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segunda-feira, 6 de maio de 2013

O REALITY SHOW FITNESS NO INSTAGRAM


 A cena digital faz surgir novos modos de ser e de apresentar nesse ecossistema que habitamos e nos faz refletir sobre certas performances identitárias, que se fundamentam na retórica radical do fitness como qualidade de vida e seu compartilhamento nas redes sociais digitais, mais precisamente no Instagram.

Na era do espetáculo e do culto ao corpo em que vivemos, gostaria de trazer para a nossa inquieta reflexão a atriz-social Gabriela Pugliesi, dona do blog Tips4life e que tem feito relativo sucesso por meio de seu perfil no aplicativo de fotos Instagram.

A blogueira está arrebanhando uma legião de seguidoras (sim, a maioria são mulheres, logicamente) por conta de uma estratégia de fotos e textos baseada no oferecimento de um profícuo cardápio que visa a aumentar a “qualidade de vida”.

No momento que escrevo esse despretensioso texto, Gabi tem mais de 130 mil seguidores. Ela é uma dessas personagens que protagoniza hoje o fenômeno que entendo como “reality show fitness”, pois se trata de uma cidadã comum que adquire status de celebridade de forma abrupta e meteórica por meio de um processo de espetacularização de suas práticas cotidianas, principalmente àquelas associadas ao condicionamento físico do corpo e ao discurso da qualidade de vida.

Especialmente no Brasil, é relativamente compreensível o sucesso do site da moça, pois, de acordo com as pesquisas da antropóloga Mirian Goldenberg, o corpo humano se apresenta como um verdadeiro capital físico, simbólico, econômico e social.

Nesse sentido, mesmo tendo à sua disposição um poderoso arsenal, fornecido aparentemente de forma gratuita por marcas de roupas e alimentos funcionais, Pugliesi apresenta o tempo todo técnicas e dicas de como cultuar os corpos humanos desencantados de suas potências simbólicas para além de uma simples boa aparência.

O consumo moderno define-se pela proeminência de atributos simbólicos dos produtos em detrimento de suas qualidades estritamente funcionais e pela manipulação desses atributos na composição de estilos de vida.

Ao examinar boa parte de suas fotos e textos, percebe-se que as relações passam a ser geridas por meio da lógica do custo-benefício e nesse regime de visibilidade hipertrofiada, proposto por uma série de blogueiras, especialmente por Pugliesi, a boa forma física assume importância chave como capital simbólico pessoal.

A moça procura apresentar uma chamada moral da boa forma: aquela que não se envergonha e nem se preocupa em ocultar a sensualidade, mas exige de todos os corpos que exibam contornos planos e relevos bem sarados, como os da pele plástica de uma boneca Barbie, como diz Paula Sibilia, pesquisadora da UFF.

Nas legendas das narcísicas fotos publicadas no Instagram evidencia-se nas entrelinhas um discurso norteado por um feroz julgamento que aponta indiretamente para aquelas usuárias que sucumbem no esforço de se enquadrar sob as coordenadas da boa forma. E tudo com uma retórica especializada em garantir as mais desvairadas certezas. Inevitavelmente, cria-se nas suas seguidoras uma autovigilância intensa.

Com o uso do Instagram, percebe-se novas formas de se apresentar nessa cena midiática e, com isso, construir potências simbólicas de corpos, sobretudo por meio de uma prática de fitness hiperbólica, pois extrapola o simples ato do condicionamento físico.

Prega-se que a forma física idealizada = qualidade de vida = felicidade, um verdadeiro misto de entretenimento e autoajuda. O fato é que o ecossistema digital que habitamos hoje é um solo fértil. De lá, brotam ideias, inovações, insights e novos formas de se comunicar. A explosão das mídias digitais provoca fenômenos que potencializam a bel-prazer as mais diversas estratégias de se apresentar na arena online.

Bom, deixa eu ir ali na padaria da esquina comer uma nega maluca e tomar uma coca-cola pra ver se me ajuda a refletir ainda mais sobre essas novas apropriações sociais das redes digitais. Depois é só pular corda durante umas 3 horas e fazer uns 2 mil abdominais que tá tudo certo.
(Texto de Marcos Hiller, écoordenador do MBA Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios.

 Artigo encaminhado por Nathany de Santa Barbara, da Viveiros e distribuído pelo Portal da Propaganda)

 

DEBATES SOBRE O MERCADO HISTÂNICO

 

Os debates em torno das oportunidades que o mercado hispânico oferece nos Estados Unidos no Fiap 2013 (Festival Ibero-americano de Publicidade), realizado em Miami.

