“Você precisa de um diploma universitário para ser bem sucedido
profissionalmente?” Essa foi a pergunta que instigou o norte-americano Blake
Boles a fundar um blog, o Zero Tuition College (ZTC), que logo depois virou uma comunidade (uma espécie de rede
social) para finalmente em 2012 se transformar em livro, Better Than College: How to Build
a Successful Life Without a Four-Year Degree (algo como “Melhor do que universidade: como
construir uma vida bem sucedida sem quatro anos de curso”).
A pergunta certamente é atual e suspeito que muitos
jovens hoje se questionem sobre a real necessidade de fazer uma faculdade
diante de um mercado de trabalho onde o diploma universitário não é mais, como
algumas décadas atrás, uma garantia de emprego. Se valendo de lustrosos
exemplos de empresários bem sucedidos que “chegaram lá” sem terem um canudo
embaixo do braço – Gates, Jobs, Zukenberg… – discursos como os do livro
mencionado e também de uma série de reportagens na mídia sustentam a opinião de
que (quase todos) podemos desenvolver nossos talentos de maneira autodidata. Ao
invés de se entregar ao currículo pré-estabelecido das faculdades, o
profissional bem sucedido buscaria o conhecimento por conta própria, procurando
aprender aquilo que “realmente importa para sua carreira e sua vida”. Enquanto
a universidade “nos faz perder tempo com muita teoria e pouca prática”, a busca
autônoma de conhecimento encurtaria o tempo de aprendizado prático, “real”,
“aquele que realmente importa na vida e no trabalho”.
nessa última
formulação que encontro um grande problema desse tipo de argumentação. Veja,
não discordo de que é possível ser bem sucedido sem ter ido à universidade.
Muito menos do fato de que um diploma não é hoje mais via de acesso ao emprego
e à estabilidade. Esses são fatos mais do que comprovados. E também concordo
que mais do que apenas absorver o conteúdo dado, o bom aluno é aquele que busca
mais, se interessa por algo e corre atrás do seu aprendizado. O currículo
universitário não deve ser visto como absoluto, mas sim uma base a partir da
qual é possível e desejável ir sempre além.
Minha inquietação reside na corriqueira
desconsideração do ganho que a teoria e o (adequado) tempo de reflexão trazem a
qualquer indivíduo, especialmente os profissionais. Aulas teóricas (e
recorrentemente não aplicáveis na nossa prática cotidiana) como Filosofia,
Sociologia, Ética, História da Cultura, e por aí vai são responsáveis por nos
fazer parar e pensar no mundo em que vivemos, qual o sentido da nossa
existência, o porquê das coisas. E isso eu não digo apenas por experiência
própria, mas é algo que (ainda bem!) ouço bastante dos meus alunos.
Ao contrário dos lemas empreendedores que recheiam
os discursos avessos à universidade (como: “praticar, não teorizar”; “fazer,
não pensar muito”), acredito que a universidade deveria se repensar sim.
Precisa se atualizar às novas formas de relacionamento, de trabalho, de
aprendizado, enfim, de subjetividades contemporâneas. Ser um pouco mais prática
e dinâmica, um pouco menos fechada e hierárquica não lhe faria nada mal. Mas,
por favor, sem perder toda a riqueza e o mundo de possibilidades que a teoria
proporciona! (Texto de Julia Salgado, comunicóloga
e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Especialista em moda com
pós-graduação em Cultura e Técnica do Costume e da Moda pela Università di
Bologna e em Fashion Styling pela Central Saint-Martins. Tem MBA em Gestão de
Moda pela AZOV. Atualmente é doutoranda em Comunicação e Cultura pela UFRJ.
Possui experiência como jornalista, produtora de moda, pesquisadora e
consultora de tendências. Suas áreas de interesse são cultura juvenil, novas
mídias e consumo. Na academia, o foco de suas pesquisas é a relação entre a
cultura juvenil e a mídia, o trabalho e o consumo. Pulicado no Consumoteca)
“CRIE SEM
BARREIRAS”
CCO da Leo Burnett Worldwide, Mark Tutssel foi a
Miami, onde participou do Fiap 2013 como palestrante, para apresentar um novo
conceito de comunicação, que pode ser considerado um novo passo para o
principal adotado pela rede, “Humankind” – o qual destaque que a criatividade
tem o poder de transformar o comportamento humano.
Baseado na evolução do mercado e na forma de agir do público,
Tutssel apresentou quatro tópicos que forma o que a Leo chama de Criatividade
sem fronteiras.
