Nesse
cenário, enfrentamos vários submarketings, como web marketing, trade marketing,
nichos e assim por diante. Um dos mais importantes é o marketing de canal,
utilizado pela maioria das empresas, independentemente do nível de canal que
executa, seja direto ou por distribuidores.
Quando o
departamento de marketing atua como distribuidor dos produtos ou serviços, o
canal se torna ainda mais complexo. Afinal, o escoamento não depende totalmente
do fabricante ou do distribuidor, mas de terceiros envolvidos na operação.
Quando estamos
na função de distribuidores, temos de acompanhar todo o trajeto dos
produtos/serviços, sempre buscando o feedback dos envolvidos na operação para
que o canal passe por constantes aperfeiçoamentos. Em qualquer ramo de
atividade, o cenário é dinâmico e fazer o follow-up é essencial. Como
distribuidores, temos de dar competência aos varejistas ou revendas em
PRODUTOS, PREÇOS e PROMOÇÕES, pois qualquer falha na operação prejudica todos
os envolvidos pela distribuição.
Dentro do
composto de marketing (4P), o preço é fundamental para o desenvolvimento dos
canais. Precisamos garantir que nossas revendas tenham preços competitivos, que
garantam volume e rentabilidade. Porém, temos de tomar muito cuidado com a
política imposta pelos canais em que atuamos. Ainda dentro do composto de
marketing, quando falamos em canais, logicamente estamos atuando dentro da
PRAÇA, e estar bem colocado no mercado é essencial para obter um bom escoamento
dos produtos.
Marketing
de relacionamento
Com a
concorrência cada vez mais agressiva, o departamento de marketing deve buscar
diferenciais para fidelizar os envolvidos na distribuição. Sabemos que não é
tarefa fácil. Por isso, acredito que, quando falamos de relacionamento, não nos
referimos apenas ao dos vendedores com seus clientes. O departamento de
marketing também tem de se interar com a equipe de vendas. Afinal, quem está
sempre em contato com o cliente e entende o dia a dia dele são os vendedores.
Uma vez
que o marketing tem um bom relacionamento com a equipe de vendas, as ações de
marketing certamente terão sucesso. Não podemos desperdiçar verbas direcionadas
para o marketing, então a união com o departamento de vendas é essencial. O
relacionamento com o cliente é o mais importante para fidelizar o canal. Dentro
da empresa em que trabalho, sempre bato nessa tecla.
Construir
um bom relacionamento demanda tempo, paciência e dedicação. Precisamos ouvir
mais do que falar e resolver possíveis obstáculos que possam aparecer, sempre
trocando informações e deixando os envolvidos a par do que está acontecendo.
Nessa hora, devemos ser realmente parceiros e entender as necessidades do
canal.
Qualquer
tipo de ação que o marketing fizer, as empresas da concorrência poderão copiar,
mas quando temos um bom relacionamento com os envolvidos na operação, temos um
trunfo. É uma ação que, quando bem feita, fideliza qualquer canal. (Texto de Danilo Munhós, Coordenador de Marketing da
Gomaq, empresa de tecnologia de impressão, no AdNews).
CRISE ECOLÓGICA E IMPASSE
(Artigo do presidente da Liga do Desporto, Jean Gaspar, por ocasião do
Dia Mundial do Meio Ambiente) - Ao longo dos últimos anos a questão
ambiental ganhou destaque nos debates econômicos e geopolíticos. Mas, embora o
tema seja fundamental para o incremento da vida humana, a agenda e as ações
necessárias para evitar uma grande crise ecológica ainda não se impuseram.
Quando se comemora o Dia do Meio Ambiente, cabe refletirmos sobre a questão
conflituosa entre desenvolvimento e preservação do meio ambiente.
No atual contexto de desenvolvimento econômico, grande parte da culpa em
relação à degradação ambiental pode ser atribuída à lógica imposta
pelo sistema capitalista, que estimula o consumo desenfreado e a substituição
de produtos.
O crescimento econômico induz à ampliação dos impactos ecológicos, pois
há uma expansão descontrolada dos fluxos energéticos e de materiais e acúmulo
de resíduos tóxicos.
Apesar dos altos níveis de produtividade da agricultura contemporânea,
ainda persiste uma baixa eficiência energética, grande erosão genética e das
áreas de cultivo e contaminação do solo e da água. Os elementos tóxicos gerados
pelo processo de fabricação de produtos estão por toda parte: no ar, na terra,
na água, nos alimentos, nos carros, em nossas casas.
Os sintomas e efeitos perturbadores sobre a saúde humana aumentam a cada
dia e o quadro se agrava ainda mais com a ascensão econômica da Índia e da
China, que juntas representam mais de um terço da população mundial.
Pesquisa feita pelo Instituto de Estudo Econômicos e Internacionais
(IEEI), da Unicamp, investigou essas tensões estruturais e publicou seus
resultados no livro Meio ambiente e crescimento econômico, organizado
pelo coordenador do instituto, Gilberto Dupas, falecido em 2009.
Na obra, visões positivas e negativas são contrastadas. De um lado, os
otimistas acreditam que a busca pelo lucro inclui o interesse público e,
portanto, o capitalismo encontrará maneiras de se regular.
Já os pessimistas são céticos em relação a uma mudança no modelo de
desenvolvimento econômico baseado nas leis do mercado que privilegiam o lucro a
qualquer custo, acarretando uma degradação ambiental inexorável. A natureza,
portanto, se converteu num problema ético. A degradação pela ação humana nos
obriga a rever a nossa ética de responsabilidade.
O que fica evidente
é a necessidade de uma mudança de postura. Novos caminhos devem ser
trilhados para enfrentar o imenso desafio de retomar o controle da direção dos
vetores tecnológicos e administrar os efeitos corrosivos de nosso sistema de produção
sobre a saúde e o bem-estar da sociedade.