 
A Scarborough Research apresentou pesquisa que mostra as vantagens de os anunciantes organizarem suas estratégias para atingir os consumidores hispânicos de acordo com a geração que pertencem. Todo estudo foi baseado no comportamento da geração Millennials (nascidos entre 1980 e 2000), também conhecida como geração Y; Geração X (nascidos entre 1960 e 1979) e os Boomers (nascidos entre 1940 e 1960).
 
De acordo com Scott Willoth, vice-presidente de métodos e análises da Scarborough Research, não surpreendentemente os jovens da geração Y mostram grande orientação para a cultura americana, influenciando os hispanos mais velhos.
 
“Nós estamos vivendo uma enorme mudança demográfica. Grandes companhias enxergam os hispanos como um mercado em rápido crescimento e de grandes oportunidades”.
 
O pesquisador acrescentou que os hispanos de todas as gerações vivem numa cultura bilateral, misturando costumes de seus países com hábitos dos americanos. A conclusão é que o entendimento das diferentes gerações podem ajudar os anunciantes a definir melhor suas estratégias voltadas para o mercado hispânico. “As empresas devem explorar diferentes estratégias”. (Propmark)
PLANETA TERRA FESTIVAL CONFIRMA SÉTIMA EDIÇÃO
Após alguns rumores sobre o cancelamento, o que viria a confirmar que o mercado de entretenimentoestá em crise, afinal, já foram cancelados o Sónar e o SWU (Vejaaqui) o Festival Planeta Terra 2013está oficialmente confirmado pela organização.
 
Ainda não há local confirmado para a sétima edição do festival, que ano passado foi realizado no Jockey Club de  São Paulo, o que, não deve acontecer este ano. As atrações também não foram anunciadas.
De acordo com a organização, entre os apoiadores estão anunciantes que já participaram do projeto em 2012 e novas marcas. (Promoview)
BRASILEIROS DISPOSOS A COMPRAR
A Nielsen Sports, unidade de negócios da Nielsen (www.br.nielsen.com), com o objetivo de entender e aproveitar as oportunidades do mercado esportivo, apresenta a pesquisa “O impacto do patrocínio na mente dos consumidores: um desafio para as marcas”. Um dos destaques é a inclinação dos brasileiros para consumir produtos de marcas patrocinadoras de grandes eventos esportivos.
Entre os dez países pesquisados (China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Reino Unido, Rússia, África do Sul, Brasil e Estados Unidos) que já sediaram as Olimpíadas, o Brasil foi o que apresentou maior percentual para consumir produtos de marcas que patrocinam o evento, com 87%. Índia, China e Rússia seguem com 79%, 68% e 56%, respectivamente, e com os menores índices estão Alemanha e Reino Unido com 26% e 32%.
De acordo com Rafael Plastina, diretor de Nielsen Sports, essa tendência não compreende apenas as Olimpíadas, mas a todos os grandes eventos esportivos. E, o Brasil pode se destacar ainda mais, uma vez que para a Copa do Mundo de 2014, 80% da população se diz a favor do evento, 90% vão acompanhar os jogos e 75% vão assistir em casa.
Salgadinhos e cervejas - Esse entusiasmo não é mera felicidade de torcedor. As empresas já podem estudar exemplos como o da Copa da África, principalmente nas cidades sedes, cujas vendas de categorias de consumo rápido apresentaram um bom destaque. Salgadinhos e cerveja tinham, respectivamente, um consumo em volume de 9,2% e 16,5%, um ano antes do evento. Durante a Copa, as mesmas categorias cresceram 14,7% e 19,1%.
“No Brasil, no mesmo período, mesmo a Copa acontecendo do outro lado do Atlântico, categorias de indulgência como chocolate, salgadinhos, cerveja e refrigerante, também apresentaram um bom crescimento”, exemplifica o diretor.
Marcas envolvidas – Em dois anos (2010 – 2012), o percentual de TVs transmitindo conteúdo esportivo aumentou em 36% e o de anunciantes cresceu 471%. Resultado: as marcas estão se associando cada vez mais às modalidades, atletas, times e eventos esportivos. Prova disso, são as 157 marcas atreladas ao esporte em 2012, número que em 2008 era de 104. Um crescimento de 51%.
Entretanto, Plastina esclarece que esse movimento deve ser visto com prudência, pois, de acordo com a pesquisa, quanto mais marcas associadas a determinado evento, menor é a lembrança das principais patrocinadoras. Foi o caso da Copa do Mundo da África do Sul, que teve 152 marcas associadas, porém com percentual de lembrança de 29% das 15 principais patrocinadoras. Já no Panamericano do Rio de Janeiro, com menos marcas associadas (73), esse percentual foi de 73%.
“As empresas não podem pensar o patrocínio como uma ação isolada. Não é somente estampar o logotipoem camisetas. Elasdeveriam fazer ações integradas em pontos de venda, campanhas na TV, por exemplo.”, pontua Rafael.
 