“Estamos em um momento ‘zeitgeist’. As marcas não
estão mais competindo entre elas, mas sim com a cultura pop como um todo”,
enfatizou, citando sucessos como os de “Gangnam Style”, do sul-coreano Psy, e o
fenômeno Harlem Shake.
“O mundo está nos forçando a nos reinventar. Acho que
a ‘Criatividade sem fronteiras’ pode ser definida pela ideia navegando sem
barreiras de plataformas, alimentando as necessidades da sociedade. Essa
combinação de velocidade, tecnologia e globalização está nos levando a uma nova
era”, acrescentou.
O primeiro tópico da nova teoria de Tutssel é o da
Fluidez cultural. “Hoje, qualquer conteúdo que criamos pode acabar sendo
disseminado globalmente. É importante que ele transcenda línguas e outras
barreiras”, destacou, citando cases como o comercial “Emma”, da Leo
Burnett Paris para a marca de papel higiênico Le Trèfle; “Retratos da real beleza”, da Ogilvy Brasil para Dove; e “GPS para perder-se”,
da Leo Buenos Aires para Jeep.
Outro ponto levantado é o da Democratização da
criatividade. “Os canais e formas de produção estão ao alcance das massas. Isso
significa que nossa competição não é só com outras agências, mas com toda a
humanidade”, alerta.
O terceiro ponto é o e estar Sempre on. “As mídias
sociais geraram a possibilidade e muitas vezes a necessidade de gerar
engajamento e respostas em realtime”, contextualizou Tutssel, lembrando os
tweets de oportunidade publicados durante a última edição do Super Bowl,
durante o blecaute temporário que interrompeu o jogo.
“A criatividade
é um trabalho em progresso permanente”, complementou. Para complementar, o
quarto tópico da teoria da Criatividade sem fronteiras foi o da Colaboração
global. “Temos que aproveitar as ferramentas de contato com o mundo todo – ou,
no nosso caso, por exemplo, a força de uma rede global. Lembrem-se: o mundo que
criamos hoje é uma tela branca sem fim, sem barreiras”, concluiu. (Propmark)
PRÊMIO
MARKETING BEST DE SUSTENTABILIDADE
O Marketing é a mais
importante das ferramentas no processo de construção e preservação de empresas
de forma sustentável. Uma busca permanente das organizações na conquista de um
equilíbrio sustentável e consistente, mediante a adoção das melhores práticas
de sustentabilidade. E que se traduzem em todas as suas iniciativas e ações de inclusão
social, de incentivo
à cultura, de respeito ao meio
ambiente e
na direção de uma economia
verde.
A 12ª Edição do Prêmio Marketing Best Sustentabilidade, tem como objetivo estimular, reconhecer, premiar e difundir os exemplos de ações empresariais sustentáveis.
O Prêmio que foi criado em 2002 como Marketing Best Responsabilidade Social, passa a denominar-se Prêmio Marketing Best Sustentabilidade. A mudança teve como objetivo dar maior abrangência aos projetos inscritos, tendo em vista a questão da sustentabilidade que se tornou essencial em todas as decisões estratégicas de aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais na sociedade.
Empresas, fundações, institutos e associações que tenham desenvolvido, ações e projetos de sustentabilidade tanto para o público interno das organizações como para as comunidades com as quais se relacionam, podem se inscrever para o Prêmio.
Cronograma
# Inscrições até 07de junho.
# Entrega das Marketing Performances de Sustentabilidade – até dia 21 de junho
# Julgamento – junho.
# Divulgação dos resultados – junho.
# Reunião com os vencedores – de junho.
# Solenidade de entrega dos prêmios – 1ª quinzena de agosto.
A 12ª Edição do Prêmio Marketing Best Sustentabilidade, tem como objetivo estimular, reconhecer, premiar e difundir os exemplos de ações empresariais sustentáveis.
O Prêmio que foi criado em 2002 como Marketing Best Responsabilidade Social, passa a denominar-se Prêmio Marketing Best Sustentabilidade. A mudança teve como objetivo dar maior abrangência aos projetos inscritos, tendo em vista a questão da sustentabilidade que se tornou essencial em todas as decisões estratégicas de aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais na sociedade.
Empresas, fundações, institutos e associações que tenham desenvolvido, ações e projetos de sustentabilidade tanto para o público interno das organizações como para as comunidades com as quais se relacionam, podem se inscrever para o Prêmio.