Nesse sentido, cabe-nos como cidadãos preservarmos a natureza nas
simples ações diárias, como descartar o lixo apenas em locais adequados e
reciclar tudo o que for possível, reaproveitar materiais, economizar água e
energia.
Por outro lado, não bastam ações isoladas. Cabe-nos também cobrar dos
legisladores que criem leis mais rigorosas para proteger a riqueza de nossa
natureza e, aos governantes, que fiscalizem o seu cumprimento.
Dentre as pautas fundamentais, destacam-se a exploração controlada dos
recursos vegetais de florestas e matas, garantindo o replantio sempre que
necessário; a preservação total de áreas verdes não destinadas à exploração
econômica; o incentivo à produção e consumo de alimentos orgânicos, pois não
agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos; a
exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma
controlada, racionalizada e com planejamento; o incentivo ao uso de fontes de
energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o
consumo de combustíveis fósseis, que causam poluição; o desenvolvimento da
gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e
desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia; a adoção de medidas
que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição
daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.
É preciso atentar para que posturas radicais não estagnem o
desenvolvimento econômico, nem que interesses privados se suplantem ao
interesse público. Precisamos, juntos, buscar alternativas sustentáveis, que
permitam o crescimento e garantam qualidade de vida na Terra às gerações
futuras. Ao invés de impasse, podemos buscar caminhos para uma economia ecológica,
em consonância com o objetivo maior de garantir condições para o
desenvolvimento humano.
Precisamos nos impor, como tarefa emergencial e
premente, a busca da harmonia, para que possamos preparar as novas gerações,
por meio de políticas educacionais consistentes, para construir um mundo em que
todos tenham uma vida plena e possam desenvolver inteiramente seu potencial
como seres humanos.
O HOTSPOT 2.0 E AS EMPRESAS
(Artigo de Andre Queiroz, diretor de vendas corporativas da Ruckus
Wireless na América Latina) - Uma iniciativa de diversos setores ou
uma estrutura para automatizar muitas das tarefas manuais da tecnologia W-Fi, o
desenvolvimento do HS 2.0 está a cargo da Wi-Fi Alliance (para certificação
pelo programa PasspointTM) e por organizações como a Wireless Broadband
Alliance (para interoperabilidade). A visão compartilhada do HS 2.0 é atraente:
transformar a experiência do usuário Wi-Fi para uma similar à rede celular,
estabelecendo uma experiência de conexão Wi-Fi segura, automatizada e que
esteja em conformidade com a política de usuário/operadora.
O desenvolvimento e promoção da tecnologia HS
2.0 foi um trabalho realizado principalmente pelas operadoras e fornecedores de
equipamentos, mas a nova tecnologia deve ter seu maior impacto e apelo dentro
das empresas. Sim, as empresas. E esses são os motivos.
Nesses lugares, os prestadores de serviço
querem, automaticamente, conectar seus assinantes ao seu próprio serviço de
banda larga, usando a rede Wi-Fi de alta velocidade local, mas eles não são
proprietários ou operadoras dessa rede.
O Hotspot 2.0 possibilita isso permitindo a conexão
automática dos dispositivos de usuários com qualquer rede Wi-Fi que possua uma
interconexão com seu provedor de serviços residencial. Essas conexões grandes
podem ser diretas, mas provavelmente serão indiretamente oferecidas por
serviços terceirizados agindo como "hubs".
Podemos elencar algumas vantagens e
desvantagens das redes Hotspot 2.0. Entre as vantagens estão receita recorrente
a partir da venda de capacidade Wi-Fi no atacado para prestadores de serviço;
conexão automatizada para os usuários; mais segurança para acesso à Wi-Fi
pública por convidados; SSIDs reduzidos (ou SSID único) para suportas
diferentes tipos de usuários; mais usuários estão visíveis e usando a rede
Wi-Fi, permitindo a realização de análises avançadas e oferta de outros
serviços.
Já entre as desvantagens destacam-se:
possível aumento de 5 a 10x no uso de capacidade/rede do cliente; necessidade
de equipamentos Wi-Fi mais avançados; relacionamento com operadoras que podem
exigir contratos de serviço; e requer mais administração.
O desenvolvimento inicial do HS2.0 (versão 1)
se concentrava principalmente no trabalho básico da descoberta de rede e
autenticação automática, usando uma série de credenciais. A capacidade de usar
o SIM (módulo de identidade do assinante) de um smartphone como credencial do
HS2.0 recebeu muita atenção. O HS 2.0 também suporta certificados de clientes
ou nomes de usuário/senhas para autenticação. Independente da credencial usada,
o HS 2.0 elimina a necessidade do usuário perder tempo configurando seu
dispositivo para acessar o hotspot. Nada de "navegação SSID" ou
pedir a senha do W-Fi ao barista.
A possibilidade do dispositivo móvel
"aprender" sobre os recursos da rede Wi-Fi deve transformar a
experiência do usuário, criando um processo de conexão à uma rede Wi-Fi muito
mais transparente. Isso também muda completamente a natureza de um SSID
(Identificador de Conjunto de Serviços) Wi-Fi.
A versão 2.0, atualmente em fase de teste,
conta com um sistema de autenticação online para dispositivos que não possuem
SIM, além de uma política de operadoras para a seleção de redes.
A autenticação online é apenas para
dispositivos Wi-Fi que não possuem cartões SIM, como laptops e tablets. Com a
autenticação online, a infraestrutura pode colocar um credencial (p.ex. um
certificado x.509 PKI) no dispositivo de maneira transparente, oferecendo o
usuário a opção de "assinar" uma vez para se cadastrar com um serviço
Wi-Fi.
