeiro livro que li a preencher a lacuna de conhecimento pelo lado marketing e vendas da revolução industrial.  Nele, o vendedorismo é apresentado como um conceito paralelo, surgido no início do século XX, à então “nova ciência”  da produção em massa. 

 Em um ambiente onde pessoas tornam-se prospectas, suas casas transformam-se em territórios onde desde os primeiros vendedores de livros até os esforços da Ford e Chevrolet em desenvolver discursos eficazes para seus vendedores, passando pelas estruturas em pirâmide de John Patterson na NCR, Friedman descreve, com habilidade, a transformação da atividade de vendas de arte para ciência. 

 Bem escrito e bem documentado, o livro conta a história e a importância da atividade de vendas e do profissional de vendas na construção da moderna economia americana e de como as atuais práticas de venda, que hoje usamos, foram criadas e desenvolvidas, e da metamorfose do vendedor americano do amadorismo itinerante ao profissional especializado e treinado.  O próprio estudo da atividade de vendas em si acabou por se tornar uma indústria, produzindo disciplinas acadêmicas voltadas ao estudo do comportamento e psicologia do consumidor e marketing.

 Quando hoje falamos em automação de vendas, a leitura torna-se ainda mais intrigante, pois fica bem claro que as bases metodológicas que suportam as atuais iniciativas foram construídas no início do século passado. A pergunta que fica é: será que não está na hora de darmos o próximo passo?

 Recomendo a leitura a todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos com a atividade de vendas. É um livro que mostra que o vendedorismo é uma profissão e uma carreira. Exige preparo e capacitação, mas, acima de tudo, é uma carreira fundamental para o crescimento e desenvolvimento de nossa sociedade.

 Sobre a SalesWays


A SalesWays é especializada em potencializar a sinergia existente entre tecnologia e metodologias que apoiam as estratégias e os processos de vendas. Seus produtos são desenhados para aumentar a capacidade dos profissionais de venda em prever e realizar receitas com precisão. A oferta da SalesWays, baseada na metodologia descrita no livro Automação de Vendas Aplicada com Precisão, escrito por Keith T Thompson (fundador e chairman da SalesWays); é composta pela família de aplicativos Sales Cycle Manager e pelo programa de capacitação em vendas OPM (Opportunity Portfolio Management).

DOMINGO, MOBILIZAÇÃO PELA SEGURANÇA


No próximo domingo, 7 de julho, a ONG Brasil Sem Grades promoverá uma mobilização pacífica pela segurança no Brique da Redenção, boxes 1 e 2, localizados em frente ao Colégio Militar, em Porto Alegre. A ação ocorrerá das 10h30 às 15h30.

“Queremos mostrar para os governantes que quem está vivendo atrás das grades somos nós, cidadãos de bem. Exigimos justiça e segurança. Não queremos mais viver presos e com medo em nossas próprias casas, enquanto os bandidos andam soltos pela rua. Queremos punição para os criminosos”, destaca o presidente e fundador da ONG, Luiz Fernando Oderich.

A prisão da sociedade será encenada por um grupo de teatro que representará uma família na sala de casa e profissionais em um escritório. Ambas as situações serão simuladas dentro de uma cela em formato de casa.

Na oportunidade, os visitantes poderão assinar a campanha Pelo Fim da Impunidade, em prol da revisão do Código Penal; conhecer a Lei Estadual de proteção, auxílio e assistência às vítimas (Lei 11.314) e a Cartilha Nacional de propostas à revisão do Código de Processo Penal, com o objetivo de acabar com as inúmeras brechas que facilitam a impunidade. Criada em parceria com os promotores do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen, Fábio Sbardellotto, Mauro Fonseca Andrade e Mauro Luís da Silva, o documento apresenta as seguintes propostas/medidas:

• Acabar com os embargos infringentes;
• Produção de provas contra si;
• Travar a prescrição;
• Acabar com a figura do crime continuado;
• Nova lei para o combate ao crime organizado;
• Fim do Regime Semiaberto e Aberto;
• Impor restrições legais ao decreto do indulto;
• Bloqueio do patrimônio dos réus e inversão do ônus quanto à origem do patrimônio;
• Contagem da Progressividade da Pena;
• Posse de drogas para uso próprio;
• Proibir a importação de drogas;
• Aumentar para seis anos a medida socioeducativa do estatuto da criança e do adolescente;
• Permitir a prisão temporária de menor;
• Internação compulsória de dependentes químicos;

Para confirmar presença no evento pelo Facebook, acesse: https://www.facebook.com/events/186525171509960/?notif_t=plan_user_joined

Em caso de chuva, a mobilização será transferida.

