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quinta-feira, 9 de maio de 2013

O PERFIL DE USUÁRIO DE SMARTPHONE


O uso dos smartphones cresce a cada dia e desperta o olhar das marcas, que anseiam por novas maneiras de interação com o público. Pensando nisso, o Ibope Medialançou a solução Mobile Report, que vai traçar, mensalmente, um perfil completo do usuário e seus hábitos.


O primeiro comunicado para a imprensa, por exemplo, já traz algumas informações interessantes. Em fevereiro, rede social foi a categoria mais acessada pelos respondentes da pesquisa.

Confira:

1
Redes Sociais e/ou Comunicadores
78,8%
2
E-mail
75,9%
3
Notícias
57,9%
4
Músicas
47,4%
5
Entretenimento
43,8%

E quando o brasileiro mais utiliza a internet pelo celular? A resposta “Enquanto espero (trânsito, fila etc)” foi a mais citada, mas há outras opções que chamam a atenção:

Enquanto espero (trânsito, filas, etc.)
60%
Antes de dormir
45%
Assim que acordo
29%
Enquanto assisto TV
23%
No banheiro
18%

Outro destaque é que 13% das pessoas declararam ter realizado alguma compra viamobile – um indicador de mudança de comportamento, pois, há dois ou três anos, as pessoas tinham medo de fazer compras até por meio de computadores tradicionais. Os valores gastos também supreendem:

 
Até R$ 30,00         
15%
Até R$ 60,00
10%
Até R$ 100,00
18%
Até R$ 200,00
11%
Até R$ 300,00
9%
Mais de R$ 300,00
36%

Entre os que fizeram compras pelo smartphone, 19% adquiriram itens eletrônicos e 12%, eletrodomésticos. A compra de aplicativos, ingressos (cinemas, shows, etc.) e moda, no entanto, foram os mais citados, com 37%, 27% e 22%, respectivamente.

 

Ainda com relação a compras, o smartphone também é usado para comparar preços: 53% dos participantes dizem que costumam fazer essa comparação quando estão em lojas físicas para checar os preços em lojas on-line.

 

Além de pesquisar hábitos, o estudo Mobile Report mostra quais equipamentos as pessoas estão usando. O sistema operacional Android é o mais comum, citado por 59% dos pesquisados, seguido pelo iOS com 9%.

Dora Câmara, diretora regional Brasil do Ibope Media, evidencia a importância deste estudo para quem pretende investir em publicidade no meio mobile.

“Há 15 anos o Ibope Media mede a internet e notamos que o acesso se expandiu por intermédio de diferentes plataformas e canais. Portanto, incluir o uso de smartphones é um passo natural para representarmos o crescente uso das múltiplas telas.

Para apoiarmos o mercado com números confiáveis, estabelecemos uma medição regular para monitorar a evolução de quando e como as pessoas se relacionam com esta nova tela”, declara a Dora.

O estudo aponta ainda que os pesquisados prestam atenção nos anúncios que veem ao acessar a internet pelo smartphone. Em fevereiro, os cupons de desconto foram os que mais chamaram a atenção, com 40%, seguidos por:

 
Promoção relâmpago
28%
Promoção de geolocalização
24%

Metodologia

 

A pesquisa Mobile Report é baseada em um questionário estruturado e representativo do universo de usuários de smartphone. Aplicado mensalmente em um painel de internautas, conta com no mínimo 700 pessoas. Com isso, é possível acompanhar dados até hoje inéditos e analisá-los por sexo, idade, região e classe social. (Promoview)

“CONSUMO (IN) CONSCIENTE,  CIENTE, EU¿”

No rádio, na televisão, na internet, na conversa no bar, ou na mesa do jantar, no discurso do Presidente da República, ou do empresário, o meio ambiente e as implicações da (in)sustentabilidade estão presentes.

E a todo o momento, os meios de comunicação, ONGs, governos e as empresas transferem a responsabilidade sobre a degradação ambiental para os consumidores, chamando-os a ação através das campanhas de educação e dos “manuais” sobre as boas práticas ambientais.