O Hotspot 2.0 está pressionando as empresas a
criarem redes Wi-Fi que comportam um número muito maior de usuários. As
operadoras serão beneficiadas em três áreas, redirecionando tráfego, mantendo
os clientes em "suas" redes e oferecendo acesso automático às redes
Wi-Fi que os clientes querem acessar. Quando os dispositivos móveis estão
acessando a rede Wi-Fi automaticamente, o número de sessões deve aumentar 10x
em qualquer lugar.
Um SSID único será usado para publicar a
autenticação automática para um número maior de prestadores de serviço
"internos".
Um elemento essencial no processo de roaming,
o HLR (registro do local de origem) é o banco de dados de uma rede GSM que
armazena todos os dados dos assinantes. Quando o provedor interno é uma
operadora fixa, a solicitação pode ser liberada através da infraestrutura
RADIUS e pelo sistema de gerenciamento de assinantes. Os registros contábeis
AAA também podem ser fornecidos pela WLAN local para o servidor AAA do provedor
interno para faturamento.
O identificador de empresa (OI) de até três
provedores pode ser publicado no elemento de consórcio de roaming encontrado
nos sinais de orientação e nas respostas de sondas. Esses identificadores
seriam armazenados dentro do PA.
Com o HS 2.0, os proprietários de instalações
empresariais e operadoras podem começar a monetizar seus investimentos em redes
Wi-Fi por meio desses acordos de roaming e dos pagamentos que geram.
Agora, a grande pergunta é quando isso será
realidade? A resposta não é clara. Os aspectos técnicos do HS2.0 foram comprovados
e demonstrados, mas os modelos de negócio e a estrutura de implementação ainda
precisam ser elaborados. Muitas pessoas acreditam que isso a tecnologia de
aparecer até o final de 2013 ou início de 2014. Mas prepare-se, com
o Hotspot 2.0, a Wi-Fi corporativa nunca mais será a mesma.
CUIDE DA SUA IMAGEM
Em uma década a internet revolucionou a maneira como temos acesso à
informação e como podemos desfrutá-la. Em especial, as mídias sociais nos
bombardeiam diariamente com milhares de notícias, imagens, vídeos, sons: por
hora, são publicados 200 milhões de tuítes; a cada minuto, são disponibilizadas
48 horas de vídeo no YouTube e, cada segundo, um novo blog é criado.
O público brasileiro é sem dúvida, apaixonado pelo mundo das redes
sociais. Segundo pesquisa publicada na revista Galileu, mais de 90% dos
usuários está nas redes sociais, sendo o Facebook o mais acessado, com 94% da
preferência, seguido do Orkut com 75% e do Twitter com 73%.
Hoje, as empresas já entenderam esse novo cenário e estão tentando – de
qualquer maneira – se fazerem presentes nessas mídias e estabelecer, assim, um
contato mais direto com o cliente. Mas, ao colocar uma marca na internet,
independente da rede social escolhida, é preciso preparo, pesquisa e
estratégia. Fatores muitas vezes deixados de lado.
Na ânsia de criarem seus perfis ou páginas, muitas empresas optam pelo
rápido e barato e confiam sua imagem online na mão de estagiários ou outros
profissionais que ainda estão em formação e não reúnem a experiência necessária
para o relacionamento com o cliente ou a manutenção adequada da marca. O
resultado são coletâneas de posts errados, mal escritos, falta de informações,
contatos não respondidos ou respondidos de forma inadequada.
Não se pode esquecer que no ambiente virtual a comunicação deixa de ser
boca a boca e passa a ser da boca para o mundo. Um erro pode se espalhar
rapidamente, antes mesmo que seja identificado e corrigido. É a imagem e a
reputação da sua empresa que estão em jogo e, por isso, esse importante canal
de comunicação não pode ser tratado com menor importância. Sem apoio, estrutura
adequada e orientação, os resultados podem ser desastrosos, desde erros gramaticais
ou de imagem, até mesmo, em casos mais graves, ofensa aos clientes.
Ao entrar nas mídias sociais, a empresa está abrindo um novo canal de
comunicação, que assim como os outros, precisa de conteúdos de relevância para
um determinado público alvo; que apresente a empresa, seus produtos, serviços,
missão, entre outros, e que tenha uma linha de comunicação condizente sua
imagem, criando empatia ao público. A interatividade é a palavra-chave desta
ferramenta e por isso deve-se ter extremo cuidado ao falar na internet.
Por ser uma área recente e em constante mudança, não existem fórmulas de
sucesso totalmente confiáveis e até mesmo as maiores empresas costumam falhar
na comunicação com seu público. Mas uma coisa é certa: a pressa é mesmo inimiga
da perfeição. É imprescindível estar presente nas redes sociais? Sim! Mas se
não houver uma estrutura adequada para manter essa presença, é melhor esperar
até que a estratégia de atuação em mídias sociais seja uma das prioridades no
planejamento de comunicação de sua empresa. (Texto de Camila Galvão, social
media da Redsuns, no AdNews)).
PEQUENAS ATITUDES,
uma enorme DIFERENÇA
(Yuri Carvalho Fratelli, professor de
Administração e Finanças da Esamc Santos. no Promoview) - Ao contrário do que muitos pensam,marketing vai
muito mais além do que fazer propaganda e comunicar a marca.
Apesar de minha
especialidade em finanças, tenho muito interesse por essa área, portanto estudo
muito sobre temas relacionados. Em minha opinião, se a correta gestão do fluxo
de caixa garante a sobrevivência de uma empresa, estratégias acertadas de
marketing são o que garantem que haverá clientes mantendo o fluxo de caixa
vivo.