Sobre a ONG Brasil Sem Grades

A Brasil Sem Grades foi fundada em 2002 pelo empresário Luiz Fernando Oderich, após ter seu filho assassinado em um assalto, em Porto Alegre. A entidade atua com três grandes focos determinantes para evitar que crianças e jovens entrem na delinquência: o planejamento familiar, a paternidade responsável e a segurança e criminalidade, com a revisão do Código Penal brasileiro.

NESTLÉ PROCESSA DANONE


A Nestlé entrou com uma ação judicial contra a Danone para impedir que a marca venda o iogurte Grego, segundo informações da coluna Radar, da Revista Veja.


A acusação é de que a embalagem do produto da Danone, lançada seis meses depois, possui as mesmas cores e formatos da embalagem do iogurte da Nestlé. Segundo aNestlé, o iogurte Grego é mais consistente, possui menos açúcar e mais proteínas que o produto comum.

 

A Danone Brasil disse que “a Justiça de São Paulo já negou o pedido de liminar solicitado pela empresa concorrente, afastando de forma categórica o argumento de concorrência desleal, já que os elementos supostamente coincidentes entre as embalagens constituem um padrão de mercado e as marcas estão em destaque nas embalagens”. (Promoview)

 

NÃO É POR CAUSA DE 20. É POR 75 OU 120

Estava me incomodando um certo silêncio de empresários da comunicação quanto às barbaridades dos clientes.

Tanto a galera do advertising quanto do live marketing pareciam anestesiados ou mesmo procurando caminhos negociados, isolados, para ver se livravam suas agências dessa desonestidade, que é pagar por trabalho já feito em entre 75 e 120 dias. Como se esse fosse um problema de cada um. Aí, leio hoje no Promoview entrevista do Martin Sorrel, CEO da WPP Group, a maior agência de Publicidade (Comunicação) do mundo, com mais de 3.000 escritórios, em 110 países, empregando mais de 162.000 profissionais, dona de Grupos como a JWT, a Young & Rubican e da grande vencedora de P&A de Cannes, a Ogilvy, assumir de público que não somos Bancos e não podemos aceitar essa palhaçada.

A questão, como bem ressalta Sorrel, está no efeito cascata dessa barbaridade de financiarmos indústrias e empresas em suas ações de comunicação como se delas fizéssemos parte, fôssemos um apêndice financeiro.

Pior, açoitados por suas áreas de suprimentos e compras que, além de nos imporem recebimentos em prazos aviltantes, ainda pedem, exigem, descontos. mais imbecil, e desonesta, lógica financeira de mercado: você antecipa o pagamento de uma atividade que é minha, estratégica e importante (eu o contratei para isso), leva bronca e esporro o tempo todo de gente incompetente e despreparada para entender o que fazemos, recebe entre três e seis meses depois de ter pago todo evento, campanha ou ação que era do meu interesse, e que eu devia ter  pago, e ainda temos que ver se damos um desconto para esse pagamento. Que Banco ou agiota faria isso pra você?

Mas isso eu já tinha falado em textos anteriores. A questão agora é a posição de quem bem poderia ficar calado. Um gigante da comunicação que poderia se omitir pelo volume que tem e pela condição de negociação, mas que já entendeu o nível do estrago que isso pode causar no mercado.

Ele faz uma convocação implícita a seus pares ao usar a frase Você é tão fraco ou tão forte quanto seu elo mais fraco”, na sua entrevista. É isso mesmo. O nosso silêncio, na perspectiva de que o problema é das agências pequenas, das que não têm lastro, das concorrentes mais fracas, apenas mostra o nosso elo mais fraco: o da desunião.