Através Pegada Ecológica, da ONG WWF-Brasil, por exemplo, um indivíduo tem condições de calcular quantos planetas são necessários para manter o seu estilo de vida e, ao mesmo tempo, obter informações sobre tudo o que ele precisa mudar para que este estilo de vida possa ser suportado por um único planeta, o nosso.

Assim, o consumidor consegue ter uma dimensão do impacto que as suas escolhas individuais tem sobre um ambiente que é coletivo.

Entretanto, por mais que aceite esta responsabilidade, o consumidor tem as suas ressalvas, ponderando sobre o quão responsável ele pode ser neste processo.

Durante as entrevistas que realizei com trezes pessoas[2] – consumidoras, cidadãs e ambientalistas – sobre os possíveis responsáveis pela degradação ambiental não somente havia um processo de auto-atribuição de responsabilidades, como um entendimento que o consumidor, sozinho, não poderia resolver os problemas ambientais.

Alex, consultor ambiental e um dos ambientalistas entrevistados, acredita que tanto o governo quanto as empresas tem um papel crucial na resolução destes problemas: “ (…) quem tem mais recurso, seja financeiro ou mesmo de infraestrutura, pode ter um papel mais importante”. Marcelo, jornalista e professor universitário, defende a mesma opinião de Alex: “O mundo reclama atitudes. Quem pode mais tem de fazer mais”.

Entendendo que “uma andorinha só não faz verão”, este grupo de consumidores procura fazer a sua parte. Para eles, todo o consumo tem consequências, tem algum impacto negativo.

Mas é possível minimizá-los procurando um consumo mais consciente, ou responsável, para consigo e com o outro. O que nem sempre é uma escolha fácil. A questão ambiental é parte de uma sociedade atravessada por diversas outras questões que dialogam entre si.

A escolha do consumidor por produtos mais sustentáveis também dialoga com outras questões e valores, também caros a este consumidor. Como vimos no último texto do Pensando Verde (Procura-se o consumidor irracional), a aquisição de bens está relacionada também a materialização das nossas relações afetivas, através das compras podemos expressar o que sentimos e o cuidado que temos para com os entes queridos.

A obtenção de um produto para agradar o marido, ou a esposa, ou ao filho, por exemplo, pode não contemplar os predicados ambientais. O salgadinho que filho tanto ama pode estar embalado em um recipiente não reciclável.

A sociabilidade é outro ponto chave para entender esta dinâmica. Por estar inserido em uma sociedade onde o preceito da sustentabilidade não é fundamental, um processo de radicalização com relação às questões ambientais pode gerar implicações negativas para manutenção da vida social deste consumidor.

O que faz com que quase a totalidade dos treze ambientalistas entrevistados não somente optaram por negociar os valores ambientais com outras questões como também a não se contentar com sua fração do planeta Terra.

Compreender estas dinâmicas que dão suporte e direcionam as práticas de consumo abre a possibilidade para entendermos como os discursos e as propostas são negociadas e incorporadas à vida cotidiana.

Referência:

QUEIROZ. T. P.. Na Pegada do Ambientalismo: discursos e práticas de consumo. Dissertação (Mestrado) em Antropologia – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de Antropologia, Niterói, RJ, 2012.

[1] Este título foi originalmente empregado no capítulo de três da dissertação de mestrado “Na Pegada do Ambientalismo: discursos e práticas de consumo” realizada através do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense (UFF).

[2] As entrevistas foram realizadas com treze pessoas que se autoidentificam como ambientalistas para compor a minha pesquisa de mestrado

(Texto de Taís Queiroz. Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e fez especialização em Educação Ambiental na Pontifícia Universidade Católica PUC-Rio. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense (PPGA/UFF) onde atua na linha de pesquisa Antropologia do Consumo. Foi consultora ambiental da ONG Ecomarapendi por quatro anos (2007-2011), onde administrou o Blog da instituição e ministrou palestras sobre gestão de resíduos sólidos e consumo.Fonte: Consumoteca)

agora, FRALDA ENVIA TWEETS



A Huggies promete ajudar as mamães com uma ação de marketing promocionaldiferente.