Portanto, me arriscarei por
terrenos vizinhos, para escrever sobre um seletíssimo grupo de empresas que,
considero serem as melhores do mercado neste quesito e devem ser seguidas por
qualquer empresa que se considere profissional. São elas: McDonald’s, Coca-Cola
e Walt Disney.
A primeira, apesar de não
possuir propagandas de grande destaque, ou um nome muito comentado por
analistas de mercado, e mesmo ainda com as recentes polêmicas envolvendo a
marca, possui um método de fidelização de clientes que vem funcionando há
décadas, iniciando desde a infância, com venda de lanches que trazem de
“brinde” brinquedos relacionados a desenhos ou filmes animados do momento,
chegando até a diversificação de seu mercado alvo por meio de seu cardápio,
visando atingir a vários tipos de gostos (inclusive vegetarianos).
O resultado é que apesar de
alguns problemas operacionais, ainda é difícil encontrar quem não goste de seus
lanches, com exceção talvez de pessoas que já não tem mais estômago para fast
food ou anticapitalistas de plantão, fato refletido nas filas que são
vistas constantemente em seus restaurantes, além da famosa frase: “Nunca vi um
McDonald’s vazio”.
Já a Coca-Cola fala por si só. Sua marca figura como a mais
valiosa do mundo há anos nos principais rankings formulados
por consultorias internacionais, além do principal: raríssimas campanhas
promocionais (não limitadas a propagandas) para o refrigerante Coca-Cola em si,
há de se enfatizar, podem ser consideradas sem sucesso.
Arriscaria-me a dizer que nenhuma campanha deste refrigerante
fracassou. O último grande exemplo é a fabricação das latinhas de Coca-Cola Zero com uma lista de nomes
criteriosamente escolhidos. Tal ação de marketing promocional,
além de aumentar a exposição da marca nas mídias sociais, teve um retorno
imediato nas vendas de uma versão não tão popular de seu principal
refrigerante.
Para a Disney, eu destaco a capacidade de superar
as expectativas do cliente, ou utilizando um jargão mais apropriado, “encantar”
o cliente.
Para exemplificar, gostaria
de compartilhar uma experiência que tive com a empresa: em viagem a Orlando com
minha namorada, compramos dois ingressos que incluíam sete dias de entradas nos
principais parques do complexo, sendo um parque por dia.
Por mais 50 dólares por
pessoa, poderíamos incluir uma opção chamada park hopper, que nos
permitiria entrar quantas vezes quiséssemos em qualquer um dos parques durante
os sete dias, porém, optamos por não adquiri-la.
Em nosso suposto quinto dia
nos parques, enfrentamos diversos problemas ocorridos, dentre os quais a mudança
brusca do clima de ensolarado para frio e chuvoso e, com isso, acabamos
perdendo o dia.
No dia seguinte, nos
dirigimos à central de relacionamento com o cliente para perguntar se
poderíamos utilizar em um mesmo dia a entrada “acumulada” do dia anterior, pois
não teríamos outro dia para utilizá-la, já que já tínhamos a passagem de volta
comprada.
A atendente nos informou que nossos tickets não
permitiam essa utilização por restrições do sistema, mas imediatamente nos
tranquilizou, dizendo que faria seu melhor para nos ajudar.
Após um diálogo sobre o que estávamos achando da visita e
atrações noturnas que ainda deveríamos ver, se ausentou por um minuto e ao
retornar, nos perguntou se nos importaríamos de entregar nossos tickets a
ela, pois seria necessário para que ela pudesse nos dar um novo par equivalente
aos dois dias restantes que tínhamos, mas com a opção park hopper,
ou seja, podendo entrar e sair quantas vezes quiséssemos de qualquer parque
nesses dias restantes.
Pensando analiticamente após a viagem, tal ação me fez
refletir o seguinte: O quanto custou para a empresa aqueles dois tickets?
O quanto valeu para o casal de clientes aqueles dois tickets?
Acredito que o fato de estar escrevendo este artigo já demonstra parte do
retorno de uma ação tão simples para contribuir com a imagem da empresa.
Os brindes no lanche, ou a
variedade no cardápio do McDonald’s, as campanhas tocantes ou envolventes da
Coca-Cola, ou mesmo a atendente que possui autonomia para, utilizando do bom
senso, beneficiar um cliente se achar justificável são pequenas ações que
dificilmente notamos no dia a dia dos consumidores, mas que garantem não apenas
a longevidade da empresa, mas uma forte consolidação de sua marca e
identificação com seu público-alvo.
LIVROS
. Amor e violência são sinônimos?- Violência, mortes e dores hoje têm sido
sinônimos da palavra amor. O sentimento tão sonhado pelas mulheres muitas vezes
vira seu pior pesadelo.
Janethe Fontes relata em seu livro, Sentimento
Fatal, a história de Adriana Diniz Martinez, uma mulher que, dividida
entre a paixão avassaladora do marido Roberto, homem de ciúme doentio, e o
grande amor de sua infância, Daniel, terá que vencer o medo e se
reencontrar. Ser forte e lutar por sua integridade e de sua filha, Letícia,
pela qual é capaz até de suportar a violência do marido.
A autora aborda um tema atual e de grande
repercussão. Por amor se mata? O amor destrói? O ciúme pode ou não
ser controlado? São essas as reflexões que Sentimento Fatal traz em
suas linhas e vão fazer com que você reveja seus conceitos sobre o
amor.
. A força dos valores espirituais - Os fãs do escritor
espiritualista Marcelo Cezar podem comemorar. Acaba de ser lançado, pela
Editora Vida & Consciência, o seu 14º romance, ditado pelo espírito Marco
Aurélio. Em O que importa é o amor, em meio a várias histórias intimamente
interligadas, o leitor vai descobrir o real sentido dos valores espirituais. A
protagonista Magnólia vai conhecer essa verdade e perceber que a coragem e o
amor são elementos essenciais para a conquista da felicidade.
