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sábado, 4 de maio de 2013

UNIVERSIDADE PRA QUE¿ ?


 

“Você precisa de um diploma universitário para ser bem sucedido profissionalmente?” Essa foi a pergunta que instigou o norte-americano Blake Boles a fundar um blog, o Zero Tuition College (ZTC), que logo depois virou uma comunidade (uma espécie de rede social) para finalmente em 2012 se transformar em livro, Better Than College: How to Build a Successful Life Without a Four-Year Degree (algo como “Melhor do que universidade: como construir uma vida bem sucedida sem quatro anos de curso”).

A pergunta certamente é atual e suspeito que muitos jovens hoje se questionem sobre a real necessidade de fazer uma faculdade diante de um mercado de trabalho onde o diploma universitário não é mais, como algumas décadas atrás, uma garantia de emprego. Se valendo de lustrosos exemplos de empresários bem sucedidos que “chegaram lá” sem terem um canudo embaixo do braço – Gates, Jobs, Zukenberg… – discursos como os do livro mencionado e também de uma série de reportagens na mídia sustentam a opinião de que (quase todos) podemos desenvolver nossos talentos de maneira autodidata. Ao invés de se entregar ao currículo pré-estabelecido das faculdades, o profissional bem sucedido buscaria o conhecimento por conta própria, procurando aprender aquilo que “realmente importa para sua carreira e sua vida”. Enquanto a universidade “nos faz perder tempo com muita teoria e pouca prática”, a busca autônoma de conhecimento encurtaria o tempo de aprendizado prático, “real”, “aquele que realmente importa na vida e no trabalho”.

 nessa última formulação que encontro um grande problema desse tipo de argumentação. Veja, não discordo de que é possível ser bem sucedido sem ter ido à universidade. Muito menos do fato de que um diploma não é hoje mais via de acesso ao emprego e à estabilidade. Esses são fatos mais do que comprovados. E também concordo que mais do que apenas absorver o conteúdo dado, o bom aluno é aquele que busca mais, se interessa por algo e corre atrás do seu aprendizado. O currículo universitário não deve ser visto como absoluto, mas sim uma base a partir da qual é possível e desejável ir sempre além.

Minha inquietação reside na corriqueira desconsideração do ganho que a teoria e o (adequado) tempo de reflexão trazem a qualquer indivíduo, especialmente os profissionais. Aulas teóricas (e recorrentemente não aplicáveis na nossa prática cotidiana) como Filosofia, Sociologia, Ética, História da Cultura, e por aí vai são responsáveis por nos fazer parar e pensar no mundo em que vivemos, qual o sentido da nossa existência, o porquê das coisas. E isso eu não digo apenas por experiência própria, mas é algo que (ainda bem!) ouço bastante dos meus alunos.

Ao contrário dos lemas empreendedores que recheiam os discursos avessos à universidade (como: “praticar, não teorizar”; “fazer, não pensar muito”), acredito que a universidade deveria se repensar sim. Precisa se atualizar às novas formas de relacionamento, de trabalho, de aprendizado, enfim, de subjetividades contemporâneas. Ser um pouco mais prática e dinâmica, um pouco menos fechada e hierárquica não lhe faria nada mal. Mas, por favor, sem perder toda a riqueza e o mundo de possibilidades que a teoria proporciona! (Texto de Julia Salgado, comunicóloga e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Especialista em moda com pós-graduação em Cultura e Técnica do Costume e da Moda pela Università di Bologna e em Fashion Styling pela Central Saint-Martins. Tem MBA em Gestão de Moda pela AZOV. Atualmente é doutoranda em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Possui experiência como jornalista, produtora de moda, pesquisadora e consultora de tendências. Suas áreas de interesse são cultura juvenil, novas mídias e consumo. Na academia, o foco de suas pesquisas é a relação entre a cultura juvenil e a mídia, o trabalho e o consumo. Pulicado no Consumoteca)

“CRIE SEM BARREIRAS”


 


CCO da Leo Burnett Worldwide, Mark Tutssel foi a Miami, onde participou do Fiap 2013 como palestrante, para apresentar um novo conceito de comunicação, que pode ser considerado um novo passo para o principal adotado pela rede, “Humankind” – o qual destaque que a criatividade tem o poder de transformar o comportamento humano.


