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segunda-feira, 17 de junho de 2013

GOVERNO AINDA DITA REGULAÇÃO NA INFRAESTRUTURA


 


( Liliana Lavoratti/Roberto Müller Filho no DCI) - Após anos concentrando no consumo a expansão da economia, o governo passou também a estimular os investimentos, principalmente em infraestrutura. Neste contexto, entra a discussão regulatória.

Na avaliação do especialista em defesa da concorrência e regulação, economista Arthur Barrionuevo, embora em sua maioria acertadas, as iniciativas governamentais para  modernizar o marco regulatório dos portos, rodovias, ferrovias, telecomunicações e aeroportos,  “apresentam viés intervencionista”. Segundo ele, “a regulação no Brasil segue as políticas que o governo acha adequadas”, e as agências ainda não ocupam seu lugar.

Em entrevista ao DCI, o professor da Fundação Getúlio Vargas e ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ressalta que transmitir ao setor privado segurança é fundamental para o País crescer. “A nossa infraestrutura em vários setores é péssima ou muito tributada. O custo para os empresários é muito mais alto do que no resto do mundo. Seria essencial termos um norte a esse respeito para os próximos  cinco a dez anos.”

A seguir, a entrevista.

DCI - Qual sua opinião sobre as mudanças no marco regulatório em áreas de infraestrutura?

 

Arthur Barrionuevo - O governo, depois do crescimento da economia não muito satisfatório, resolveu não ter nas políticas de estímulo ao consumo a única variável de liderança do avanço do PIB [Produto Interno Bruto], e decidiu também estimular os investimentos, principalmente em infraestrutura.

Neste contexto, entra a discussão regulatória. Até agora, o governo era muito reticente a incentivar o setor privado. Há uma preferência pelas soluções que usem as estatais, mas elas não funcionaram. As estatais não têm recursos suficientes e, muitas vezes, capacitação para realizar o conjunto de investimentos necessários.

Em cada setor, o governo está alterando as regras regulatórias. Nas rodovias, ferrovias e portos, a ideia é incentivar novos projetos. Em energia elétrica, mudaram a forma de fixar a tarifa, de um jeito meio atabalhoado. Muitas dessas mudanças são necessárias, mas o problema é o método. E em telecomunicações, o governo quer estimular os investimentos através da Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações]. De certo modo, pode se dizer que a regulação no Brasil apresenta um viés de seguir as políticas que o governo acha adequadas.

DCI - Isso significa intervenção? 

 

Barrionuevo - É uma discussão: os contratos estão sendo ou não seguidos? Como se faz essas mudanças nos marcos regulatórios? O principal partido do governo atual fala em neoliberalismo, que o mercado não resolve muitos problemas e que a intervenção estatal é essencial, mas, na verdade,  a capacidade de planejar da máquina do governo  não é adequada.

Não há dúvida de que o Estado tem um papel como planejador nos setores de infraestrutura. Todavia, essa incapacidade técnica de planejar é um pano de fundo que serve para compreender como as coisas estão acontecendo em todos os setores.

Ou seja, a política de governo, de certo modo, tem sido muito mais a de resposta a problemas emergenciais. E o governo vem demonstrando interesse em interferir nos setores de infraestrutura para atingir seus objetivos. Só que para o investimento em infraestrutura ocorrer e ter um impacto sobre a economia é preciso haver planejamento de prazo mais longo e regras claras para os operadores. São investimentos de alto valor e com retorno lento, de décadas.

Fazer uma estrada nova, uma nova ferrovia, investimentos de tecnologia 4G, tudo isso requer valores elevados. E, ao contrário do que acontece na indústria de bens de consumo, no comércio, os ativos investidos que não dão certo não têm uso alternativo e se desvalorizam completamente. O que fazer com uma estrada que não tem o tráfego estimado? Não há como vender ou encontrar um uso alternativo para a mesma.

O investidor pode vender a concessão, mas será um preço muito baixo, refletindo o seu baixo potencial econômico. Então, os empresários, quando entram em projeto de investimento como esses, precisam de garantias e regras firmes. Do contrário, o investimento poderá ser perdido. 

DCI - As regras propostas oferecem segurança?

 

Barrionuevo - As regras propostas pelo governo são as mais adequadas? Transmitir ao setor privado segurança é fundamental para o País crescer, porque há desindustrialização. A nossa infraestrutura em vários setores é péssima ou muito tributada. O custo para os empresários é muito mais alto do que no resto do mundo – de energia, transporte, telecomunicações.

É essencial um norte para os próximos cinco a dez anos, para prever o custo e a acessibilidade dos serviços de infraestrutura. Algo essencial ao crescimento do País. Do contrário, a economia continuará patinando. Felizmente, esse governo, pela primeira vez nos últimos 12 anos, discute o problema certo, mas tem de ver como implementar essas ideias.

E existe o viés intervencionista, de achar que o Estado pode qualquer coisa. O problema é que até recentemente o Estado não tinha capacidade de planejar, o que já houve no passado. O Estado cresceu muito em tamanho, mas não tanto em capacitação.

DCI - As propostas do governo estão indo no caminho certo?

Barrionuevo – Vários pontos da Medida Provisória dos Portos são positivos, mas o governo conseguiu aprovar, apesar da confusão e controvérsia sobre outros pontos, como a renovação dos contratos de concessão.

No geral, as mudanças estão indo no caminho certo, mas existem alguns senões. No caso das ferrovias, o governo criou uma empresa que comprará toda a capacidade de transporte e depois a revenderá. Isso significa um custo alto para o governo. Qual a capacidade  financeira do governo em comprar cargas neste montante? Quem fizer uma ferrovia, não pode vender diretamente para alguém que queira transportar cargas, tem de vender para o governo.

Uma estatal será intermediária agora, e comprará toda a capacidade de transporte durante 24 horas e revenderá isso para o setor privado. Essa empresa revende, ela vira um comercializador e, ao mesmo tempo, monopolista de compra. Isso aumenta muito o risco das empresas que investirão em ferrovias. O incentivo de tornar a operação eficiente diminui, pois a operadora não perderá clientes. O governo vai comprar tudo mesmo.

DCI - O atual marco regulatório está completando pouco mais de dez anos. Não estaria necessitando de uma reforma?

 

Barrionuevo - A regulação funcionou mais ou menos na Anatel e na Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], mas mesmo nessas áreas, de telecomunicações e energia, tivemos vários problemas.  As agências não estavam bem aparelhadas no início, o que é natural, pois é preciso aprender  a fazer regulação.

Os técnicos que foram para as agências eram competentes nas áreas técnicas dessas indústrias, pois tinham experiência em estatais das respectivas áreas. Mas não tinham muita experiência na área econômica, algo necessário para a regulação ser efetiva. Como definir preços, estimular a concorrência, definir controles?