A história se passa em São Paulo, da década de 1980
até os dias atuais. No centro da trama, estão Paulo e Isabel, um casal com um relacionamento
invejável. Começaram a namorar ainda na adolescência, se casaram e construíram
uma bela família, com as duas filhas, Paloma e Juliana, respaldada na forte
espiritualidade da mulher. Magnólia, amiga do casal, sempre teve uma vida
confortável, mas é negativa e se considera vítima do mundo, mesmo cercada pelo
amor do filho Fernando e da paciente companheira Gina. Ela é secretamente
apaixonada por Isabel.
Mesmo sem laços de sangue, os casais se integram
como se fossem uma única família que cresce e se desenvolve unida. Nessa saga
familiar, Marcelo Cezar aborda várias questões atuais, que afligem o cotidiano
de inúmeras pessoas que sofrem e não sabem como lidar com elas.
Homossexualidade, assédio moral, exigentes padrões de beleza, conflitos amorosos,
abuso sexual e enfrentamento de doenças graves, como a aids, são contingências
da vida que se revelam administráveis por meio da espiritualidade.
As intrincadas histórias dos personagens e as das
pessoas que cruzam suas vidas são o pano de fundo para uma importante lição.
Tudo aquilo a que damos importância passa a fazer parte da vida. Quando se
acredita na força do mal, alimenta-se essa energia negativa. O medo anula a
ousadia, cria empecilhos para o progresso e atrai o que mais se teme. Mas,
quando se tenta enxergar a beleza da vida e estar em equilíbrio com as forças
do bem, conquistamos energia para vencer os obstáculos da evolução. É o que
acontece com Magnólia.
O que importa é o amor revela que é possível
identificarmos o nosso grau de responsabilidade diante da vida e como acionar a
chave interior para solucionar os conflitos oriundos não só nos outros, mas
sobretudo em nós mesmos. Confia o primeiro capítulo da obra em http://ow.ly/lH5ar Outris detalhes no www.vidaeconsciencia.com.br
. X Feira do Livro da UFSCar - A X Feira do Livro da UFSCar, que
acontece entre os dias 11 e 13 de junho, das 9h às 20h, terá uma programação
recheada de atrações para todos os tipos de público. Além de apresentar títulos
da área acadêmica, a feira também conta com obras de ficção e não ficção,
livros infantis, receitas e guias de viagem, dicionários e até opções de presentes
para o Dia dos Namorados.
O evento acolhe ainda uma programação realizada pelo Coletivo
Topamos Ler, uma palestra com o psicanalista João Sérgio Siqueira Telles e
o sorteio de um livro por dia.
Totalmente gratuita e
sem a necessidade de inscrição prévia em nenhuma das atividades, os visitantes
terão a oportunidade de acompanhar o Coletivo Topamos Ler, grupo
que objetiva difundir o hábito da leitura, incentivando diferentes práticas.
Suas atividades serão realizadas duas vezes por dia, no Auditório 1 da
Biblioteca Comunitária da UFSCar. Pela a manhã, às 10h, a “Literatura e Arte”,
e no período da tarde, às 17h, a “Tarde Literária”. Durante toda a programação
da feira, os frequentadores que fizerem compras a partir de R$ 50,00 também
terão a chance de concorrer a um livro que será sorteado todos os dias às 20h. Estão
confirmadas as presenças de 25 editoras.
.Minha Vida Fora de Série – 2ª temporada - Priscila Vulcano
Panogopoulos está crescendo. Aos 16 anos, a carismática e impulsiva personagem
criada pela escritora Paula Pimenta vive situações ainda mais intensas em Minha vida fora de
série – 2ª temporada, lançamento da Editora Gutenberg.
Mantendo a paixão
pelas séries de TV em que ainda encontra refúgio, o cotidiano da garota revela
elementos que envolvem o universo dos adolescentes brasileiros: escola,
definição da carreira, relacionamentos, família e amigos.
Mais madura, Priscila
agora consegue conviver melhor com o divórcio dos pais e a lidar com a
distância das amigas paulistanas, apesar de ainda sentir falta de algumas
partes de sua antiga vida. Morando com a mãe e seus vários bichos de estimação
na capital mineira, a protagonista inicia sua caminhada em rumo ao mundo adulto,
e percebe que ele é repleto de exigências e expectativas.
Enquanto conquista
responsabilidades e prestígio, ela também é cada vez mais cobrada e precisa
começar a tomar decisões relevantes sobre seu futuro. Priscila vai ter de
aprender que muitas de suas escolhas podem resultar em consequências – boas ou
más – para toda a vida.
Situado no mesmo
universo ficcional da série Fazendo meu filme, Fani e os outros
personagens já conhecidos do público também estão de volta, para matar a
saudade dos leitores.
. Como superar o medo e enfrentar os mais destemidos vilões - Na escola, tem sempre um valentão que sente
prazer em rebaixar os colegas, impondo situações constrangedoras. É justamente
isso o que está acontecendo com Fernando Fernandes, um garoto comum, míope e
magricela, novato da Escola Lago Molhado, na cidade de Lanchópolis.
Para enfrentar a situação, Fernando tem uma
ideia mirabolante que, apesar de sair totalmente diferente do planejado, acaba
dando mais do que certo. A história deste menino que vira super-herói é contada
no divertido ‘O Garoto Super Nugget contra a Terrível Batata Frita’, de Josh
Lewis, ilustrado por Douglas Holgate, lançado pela Disney e que chega ao Brasil
pela Editora Gutenberg.