Além da absorção, conforto e praticidade de suas fraldas, a marca desenvolveu o Tweet Pee: a fralda que avisa a hora de ser trocada. A ação foi criada pela Ogilvy & Mather Brasil.

 protótipo foi desenvolvido ao longo de mais de um ano para chegar a um resultado ergonômico, seguro e simples de usar. Um sensor detecta a humidade dentro da fralda e emite uma mensagem, que é transmitida on-line para um app associado à conta do bebê ou da mamãe.

Instantaneamente, mamães e papais sabem quando seu bebê faz xixi, quando é hora de mudar e até o número de fraldas necessárias para os próximos dias.

Neste momento, o protótipo está sendo utilizado por diferentes mães. Suas experiências serão documentadas e publicadas num site criado especialmente para esta ação promocional.(Promoview)

III CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO CIKI


 


O III Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação CIKI que ocorrerá em Porto Alegre (Brasil) no Campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUC-RS, durante os dias 13 e 14 de novembro, tem como tema  Parques Tecnológicos e o Capital Intelectual – Inovar em Tempos Turbulentos.


 


O congresso se desenvolve no marco do Projeto Europeu “Dynamic SME: Sustainable competitiveness of SMEs in turbulent economic and social environments” (Marie Curie Action do Sétimo Programa Marco da U.E.) e tem por objetivo geral, discutir como dinamizar as PMEs em entornos turbulentos a partir de das melhores práticas de gestão do conhecimento e do capital intelectual e para competir em uma economia globalizada. Abordará os seguintes objetivos específicos:
 
Temas Conferências:
- PCTs e Smart Cities
- Gestão do Capital Intelectual em PCTs e PMEs

Temas Mesas Redondas
- PCTs: Governança e Modelo Organizacional
- Smart Cities (Cidades Inteligentes)
- Gestão de Capital Intelectual em PCTs
- Gestão de Capital Intelectual
- Ferramentas para Inovar e Desenvolver Capacidades Dinâmicas

Até a data de enceramento  

R$ 300,00 *

* 50% de desconto para estudantes e professores da UFSC / PUCRS, associado (SBGC;CRC), membros da OUI e autores de artigos aceitos # R$ 150,00

Depois da data de encerramento

R$ 450,00 **

** 50% de desconto para estudantes e professores da UFSC / PUCRS, associado (SBGC;CRC), membros da OUI e autores de artigos aceitos # R$ 225,00


 


 


GOOGLE GLASS: UM DEBATE TECNOLÓGICO, MERCADOLÓGICO E ÉTICO


 


O ecossistema digital que habitamos é um solo fértil no qual, a cada dia, surge uma miríade de produtos tecnológicos desenvolvidos para atrair e magnetizar ávidos consumidores.


 


A Samsung que, há poucos anos, era simplesmente mais uma das marcas de artigos eletroeletrônicos, fez um superevento no fim de abril para mostrar ao mercado o sensacional Galaxy S IV.

 

Agora, é marca bem construída, bem posicionada e incomoda outras gigantes, como aApple. Quem diria que isso poderia acontecer? Pois é, aconteceu.

 

Assim como a outra coreana Hyundai, que até outro dia era mera montadora condjuvante, hoje protagoniza a vanguarda de design e tecnologia automotiva no Brasil e incomoda o sono de executivos da Fiat, Chevrolet, Ford e Volkswagem. Sinal dos tempos.

Atualmente, consumir qualquer coisa vai muito além de um mero processo de troca. Consumimos o tempo todo, desde uma latinha de Coca-Cola, ou um plano de saúde, uma telenovela ou um smartphone.

Nas palavras da pesquisadora  Maria Aparecida Baccega, “Consumir significa investir no pertencimento à sociedade”. Quando consumidos, por exemplo, o Galaxy S IV, estamos não apenas adquirindo um aparato tecnológico para se comunicar com amigos.