Essa situação piorou no primeiro governo Lula, cuja visão não era muito sofisticada sobre o papel das agências. Na União Europeia ou nos Estados Unidos, as agências funcionam como órgãos de Estado e são controladas pelo Legislativo, Judiciário e outros órgãos. No Brasil não ficou definido quem iria controlar as agências. Há o Tribunal de Contas da União, braço do Poder Legislativo, que controla a lisura dos gastos, e não a atuação das agências. Falta o que existe nos Estados Unidos: os diretores das agências têm de prestar contas ao Congresso.

Aqui, o Congresso não cumpre seu dever de fiscalização. No início, o governo Lula era contra as agências, como se não tivessem legitimidade democrática. Houve uma retração, pois os dirigentes dessas agências temiam tomar qualquer medida que pudesse causar impacto. Como o governo era contra, qualquer coisa, como um reajuste de tarifas, era motivo para fricções e choques.

DCI - Qual o resultado disso?

 

Barrionuevo - As agências tiveram ação pouco efetiva no governo Lula. O escândalo da secretária e da forma de nomeação para a diretoria das agências mostra esse descuido. Mas o governo percebeu que as agências precisam funcionar para atrair investimentos. Houve alguma melhora nos últimos anos, como na Anatel.

Mas algumas medidas da Anatel incentivam os investimentos das empresas a qualquer custo, às vezes desrespeitando contratos e a própria lei. Os reguladores querem decidir o quanto as empresas devem investir. Assim, às vezes o próprio governo pressionou a agência para fazer regras para induzir as empresas a investirem em atividades não muito rentáveis, onde não investiriam se não houvesse nenhum tipo de subsídio público. O governo tem um certo viés intervencionista. Queremos Internet 4G, logo obrigamos as empresas a investir em banda larga.

DCI - A ênfase das agências estaria mais na aplicação de multas?

 

Barrionuevo - Cada setor privatizado e regulado possui uma legislação, indicando o que as agências reguladoras podem ou não fazer. Medidas ao estilo “sou o xerife e puno”, como no tempo da Sunab [Superintendência Nacional do Abastecimento], atrapalham porque afastam o investimento privado. É fundamental ter regras claras e obrigações que as empresas têm que cumprir.

As agências devem fazer as empresas cumprirem com suas obrigações. Não é adequado a agência usar seu poder de polícia para fazer coisas que não estavam em suas obrigações. Quando mudou a lei do cabo para a nova lei da TV por assinatura, alguns queriam que as empresas de cabo investissem em projetos não previstos nos contratos. A TV por assinatura é muito competitiva e está se expandindo. Não é positivo que o governo invente uma nova meta, não prevista, e utilize meios fora de contrato para implementá-la. Existem maneiras de atingir os objetivos dentro da lei. 

DCI - Sempre se fala no marco regulatório federal, mas existem os marcos regulatórios estaduais e municipais. Qual o panorama das agências reguladoras nos estados e nos municípios?

 

Barrionuevo - Boa parte dos governos estaduais criou agências reguladoras em alguns serviços, como água e saneamento, rodovias estaduais e, teoricamente, as agências municipais para transportes municipais. Os mesmos problemas técnicos que existem no plano federal existem no âmbito estadual e municipal.

É positiva a pressão da sociedade sobre as agências reguladoras, que devem decidir com base na lei e em função das demandas de todos os interessados. Todavia, alguns desses atores, como as organizações  de defesa do consumidor, ainda não entenderam muito bem o papel das agências reguladoras e muitas vezes atuam com desconfiança.  

DCI - E a regulação frente aos custos no Brasil? 

 

Barrionuevo - Por que estamos mal em termos de competitividade internacional nos transportes? Em parte porque o Estado não queria abrir este setor para o investimento privado. Em parte por causa dos  impostos elevados. Em outros setores temos situações semelhantes. Cada um tem sua especificidade.

 Nas telecomunicações, houve um problema sério com os preços altos, causados em grande parte por impostos elevados. Se considerarmos todas as taxas, principalmente em telefonia móvel e fixa, são valores altos. Quase metade do faturamento das empresas de telecomunicações é paga como tributos, taxas ou contribuições que vão para alguma instância pública.

Além do ICMS, PIS-Cofins, existem muitas taxas de fiscalização, de universalização, que nem são usadas para seus fins específicos. Houve um esforço para reduzir tudo isso, mas ainda é insuficiente. Os governos estaduais perceberam que é fácil taxar telecomunicações e energia elétrica. Fiscalizam meia dúzia de empresas e arrecadam muito.

No setor elétrico, a situação é ainda mais complexa por causa das concessões que estavam vencendo. A proposta do governo, de reduzir as contas de energia é positiva, mas isso resolveu alguns problemas e criou outros. A tributação da energia elétrica continua alta e o setor elétrico funciona em parte com a energia antiga, com as hidrelétricas depreciadas.

A medida provisória quer fazer com que as empresas  ganhem apenas com a manutenção e operação, mas há a necessidade de novos investimentos. Daí a necessidade de novas plantas, que em geral são termelétricas. Só que essas termelétricas têm um custo muito maior do que as antigas.

DCI - As operadoras de telefonia estão entrando numa briga pelo mercado da tecnologia 4G, mas ainda temos problemas de infraestrutura para o 3G. Como o senhor vê o futuro das telecomunicações?

 

Barrionuevo - Vamos tomar os exemplos do Japão e dos EUA. No Japão, que tem maior densidade populacional, o 3G é uma questão resolvida. Já o 4G está entrando, e fazendo as pessoas migrarem do 3G. Nos EUA, os dois, 3G e 4G, estão crescendo ao mesmo tempo. A situação do Brasil é mais parecida com a americana.

Os dois estão crescendo ao mesmo tempo. É necessário, entretanto, que exista um crescimento rentável. Mas é difícil ser rentável se a operadora de telefonia é altamente tributada.  Porque fazem um tremendo investimento, e vendem menos que poderiam, porque o imposto é alto, aumentando o preço para o consumidor, e as empresas ganham menos.

As empresas estão competindo, investindo no Brasil, e essa tecnologia está aumentando sua penetração. Estamos com 260 milhões de usuários de telefonia móvel. Mas a demanda das pessoas das diferentes classes de renda está migrando do celular para o smartphone. No mundo, já se vende mais smartphones do que celulares tradicionais.

As pessoas descobriram o óbvio: é bom ter Internet móvel e ela funciona. Aliás, essa maneira é a mais barata de  garantir às pessoas de menor renda a inclusão digital. O móvel pode servir como modem. Você pode fazer isso com smartphone, e com a tecnologia 4G. No início ainda é mais caro. Isso acontece com novas tecnologias, sem escala no início. 