Cronograma
# Inscrições até 07de junho.
# Entrega das Marketing Performances de Sustentabilidade – até dia 21 de junho
# Julgamento – junho.
# Divulgação dos resultados – junho.
# Reunião com os vencedores – de junho.
# Solenidade de entrega dos prêmios – 1ª quinzena de agosto.
“EU NÃO QUERO
FICAR VELHO”
Ele largou a agência da
qual era sócio, cofundador e copresidente e, aos 47 anos, baseia seu futuro na
decisão de fazer algo que não o faça se sentir ultrapassado.
“Eu não quero ficar
velho!”, brinca, mosttrando uma imagem que ele colocou no Instagram, fiel à
suas feições atuais, porém talentosamente envelhecida com as ferramentas que o
fizeram um dos mais respeitados diretores de arte do mercado brasileiro. “No nosso
negócio, a gente tem que se renovar o tempo todo, e eu estava me sentindo
velho”, destacou durante sua apresentação no Fiap 2013, realizado de 29 de
abril a 1º de maio em Miami.
“Quando você tem prêmios e reconhecimento da
indústria, você se sente orgulhoso. Mas às vezes você precisa descer do salto.
No Brasil, muitos publicitários são tratados –e até acreditam ser – como
rockstars. Mas não podemos nos acomodar nunca. Temos que continuar sempre
aprendendo”, aconselhou.
Baseada em conselhos à audiência – formada por
representantes de agências e anunciantes do mercado ibero-americano –, a
apresentação de Ray mostrou alguns dos pontos que o profissional pretende
buscar em sua futura experiência profissional – ainda não definida.
“Uma das coisas que eu aprendi é que quem cria, não
deve negociar. O criativo sempre quer que seu trabalho apareça, seja
aproveitado, o que torna o processo complicado. Por isso, uma dica: protejam
seus criativos. É muito fácil matar uma boa ideia, e não devemos deixar
acontecer. Além disso, não os deixe pensar pequeno. Lembrem-se que pensar
pequeno dá o mesmo trabalho que pensar grande”.
Outra intenção de Ray é se manter próximo dos jovens –
ainda ligada à ideia de não “envelhecer”, independentemente da idade. “Se
manter jovem é se manter junto de pessoas jovens”, ressalta. Também chamou a
atenção dos criativos presentes para terem mais foco – principalmente no
caminho à frente. “Você não pode dirigir um carro olhando no retrovisor. Nós
somos criativos. Faremos a indústria andar para frente”.
Após sua saída da BorghiErh/Lowe – hoje Borghi/Lowe,
comandada por seu ex-sócio José Borghi –, Erh estudou desde novos modelos para
abrir um novo negócio até propostas como a da DPZ de assumir como co-CEO de uma
das mais emblemáticas agências brasileiras – agora sob controle do francês
Publicis Groupe.
Ainda sem tomar nenhuma decisão sobre o futuro, ele
garante que ela será baseada em algo que lhe gere felicidade e, principalmente,
desafio. “Vendi minha agência porque comecei a não sentir medo de nada. Tudo
andava muito bem, quase programado. Depois disso, comecei a ter que pensar no
próximo passo. Isso é o que vou procurar daqui pra frente”, finalizou. (Propmark)
SORVETE PARA CACHORRO
O mercado para animais de
estimação está em alta. Há diferentes formas de agradar ao seu bichinho, seja
com roupas, brinquedos, diferentes acessórios e até com cerveja (vejaaqui).
Para ajudar aos cachorros a
experimentarem o sabor do sorvete,Arrfscarf, loja
de comida para os cães em Chicago, inventou a delícia gelada apenas para os
PETs.
Usando ingredientes como
iogurte, baunilha e mel, o sorvete está disponível em cinco diferentes sabores
de carne: Manteiga de amendoim com bacon, bife, frango com cheddar, carne de
porco desfiada e hambúrguer. acordo com a
loja, são usados ingredientes orgânicos. A guloseima gelada não contém
conservantes, justamente para não fazer mal aos bichinhos. (Promoview)
18º ENCONTRO
DE MARKETING CATÓLICO
(Zenit.org) - O IBMC - Instituto
Brasileiro de Marketing Católico que nasceu com objetivo de promover, difundir
e incentivar a utilização das modernas técnicas de Marketing e Comunicação entre
as instituições católicas promove o 18º Encontro de Marketing Católico com o
tema Seja-vos feito segundo a vossa fé (Mt 9, 29).