 


Baseado na evolução do mercado e na forma de agir do público, Tutssel apresentou quatro tópicos que forma o que a Leo chama de Criatividade sem fronteiras.

 

“Estamos em um momento ‘zeitgeist’. As marcas não estão mais competindo entre elas, mas sim com a cultura pop como um todo”, enfatizou, citando sucessos como os de “Gangnam Style”, do sul-coreano Psy, e o fenômeno Harlem Shake.

 

“O mundo está nos forçando a nos reinventar. Acho que a ‘Criatividade sem fronteiras’ pode ser definida pela ideia navegando sem barreiras de plataformas, alimentando as necessidades da sociedade. Essa combinação de velocidade, tecnologia e globalização está nos levando a uma nova era”, acrescentou.

 

O primeiro tópico da nova teoria de Tutssel é o da Fluidez cultural. “Hoje, qualquer conteúdo que criamos pode acabar sendo disseminado globalmente. É importante que ele transcenda línguas e outras barreiras”, destacou, citando cases como o comercial “Emma”, da Leo Burnett Paris para a marca de papel higiênico Le Trèfle; “Retratos da real beleza”, da Ogilvy Brasil para Dove; e “GPS para perder-se”, da Leo Buenos Aires para Jeep.

 

Outro ponto levantado é o da Democratização da criatividade. “Os canais e formas de produção estão ao alcance das massas. Isso significa que nossa competição não é só com outras agências, mas com toda a humanidade”, alerta.

 

O terceiro ponto é o e estar Sempre on. “As mídias sociais geraram a possibilidade e muitas vezes a necessidade de gerar engajamento e respostas em realtime”, contextualizou Tutssel, lembrando os tweets de oportunidade publicados durante a última edição do Super Bowl, durante o blecaute temporário que interrompeu o jogo.

 

 “A criatividade é um trabalho em progresso permanente”, complementou. Para complementar, o quarto tópico da teoria da Criatividade sem fronteiras foi o da Colaboração global. “Temos que aproveitar as ferramentas de contato com o mundo todo – ou, no nosso caso, por exemplo, a força de uma rede global. Lembrem-se: o mundo que criamos hoje é uma tela branca sem fim, sem barreiras”, concluiu. (Propmark)

 

PRÊMIO MARKETING BEST DE SUSTENTABILIDADE

O Marketing é a mais importante das ferramentas no processo de construção e preservação de empresas de forma sustentável. Uma busca permanente das organizações na conquista de um equilíbrio sustentável e consistente, mediante a adoção das melhores práticas de sustentabilidade. E que se traduzem em todas as suas iniciativas e ações de inclusão social, de incentivo à cultura, de respeito ao meio ambiente e na direção de uma economia verde.

A 12ª Edição do Prêmio Marketing Best Sustentabilidade, tem como objetivo estimular, reconhecer, premiar e difundir os exemplos de ações empresariais sustentáveis.

O Prêmio que foi criado em 2002 como Marketing Best Responsabilidade Social, passa a denominar-se Prêmio Marketing Best Sustentabilidade. A mudança teve como objetivo dar maior abrangência aos projetos inscritos, tendo em vista a questão da sustentabilidade que se tornou essencial em todas as decisões estratégicas de aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais na sociedade.

Empresas, fundações, institutos e associações que tenham desenvolvido, ações e projetos de sustentabilidade tanto para o  público interno das organizações como para as comunidades com as quais se relacionam, podem se inscrever para o Prêmio.

Cronograma

# Inscrições até 07de junho.
# Entrega das Marketing Performances de Sustentabilidade – até dia 21 de junho
# Julgamento –  junho.
# Divulgação dos resultados –  junho.
# Reunião com os vencedores – de junho.
# Solenidade de entrega dos prêmios – 1ª quinzena de agosto.

“EU NÃO QUERO FICAR VELHO”


 


Ele largou a agência da qual era sócio, cofundador e copresidente e, aos 47 anos, baseia seu futuro na decisão de fazer algo que não o faça se sentir ultrapassado.