COACHING PODE TRAZER BENEFÍCIOS

 O coaching é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento humano. Com o objetivo de desenvolver as competências profissionais para atingir resultados pré-determinados, o processo de treinamento não envolve apenas uma equipe, mas, também, o seu líder.

O nome da metodologia é coaching, o profissional chama-se coach e quem passa pelo processo é o coachee. No inglês americano, coach significa treinador; que é o que o profissional faz: treina pessoas para otimizar os resultados. Já no inglês britânico, a mesma palavra significa carruagem. Hoje o termo é utilizado para ônibus, transporte que levam as pessoas de um ponto a outro.

“Analogamente, o processo de coaching tem esse papel: levar um profissional de um patamar de performance para outro mais elevado de forma mais eficiente possível”, explica Monclair Cammarota, coach credenciado pela Federação Internacional de Coaching e diretor executivo da Ekoá Jogos Empresariais.

Quando um membro de uma empresa assume um papel de liderança, não basta apenas ter conhecimento das atividades exercidas. “Para chegar a um resultado, é essencial que haja uma cooperação de toda a equipe, além de boa relação interpessoal e tranquilidade para corrigir os erros. A metodologia de coaching é muito importante para o aprendizado nesse momento“, aponta Cammarota.

Entretanto, para gerar aprendizado efetivo é necessário desenvolver as condições de reflexão e, a partir desse processo, gerar um plano de ação que tenha comprometimento. “Durante os jogos, as pessoas revelam facetas de seu caráter que normalmente não exibem em situações cotidianas por ter receio de como serão avaliadas. Devido à permissividade do ambiente, as vivências são espontâneas e os comportamentos instalados aparecem”, completa o coach.

Para Monclair, o grande paradigma a ser quebrado é o entendimento do jogo como uma ferramenta de educação corporativa. “Algumas empresas contratam um jogo empresarial para divertir seus colaboradores em eventos de confraternização, o que é um desperdício. Para que haja benefícios, o desenvolvimento de equipes por meio de jogos deve ser vendido internamente como treinamento. E como todo treinamento deve estar dentro da política estratégica da contratante”, indica. Nos jogos, as pessoas exercitam autodisciplina, comprometimento, sociabilidade, afetividade, valores, espírito de equipe, bom senso, entre outros.  


LIBERDADE DE EXPRESSÃO E FIM DE BARRICADAS NAS DISCUSSÕES DE PROBLEMAS CONJUNTOS


Eduardo Sirotsky Melzer, presidente do Grupo RBS, foi o último conferencista a se apresentar no Encontro Nacional de Anunciantes 2013, realizado no Hotel Renaissance, na capital paulista, neste 12 de junho. O evento teve início nesta terça-feira, passando ileso pelos protestos contra o aumento das tarifas de ônibus que tomaram conta das ruas no entorno também na tarde deste 11 de junho, mas, claro, sempre pesa a atmosfera tensa provocada pelo confronto entre manifestantes e policiais, bem como as reflexões sobre os problemas que os cidadãos paulistanos têm enfrentado no setor de transportes público.

Um dos pontos altos do evento, organizado pela Associação Brasileira de Anunciantes, sob presidência de João Ciaco, diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat, foi a entrega do tradicional prêmio Libertae, este ano concedido a três personalidades: Cledorvino Belini, presidente da Fiat, que não pode comparecer para receber o troféu, tendo sido representando por Ciaco; Luiz Lara, presidente da Lew'Lara\TBWA; e Nelson Sirotsky, presidente do Conselho de Administração do Grupo RBS.

A distinção foi criada pela entidade em 1990 com a finalidade primordial de incentivar o trabalho em prol da preservação da liberdade de 
expressão da propaganda.

Comprometido com a mudança de comportamento do consumidor, o presidente-executivo do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, explanou sobre o tema "O desafio da transformação digital no universo das mídias tradicionais" logo após as homenagens, ressaltando que a indústria passa por grande momento de inflexão e que as empresas precisam quebrar paradigmas para atuar na mesma velocidade das mudanças do consumidor.

Ele afirmou: "O desafio das empresas de hoje não está vinculado às questões  digitais, mas sim ligado à mudança do consumidor. Para atendê-lo, é preciso fazer um reposicionamento empresarial, com geração de valor em tudo o que se faz".

Sob a ótica da estratégia da RBS, grupo empresarial com atuação nas áreas de comunicação, negócios digitais e educação executiva, o executivo frisou que é possível criar valor de forma diferenciada para anunciantes e consumidores.

"Nosso grande foco é superar a expectativa do consumidor. Por isso, além de melhorarmos o modelo tradicional de mídia, com investimentos em TV, rádio e jornal, também estamos investindo em pesquisa, logística, novos negócios, tudo amparado numa cultura de gestão de resultado e execução com pessoas talentosas e uma marca forte."

Do ponto de vista "técnico", uma das contribuições do ENA 2013 são as novas recomendações feitas aos anunciantes e suas respectivas agências de propagandas nos procedimentos negociais com suas produtoras de filmes, vídeos, imagens e sons, em razão dos formatos padrão utilizados para entrega do material encomendado a ser utilizado em mídias e demais plataformas.

Em síntese, as questões se dirigem para os trâmites legais sobre direitos autorais que fazem parte da pauta de trabalho entre ABA e Apro – Associação Brasileira de Produção de Obras Audiovisuais. (Gisele Centenaro no Portal da Propaganda)

MARKETING PROMOCIONAL: UM OLHAR DESCOMPLICADO

Em um mercado tão competitivo como o atual, estar presente de maneira correta noponto de venda é um grande diferencial.

Produtos da mesma categoria, muitas vezes bastante parecidos, precisam encontrar formas interessantes, vantajosas e envolventes para chamar a atenção do shopper – o comprador efetivo, que nem sempre é o consumidor

Com linguagem clara e objetiva, “Marketing Promocional: um olhar descomplicado”apresenta um olhar atualizado sobre este segmento, oferecendo ao leitor não somente o embasamento teórico a respeito de cada tema do universo promocional, mas também sugere novos conceitos e definições, indica tendências e coloca à disposição informações cruciais para o sucesso de suas ações promocionais.

Ainda, apoia o conhecimento acadêmico na prática de mercado por meio da análise decases reais, indicando os fatores de sucesso e de falta de sucesso de cada um. Ressalta, ainda, a força do marketing promocional e sua importância na comunicação empresarial. (Tony Coelho no Promoview)

 

LIDERANÇA, UMA QUESTÃO DE ESTÍMULO


Há cerca de um ano na vice-presidência da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) no Paraná, Simone Eloísa Villanueva nunca havia feito um curso sobre liderança. A empresária do setor hoteleiro em Foz do Iguaçu aceitou, no início deste ano, convite para participar da Escola de Desenvolvimento de Líderes do Sebrae/PR, em Cascavel. Projeto-piloto na região, o treinamento teve duração de 40 horas e contou com a participação de 25 pessoas.

