O uso dos smartphones cresce a cada dia e desperta o olhar das marcas, que anseiam por novas maneiras de interação com o público. Pensando
nisso, o Ibope Medialançou a solução Mobile Report, que vai traçar, mensalmente, um perfil completo do usuário e seus
hábitos.
O primeiro
comunicado para a imprensa, por exemplo, já traz algumas informações
interessantes. Em fevereiro, rede social foi a categoria mais acessada pelos
respondentes da pesquisa.
Confira:
1
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Redes Sociais e/ou Comunicadores
|
78,8%
|
2
|
E-mail
|
75,9%
|
3
|
Notícias
|
57,9%
|
4
|
Músicas
|
47,4%
|
5
|
Entretenimento
|
43,8%
|
E quando o
brasileiro mais utiliza a internet pelo celular? A resposta “Enquanto espero (trânsito, fila etc)”
foi a mais citada, mas há outras opções que chamam a atenção:
Enquanto espero (trânsito, filas, etc.)
|
60%
|
Antes de dormir
|
45%
|
Assim que acordo
|
29%
|
Enquanto assisto TV
|
23%
|
No banheiro
|
18%
|
Outro destaque é que 13% das pessoas
declararam ter realizado alguma compra viamobile – um indicador de mudança de
comportamento, pois, há dois ou três anos, as pessoas tinham medo de fazer
compras até por meio de computadores tradicionais. Os valores gastos também
supreendem:
Até R$ 30,00
|
15%
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Até R$ 60,00
|
10%
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Até R$ 100,00
|
18%
|
Até R$ 200,00
|
11%
|
Até R$ 300,00
|
9%
|
Mais de R$ 300,00
|
36%
|
Entre os que fizeram compras pelo smartphone,
19% adquiriram itens eletrônicos e 12%, eletrodomésticos. A compra de
aplicativos, ingressos (cinemas, shows, etc.) e moda, no entanto, foram os mais
citados, com 37%, 27% e 22%, respectivamente.
Ainda com relação a compras, o smartphone também é usado para comparar preços: 53%
dos participantes dizem que costumam fazer essa comparação quando estão em
lojas físicas para checar os preços em lojas on-line.
Além de pesquisar hábitos, o estudo Mobile Report mostra quais equipamentos as pessoas estão
usando. O sistema operacional Android é o mais comum, citado por 59% dos
pesquisados, seguido pelo iOS com 9%.
Dora Câmara, diretora regional Brasil do Ibope Media,
evidencia a importância deste estudo para quem pretende investir em publicidade
no meio mobile.
“Há 15 anos
o Ibope Media mede a internet e notamos que o acesso se expandiu por intermédio
de diferentes plataformas e canais. Portanto, incluir o uso de smartphones é um
passo natural para representarmos o crescente uso das múltiplas telas.
Para
apoiarmos o mercado com números confiáveis, estabelecemos uma medição regular
para monitorar a evolução de quando e como as pessoas se relacionam com esta
nova tela”, declara a Dora.
O estudo aponta ainda que os pesquisados
prestam atenção nos anúncios que veem ao acessar a internet pelo smartphone.
Em fevereiro, os cupons de desconto foram os que mais chamaram a atenção, com
40%, seguidos por:
Promoção relâmpago
|
28%
|
Promoção de geolocalização
|
24%
|
Metodologia
A pesquisa Mobile Report é baseada em um
questionário estruturado e representativo do universo de usuários de smartphone.
Aplicado mensalmente em um painel de internautas, conta com no mínimo 700 pessoas.
Com isso, é possível acompanhar dados até hoje inéditos e analisá-los
por sexo, idade, região e classe social. (Promoview)
“CONSUMO
(IN) CONSCIENTE, CIENTE, EU¿”
No rádio, na televisão, na internet,
na conversa no bar, ou na mesa do jantar, no discurso do Presidente da
República, ou do empresário, o meio ambiente e as implicações da
(in)sustentabilidade estão presentes.
E a todo o momento, os meios de
comunicação, ONGs, governos e as empresas transferem a responsabilidade sobre a
degradação ambiental para os consumidores, chamando-os a ação através das
campanhas de educação e dos “manuais” sobre as boas práticas ambientais.