Entre os
palestrantes confirmados para o 18º Encontro de Marketing Católico destaca-se:
Dom Orani João Tempesta,Arcebispo do Rio de Janeiro/RJ e presidente do
IBMC;Cardeal Dom Cláudio Hummes,Arcebispo emérito de São Paulo/SP e prefeito
emérito da Congregação para o Clero na Santa Sé; Jorge Nasser,Diretor de
marketing do Bradesco;Prof. Carlos Alberto DiFranco,Jornalista, colunista do
Jornal Estado de São Paulo e diretor do Instituto Internacional de Ciências
Sociais; Pe. Marcial Maçaneiro, SCJ,Teólogo e membro docente das Faculdades
Dehoniana e da PUC-SP; Moisés Azevedo,Fundador da Comunidade Shalom.
O objetivo do
evento,conforme informações divulgadas pelo site da instituição,
é promover um encontro que propicia uma troca de experiências bem
sucedidas de dioceses, paróquias, instituições e empresas católicas que se
utilizam de técnicas e ferramentas e marketing com bom senso e sob a ética
cristã, para atingir objetivos predeterminados e, principalmente, atender a
necessidade de seus clientes: satisfazendo-os e encantando-os para que se
fidelizem: sejam eles fiéis ou consumidores de produtos e serviços católicos.
O encontro será
realizado entre os dias 6 e 9 no Marina Park Hotel na Av.
Pres. Castelo Branco, 400 - Praia de Iracema - Fortaleza/CE. O evento
tem início às 13 horas do dia 6 (segunda-feira) e encerramento às 13 horas do dia 9
(quinta-feira).
VOVÓ ATERRORIZA AOVOLANTE
As “pegadinhas” estão realmente no auge. Para
impactar o público, as marcas têm utilizado o recurso de maneira recorrente e
cada vez mais criativa.
A Publicis, da França, criou uma ação promocional para a seguradora AXA. O objetivo
é fazer as pessoas perceberem que ninguém quer pagar por maus condutores e que
a companhia premia quem dirige sem cometer nenhum deslize.
Sem as pessoas saberem que se tratava de uma ação de marketing promocional,
uma senhora sai dirigindo como louca pelas ruas da cidade e faz verdadeiras
barbaridades no trânsito, como dirigir na contramão, derrubar motocicletas
estacionadas e até mesmo atropelar uma barraca de comércio.
O público assiste, incrédulo, as loucuras da vovó ao
volante. Quando finalmente não há mais nada para destruir na rua e a simpática
senhora finalmente põe fim a sua saga devastadora, uma grande faixa surge no
“cenário” da ação promo, com os dizeres: “Ninguém quer pagar por maus
condutores. AXA premia bons motoristas”.
PRÊMIO
ACAERT DE RÁDIO E TELEVISÃO
Abertas as inscrições para o Prêmio ACAERT de Rádio e Televisão, que destaca trabalhos de profissionais das emissoras, publicitários e acadêmicos em comunicação. Todas as informações estão no www.acaert.com.br
Inscrições até 28 de junho.
Abertas as inscrições para o Prêmio ACAERT de Rádio e Televisão, que destaca trabalhos de profissionais das emissoras, publicitários e acadêmicos em comunicação. Todas as informações estão no www.acaert.com.br
Inscrições até 28 de junho.
MINISTRO QUER MAIS
VOLUNTÁRIOS EM EVENTOS ESPORTIVOS
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo,
aproveitou o 12º Fórum de Comandatuba, um dos principais eventos empresariais do País,
realizado no litoral Sul da Bahia, para pedir aos 320 empresários e executivos
participantes para disponibilizar voluntários para aCopa
do Mundo de 14 e
os Jogos
Olímpicos de 16.
“Nós queremos ter um
milhão de voluntários apenas na Copa”, disse o ministro. “Se cada empresa puder
mobilizar seus funcionários e colaboradores para pelo menos uma hora de
voluntariado, no sábado, no domingo ou em dia de jogo, já será uma contribuição
importante”.
O Governo Federal já fez uma seleção prévia de cerca de
sete mil voluntários para aCopa das Confederações,
competição que acontecerá de 15 a 30/06. E abrirá no segundo semestre a
inscrição para quem quiser atuar na Copa do Mundo de 14. Enquanto isso, a Fifa também tem um programa próprio de
voluntariado para os dois eventos.
Para Aldo Rebelo, a intenção, ao ter muitos
colaboradores nas 12 cidades do Brasil que serão sede de jogos do Mundial de 14,
é melhorar a imagem do País.