“Para mim, ou você nascia líder ou não. Acredito que, por conta desse entendimento, eu nunca tinha procurado fazer nenhuma capacitação sobre o tema. No decorrer do treinamento, percebi que estava errada e que é perfeitamente possível você trabalhar a liderança, adquiri-la. Tão possível, que, além de mim, resolvi propor a mesma metodologia de trabalho que o Sebrae/PR me ensinou aos demais líderes que fazem parte da minha empresa”, conta Simone.

Na Escola de Líderes, os participantes conheceram temas como o perfil do líder contemporâneo, a motivação na liderança, a comunicação eficaz e os princípios, a realidade local de cada líder, dentre outros.  Entretanto, foram estimulados a colocar em prática os ensinamentos, montar e apresentar seus próprios projetos de liderança. “Esse foi um dos meus maiores exemplos. Também sou professora e, a partir do curso, vi que poderia mudar o comportamento dos líderes que trabalham comigo.”

Simone juntou a apresentação do Sebrae/PR com a vontade de transformar e marcou três dias de treinamento com os gerentes e chefes de setor do Hotel Panorama, do qual é sócia-proprietária. “No total foram 15 pessoas. Segui tudo como ensinou o curso: mostrei a teoria, mas, ao mesmo tempo, estimulei que eles colocassem na prática o que aprenderam e, daí, surgiram três ótimos projetos, criados e executados pelas próprias equipes de líderes”, explica.

De acordo com a empresária, um dos projetos versou sobre a criação de uma horta orgânica e tratamento de resíduos (compostagem), outro sobre melhorias no refeitório da empresa e, o último, sobre uma espécie de cross training, no qual colaboradores podem conhecer o funcionamento de outras áreas da empresa. “O mais importante foi que todos se envolveram, ficaram motivados com a missão de criar projetos de melhoria e isso acaba contaminando os demais. Assim como eu, acredito que eles tenham, hoje, uma nova visão sobre ‘ser líder’”, comenta Simone.

Para o consultor do Sebrae/PR, Augusto Cesar Stein, a iniciativa da empresária em promover o conhecimento aos colaboradores foi uma atitude de liderança. “Fazer da teoria a prática e melhorar o ambiente de trabalho não é tarefa fácil. Promover essas mudanças em outras pessoas prova, ainda mais, que líderes são reflexos de suas atitudes e podem ser estimulados a exercerem a liderança. Além da Escola de Líderes, Simone, que assumiu a gestão do hotel há cerca de três anos, está promovendo mudanças de inovação na empresa, por meio do Sebraetec (programa do Sebrae/PR que estimula a inovação em micro e pequenas empresas)”, destaca Stein.

Já como líder regional da ABIH, Simone salienta que as mudanças aconteceram, mas de maneira diferente. “Entender um ao outro e saber ouvir é uma das características do líder que eu não conseguia enxergar. Depois da Escola de Líderes, o compartilhamento de ideias nas reuniões da ABIH melhorou. Você tem que entender a expectativa do outro para exercer a liderança.”

A Escola de Desenvolvimento de Líderes faz parte do Programa Sebrae de Liderança, que também conta com os workshops de liderança, oito horas de capacitação; e a Escola Avançada de Liderança, que consiste em três dias de imersão sobre o tema. “Enquanto o workshop sensibiliza sobre o assunto, as chamadas ‘escolas’ vão mais além. São focadas para novos líderes, pessoas que assumiram cargos de liderança há pouco tempo e querem desenvolver suas competências como líderes e exercê-las de forma eficaz”, assinala a consultora do Sebrae/PR e gestora do programa da região, Elisangela Rosa.

Além das capacitações, o Programa ainda prevê, para 2013, seminários regionais sobre liderança. “O objetivo do Programa é auxiliar o desenvolvimento de novos líderes que representam entidades que agregam micro e pequenas empresas, com a finalidade de transformar o Paraná. São esses novos líderes, como a própria Simone Villanueva, que vão fazer a diferença no desenvolvimento do nosso Estado, região ou cidade, seja despertando a liderança em si mesmos ou disseminando a cultura de liderança”, enfatiza a consultora.

Simone Eloísa Villanueva, ressalta a consultora do Sebrae/PR, além de aprimorar suas competências perante a instituição a qual representa, a ABIH, ainda agregou valor à sua empresa e seus liderados. “Esse também é um dos nossos intuitos, fortalecer lideranças”, complementa Elisangela Rosa.
Fonte: 
http://www.brandpress.com.br/empresas/24828.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Novos_Press_Releases#ixzz2W5of7qD3

UM LOBBY GAY NO VTICANO

(Salvatore Cernuzio, no Zenit.org) - Em três meses de Pontificado, o Papa Francisco pronunciou várias expressões originais, discursos eficazes, catequeses profundas. Porém, bastaram duas palavrinhas publicadas por um desconhecido site chileno para fazer ressoar uma frase do Santo Padre em todos os cantos do globo: "lobby gay". Dentro do Vaticano por acréscimo.

A expressão fatídica, de acordo com o site Reflexion y Liberación, teria sido pronunciada pelo Papa durante a audiência de cerca de uma hora com os delegados da Confederação dos Religiosos da América Latina e do Caribe (Clar), no passado dia 6 de junho, depois de ter sido interrogado sobre a sua vontade de reforma da Cúria Romana. Uma medida invocada de forma unânime por todo o colégio dos Cardeais durante as Congregações gerais que preparavam o Conclave.

Para esssa questão, Papa Francisco teria respondido: “Sim, é difícil. Na Curia há pessoas santas, santas realmente. Mas existe também uma corrente de corrupção, também esta existe, é verdade. Fala-se de um lobby gay e é verdade, está lá... Agora temos que ver o que podemos fazer sobre isso”.

"Não posso ser eu que faça a reforma, trata-se de questões de gestão e eu sou muito desorganizado, nunca fui bom nisso”, acrescentou o Papa, justificando portanto a sua decisão de instituir uma equipe de cardeais para que o ajudassem nesta difícil missão. Sobre isso – sempre em base às informações do site chileno – o Santo Padre teria destacado: “Ali (na comissão dos cardeais) temos Rodriguez Maradiaga, que é latinoamericano, e que dirige a orquestra, está também Errazuriz, e são muito ordenados. Também aquele de Mônaco da Baviera (Reinhard Marx) é muito ordenado: eles saberão levá-la adiante”.

Não é a primeira vez que se fala de homossexualidade nos Palácios Sagrados. Há anos que essas vozes passeiam por dentro e por fora dos muros leoninos. E aumentou de forma considerável quando alguns insiders teriam confirmado que a questão ocupava boa parte das 300 páginas do Dossiê entregue a Bento XVI pelos três “cardeais 007” contratados pelo mesmo Papa emérito: Julián Herranz, Josef Tomko e Salvatore De Giorgi.