Mal começaram as
aulas e Fernando, mais conhecido como Nando, já é alvo de Túlio Tempestade, um
garoto que adora pregar peças nos colegas, pois é mimado e protegido por sua
mãe, a terrível dona Leila, e pelo pai, o diretor da escola, Leônidas. Túlio é
um chantageador. Ele não hesita em recorrer a seu pai para enviar os garotos à
temida detenção escolar ou à força bruta de seu capacho, o grandalhão Ronaldo
‘Roinc’ Leitão, ruim feito um porco.
Para atazanar a vida de Nando de qualquer forma, Túlio decide tomar do
novato o bicho de estimação da sala de aula que passa os fins de semana na casa
dos alunos. Mas Nando e seus dois amigos, Pedro Pedregulho e Felipe Felpudo,
têm a ideia de enfrentar as ameaças do importunador inventando um super-herói
que iria defendê-los, o Garoto Super Nugget. Para dar credibilidade ao invento,
eles decidem se unir com os outros meninos do colégio, também cansados de
apanhar.
Eles forjam uma batalha, na frente de Túlio, entre o Garoto Super Nugget
e alguns ninjas. Nem um pouco convencido da atuação, Túlio decide ir atrás do
super-herói, forçando Nando e Pedro a fugir.
Nessa fuga não planejada, Nando acaba caindo dentro da piscina de gosma
verde nojenta que fica bem atrás da Lanchonete Mega Hambúrguer do Beto e algo
incrível acontece.
Agora, sempre que sua pele encosta em qualquer condimento ou molho,
Nando se transforma em um super-herói que não tem medo de enfrentar vilões de
qualquer tamanho, do valentão da sala à gigantesca batata frita mutante que
ameaça esmagar toda a escola com seus pés imensos e batatudos...
. Brasil Beer – Assim como o feijão com arroz, prato
típico do brasileiro, a cerveja é hoje a grande preferência nacional,
ostentando o título de bebida alcóolica mais consumida no país. Atualmente, é
tratada como alta gastronomia, harmonizada com alimentos.
As diversas marcas, estilos e tipos, bem como a devida localização dos
fabricantes, empreendedores e cervejeiros estão catalogados no livro Brasil Beer – O guia de cervejas brasileiras, lançamento da
Editora Gutenberg, em que os experts Henrique Oliveira e Helcio Drumond reúnem
informações detalhadas sobre mais de 450 cervejas e 120 cervejarias,
microcervejarias e associações de cervejeiros artesanais atualmente existentes
no país.
A cerveja,
entretanto, nem sempre gozou desse status. Durante o período colonial, era
proibido produzir cerveja no país, já que Portugal detinha o monopólio sobre o
vinho. Além de resgatar a história da cerveja no Brasil, este guia transita por
informações básicas, como a Lei da Pureza Alemã e dicas para aguçar os sentidos
e degustar a bebida.
Passa por questões
mais técnicas, como as matérias-primas empregadas, o processo de fabricação e a
classificação das cervejas (Lager, Ale, Ale de trigo, entre outras) e desvenda
a atividade home brew (cervejarias caseiras) e sua organização. Chega, por fim,
a traçar a rota da cerveja regional no Brasil e endereços úteis das cervejarias
nos quatro cantos do país.
Cada uma das regiões
está contemplada com uma cor distinta, facilitando a localização de informações
sobre as cidades produtoras, com um serviço completo para os que pretendem
conhecê-las, incluindo desde onde se hospedar até serviços de táxi disponível.
Um livro, portanto, para ser apreciado “sem moderação”, tanto para quem apenas
gosta de um bom copo de cerveja, como para aqueles que querem produzi-la com
qualidade. Várias cervejas brasileiras já conquistaram prêmios internacionais e
se consagraram como produtos de alta qualidade.
Como afirma, no
prefácio da obra, o sommelier internacional de cervejas, Marco Falcone, “sem
pretender ser uma enciclopédia ou obra acadêmica, concretiza-se como um
compêndio, não só para os que querem se inteirar no momento cervejeiro, mas
como um ótimo guia para tours cervejeiros pelo Brasil”. Aqui, o leitor – seja o
apreciador ou o mestre – vai conhecer e se surpreender com o vasto e rico
universo da bebida mais antiga de todas.
DOWNLOAD GRÁTIS DE NOITE NA TAVERNA - A Universia Brasil (www.universia.com.br) oferece a partir de
hoje, dia 4 de junho, para download grátis, o livro Noite na Taverna, do
escritor brasileiro Álvares de Azevedo. A obra foi publicada postumamente, no
ano de 1855, em uma coletânea de textos do autor em dois volumes. Cheia de
fantasias e tons trágicos, a narrativa é uma autêntica representante da escola
byroniana do Romantismo no Brasil.
A história, que se divide em sete capítulos, se
passa em uma taverna e apresenta personagens descrentes com a vida e o amor,
cheios de vícios e amantes do vinho. Todos se definem como libertinos, admiram
Don Juan e contam histórias sanguinolentas, com fim trágico.
Uma das principais características da obra é a
visão idealizada do amor, mostrando que só este seria capaz de corrigir os
males narrados pelos personagens. Além desse, outros temas recorrentes na
narrativa são a morte e a bebida. As personagens apresentam, em todos os
capítulos, histórias de crime e violência regadas a bebidas que têm como
objetivo suavizar a dor.
Vale lembrar que desde o início deste ano, a
Universia Brasil oferece aos internautas um novo livro por dia em seu portal,
entre eles, as leituras obrigatórias para os principais vestibulares do Brasil.