Quando compramos o novo celular da Samsung, estamos nos inscrevendo num imaginário de consumo que denota elementos de elegância, inovação e distinção econômica. Dentre as inúmeras novas características do produto, o recém-lançado modelo de smartphone de marca coreana irá rastrear os olhos do usuário para determinar para onde se deslocar.

Por exemplo, quando o usuário começa a ler um texto na tela e seus olhos chegam ao fundo da página, o software vai automaticamente rolar para baixo para revelar os próximos parágrafos do texto.

 

Além do novo “brinquedo” da Samsung que recém-chegou ao Brasil, outro dispositivo que tem gerado uma enorme expectativa na arena on-line em que transitamos: é o Google Glass.

 

Não se trata apenas de um mero novo gadget, pois assim como o iPhone e iPad que revolucionaram as suas respectivas categorias, o Google Glass é realmente algo rompedor e diferente.

 

Primeiro que o novo produto da Google foi concebido para ser usado de forma acoplada ao nosso rosto. Uma verdadeira extensão do nosso corpo. Hoje em dia, os meios de comunicação são sim extensões de nosso corpo.

 

Quando nossa simples presença abre a porta automática de um shopping, a sensação é que o nosso corpo quem está abrindo a porta, ao melhor estilo Luke Skywalker. Quando usamos o bip de um chaveiro para destravar a porta de nosso carro à distância, sentimos como se fosse nosso poder da mente que abre a porta do carro.

Vivemos num verdadeiro universos de ficção científica e o Google Glass é a prova disso. Ele é composto de uma parte que se conecta aos ouvidos e outra ao longo da linha da sobrancelha. Nada mais é que um computador razoavelmente completo, ou talvez um smartphone que você nunca tenha que tirar do seu bolso. Chegamos à era de Blade Runner!

Uma série de pessoas ao redor do mundo está eufórica com o seu lançamento, desde quando o colunista Nick Bilton escreveu um texto sobre os óculos em fevereiro no The New York Times. Algumas pessoas, selecionadas a dedo, estão tendo a chance de experimentar um par.

O Google Glass é um projeto absolutamente impressionante de miniaturização e integração. Dentro do fone de ouvido direito, isto é, o suporte horizontal que passa sobre a orelha, tem embalado memória,  processador ultra veloz, câmera, alto-falante e microfone, Bluetooth e antenas Wi-Fi, acelerômetro, giroscópio, bússola e uma bateria.

Tudo dentro do fone de ouvido. O maior triunfo é que a tela pequena é completamente invisível quando você está falando ou dirigindo ou lendo. O usuário simplesmente esquece da tela. Pode-se controlar o software passando um dedo em diferentes direções, é umtouchpad.

Seus toques podem guiá-lo por meio de um menu simples e intuitivo.

 

Em diversas apresentações, o Google propôs ícones para funcionalidades como tirar uma foto, gravar um vídeo, fazendo uma chamada de telefone, navegar no Google Maps, verificar o calendário e assim por diante.

O advento do Google Glass já insinua até mesmo algumas discussões da ordem ética. Dizem que já estão desenvolvendo aplicativos para ele que simplesmente eliminam de nossa visão os mendigos da rua. Além de outras questões de privacidade, ou seja, você pode estar conversando com uma pessoa que está usando os óculos e ela estar lhe fotografando sem que você perceba, e compartilhando sua imagem no Google Plus.

O fato é que ainda é muito precoce tentar prever como as pessoas irão se apropriar dessa novidade e seria uma leviana tentativa minha de futurologia prever o sucesso ou o fracasso do Google Glass. Mas é absolutamente possível que ele carregue um potencial que nenhuma outra máquina já teve antes. Estou ansioso para ver as primeiras pessoas na rua usando ele. E viva o consumo simbólico! (Texto de Marcus Hiller, disrribuído pelo Promoview)

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