Para “colocar mais lenha na fogueira” acrescentaram ainda rumores que diziam da forte presença de um suposto "lobby gay" na Secretaria de Estado.Um fato que estimulou o apetite jornalístico – se não a fantasia – de vários meios de comunicação, que diziam que a descoberta tinha chateado Ratzinger, ao ponto de levá-lo a renunciar ao ministério petrino, como dito pelo próprio Papa ao irmão Georg, alguns meses antes do escândalo Vatileaks.

Até à data, a Santa Sé não confirmou ou negou nada sobre o assunto. Questionado sobre os fatos, o padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, comentou: "Foi um encontro de caráter privado. Portanto, não tenho nenhuma declaração a fazer sobre o conteúdo da conversa".

Uma resposta veio, no entanto, da Presidência da CLAR, que disse que "lamenta profundamente a publicação de um texto com referência à conversa mantida com o Santo Padre Francisco" e "a confusão que pôde provocar".

A conversa, disse a presidente irmã Mercedes Leticia Casas Sanchez, FSpS ", “se desenvolveu a partir de perguntas feitas ao Papa pelos presentes”. Naquela circunstância, refere o comunicado da Confederação, “não foi feita nenhuma gravação da conversa, mas logo depois foi elaborado um resumo da mesma em base ao que os participantes lembravam”.

Tal resumo, no entanto, "não inclui as questões colocadas ao Santo Padre" e "foi destinado à memória pessoal dos participantes e por nenhum motivo à publicação, para a qual, de fato, não foi pedida nenhuma autorização”. Com base nisso, portanto, “não é possível atribuir ao Santo Padre, com certeza, as expressões singulares contidas no texto, mas apenas o seu sentido geral”.

O espírito e a alegria do Papa Francisco trouxeram, em menos de 100 dias de Pontificado, nova luz sobre a Barca de Pedro. Parecia que já se tinham passado vários anos de quando se falava do Vaticano somente pelos seus escândalos internos. Mas sabe-se, o demônio, o “príncipe do mundo”, que Bergoglio nomeia muitas vezes, não está parado, “anda por aí como leão rugente procurando alguém para devorar", como diz São Paulo.

O próprio Papa Francisco na Audiência geral desta manhã afirmou: “A presença do mal existe, o Diabo atua”. Porém, disse em voz alta o Santo Padre: “Deus é mais forte! Porque Ele é o Senhor, é o único Senhor!”.

SAMSUNG LANÇA O GALAXY S4 ZOOM

A Samsung anunciou o lançamento do Samsung Galaxy S4 Zoom, smartphone da marca que combina a herança do recente Galaxy S4 com recursos fotográficosavançados.

O objetivo da marca é oferecer um excelente smartphone e um aparelho poderoso para tirar fotografias. Com Zoom Óptico de 10x, câmera com poder de processamento de 16 megapixels, OIS e flash Xenon, o aparelho possui novidades que permitem a interação entre a função de telefone e a de câmera. Por exemplo, caso o consumidor esteja em uma ligação, é possível acessar a câmera com o anel do aparelho e enviar a imagem para quem estiver na linha, cumprindo apenas alguns passos.

O S4 Zoom é equipado com Android Jelly Bean 4.2, e possui muitas das mesmas características que o recém-lançado Galaxy S4, incluindo o TouchWiz, que permite personalizar totalmente diversos aspectos do seu dispositivo, incluindo a tela de bloqueio e barra de notificação.

Outras especificações são a tela de 960x540, memória interna de 8 gigas (expansível até 64 gb com micro SD) e processador Dual-Core de 1.5GHz. (Redação Adnews)

ESTRUTURA FÍSICA VERSUS NUVENS: MUITO ALÉM DOS CUSTOS


Dados da consultoria IDC indicam que cerca de 20% das médias e grandes empresas já utilizam alguma forma de cloud e a expectativa é de que em 2013 esse número salte para algo entre 30% e 35%. Além disso, projeções apresentadas pela Frost & Sullivan estimam que os negócios de cloud computing no Brasil devem crescer 74% em 2013 e gerar receita de US$ 302 milhões.

Apesar de todos esses números, muitos gestores, principalmente de pequenas e médias empresas, ainda acreditam que as vantagens da nuvem limitam-se a redução de infraestrutura e maior mobilidade, e que os investimentos feitos nessa tecnologia têm como meta diminuir os custos com equipamentos.

Porém, esse é apenas um dos benefícios da solução Cloud. Destacamos abaixo outras importantes vantagens quando comparamos nuvem à infraestrutura própria:

 Investimento sob medida: Com a tecnologia de nuvem, não é preciso fazer um investimento de longo prazo em infraestrutura, através da aquisição de servidores suportem armazenamento de dados por um longo período de tempo (mais de 5 anos). Ao utilizá-la, o gestor de TI pode fazer a contratação da infraestrutura necessária a sua demanda atual, crescendo essa infraestrutura conforme o crescimento do seu negócio.

 Flexibilidade: Quando se atua com uma infraestrutura própria, a demanda fica “engessada”. É preciso adquirir servidores que atendam ao pico de processamento, mesmo que esses picos ocorram somente em alguns períodos do mês. E caso seja necessário aumentar essa infraestrutura a aquisição de novos servidores e sua implementação pode demorar meses. Já quando se opera em nuvem, a capacidade de memória, banda e armazenagem pode ser aumentada em apenas um clique. E, em caso de picos de dados, pode-se incrementar esses recursos e depois diminuí-los quando a demanda voltar ao normal.

 Suporte à operação: No modelo Cloud todo o suporte a infraestrutura (backups, atualização de versões, aplicação de paths de correções, etc) já está incluído no pacote de serviços. No modelo de infraestrutura própria a empresa não precisa investir em uma equipe para realizar essas tarefas.  (Texto de Oscar Luz,  presidente da MPL Corporate Software, empresa de TI especializada em soluções de gestão empresarial. Líder de mercado em implantações da solução Oracle JD Edwards no Brasil com nível Gold Partner no programa de parcerias da Oracle, oferece o ERP-in-the-Cloud, unindo a tecnologia da Oracle com a nuvem da Amazon Web Services).


BRASIL, UM PAÍS DE LIVROS!


(Karine Pansa, Presidente da Câmera Brasileira do Livro no Portal da Propaganda) - Às 9 horas do dia 9 de outubro, quando for aberta a edição 2013 da Feira do Livro de Frankfurt, o Brasil dará um grande passo para ampliar a exportação de exemplares e direitos autorais, que vem crescendo a cada ano.