“Eu não quero ficar velho!”, brinca, mosttrando uma imagem que ele colocou no Instagram, fiel à suas feições atuais, porém talentosamente envelhecida com as ferramentas que o fizeram um dos mais respeitados diretores de arte do mercado brasileiro. “No nosso negócio, a gente tem que se renovar o tempo todo, e eu estava me sentindo velho”, destacou durante sua apresentação no Fiap 2013, realizado de 29 de abril a 1º de maio em Miami.

“Quando você tem prêmios e reconhecimento da indústria, você se sente orgulhoso. Mas às vezes você precisa descer do salto. No Brasil, muitos publicitários são tratados –e até acreditam ser – como rockstars. Mas não podemos nos acomodar nunca. Temos que continuar sempre aprendendo”, aconselhou.

 

Baseada em conselhos à audiência – formada por representantes de agências e anunciantes do mercado ibero-americano –, a apresentação de Ray mostrou alguns dos pontos que o profissional pretende buscar em sua futura experiência profissional – ainda não definida.

 

“Uma das coisas que eu aprendi é que quem cria, não deve negociar. O criativo sempre quer que seu trabalho apareça, seja aproveitado, o que torna o processo complicado. Por isso, uma dica: protejam seus criativos. É muito fácil matar uma boa ideia, e não devemos deixar acontecer. Além disso, não os deixe pensar pequeno. Lembrem-se que pensar pequeno dá o mesmo trabalho que pensar grande”.

 

Outra intenção de Ray é se manter próximo dos jovens – ainda ligada à ideia de não “envelhecer”, independentemente da idade. “Se manter jovem é se manter junto de pessoas jovens”, ressalta. Também chamou a atenção dos criativos presentes para terem mais foco – principalmente no caminho à frente. “Você não pode dirigir um carro olhando no retrovisor. Nós somos criativos. Faremos a indústria andar para frente”.

 

Após sua saída da BorghiErh/Lowe – hoje Borghi/Lowe, comandada por seu ex-sócio José Borghi –, Erh estudou desde novos modelos para abrir um novo negócio até propostas como a da DPZ de assumir como co-CEO de uma das mais emblemáticas agências brasileiras – agora sob controle do francês Publicis Groupe.

 

Ainda sem tomar nenhuma decisão sobre o futuro, ele garante que ela será baseada em algo que lhe gere felicidade e, principalmente, desafio. “Vendi minha agência porque comecei a não sentir medo de nada. Tudo andava muito bem, quase programado. Depois disso, comecei a ter que pensar no próximo passo. Isso é o que vou procurar daqui pra frente”, finalizou. (Propmark)

 

SORVETE PARA CACHORRO


 

O mercado para animais de estimação está em alta. Há diferentes formas de agradar ao seu bichinho, seja com roupas, brinquedos, diferentes acessórios e até com cerveja (vejaaqui).

Para ajudar aos cachorros a experimentarem o sabor do sorvete,Arrfscarf, loja de comida para os cães em Chicago, inventou a delícia gelada apenas para os PETs.

Usando ingredientes como iogurte, baunilha e mel, o sorvete está disponível em cinco diferentes sabores de carne: Manteiga de amendoim com bacon, bife, frango com cheddar, carne de porco desfiada e hambúrguer. acordo com a loja, são usados ingredientes orgânicos. A guloseima gelada não contém conservantes, justamente para não fazer mal aos bichinhos. (Promoview)

 

 18º ENCONTRO DE MARKETING CATÓLICO

(Zenit.org) - O IBMC - Instituto Brasileiro de Marketing Católico que nasceu com objetivo de promover, difundir e incentivar a utilização das modernas técnicas de Marketing e Comunicação entre as instituições católicas promove o 18º Encontro de Marketing Católico com o tema Seja-vos feito segundo a vossa fé (Mt 9, 29).