Conheça o público – Para agregar ainda mais, de acordo com o executivo, as empresas devem compreender que em grandes eventos pode-se atingir públicos diferentes. Por exemplo, o perfil da “tribo” do automobilismo é predominantemente de homens (76,9%), entre 35 a 40 anos (38,7%), e da classe B (40,3%). Já o perfil da “tribo” do basquete, os homens, apesar da maioria, não são tão predominantes (57,8%), a idade é de 16 a 24 anos (31,6%) e pertencem à classe C (46,9%). “Para compreender como as empresas podem se aproveitar do momento, um lar “fã” de futebol consome, em média por ano, 20% a mais de cerveja do que um lar sem interesse por futebol.
Sobre a Nielsen Sports
Essa frente de atuação da companhia tem como objetivo entender e mapear as relações entre consumidores, eventos, marcas e esportes para gerar insights e recomendações para o mercado, além de criar uma base histórica e acumulativa de dados relativos à indústria do esporte.
Sobre a Nielsen
Nielsen Holding N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informação e pesquisa com posições de liderança nos mercados de marketing e informação do consumidor, televisão e mensuração do outros meios, inteligência online, pesquisa de celulares, feiras e propriedades relacionadas. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova Iorque, EUA, e Diemen, Holanda. Para mais informações, por favor visite www.nielsen.com
BAFÔMETRO REVELA QUANTO TEMPO FALTA PARA FICAR SÓBRIO
A empresa BACtrack lançou um bafômetro especial que é capaz de se conectar aos smartphones e tablets e informar às pessoas quanto tempo elas devem esperar para ficarem sóbrias.
O aparelho se conecta aos dispositivos por Bluetooth e fornece, por meio de um app disponibilizado gratuitamente noiTunes, diversas informações com base na quantidade de álcool que se consumiu.
 
Utilizando os dados transmitidos pelo bafômetro, o aplicativo pode dizer a quantidade de álcool presente na corrente sanguínea e quanto tempo levará para ele ser eliminado.
 
Também é possível salvar as informações de quanto se bebe regularmente para acompanhar os hábitos de forma mais clara. O BACtrack Mobile custa US$ 149,99 e só está disponível nos Estados Unidos. (Interview)
 
UMA NOITE DE MARCAS DE LUXO ICÔNICAS

NEW YORK – JW Marriott Hotels & Resorts celebrará oficialmente sua mais nova aquisição, um hotel de luxo e também um marco histórico em Manhattan: o Hotel JW Marriott Essex House New York (www.marriott.com.br/jw-marriott/travel.mi). Se reunirão nesta noite várias executivos importantes do Marriott International, Inc. (NYSE: MAR), incluindo o presidente internacional & diretor executivo Arne Sorenson, havendo uma demonstração de uma variedade de serviços como parte da marca registrada do empreendimento, ativados por parceiros como Christie's, Jane Packer e Aromatherapy Associates.
 
Com o endereço mais luxuoso da zona sul do Central Park e uma placa de art deco inimitável no topo do hotel de 40 pisos, o JW Marriott Essex House de 509 quartos abriu em 1931 e já h ospedou uma ampla variedade de dignitários e celebridades.
Hoje este hotel oferece amenidades de nível internacional, incluindo serviço completo de spa, academia de ginastica, um restaurante sofisticado e um espaço ideal reservado para reuniões e eventos.
Todos os 509 quartos de hospedes estão decorados com móveis de estilo requintados celebrando a história do prédio, ao mesmo tempo oferecendo o conforto de um hotel de luxo moderno e de alto padrão.

"O Essex House é o primeiro hotel da marca JW Marriott em New York, uma cidade importante para o turismo e hotelaria e um destino ideal para expandir a coleção de propriedades luxuosas da marca", informa Arne Sorenson.
 "Nossa nova presença em New York serve como atestado da constante expansão das nossas coleções de hotéis e resorts, bem como amostra do contínuo sucesso que o futuro tem reservado para a marca JW Marriott."

Em parceria com Christie's, JW Marriott estreará uma exibição inspirada na inconfundível placa no topo da Essex House que ilumina o céu de New York desde os anos 30. Quatro trabalhos originais de artistas emergentes como Mat Larkin, Julian Wellisz, Jack Shannon e Lindsay Keys serão exibidos no JW Marriott Essex House como parte da inauguração e permanecerão no hotel até o mês de outubro.