 Nosso mercado editorial e nossas letras estarão representados por 70 escritores, um time à altura do significado de nossa participação este ano como País Homenageado da Frankfurter Buchmesse, um marco do mercado editorial da Europa e do mundo.



Em função da homenagem especial, todos os caminhos da feira levarão ao Brasil, cujos escritores, editoras e livros expostos serão embaixadores de nossa cultura, contribuindo para que continuem crescendo os números relativos às exportações do setor, que são mais consistentes a cada ano: em 2010, as editoras que participam do projeto Brazilian Publishers, parceria da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e da Apex-Brasil, venderam US$1,65 milhão em exemplares ao exterior.

Em 2011, o valor passou a US$1,85 milhão e, em 2012, a US$2,4 milhões. Foi uma expansão de 45% no período. As exportações de direitos autorais evoluíram de US$495 mil, em 2010, para US$880 mil, em 2011, e US$1,2 milhão, em 2012, com um aumento de, nada mais, nada menos, do que 143% em dois anos.



O Brazilian Publishers existe desde 2008. Hoje, conta com a participação de mais de 60 editoras dos segmentos Infanto-Juvenil, Científico, Técnico e Profissional, Religioso e Obras Gerais. O programa incentiva a venda de direitos autorais e de livros, por meio da participação das editoras nas principais feiras internacionais.

Também promove a vinda de compradores, jornalistas e formadores de opinião ao País, faz a capacitação dos empresários brasileiros e realiza estudos de inteligência comercial, além de iniciativas para a prospecção de mercados.



A parceria CBL/Apex-Brasil foi renovada para o período de setembro de 2012 a outubro de 2014, com o aporte de R$3,47 milhões para investimentos na internacionalização do livro. No contexto desse programa, atuaremos fortemente em atividades promocionais em mercados como o do Chile, Angola, Colômbia, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e México.




O trabalho realizado com vistas à participação na Feira de Frankfurt 2013 é uma ação muito especial e mais um exemplo do quanto é possível fazer para a promoção de nossa produção editorial no exterior. A cidade, um dos principais centros financeiros mundiais e polo de uma desenvolvida região metropolitana, estará revestida de brasilidade, e não apenas no pavilhão de exposições! A partir de agosto, o Brasil já será tema de intensa programação, que ocupará espaços estratégicos do circuito cultural.

Todas as ações voltadas à internacionalização de nossa produção editorial somam-se a outros esforços prioritários no sentido de ampliar o hábito de leitura em nosso próprio país. Esse empenho está expresso na paulatina queda de preços e em iniciativas como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo (com 750 mil visitantes em 2012), Prêmio Jabuti, estímulo e apoio a eventos nacionais.

 São ações importantes, pois o livro é fiador do desenvolvimento e da justiça social. Por isso, são decisivas as estratégias voltadas à disseminação da leitura e ampliação do acesso dos brasileiros à informação e à cultura.




Os números mostram que estamos avançando nesse processo. Segundo a última edição da pesquisa FIPE Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, as editoras brasileiras comercializaram aproximadamente 469,5 milhões de livros em 2011, estabelecendo um novo recorde de vendas para o setor.

 O número é 7,2% superior ao registrado em 2010, quando cerca de 438 milhões de exemplares foram comercializados. Do ponto de vista do faturamento, o resultado também foi positivo, e atingiu a casa dos R$ 4,837 bilhões – um crescimento de 7,36% sobre o ano anterior, o que, se descontada a inflação de 6,5% pelo IPCA do período, corresponde a um aumento real de apenas 0,81%. Isso também evidencia a queda real dos preços.



Todos esses avanços do mercado editorial brasileiro são relevantes, nos permitindo ter muito de positivo para mostrar na Feira de Frankfurt este ano.

Os alemães e os visitantes de todo o mundo que irão ao evento conhecerão um pouco mais o Brasil, sua cultura, história, economia, temperos e ritmos. Perceberão, sobretudo, que também somos um país dos  livros.

(Karine Pansa, empresária do mercado editorial, é a presidente da Câmara Brasileira do Livro no Portal a Propaganda)

A ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA NO MERCADO DIGITAL

O mercado de agências digitais enfrenta uma escassez de mão de obra em diversas áreas e funções. Entre os mais requisitados, estão os profissionais que gerenciam mídia de performance e de programação em Flash, que estão em formação, dentro de um lento processo educacional. Aqueles que já estão no mercado são caros. Os programadores, ainda, são um caso à parte, porque as agências concorrem com o mercado de TI e, até 2014, haverá uma carência de 400 mil postos.

Há uma lacuna, também, para diretores operacionais, que são aqueles que conhecem um pouco de tudo na empresa, graças à experiência adquirida, e diretores de criação com perfil de liderança, que queiram formar e capacitar um grupo. Outro diferencial são profissionais com perfil de quem sabe planejar e mensurar, que tenham conhecimento por exemplo de Google Analytics, de retorno sobre investimento (ROI), e, principalmente, que entendam o negócio do cliente e saibam estudar seus concorrentes antes de produzir um projeto digital.

Este segmento tem, em média, um faturamento de R$ 100 mil por ano por funcionário. Dessa forma, uma agência com dez profissionais tem em média um faturamento de R$ 1 milhão de reais por ano e, com base nessa linha de raciocínio, se quiser atingir o faturamento de R$ 10 milhões, precisaria ter 100 funcionários para atender a demanda com qualidade, ou seja, trata-se de um negócio não escalável, pois sempre dependerá de ter mais pessoas para atingir o faturamento desejado.

Qual seria o caminho para mudar esse cenário, tendo menos pessoas e garantindo o faturamento desejado? A resposta é escalar com tecnologia.

Falando do mercado de links patrocinados e mídias sociais, atualmente existem plataformas tecnológicas que automatizam e otimizam campanhas dessas disciplinas.

Enquanto uma empresa sem uma plataforma, consegue em média, com 5 pessoas no time, gerir campanhas de 100 clientes mensalmente, uma outra empresa com o mesmo time, mas contando com uma plataforma, consegue gerir milhares de clientes mensalmente.