Todas as obras estão em formato PDF. Para baixar o livro Noite na Taverna
acesse http://noticias.universia.com.br/tempo-livre/noticia/2013/06/04/1028160/faca-download-gratis-do-livro-noite-na-taverna-alvares-azevedo.html
. Novos autores evangélicos - A Editora Oxigênio
que têm publicado obras de autores internacionais como Reuben Archer Torrey, Charles
Haddon Spurgeon, Sadhu Sundar Singh, entre outros, agora estará
se dedicando aos novos autores cristãos brasileiros. A editora busca auxiliar
pastores, líderes cristãos e autores evangélicos em todo o Brasil na publicação
de seus livros.
Basta o autor acessar a seção Publique e
preencher o formulário de cadastro para envio de sua obra para avaliação.
A Editora Oxigênio é um selo editorial
da Editora Dracaena e é dirigida pelo escritor e editor Léo Kades.
Com sede em Santa Catarina, ela tem como missão publicar livros que possam
trazer qualidade de vida e bem estar aos seus leitores.
Com anos de experiência no mercado editorial
brasileiro e contando com cerca de 200 obras editadas e publicadas, a empresa
oferece o suporte necessário ao novo autor na realização de seu sonho, contando
com uma equipe de revisores, designers e diagramadores, além de assessoria
editorial personalizada para cada projeto.
Através de parceiros comerciais no Brasil e no
mundo, a editora distribui livros no formato físico e digital por meio de
importantes canais de vendas como: Saraiva, Livraria Cultura, Cia dos Livros,
Siciliano, Amazon, Kobo, entre outros.
Fonte: http://www.brandpress.com.br/empresas/24323.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Novos_Press_Releases#ixzz2VL5uhU7c
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ACREDITARAM
EM PAPO FURADO, QUEBRARAM A CARA
O mundo mudou, a Comunicaçãomudou.
Aliás, tudo mudou. As necessidades profissionais mudaram, mas, como sempre – oh
praga! -, por aqui as coisas, ou melhor, a formação dos nosso profissionais
continua a mesma: formamos gente para um mercado que não existe.
Gente que sofre,
desqualificada, despreparada, por ter acreditado na falácia populista que
pregou a ideia de que a universidade é para todos. Não é mesmo! É para quem
quer fazê-la de verdade e construir conhecimento.
O texto parece cruel, sem
sentido, agressivo, mas não é não. Afinal, empreender ou ser um técnico (e de
quantos o País precisa, hein?) é tão importante, e, talvez, mais lucrativo que
ter um diploma universitário inútil, conseguido pela frequência.
E por que não formamos
empreendedores e técnicos? No entanto, as mentiras políticas induzem jovens a
correr atrás de um diploma que lhes é dado de mão beijada por universidades de
segunda para ser colocado na parede como a única forma de se qualificar e ter
um emprego. Gente capaz e inteligente jogada fora na ilusão de um papel com timbre.
O pior mesmo é que formados
no papel, não estão qualificados para a vida. E aí é que os problemas deles
aparece depois de anos sentados e ouvindo besteiras. Veja a situação de
advogados formados aos borbotões e médicos que desmaiam com sangue e que acham
que tudo é virose.
Cientes disso, instituições
como a OAB tria, de maneira correta e responsável, os estudantes para dar a
eles a condição de trabalho e o CRM obriga, ao início da carreira, mesmo depois
de formados, a que seus estudantes de medicina trabalhem acompanhados,
assessorados por um médico já qualificado e experiente para que ele, o
recém-formado, não mate ninguém ao invés de curar. Apesar disso, vemos
advogados e médicos que… deixa pra lá.
E nós, nós da área de
Comunicação? Como triamos essa multidão de profissionais formados em Comunicação
Social pelo País afora, sedentos de estágio e emprego? Quem avalia se
eles estão qualificados a não matar produtos, serviços ou marcas, data vênia?
Resposta: o mercado.
Eles já não conseguem estágio em agências de publicidade,
porque elas não mais existem em profusão. São hoje agências de
comunicação com diversos sobrenomes pomposos e querem deles mais do
que tiveram nos bancos da academia, e, não raro, uma experiência prévia (coisa
risível).
Aí eles vão, ou tentam ir, para onde? Para as agências
de live marketing, digital, de design, de brand, ou as tais 360
que crescem geometricamente e… O que acontece? Nada! Porque não conhecem sequer
a terminologia técnica dessas agências.
Pior. Eles acabam indo para os clientes para atender
basicamente quem? As agências de comunicação, de live marketing, digital, de
design, de brand, as 360 e aí a coisa fica muito, mas muito mais, feia.
Alguns até tentam se atualizar e caem em cursos de “Eventos”
que aparecem por aí. Mas os seus professores, nas universidades, parecem estar
tão ou mais defasados que eles. Isso porque, 99% deles não trabalha em agências
e desconhecem o que está acontecendo de verdade no mercado da
comunicação.
Conhecemos uma professora que ensina marketing
promocional (o atual live marketing) em dois campi no Interior de São
Paulo, como forma de complementar seus ganhos como… vendedora. Perguntada sobre
qual era o conteúdo da matéria que ministrava aos alunos, sua resposta foi
simples: Ensino “eventos”! Ah!, como? Só isso?
As universidades e alguns cursos de granel criaram
“especializações” que não cobrem a amplitude das ferramentas e atividades
do live marketing nem de longe. Exemplo disso são especializações
em marketing de incentivo que devem trabalhar os públicos de
venda (todos os envolvidos na área de vendas das empresas, apenas para
simplificar a explicação).
Em algumas agências, o
Incentivo se tornou uma ferramenta “teaser” de campanhas para públicos que
compram produtos. Sabem por que? Porque é assim que o curso explica a
ferramenta para seus alunos. Difícil entender para você que trabalha no nosso
mercado? Imagina como fica o aluno.