Através Pegada Ecológica, da ONG
WWF-Brasil, por exemplo, um indivíduo tem condições de calcular quantos
planetas são necessários para manter o seu estilo de vida e, ao mesmo tempo,
obter informações sobre tudo o que ele precisa mudar para que este estilo de
vida possa ser suportado por um único planeta, o nosso.
Assim, o consumidor consegue ter
uma dimensão do impacto que as suas escolhas individuais tem sobre um ambiente
que é coletivo.
Entretanto, por mais que aceite esta
responsabilidade, o consumidor tem as suas ressalvas, ponderando sobre o quão
responsável ele pode ser neste processo.
Durante as entrevistas que realizei com trezes
pessoas[2] – consumidoras, cidadãs e
ambientalistas – sobre os possíveis responsáveis pela degradação ambiental não
somente havia um processo de auto-atribuição de responsabilidades, como um
entendimento que o consumidor, sozinho, não poderia resolver os problemas
ambientais.
Alex, consultor ambiental e um dos ambientalistas
entrevistados, acredita que tanto o governo quanto as empresas tem um papel
crucial na resolução destes problemas: “ (…) quem tem mais recurso, seja
financeiro ou mesmo de infraestrutura, pode ter um papel mais importante”.
Marcelo, jornalista e professor universitário, defende a mesma opinião de Alex:
“O mundo reclama atitudes. Quem pode mais tem de fazer mais”.
Entendendo que “uma andorinha só não faz verão”,
este grupo de consumidores procura fazer a sua parte. Para eles, todo o consumo
tem consequências, tem algum impacto negativo.
Mas é possível minimizá-los procurando um consumo
mais consciente, ou responsável, para consigo e com o outro. O que nem sempre é
uma escolha fácil. A questão ambiental é parte de uma sociedade atravessada por
diversas outras questões que dialogam entre si.
A escolha do consumidor por produtos mais
sustentáveis também dialoga com outras questões e valores, também caros a este
consumidor. Como vimos no último texto do Pensando Verde (Procura-se o consumidor
irracional), a
aquisição de bens está relacionada também a materialização das nossas relações
afetivas, através das compras podemos expressar o que sentimos e o cuidado que temos
para com os entes queridos.
A obtenção de um produto para agradar o marido, ou
a esposa, ou ao filho, por exemplo, pode não contemplar os predicados
ambientais. O salgadinho que filho tanto ama pode estar embalado em um
recipiente não reciclável.
A sociabilidade é outro ponto chave para entender
esta dinâmica. Por estar inserido em uma sociedade onde o preceito da
sustentabilidade não é fundamental, um processo de radicalização com relação às
questões ambientais pode gerar implicações negativas para manutenção da vida
social deste consumidor.
O que faz com que quase a totalidade dos treze
ambientalistas entrevistados não somente optaram por negociar os valores
ambientais com outras questões como também a não se contentar com sua fração do
planeta Terra.
Compreender estas dinâmicas que dão suporte e
direcionam as práticas de consumo abre a possibilidade para entendermos como os
discursos e as propostas são negociadas e incorporadas à vida cotidiana.
Referência:
QUEIROZ. T. P.. Na Pegada do Ambientalismo:
discursos e práticas de consumo. Dissertação (Mestrado) em Antropologia –
Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia,
Departamento de Antropologia, Niterói, RJ, 2012.
[1] Este título foi originalmente
empregado no capítulo de três da dissertação de mestrado “Na Pegada do
Ambientalismo: discursos e práticas de consumo” realizada através do Programa
de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense
(UFF).
[2] As entrevistas foram realizadas
com treze pessoas que se autoidentificam como ambientalistas para compor a
minha pesquisa de mestrado
(Texto de Taís Queiroz.
Possui graduação em Comunicação
Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e fez
especialização em Educação Ambiental na Pontifícia Universidade Católica
PUC-Rio. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da
Universidade Federal Fluminense (PPGA/UFF) onde atua na linha de pesquisa
Antropologia do Consumo. Foi consultora ambiental da ONG Ecomarapendi por
quatro anos (2007-2011), onde administrou o Blog da instituição e ministrou
palestras sobre gestão de resíduos sólidos e consumo.Fonte: Consumoteca)
agora, FRALDA ENVIA TWEETS
A Huggies promete ajudar as mamães com uma ação de marketing
promocionaldiferente.