Ou seja, essas ferramentas não só driblam a escassez de profissionais que encontramos no mercado atualmente, como também possibilitam aumentar – e muito – o faturamento de uma empresa, com uma solução automatizada. (Cláudio Coelho, CEO da Skalebla, representante brasileira exclusiva da Kenshoo, líder mundial em Search Engine Market, NO Adnews)

 LIVROS

. LODUCCA UTILIZA SUA HISTÓRIA PARA FALAR DE GESTÃO DE PESSOAS, EMPRESAS E CRIATIVIDADE -  Já está disponível na Apple Store O que interessa é a vida – A biografia de uma agência de publicidade. O eBook por si só já impressiona, tamanho o grau de interação que oferece ao leitor: com apenas um clique, ele pode assistir às campanhas que fizeram a história da agência de publicidade Loducca de maneira rápida e funcional, além de acessar uma centenas de informações extras(inseridas como dados referenciais)que tornam a leitura mais rica. Trata-se de uma inovação em relação à maioria dos eBooks, que vêm acompanhados apenas de um dicionário.
Mas não é só no formato que O que interessa é a vida inova. Muito mais do que a biografia de uma agência de publicidade, é um livro que aborda um modo bem peculiar de operar uma empresa, de gerir pessoas e estimular a criatividade.
Não se trata de um livro de “autoajuda” para empresas nem de um passo a passo para melhorar o clima organizacional ou os resultados. É por meio de uma história franca —que não omite períodos de crise — que o eBook vai inspirar os leitores a encontrar as próprias respostas.
O que Interessa é a vida mostra como lidar com fusões e com a pressão por resultados; maneiras nada ortodoxas de motivar a equipe (contratando um diretor de teatro para dizer tudo o que pensa de mau dos publicitários, por exemplo) e de reter talentos; e acima de tudo,relata histórias de vidas que se cruzaram para criar campanhas que não só entraram no imaginário popular do brasileiro, como também mudaram a trajetória de empresas importantes.
As 329 páginas de O que interessa é a vida condensamos 18 anos da Loducca, que chega a 2013 em uma de suas melhores fases: crescimento de lucro líquido de 40% no último ano e um Caboré de Agência do Ano recente (2011).

 
O ebook é uma publicação da Trip Editora em parceria com a Loducca, sob criação de Paulo Lima, Fernando Luna, Ciça Pinheiro e Micheline Alves, tendo 329 páginas. Está disponível para download gratuito no site da Loducca (
www.loducca.com.br). Fonte: Diego | RLC Comunicação e Ideais | (GC)

. Ligações entre o gênero biográfico e a Historiografia - Quinto ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, Raimundo Magalhães Junior (1907-1981) foi jornalista, ensaísta, teatrólogo e um grande biógrafo brasileiro.


 


Autor de grande reconhecimento em sua época, hoje é muito pouco lembrado, sobretudo pelas novas gerações de pesquisadores e de interessados na história e na cultura brasileiras.


 


Fazendo jus à rica trajetória intelectual do escritor cearense, a historiadora Mariza Guerra de Andrade lança pela Autêntica Editora o livro Anel encarnado: biografia & história em Raimundo Magalhães Junior, que apresenta uma valiosa análise sobre a escrita biográfica, sua história e sua utilização no Brasil, tendo como eixo a produção do biógrafo Raimundo Magalhães Junior, que transformou o gênero no Brasil a partir de uma observação apurada e de seu interesse em conhecer o processo histórico da formação da sociedade e da cultura brasileiras.


 

A biografia atrelada à História tem vida longa no Brasil. Da "epidemia biográfica" da década de 1930, o mercado editorial e leitor brasileiro assistiu depois a um intenso debate entre a chamada biografia moderna ou romanceada e a biografia documentarista ou histórica. Enquanto a primeira ganhava o público, influenciada pelas narrativas europeias do gênero, a segunda atraía setores literatos mais restritos, produzindo obras  de consistência investigativa de grande interesse historiográfico.

Entre esses biógrafos documentaristas e polígrafos, se situa Raimundo Magalhães Junior. Anel encarnado: biografia & história em Raimundo Magalhães Junior se propõe a reabrir a produção ainda atual desse biógrafo e a investigar algumas das relações complexas e ardentes da biografia com a história, entre as décadas de 1930 e 1970, período no qual o campo da Historiografia ainda era bastante incipiente no Brasil.

Mariza Guerra oferece na obra um amplo panorama da biografia brasileira e sua relação com a Historiografia, a partir de um estudo sobre o desenvolvimento e as características do gênero em nosso país e convida o leitor a pensar sobre os sentidos propostos pela narrativa de Magalhães Junior, um autor que é um “pensador de História” – não um historiador profissional – e que reelabora, por meio de suas biografias, a história sobre a sociedade e a cultura do Brasil, no século XIX.

Discutindo os sentidos do biografismo e sua articulação com a vida social e os caminhos metodológicos escolhidos por Magalhães Junior, a autora reabre algumas das obras desse biógrafo, consideradas por ela documentos vivos de um pensamento orientado pela História nos termos do autor e de seu narrador.

Para Mariza, Raimundo Magalhães Junior foi um inovador no gênero da escrita biográfica brasileira e sua narrativa (do seu narrador) continuam atuais: “Sua ambição intelectual, por meio dos muitos livros de biografia que escreveu, talvez visasse a uma ‘autobiografia da nação’. Magalhães marca frequentemente, no seu tempo, o interesse em conhecer o processo histórico da formação da sociedade e da cultura brasileiras.”

A importância de Magalhães Junior para a biografia também é lembrada pelo jornalista e escritor Alberto Dines, que conheceu bem Magalhães e que assina a orelha da obra: “Raimundo foi um incansável homem de imprensa, além de dramaturgo, tradutor, contista e ensaísta, é o pai da moderna biografia brasileira. O primeiro a empregar na narrativa biográfica as ferramentas do jornalismo e sacudir do gênero a poeira das antiqualhas.” E completa: “Espremido entre a hagiografia e a iconoclastia, o biografismo brasileiro encontrou no jornalista Raimundo Magalhães Junior um renovador. Seus seguidores saíram das redações para a lista de best-sellers”.

Mais informações sobre os livros do Grupo Editorial Autêntica estão disponíveis no portal: www.autenticaeditora.com.br ou pelo telefone 0800 28 31 322


 . Origem e evolução dos laços entre a Igreja Católica, o governo e a economia solidária- O estudo histórico e sociológico de André Ricardo de Souza, publicado em ‘Os laços entre igreja, governo e economia solidária’, lançamento da EdUFSCar, retrata a origem e evolução dos laços tecidos entre a Igreja Católica, o governo e a economia solidária no Brasil.


 


Lançamento oportuno num momento em que o mundo desenvolvido vive em uma prolongada crise financeira, que debilita as economias europeias com efeitos nocivos sobre as demais nações em consequência da globalização econômica e para a qual o capitalismo financeirizado parece incapaz de resolver.


 


A Igreja Católica é matriz de alguns movimentos sociais, entre eles o da economia solidária, resgatante de valores e práticas cooperativistas do século XIX, que tinham sido também vividos por padres nos anos 1950 e 1960, como parte da “terceira via cristã”, como a Teologia da Libertação.

Vários empreendimentos solidários atuais foram formados com o apoio de pastorais sociais e organismos católicos, sobretudo da Cáritas Brasileira. Economia solidária e catolicismo progressista se fizeram presentes nos governos de Lula e Dilma Rousseff com implicações relevantes como a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária no Ministério do Trabalho e Emprego.