Outro exemplo é a disciplina “Eventos”, incluída em alguns
cursos. Ela, para ser mais efetiva, deveria envolver também em seu currículo
feiras, convenções, congresso e outros tipos de evento com
objetivos bem mais específicos. Mas, não é o que acontece.
Os tais cursos falam basicamente de eventos culturais,
shows e festas sem sequer mencionar feiras e convenções que parecem nada ter a
ver com eventos.
Os alunos saem do curso e
nos buscam querendo trabalhar em… eventos, mas nas quatro primeiras perguntas
da entrevista, ficam frustrados ao entender que gastaram dinheiro e não
investiram nada.
Aulas dadas por teóricos
que nunca, eu disse nunca, produziram um evento maior que a festa de fim de ano
da própria universidade ou curso, possivelmente, quando tanto, não podem gerar
profissionais para um mercado técnico e delicado, onde o erro é FATAL.
Mercado que mexe e envolve
gente com conhecimento específico e necessidade de interação entre áreas chaves
das agências. O pessoal formado em “Evento”, no máximo, conhece a produção, e,
quando muito, a criação. Falar de atendimento, planejamento, fornecedor, check
list… Ihhh danou. Aí os riscos de dar algo errado se multiplicam né. Quem vai
contratá-los?
Sob o prisma das agências, meu Deus!. Nada melhora. Algumas
agências de publicidade e propaganda que se vendem como 360º, colocam as ações
promocionais subordinadas à mídia, como se elas fossem mais um tipo de
mídia, que é o que eles conhecem, claro.
O profissional que cuida da área pode conhecer, se muito,
eventos (quem sabe foi formado pelas tais universidades acima) e uma ou outra
particularidade de outrasferramentas de live marketing. Mas, pergunte a
ele o que são pontos de contato e ele é capaz de te chamar para assistir o MMA.
Enquanto isso acontecer, o que esperar do nível dos
profissionais que temos e teremos no cliente? Vai ser o que é mesmo. Como
aquele cliente de uma estatal que, perguntado por nós se trabalhava job
a job, nos respondeu que não, que trabalhava chamando algumas agências
quando tinham um evento e fazendo uma concorrência.
Ante minha cara pasma com a resposta, minha profissional de
Atendimento, fina e educada, com sorriso sem graça no canto da boca, disse,
suavemente: mas isso não é job a job? E teve como resposta: Não. É
concorrência filha. Aprendi no meu curso de eventos. Saímos sem participar da
concorrência, claro.
E o que teremos nas
agências será tão ruim quanto, porque crentes que estão formados em
Comunicação, os alunos desse tipo de curso, na verdade, estão conhecendo
fragmentos de um bolo cru, sem recheio e sem glacê ou cereja que eles
entenderão como bolo totalmente pronto, porque é assim que lhes dão a receita.
As pérolas apenas serão outras nas agências, como a do
Atendimento que nos passava obriefing junto com uma apresentação de
uma agência na qual tinha trabalhado (levou, por certo, todo banco da criação
ao sair) com a informação de que podíamos copiar, como se isso fosse ético (por
um lado) ou verdade (por outro), sem saber que não se pode criar por encomenda
num mercado em que cada cliente tem uma necessidade e ela pode não estar na
ferramenta ou atividade que ela um dia já viu na outra agência e que ética deve
ser um valor inerente a quem trabalha no nosso mercado e respeito à
autoralidade um compromisso profissional de todos os profissionais de
Comunicação.
Existem sim, para não ser
alarmista fatal do Apocalipse, universidades em São Paulo e no Rio de Janeiro –
e talvez em outros lugares do Brasil, mas só posso falar de onde conheço, por
isso falo do Rio e Sampa – que têm trabalho relevante na formação de
profissionais de live marketing (antigo Marketing Promocional).
O João Riva, o pessoal do
GEA da Ampro e o próprio pessoal do Promoview conhecem e podem falar sobre
essas Instituições melhor do que eu. Eu posso indicar, sem medo, a Ampro como
caminho, o Promoview como fonte para quem quiser (cliente, estudante, agência e
profissionais), tirar dúvidas ou colher material que os ajude a melhorar e se
qualificar pelo conhecimento e referências.
O que sempre faço é alertar a partir das experiências
pessoais, dos contatos com leitores e gente do mercado que me liga, manda e-mail ou
mesmo divide um chope. São amigos, professores, produtores (e professores, por
que não. Alguns produtores são tremendos professores.), colegas da Nacional e
das Diretorias e Capítulo da Ampro, criativos, empresários, estudantes, pessoal
de minhas palestras e cursos, fornecedores e gente normal (kkkkk, é assim que a
gente do meio chama quem não trabalha nele), enfim, gente, meu material mais
precioso, promocitários ou não, porque sem gente nada faz
sentido.
Mas, essa gente precisa
crescer no nosso mercado para que no futuro não tenhamos o que temos hoje.
Gente jovem, inteligente, capaz, mas desqualificada para estar onde está. Não
por culpa própria, mas porque o enganaram – ainda enganam – que podiam estar
onde estão.
E quando não se está no
lugar devido, por falta de qualificação e/ou competência, o risco que se corre
é fazer do poder a profissão e da posição, arma. Daí o título do texto: Tão
jovens, donos do pequeno poder.
Lembrem-se de que vocês
ESTÃO poderosos, mas muitos, muitos mesmo, daqueles que vocês recebem com desdém
e autoritarismo SÃO. O que quer dizer que voltarão ao lugar em que você está,
porque SÃO, e é possível, muito possível, que encontrem outro no seu lugar,
quem sabe melhor preparado e qualificado que você. Entenda, portanto, a
diferença entre SER e ESTAR ou continue trocando de lugar até sair de vez desse
mercado. (Promoview)
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