A instalação será́ a primeira de uma serie de exibições no JW Marriott Essex House para celebrar os trabalhos de artistas emergentes. Como parte da parceria global com a Christie's, as propriedades do JW Marriott ao redor do mundo apresentarão exibições e pré-visualizações dos leilões mais importantes da Christie's, englobando arte original, rara, arquivada ou indígena.
Sensação distinta, por completo, e sabor genuíno, por inteiro, de Manhattan

"Nós estamos felizes de abrir o JW Marriott Essex House com uma celebração inesquec ível, uma demonstração dos nossos esforços constantes para enriquecer a experiência dos nossos hóspedes através dos nossos parceiros da marca", ressalta Mitzi Gaskin, vice-presidente e gerente global de marca da empresa JW Marriott Hotel & Resorts.
Com o crescimento da nossa presença doméstica e internacional, JW Marriott traz uma experiência de viagem autêntica para viajantes no mundo inteiro através do estilo distinto de luxo acessível que é parte da nossa marca registrada.
Com o estabelecimento de parcerias comerciais, os nossos hóspedes poderão viver uma verdadeira noite de luxo no JW Marriott Essex House, incluindo arranjos de flores retratando o sinal icônico da Essex House, assim como foi imaginado por Jane Packer, uma das primeiras empresas florais artísticas no mundo, a ser estabelecida em New York, Londres e Tóquio, juntamente com os produtos de Aromatherapy Associates, especializados e personalizados para banheiros proporcionando o poder da naturez a através de óleos essenciais", enfatiza Gaskin.

Com vistas privilegiadas do Central Park, o Essex House foi recentemente renovado. A renovação foi estimada em $90 milhões de dólares em 2007, montante que o fez ser considerado um dos hotéis mais luxuosos e reconhecidos de Manhattan.

"New York é o centro da indústria hoteleira e de um mercado de crescimento continuo influenciando viagens de lazer, negócios e viagens organizadas de grupo", acrescenta o gerente geral Steve Batta. "Com esta localização ideal com uma vista do Central Park, nós estamos ansiosos para oferecer aos nossos hóspedes uma experiê̂ncia única que incorpora a sensação distinta do local e um sabor genuíno que é Manhattan."

Sobre JW Marriott Hotels & Resorts

A marca JW Marriott Hotels & Resorts , parte do portfolio de luxo da Marriott International, é composta de hotéis e resorts exclusivos nas principais cidades ao redor do mundo. Estes hotéis elega ntes oferecem os mais altos níveis de hospitalidade e serviços a viajantes sofisticados, lhes oferecendo uma estadia de luxo em um ambiente acolhedor.

JW Marriott Hotels & Resorts oferecem uma experiência autêntica que reflete a cultura dos destinos onde se encontram e leva em consideração as necessidades e preferências dos seus hóspedes. Atualmente, existem 60 JW Marriott Hotels & Resorts em 24 países; em 2015 prevê que o portfolio irá abranger 79 propriedades em 28 países. (Source: Jennefer Meléndez | Izzo+Gaudelli Communications (IGC) | Portal da Propaganda)
FERRAMENTA EDUCACIONAL NA INTERNET   

 A Unicamp lançou uma nova ferramenta educacional, o portal e-Unicamp, que já está operando experimentalmente.

O novo portal foi criado pelo Grupo Gestor de Tecnologias Educacionais (GGTE), em conjunto com as pró-reitorias de Graduação e de Pós-Graduação. A proposta é estimular o uso de tecnologias na área de educação e incentivar o relacionamento entre docentes, alunos e a comunidade em geral.

O novo serviço começa com diversos vídeos, animações, simulações e ilustrações para apoiar as aulas de diversas disciplinas criadas por professores da universidade.

De acordo com a Unicamp, o novo portal foi desenvolvido para impulsionar o uso de tecnologias educacionais que permitem a criação de novos relacionamentos entre professores, estudantes e comunidade. O acesso aos materiais poderá ser feito de forma livre e sem custo. Não há necessidade de se inscrever nem de outras formalidades, mas é preciso observar e estar de acordo com as condições previstas nos termos de uso.

Paralelamente ao portal, o usuário pode empregar o ToolDo, um software livre que permite desenvolver conteúdo multimídia, organizado em aulas, tópicos e páginas. Suas funcionalidades são acessadas por meio da internet, sem a necessidade de instalar software específico. O software administra as etapas de editoração antes mesmo da publicação.

Mais informações: www.ggte.unicamp.br/e-unicamp/public 
 

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