Lições recentes nas ruas do Brasil já mostraram que, quando nos unimos, não há como os poderosos ficarem indiferentes. Se as vozes discordantes saírem dos grandes, médios e pequenos, dos empresários, profissionais, fornecedores, enfim, de toda cadeia que move o mercado da comunicação, podemos mudar isso sim. E muito mais.

Absurdo moral, jurídico e ético, o que está acontecendo pode ser questionado. Inicialmente por agências em Fóruns apropriados, como o Congresso Brasileiro de Live Marketing, por exemplo, mas também pode ser objeto de manifestações legitimas de agências e profissionais por e-mails, via redes sociais dos clientes, em entrevistas de grandes líderes e textos constantes como este, também por exemplo.

Não somos fracos. Podemos mudar hábitos de pessoas, podemos fazer marcas serem desejadas, podemos interferir no consumo de produtos e serviços e, como dizia uma das frases do Palais em Cannes: “… Por que não podemos mudar o mundo?” Podemos sim, basta nos unirmos.

E não é por 20. É por 75 ou 120… dias. E todo mundo já sabe o que pode acontecer quando se dá motivos justos a quem pode mudar as coisas. (Tony Coelho no Promoview)

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE REFORMA POLÍTICA


A Fundação Perseu Abramo (FPA) lançou nesta segunda-feira, 1º, a pesquisa de opinião pública sobre Reforma Política. A pesquisa “Reforma Política – 3ª Avaliação” é uma realização do Núcleo de Estudos e Opinião Pública (NEOP) da Fundação Perseu Abramo.

Tendo por objetivo principal investigar o atual grau de envolvimento e adesão da população brasileira a propostas de reforma política em debate no Congresso Nacional, retoma temas como o grau de confiança nas instituições e poderes públicos, o apoio a formas diferentes de pensar e a importância da reforma política no Brasil, com destaque para as questões do financiamento de campanhas, das coligações eleitorais, do voto proporcional ou distrital, do voto nominal ou em lista e da alternância de gênero garantindo participação proporcional na representação das mulheres.

Foram realizadas 2.400 entrevistas junto a uma amostra representativa da população brasileira com 16 anos e mais – probabilística nos primeiros estágios (sorteio de municípios, setores censitários, quarteirões e domicílios), com controle de cotas de sexo idade no estágio final (seleção dos indivíduos) – cobrindo as áreas urbana e rural de 120 municípios (estratificados em pequeno, médio e grande porte), das cinco macro-regiões do país.

As entrevistas foram realizadas por meio de questionário estruturado, com cerca de 80 perguntas,  (duração aproximada de 40 minutos de aplicação), em abordagem domiciliar, no período de 20 de abril a 06 de maio de 2013.  A margem de erro prevista é de 2 pontos percentuais para os resultados com o total da amostra e varia de 3 a 5 pontos percentuais para os resultados nas macrorregiões brasileiras.

Visão Geral

Ampla maioria da população brasileira é favorável a uma reforma política (89%), sendo que três quartos (75%) a considera muito importante, mantendo a tendência observada em estudos anteriores -  2006. E 65% preferem que sejam eleitos novos representantes exclusivamente para fazer a Reforma Política.

Esses dados são muito significativos, pois mostram, por um lado, o anseio por mudanças no sistema político e suas instituições; bem como as demandas pelo seu aprimoramento.

 

O QUE ACONTECEU COM A ARTE? – II


(Ignacio Oreamuno, Diretor Executivo do Art Directors Club) - Definitivamente, alunos e escolas que produzem esses alunos estão fazendo algo muito errado: a atual ausência do trabalho manual nos portfólios não poderia ser mais óbvia.

 De um ponto de vista comercial, é fácil entender que as escolas se viram forçadas a reestruturar seus currículos para passarem uma imagem mais moderna e fazerem a transição da produção de livros impressos a livros digitais com a integração de mídias e redes sociais. É uma faca de dois gumes, porque apesar das agências procurarem alunos que entendam a loucura digital que interessa ao mundo agora, isso fez com que todos se esquecessem da arte.