Entre os palestrantes confirmados para o 18º Encontro de Marketing Católico destaca-se: Dom Orani João Tempesta,Arcebispo do Rio de Janeiro/RJ e presidente do IBMC;Cardeal Dom Cláudio Hummes,Arcebispo emérito de São Paulo/SP e prefeito emérito da Congregação para o Clero na Santa Sé; Jorge Nasser,Diretor de marketing do Bradesco;Prof. Carlos Alberto DiFranco,Jornalista, colunista do Jornal Estado de São Paulo e diretor do Instituto Internacional de Ciências Sociais; Pe. Marcial Maçaneiro, SCJ,Teólogo e membro docente das Faculdades Dehoniana e da PUC-SP; Moisés Azevedo,Fundador da Comunidade Shalom.

O objetivo do evento,conforme informações divulgadas pelo site da instituição, é promover um encontro que propicia uma troca de experiências bem sucedidas de dioceses, paróquias, instituições e empresas católicas que se utilizam de técnicas e ferramentas e marketing com bom senso e sob a ética cristã, para atingir objetivos predeterminados e, principalmente, atender a necessidade de seus clientes: satisfazendo-os e encantando-os para que se fidelizem: sejam eles fiéis ou consumidores de produtos e serviços católicos.

O encontro será realizado entre os dias 6 e 9 no Marina Park Hotel na Av. Pres. Castelo Branco, 400 - Praia de Iracema - Fortaleza/CE. O evento tem início às 13 horas do dia 6 (segunda-feira)  e encerramento às 13 horas do dia 9 (quinta-feira).

VOVÓ ATERRORIZA AOVOLANTE


 


As “pegadinhas” estão realmente no auge. Para impactar o público, as marcas têm utilizado o recurso de maneira recorrente e cada vez mais criativa.


A Publicis, da França, criou uma ação promocional para a seguradora AXA. O objetivo é fazer as pessoas perceberem que ninguém quer pagar por maus condutores e que a companhia premia quem dirige sem cometer nenhum deslize.

 

Sem as pessoas saberem que se tratava de uma ação de marketing promocional, uma senhora sai dirigindo como louca pelas ruas da cidade e faz verdadeiras barbaridades no trânsito, como dirigir na contramão, derrubar motocicletas estacionadas e até mesmo atropelar uma barraca de comércio.

 

O público assiste, incrédulo, as loucuras da vovó ao volante. Quando finalmente não há mais nada para destruir na rua e a simpática senhora finalmente põe fim a sua saga devastadora, uma grande faixa surge no “cenário” da ação promo, com os dizeres: “Ninguém quer pagar por maus condutores. AXA premia bons motoristas”.

 

PRÊMIO ACAERT DE RÁDIO E TELEVISÃO

Abertas as inscrições para o Prêmio ACAERT de Rádio e Televisão, que destaca trabalhos de profissionais das emissoras, publicitários e acadêmicos em comunicação. Todas as informações estão no 
www.acaert.com.br
Inscrições até 28 de junho.

MINISTRO QUER MAIS VOLUNTÁRIOS EM EVENTOS ESPORTIVOS



O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, aproveitou o 12º Fórum de Comandatuba, um dos principais eventos empresariais do País, realizado no litoral Sul da Bahia, para pedir aos 320 empresários e executivos participantes para disponibilizar voluntários para aCopa do Mundo de 14 e os Jogos Olímpicos de 16.

“Nós queremos ter um milhão de voluntários apenas na Copa”, disse o ministro. “Se cada empresa puder mobilizar seus funcionários e colaboradores para pelo menos uma hora de voluntariado, no sábado, no domingo ou em dia de jogo, já será uma contribuição importante”.

O Governo Federal já fez uma seleção prévia de cerca de sete mil voluntários para aCopa das Confederações, competição que acontecerá de 15 a 30/06. E abrirá no segundo semestre a inscrição para quem quiser atuar na Copa do Mundo de 14. Enquanto isso, a Fifa também tem um programa próprio de voluntariado para os dois eventos.

Para Aldo Rebelo, a intenção, ao ter muitos colaboradores nas 12 cidades do Brasil que serão sede de jogos do Mundial de 14, é melhorar a imagem do País.

“Serão 600 mil visitantes estrangeiros e três milhões de brasileiros circulando na Copa”, argumentou o ministro. “Não queremos que essas pessoas sejam apenas respeitadas e toleradas, mas acolhidas com carinho, com sorriso, porque isso será muito importante para elas. Talvez seja a lembrança mais grata que o visitante guardará dos eventos”.