Além da absorção, conforto e praticidade
de suas fraldas, a marca desenvolveu o Tweet Pee: a fralda que avisa a hora de ser trocada. A ação foi criada pela
Ogilvy & Mather Brasil.
protótipo foi desenvolvido ao longo de mais de
um ano para chegar a um resultado ergonômico, seguro e simples de usar. Um
sensor detecta a humidade dentro da fralda e emite uma mensagem, que é
transmitida on-line para
um app associado à conta do bebê ou da mamãe.
Instantaneamente,
mamães e papais sabem quando seu bebê faz xixi, quando é hora de mudar e até o
número de fraldas necessárias para os próximos dias.
Neste momento,
o protótipo está sendo utilizado por diferentes mães. Suas experiências serão
documentadas e publicadas num site criado especialmente para esta ação promocional.(Promoview)
III CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO CIKI
O III Congresso Internacional de Conhecimento e
Inovação CIKI que ocorrerá em Porto Alegre (Brasil) no Campus da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUC-RS, durante os dias 13 e 14 de
novembro, tem como tema Parques Tecnológicos e
o Capital Intelectual – Inovar em Tempos Turbulentos.
O congresso se desenvolve
no marco do Projeto Europeu “Dynamic
SME: Sustainable
competitiveness of SMEs in turbulent economic and social environments” (Marie Curie Action do Sétimo
Programa Marco da U.E.) e tem por objetivo geral, discutir como dinamizar as PMEs
em entornos turbulentos a partir de das melhores práticas de gestão do
conhecimento e do capital intelectual e para competir em uma economia
globalizada. Abordará os seguintes objetivos específicos:
Temas Conferências:
- PCTs e Smart Cities
- Gestão do Capital Intelectual em PCTs e PMEs
Temas Conferências:
- PCTs e Smart Cities
- Gestão do Capital Intelectual em PCTs e PMEs
Temas Mesas Redondas
- PCTs: Governança e Modelo Organizacional
- Smart Cities (Cidades Inteligentes)
- Gestão de Capital Intelectual em PCTs
- Gestão de Capital Intelectual
- Ferramentas para Inovar e Desenvolver Capacidades Dinâmicas
- PCTs: Governança e Modelo Organizacional
- Smart Cities (Cidades Inteligentes)
- Gestão de Capital Intelectual em PCTs
- Gestão de Capital Intelectual
- Ferramentas para Inovar e Desenvolver Capacidades Dinâmicas
Até a data de enceramento
R$ 300,00 *
* 50% de desconto para estudantes e professores da UFSC / PUCRS,
associado (SBGC;CRC), membros da OUI e autores de artigos aceitos # R$ 150,00
Depois da data de encerramento
R$ 450,00 **
** 50% de desconto para estudantes e professores da UFSC / PUCRS,
associado (SBGC;CRC), membros da OUI e autores de artigos aceitos # R$ 225,00
GOOGLE GLASS: UM DEBATE TECNOLÓGICO,
MERCADOLÓGICO E ÉTICO
O ecossistema digital que habitamos é um solo fértil
no qual, a cada dia, surge uma miríade de produtos tecnológicos desenvolvidos
para atrair e magnetizar ávidos consumidores.
A Samsung que, há poucos anos, era simplesmente mais
uma das marcas de artigos eletroeletrônicos, fez um superevento no fim de abril
para mostrar ao mercado o sensacional Galaxy S IV.
Agora, é marca bem construída, bem
posicionada e incomoda outras gigantes, como aApple.
Quem diria que isso poderia acontecer? Pois é, aconteceu.
Assim como a outra coreana Hyundai, que
até outro dia era mera montadora condjuvante, hoje protagoniza a vanguarda de design e tecnologia automotiva no Brasil e
incomoda o sono de executivos da Fiat, Chevrolet, Ford e Volkswagem. Sinal dos
tempos.
Atualmente,
consumir qualquer coisa vai muito além de um mero processo de troca. Consumimos
o tempo todo, desde uma latinha de Coca-Cola, ou um plano de saúde, uma
telenovela ou um smartphone.