 Três ou quatro anos atrás, os portfólios começaram a ser inundados com imagens de iPhones em todos os projetos. Os calouros colocavam tudo o que é ideia de aplicativo e integração com social media naquela tela de iPhone. Até funcionou no primeiro ano, e também no segundo, mas já está saturado. Portfólios publicitários viraram lugar-comum para geeks e aficionados por tecnologia.

 Sim, eu também sou maluco por tecnologia, mas sou “macaco velho” e entendo a importância do trabalho manual, artesanal, e da arte. Ideias, sejam digitais ou "tradicionais", precisam de certo trabalho manual. Tudo, de um simples banner a um microsite, precisa de cuidado com a tipografia, o equilíbrio, a paleta de cores e os espaços em branco.

Ou seja, as mesmas coisas nas quais prestávamos atenção com conteúdo impresso desde sempre. Quem estudou direção de arte e já trabalhou com grades de impressão, sabe do que estou falando. Não há diferença entre um pôster e uma tela. Ambos são peças planas que contêm arte e cujo objetivo é chamar a atenção e provocar uma reação.

 Por um certo tempo, todos ficaram com uma espécie de "saída livre da prisão" porque era um tanto quanto difícil trabalhar com fontes em layouts online. "Flash isto e flash aquilo", html5, blah, blah, blah... Isso está mudando, e estamos vendo mais web kits que possibilitam o uso prático de belas tipografias online. Kerning e leading estarão em tudo, de um aplicativo para iPad a um banner.

 Estudantes, é importante que vocês entendam que há pouca literatura sobre como aplicar o conhecimento em tipografia online porque tudo está mudando muito rapidamente. Bom, mesmo assim, você pode procurar alguns livros e técnicas sobre tipografia para praticá-las online. É provável que o resultado seja uma campanha chamativa que deixará seu portfólio mais forte que os outros.

 Quer uma prova disso? A Apple acaba de realizar uma grande reformulação da arte e design dos seus aplicativos para iOS. É sempre assim, não é? O design sempre volta à simplicidade, ao equilíbrio e a uma coisa mais organizada e clean.

 Além de tudo isso, outro aspecto muito importante é a fotografia. Era aceitável que o portfólio de um estudante tivesse uma foto mais ruinzinha ou uma imagem de acervo de internet em baixa resolução, toda pixelada e com marca d'água. Isso tudo já era. Há empresas de bancos de imagens ótimas (como a iStockphoto, uma das nossas parceiras) que cobram tarifas bem razoáveis por fotos de altíssima qualidade. E se você quiser fazer isso por conta própria, bem, só precisa ter um conhecido com uma SLR e outro que tenha um bom equipamento de iluminação. Os dias das fotos borradas acabaram há muito tempo, e é melhor que seu portfólio reflita isso.

 Outro elemento que foi esquecido há muito tempo na era digital é o espaço em branco e os designs "clean". Dê uma rápida olhada nos seus aplicativos favoritos. Eu aposto que os aplicativos que você mais usa são os que têm design e aparência mais simples e organizados. Um bom designer não é só aquele que sabe onde colocar belos elementos, mas também onde não colocá-los. Um portfólio com bom uso do "espaço em branco" em todas as mídias demonstra confiança, atenção aos detalhes e capacidade para saber onde parar.

 Finalmente, lembre-se de que o trabalho artístico deve estar em cada detalhe do seu portfólio. Mesmo que você tenha uma apresentação bastante digna no iPad, confira se a tipografia das descrições, títulos, seu currículo e seu cartão estão coesos e "clean". Dez anos atrás, o que todos queriam era trabalhar para as grandes marcas. Bom, hoje em dia, espera-se que você se comporte como as grandes marcas.

 A regra de ouro é muito simples, na verdade: se for muito fácil, deve estar errado; se dói um pouco, se você acha difícil, aí sim deve estar na direção certa. Então vá com tudo para o futuro do digital, mas não se esqueça de levar consigo uma grande dose de boa arte manual lá de trás.

 Nunca perca a inspiração e longa vida à arte.
 

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