No evento, Aldo Rebelo também voltou a defender mudanças no calendário de competições do futebol brasileiro – tema que tem causado atritos entre ele e o presidente da CBF, José Maria Marin – e criticou a falta de profissionalização de clubes e federações do País.

“Nós somos um País que participou de todas as Copas do Mundo, que ganhou cinco vezes a Copa, que tem os jogadores mais consagrados da história, mas temos apenas 2% do PIB do futebol mundial, enquanto os ingleses tem mais de 30% e os alemães, 23%”, disse o ministro. “Nossos clubes perderam a exposição internacional e nós precisamos aproveitar a Copa do Mundo para mudar esse panorama”.

Aldo Rebelo, no entanto, negou que o ministério queira intervir na administração da CBF, como acusa Marin, mas avisou que o futebol é um tema de “interesse nacional”. “A CBF é uma entidade privada e o governo não tem a intenção de intervir, mas o futebol também precisa ser tratado como tema de interesse público”, explicou. (Promoview)

 

ABAP TEM NOVO PRESIDENTE

A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) escolheu o CEO do Grupo Publicis Brasil, Orlando Marques, como seu novo presidente. A seleção ocorreu na última terça-feira (30), mas Marques toma posse somente em 16 de maio, durante cerimônia em São Paulo.

Na diretoria nacional, Marques terá o apoio de Armando Strozenberg (Havas Worldwide Brasil) como vp de Relações Institucionais, João Roberto Vieira da Costa (Nova S/B) como vp de Relações Governamentais, Antônio Lino Pinto (Talent) como vp de Gestão de Agências e Relações com o Mercado e Severino Cavalcanti Queiroz filho (Ampla) como vp de Assuntos Regionais.

 

As regionais também ganharam novas lideranças. Em São Paulo, o novo presidente é Marcos Quintella (Y & R), enquanto no Rio de Janeiro, é Gláucio Binder (Binder). Luiz Fernando Manhães da Silva (Prisma) está à frente da regional do Espírito Santo e a de Minas Gerais tem como presidente Alexandre Mendes Ribeiro Moreira (Dezoito)

 

No Nordeste, Hermann Gomes Fernandes (Chama) preside a regional de Alagoas, Renato Tourinho (Bahia Útil), da Bahia, Eduardo Odecio C. de Almeida (Síntese), do Ceará, Vanda Maria da Silva Torres (VCR), do Maranhão, Alfrizio Martins de Melo (Italo Bianchi), de Pernambuco, e Expedito de Carvalho Júnior (Antares), da Paraíba.

 

Na região Sul, os presidentes são Ciro Cesar Zadra (CCZ) no Paraná, Miguel de Luca (Escala) no Rio Grande do Sul e Daniel Carlos Andrade Araújo (D/Araújo) em Santa Catarina.

 

Edson Gil Costa (Oana) fica à frente da regional do Amazonas, enquanto Zander Campos da Silva Júnior (Cannes) lidera o órgão de Goiás e Celio Pessoa Sales Filho (DC3), o do Pará. (Propmark)

 

CRIME TEM NOVO PERFIL

 Estatísticas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF, uma espécie de órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda) apontam que, a cada ano, mais de 15 bilhões de dólares das transações financeiras no país constituem-se de dinheiro sem origem, possivelmente do crime organizado e da corrupção.

A engrenagem da lavagem de dinheiro demonstra com isso, que tem feições mafiosas e se define como uma prática criminosa moderna, o que demanda ao Estado expertise para o seu extermínio.

Como forma de coibir cada vez mais essa ação, a Lei 9.613/98 ganhou um novo perfil em 10 de julho de 2012, modificada pela Lei 12.683, objetivando atender aos compromissos internacionais firmados com o Grupo de Ação Financeira Internacional – GAFI. A partir dessa novel legislação, pode-se afirmar que um sistema legal mais eficiente ao combate desse crime está em vigor.

É fato que o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, bem como a corrupção, mobilizam a lavagem de dinheiro para dar procedência (legalidade) às enormes somas em dinheiro que essas atividades ilegais rendem às organizações criminosas que as empreendem.