“Serão 600 mil
visitantes estrangeiros e três milhões de brasileiros circulando na Copa”, argumentou
o ministro. “Não queremos que essas pessoas sejam apenas respeitadas e
toleradas, mas acolhidas com carinho, com sorriso, porque isso será muito
importante para elas. Talvez seja a lembrança mais grata que o visitante
guardará dos eventos”.
No evento, Aldo Rebelo também
voltou a defender mudanças no calendário de competições do futebol brasileiro –
tema que tem causado atritos entre ele e o presidente da CBF, José Maria Marin
– e criticou a falta de profissionalização de clubes e federações do País.
“Nós somos um País que
participou de todas as Copas do Mundo, que ganhou cinco vezes a Copa, que tem
os jogadores mais consagrados da história, mas temos apenas 2% do PIB do
futebol mundial, enquanto os ingleses tem mais de 30% e os alemães, 23%”, disse
o ministro. “Nossos clubes perderam a exposição internacional e nós precisamos
aproveitar a Copa do Mundo para mudar esse panorama”.
Aldo Rebelo, no
entanto, negou que o ministério queira intervir na administração da CBF, como acusa Marin, mas avisou que o futebol é
um tema de “interesse nacional”. “A CBF é uma entidade privada e o governo não
tem a intenção de intervir, mas o futebol também precisa ser tratado como tema
de interesse público”, explicou. (Promoview)
ABAP TEM NOVO PRESIDENTE
A
Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) escolheu o CEO do Grupo
Publicis Brasil, Orlando Marques, como seu novo presidente. A seleção ocorreu
na última terça-feira (30), mas Marques toma posse somente em 16 de maio,
durante cerimônia em São Paulo.
Na diretoria nacional, Marques terá o apoio de Armando
Strozenberg (Havas Worldwide Brasil) como vp de Relações Institucionais, João
Roberto Vieira da Costa (Nova S/B) como vp de Relações Governamentais, Antônio
Lino Pinto (Talent) como vp de Gestão de Agências e Relações com o Mercado e
Severino Cavalcanti Queiroz filho (Ampla) como vp de Assuntos Regionais.
As regionais também ganharam novas lideranças. Em São
Paulo, o novo presidente é Marcos Quintella (Y & R), enquanto no Rio de
Janeiro, é Gláucio Binder (Binder). Luiz Fernando Manhães da Silva (Prisma)
está à frente da regional do Espírito Santo e a de Minas Gerais tem como
presidente Alexandre Mendes Ribeiro Moreira (Dezoito)
No Nordeste, Hermann Gomes Fernandes (Chama) preside a
regional de Alagoas, Renato Tourinho (Bahia Útil), da Bahia, Eduardo Odecio C.
de Almeida (Síntese), do Ceará, Vanda Maria da Silva Torres (VCR), do Maranhão,
Alfrizio Martins de Melo (Italo Bianchi), de Pernambuco, e Expedito de Carvalho
Júnior (Antares), da Paraíba.
Na região Sul, os presidentes são Ciro Cesar Zadra
(CCZ) no Paraná, Miguel de Luca (Escala) no Rio Grande do Sul e Daniel Carlos
Andrade Araújo (D/Araújo) em Santa Catarina.
Edson Gil Costa (Oana) fica à frente da regional do
Amazonas, enquanto Zander Campos da Silva Júnior (Cannes) lidera o órgão de
Goiás e Celio Pessoa Sales Filho (DC3), o do Pará. (Propmark)
CRIME TEM NOVO
PERFIL
Estatísticas do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF, uma espécie de órgão de inteligência financeira do Ministério
da Fazenda) apontam que, a cada ano, mais de 15 bilhões de dólares das
transações financeiras no país constituem-se de dinheiro sem origem,
possivelmente do crime organizado e da corrupção.
A engrenagem da lavagem
de dinheiro demonstra com isso, que tem feições mafiosas e se define como uma
prática criminosa moderna, o que demanda ao Estado expertise para o seu
extermínio.
Como forma de coibir
cada vez mais essa ação, a Lei 9.613/98 ganhou um novo perfil em 10 de julho de
2012, modificada pela Lei 12.683, objetivando atender aos compromissos
internacionais firmados com o Grupo de Ação Financeira Internacional – GAFI. A
partir dessa novel legislação, pode-se afirmar que um sistema legal mais
eficiente ao combate desse crime está em vigor.