André Ricardo de Souza apresenta a evolução histórica que levou uma plêiade de pensadores católicos, como Jacques Maritain, Emmanuel Mounier e Louis-Joseph Lebret, a “um crescente questionamento da sociedade capitalista, com decorrente posicionamento político”, que se inspirou nos mestres europeus do socialismo utópico, como Saint Simon, Owen, Philippe Buchez, François Fourier, Louis Blanc e Joseph Proundon. Embora com abordagens diversas, a maioria deles concluiu que, em lugar da empresa privada dirigida por um dono que busca maximizar os lucros, a sociedade industrial deveria organizar sua economia em comunidades de trabalho autônomas e autogestionárias.

Os laços entre igreja, governo e economia solidária não busca uma mobilização por uma mudança social radical, mas sim a criação de redes de ajuda mútua entre associações de produção que gradativamente parecem construir uma identidade coletiva em torno da ideia de autogestão como alternativa ao atual sistema agressivo, propondo a alteração da utopia religiosa e da ação social.

Sobre o autor – André Ricardo de Souza é doutor em Sociologia pela USP, professor adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação de Sociologia de UFSCar. Coordena o Núcleo de Estudos de Religião, Economia e Política (NEREP) e a Associação Brasileira de Pesquisadores de Economia Solidária (ABPES). Organizou com Paul Singer o livro A economia solidária no Brasil: a autogestão como resposta ao desemprego (2000) e é autor de Igreja in concert: padres cantores, mídia e marketing (2005).


. Último volume da série infantojuvenil Feras Futebol Clube - Além de vencedores do campeonato de futsal da cidade, o time Feras Futebol Clube também ergueu a taça do disputadíssimo campeonato Dimensão Oito, de futebol de campo. Nenhuma equipe da região era melhor que os donos do Caldeirão do Diabo, o campo de treinamento da equipe. Mas a felicidade do grupo está por um fio. Em 'Marcos, o invencível', último volume da coleção Feras Futebol Clube, lançamento da Editora Vida & Consciência, um enorme desafio vai ameaçar seu favoritismo.


- As férias de verão estão chegando e cada um vai viajar com sua família. Para eles, esse período é infernal pois, além de ficarem sem jogar futebol, sempre voltam diferentes, parecendo outra pessoa. Mas neste fim de temporada não é a distância entre os amigos o maior problema.

Exatamente no último dia de aula, quando Marcos se prepara para ir à escola, uma bola verde veneno invade seu quarto pela janela, com a velocidade de um míssil. Nela, uma carta dos Bestas Bestiais. Era uma verdadeira intimação. A equipe da cidade de Oásis da Areia, a mais de 600 quilómetros de Camelot, sede dos Feras, desafiava-os para um jogo entre campeões. Afinal, eles eram os vencedores da famosa Liga Pampers e era evidente que não se conformavam que o Feras fosse mais conhecido do que eles.

E agora? Um desafio em plenas férias? Quase do outro lado do país? Como convencer todos os pais para que deixassem os 13 integrantes da equipe atravessar o país de bicicleta? Além disso, o medo de enfrentar um adversário tão poderoso e desconhecido também era um obstáculo que paralisava o time. O que a equipe fará?   Para Marcos, protagonista deste volume, eles devem enfrentar todas as barreiras para honrar o seu time.

Tratando de temas referentes à dificuldade em tomar decisões, o enfrentamento dos desafios, e o amadurecimento, a obra se configura como veículo para os jovens leitores se aproximarem da realidade vivida por muitos adolescentes não só na Alemanha, mas também em qualquer outra parte do mundo.

No Brasil, a Editora Vida & Consciência já lançou os títulos Léo, o driblador (http://ow.ly/lXvLe); Félix, o furacão (http://ow.ly/lXvQP); Vanessa, a destemida (http://ow.ly/lXw0w); Júlio, a muralha (http://ow.ly/lXw8p); Dênis, a locomotiva (http://ow.ly/lXwfj); Raban o herói (http://ow.ly/lXwpS), Max, o chute certo (http://ow.ly/lXwtB)Fabi, o ponta direita (http://ow.ly/lXwyB), Zezinho, a sétima cavalaria (http://ow.ly/lXwDs); Mário, o camisa 10 (http://ow.ly/lXwUw); Ioiô, o que dança com a bola (http://ow.ly/lXx2L); e Roque, o mago (http://ow.ly/lXxb5). Com Marcos, o invencível, a Coleção Feras Futebol Clube está completa.

Feras Futebol Clube é o título de uma coleção de sucesso mundial, que retrata a saga de um time de bairro. Reúne jovens amantes de futebol que se veem obrigados a enfrentar e superar grandes desafios. No decorrer das histórias, eles desenvolvem a autoestima, a confiança, a solidariedade, o perdão, o senso de equipe, a força de vontade, o respeito às diferenças e outros valores essenciais para o desenvolvimento pessoal e a vida em sociedade.

Voltada para crianças e jovens de 8 a 14 anos, a coleção Feras Futebol Clube foi lançada na Alemanha e traduzida para 27 idiomas. Seus treze volumes venderam mais de 12 milhões de exemplares na Europa e na Ásia e já renderam cinco filmes para cinema, com 7 milhões de espectadores na Alemanha, Áustria e Suíça. No Brasil, Feras Futebol Clube foi publicada pela Editora Vida & Consciência, que entende que o esporte e a leitura promovem a valorização pessoal, incentivando a formação de valores, a educação, a cidadania e o respeito social.


. AB Origine - desde a origem - Valter Abdias Albuquerque, um importante oficial do exercito brasileiro, é encontrado morto em circunstâncias misteriosas. Davi, filho distante e rebelde de Valter, inconformado com a morte repentina de seu pai, parte para uma jornada em busca de respostas.



 
Com o tempo, ele vai descobrindo que a realidade é muito mais terrível do imaginava. Seu pai guardava segredos que poderiam mudar o rumo da história da humanidade. Davi estaria preparado para receber tal conhecimento?
 


Em uma época distante, Allpamanta e Killa, dois jovens apaixonados, vivem o drama de terem sua fé abalada nos deuses, Criadores da Humanidade. Samyaza, líder dos Expulsos do céu, aproveita-se deste momento de fraqueza para tentar manter o seu legado. Seria possível contrariar as ordens dos Criadores?
 

Ab Origine, duas histórias dentro de um único livro, onde o fim é sempre o começo. O passado está ligado ao presente, e a origem da humanidade é o grande mistério. Páginas que nos levam à reflexão sobre para onde vamos e de onde viemos.
 

O autor André de Pierre baseou seu livro em achados arqueológicos e antigas escrituras de diversos povos, e qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Para comprar acesse  http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4898032/ab-origine-desde-a-origem/


 

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