No particular tráfico de drogas, anote-se que o Brasil está em 1º. lugar no ranking internacional de consumo de crack e em 2º lugar no consumo de cocaína, o que faz das facções criminosas ligadas ao narcotráfico, as maiores utilitárias da lavagem de dinheiro para dar legalidade aos resultados econômicos que angariam.

De acordo com a advogada Elaine Rodrigues, diretora do Gabinete Jurídico, empresa que atua dentro das áreas fiscal e tributária, na nova sistemática legal o crime é reprimido bastando que se verifique vantagem econômica obtida de forma ilícita, dispensando para a caracterização respectiva, descrições de condutas ilícitas.

“Juristas da área criminal comentam que essa é a proposta mais avançada da Lei 12.683. O crime tipifica-se como delito autônomo (desvinculado de crimes antecedentes). Nesse contexto, o crime de lavagem de dinheiro passa a abranger, inclusive, contravenções penais, como o jogo do bicho e máquinas caça níqueis”, explica a especialista.

A lei inclui pessoas físicas, por exemplo, prestadores de serviços de assessoria, consultores empresariais, contadores e auditores e assim também, as operações de compra e venda de imóveis ou de estabelecimentos industriais e comerciais e até mesmo de participações societárias, na lista de atividades sensíveis à prática do crime de lavagem de dinheiro.

“Gestão de fundos e de ativos financeiros; gestão de sociedades, fundações e financeiras; alienações ou aquisições de direitos sobre contratos relacionados a atividades esportivas ou artísticas; empresas de transportes e guarda de valores, são atividades arroladas como passíveis de lavagem de dinheiro”, aponta Elaine.

Portanto, as pessoas físicas e jurídicas sujeitas ao mecanismo de controle da lei, devem estar atentas para as operações de seus clientes, a fim de não incidirem no tipo penal.

De acordo com a advogada, o Judiciário na nova sistemática legislativa ganha mais poder. “O juiz poderá determinar o bloqueio ou alienação antecipada de bens do acusado, impedindo a transferência respectiva e transformação em capital financeiro legítimo”, destaca.

A lei também confere ao juiz poderes para realizar acordos com o acusado a fim de prestar-lhe esclarecimentos sobre a identificação de partícipes da lavagem de dinheiro, ou da localização dos bens objeto do crime (delação premiada).

Como se percebe, o combate a lavagem de dinheiro no novo texto legal visa o estrangulamento financeiro das organizações criminosas, com o objetivo de propiciar sua extinção uma vez que a mera prisão dos agentes não é suficiente ao combate dessa modalidade criminosa.

“Não raro os agentes criminosos das organizações que se envolvem com a lavagem de dinheiro são rapidamente substituídos para que o crime perpetre”, ressalta a especialista.

Da leitura atenta da lei em foco, que abaixo se tem por um click no link indicado, conclui-se por derradeiro, que o tipo penal da lavagem de dinheiro foi transformado, encontrando-se definido também na forma de dolo eventual, verificando-se quando se assume o risco de receber o dinheiro diante da desconfiança de que tenha origem ilícita. 

“ Daí porque reforça-se, mais uma vez, a atenção de consultores e agentes de assessoria em geral, para melhor monitorarem seus clientes, haja vista a ampliação do tipo penal engendrado na Lei 12.683/12, que pode enquadrá-los no tipo penal de lavagem de dinheiro por dolo eventual”,  conclui.

A empresa Gabinete Jurídico – Consultoria Empresarial e Treinamento é especializada em consultoria empresarial para micro e pequenos empreendedores dos mais variados segmentos da economia e assessoria educacional.

 Além de todo atendimento a clientes dentro das áreas fiscal e tributária, trabalhista e meio ambiente, e mais recentemente, na área educacional, a empresa Gabinete Jurídico disponibiliza em seu portal na internet, boletins informativos e um grupo de discussão que acontece a cada duas semanas. A empresa também realiza a edição e distribuição de publicações, de periódicos, congressos e eventos culturais, comércio de livros e material técnico de treinamento e de qualificação profissional.

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