É fato que o tráfico de
drogas, de armas e de pessoas, bem como a corrupção, mobilizam a lavagem de
dinheiro para dar procedência (legalidade) às enormes somas em dinheiro que
essas atividades ilegais rendem às organizações criminosas que as empreendem.
No particular tráfico
de drogas, anote-se que o Brasil está em 1º. lugar no ranking
internacional de consumo de crack e em 2º lugar no consumo de cocaína, o
que faz das facções criminosas ligadas ao narcotráfico, as maiores utilitárias
da lavagem de dinheiro para dar legalidade aos resultados econômicos que
angariam.
De acordo com a
advogada Elaine Rodrigues, diretora do Gabinete Jurídico, empresa que atua dentro das áreas fiscal e tributária, na nova
sistemática legal o crime é reprimido bastando que se verifique vantagem
econômica obtida de forma ilícita, dispensando para a caracterização
respectiva, descrições de condutas ilícitas.
“Juristas da área
criminal comentam que essa é a proposta mais avançada da Lei 12.683. O crime
tipifica-se como delito autônomo (desvinculado de crimes antecedentes). Nesse
contexto, o crime de lavagem de dinheiro passa a abranger, inclusive,
contravenções penais, como o jogo do bicho e máquinas caça níqueis”, explica a
especialista.
A lei inclui pessoas
físicas, por exemplo, prestadores de serviços de assessoria, consultores
empresariais, contadores e auditores e assim também, as operações de compra e
venda de imóveis ou de estabelecimentos industriais e comerciais e até mesmo de
participações societárias, na lista de atividades sensíveis à prática do crime
de lavagem de dinheiro.
“Gestão de fundos e de
ativos financeiros; gestão de sociedades, fundações e financeiras; alienações
ou aquisições de direitos sobre contratos relacionados a atividades esportivas
ou artísticas; empresas de transportes e guarda de valores, são atividades
arroladas como passíveis de lavagem de dinheiro”, aponta Elaine.
Portanto, as pessoas
físicas e jurídicas sujeitas ao mecanismo de controle da lei, devem estar
atentas para as operações de seus clientes, a fim de não incidirem no tipo
penal.
De acordo com a
advogada, o Judiciário na nova sistemática legislativa ganha mais poder. “O
juiz poderá determinar o bloqueio ou alienação antecipada de bens do acusado,
impedindo a transferência respectiva e transformação em capital financeiro
legítimo”, destaca.
A lei também confere ao
juiz poderes para realizar acordos com o acusado a fim de prestar-lhe
esclarecimentos sobre a identificação de partícipes da lavagem de dinheiro, ou
da localização dos bens objeto do crime (delação premiada).
Como se percebe, o
combate a lavagem de dinheiro no novo texto legal visa o estrangulamento
financeiro das organizações criminosas, com o objetivo de propiciar sua
extinção uma vez que a mera prisão dos agentes não é suficiente ao combate
dessa modalidade criminosa.
“Não raro os agentes
criminosos das organizações que se envolvem com a lavagem de dinheiro são
rapidamente substituídos para que o crime perpetre”, ressalta a especialista.
Da leitura atenta da
lei em foco, que abaixo se tem por um click no link indicado,
conclui-se por derradeiro, que o tipo penal da lavagem de dinheiro foi
transformado, encontrando-se definido também na forma de dolo eventual,
verificando-se quando se assume o risco de receber o dinheiro diante da
desconfiança de que tenha origem ilícita.
“ Daí porque
reforça-se, mais uma vez, a atenção de consultores e agentes de assessoria em
geral, para melhor monitorarem seus clientes, haja vista a ampliação do tipo
penal engendrado na Lei 12.683/12, que pode enquadrá-los no tipo penal de
lavagem de dinheiro por dolo eventual”, conclui.
A
empresa Gabinete Jurídico – Consultoria Empresarial e Treinamento é
especializada em consultoria empresarial para micro e pequenos empreendedores
dos mais variados segmentos da economia e assessoria educacional.
Além de todo atendimento a clientes dentro das
áreas fiscal e tributária, trabalhista e meio ambiente, e mais recentemente, na
área educacional, a empresa Gabinete Jurídico disponibiliza em seu portal na
internet, boletins informativos e um grupo de discussão que acontece a cada
duas semanas. A empresa também realiza a edição e distribuição de publicações,
de periódicos, congressos e eventos culturais, comércio de livros e material
técnico de treinamento e de qualificação profissional.
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