Nas palavras
da pesquisadora Maria Aparecida Baccega, “Consumir significa
investir no pertencimento à sociedade”. Quando consumidos, por exemplo, o
Galaxy S IV, estamos não apenas adquirindo um aparato tecnológico para se
comunicar com amigos.
Quando
compramos o novo celular da Samsung, estamos nos inscrevendo num imaginário de
consumo que denota elementos de elegância, inovação e distinção econômica.
Dentre as inúmeras novas características do produto, o recém-lançado modelo de
smartphone de marca coreana irá rastrear os olhos do usuário para determinar
para onde se deslocar.
Por exemplo, quando o usuário começa a ler
um texto na tela e seus olhos chegam ao fundo da página, o software vai
automaticamente rolar para baixo para revelar os próximos parágrafos do texto.
Além do novo “brinquedo” da Samsung que
recém-chegou ao Brasil, outro dispositivo que tem gerado uma enorme expectativa
na arena on-line em
que transitamos: é o Google Glass.
Não se trata apenas de um mero novo gadget, pois assim
como o iPhone e iPad que revolucionaram as suas respectivas categorias, o
Google Glass é realmente algo rompedor e diferente.
Primeiro que o novo produto da Google foi
concebido para ser usado de forma acoplada ao nosso rosto. Uma verdadeira
extensão do nosso corpo. Hoje em dia, os meios de comunicação são sim extensões de nosso corpo.
Quando nossa simples presença abre a porta
automática de um shopping, a sensação é que o nosso corpo quem está abrindo a
porta, ao melhor estilo Luke Skywalker. Quando usamos o bip de um chaveiro para destravar a porta
de nosso carro à distância, sentimos como se fosse nosso poder da mente que
abre a porta do carro.
Vivemos num
verdadeiro universos de ficção científica e o Google Glass é a prova disso. Ele
é composto de uma parte que se conecta aos ouvidos e outra ao longo da linha da
sobrancelha. Nada mais é que um computador razoavelmente completo, ou talvez um
smartphone que você nunca tenha que tirar do seu bolso. Chegamos à era de
Blade Runner!
Uma série de pessoas ao redor do mundo
está eufórica com o seu lançamento, desde quando o colunista Nick Bilton escreveu um texto sobre os óculos em
fevereiro no The
New York Times.
Algumas pessoas, selecionadas a dedo, estão tendo a chance de experimentar um
par.
O Google
Glass é um projeto absolutamente impressionante de miniaturização e integração.
Dentro do fone de ouvido direito, isto é, o suporte horizontal que passa sobre
a orelha, tem embalado memória, processador ultra veloz, câmera,
alto-falante e microfone, Bluetooth e antenas Wi-Fi, acelerômetro, giroscópio,
bússola e uma bateria.
Tudo dentro do fone de ouvido. O maior
triunfo é que a tela pequena é completamente invisível quando você está falando
ou dirigindo ou lendo. O usuário simplesmente esquece da tela. Pode-se
controlar o software passando
um dedo em diferentes direções, é umtouchpad.
Seus toques podem guiá-lo por meio de um
menu simples e intuitivo.
Em diversas apresentações, o Google propôs
ícones para funcionalidades como tirar uma foto, gravar um vídeo, fazendo uma
chamada de telefone, navegar no Google Maps, verificar o calendário e assim por diante.
O advento do
Google Glass já insinua até mesmo algumas discussões da ordem ética. Dizem que
já estão desenvolvendo aplicativos para ele que simplesmente eliminam de nossa
visão os mendigos da rua. Além de outras questões de privacidade, ou seja, você
pode estar conversando com uma pessoa que está usando os óculos e ela estar lhe
fotografando sem que você perceba, e compartilhando sua imagem no Google Plus.
O fato é que
ainda é muito precoce tentar prever como as pessoas irão se apropriar dessa
novidade e seria uma leviana tentativa minha de futurologia prever o sucesso ou
o fracasso do Google Glass. Mas é absolutamente possível que ele carregue um
potencial que nenhuma outra máquina já teve antes. Estou ansioso para ver as
primeiras pessoas na rua usando ele. E viva o consumo simbólico! (Texto de Marcus Hiller, disrribuído pelo
Promoview)
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