A ideia dos cursos à distância é promover o acesso de alunos de qualquer lugar a um ensino de qualidade. Mesmo aqueles que moram nas regiões mais remotas, se tiverem acesso à internet, podem acompanhar as aulas com o mesmo conteúdo daqueles que estão nas grandes metrópoles. Essa democratização do ensino está beneficiando milhares de pessoas pelo mundo, em especial aquelas que vivem em regiões com menos oferta de educação de qualidade.
Porém, há quem critique a falta de calor humano e o distanciamento entre professor e aluno. Os especialistas em educação a distância consideram que atuais gerações de alunos cresceram nas redes sociais, enviando mensagens e batendo papos virtuais e, por isso, sentem-se confortável para receber os conhecimentos via web. Numa pesquisa realizada pelas instituições norte-americanas citadas, 36% dos alunos disseram que a experiência online foi melhor que a presencial e 63% a acharam tão boa quanto.
Claro que o ensino à distância não deve substituir integralmente o presencial. Os campi das grandes universidades brasileiras ainda têm papel importante na formação educacional e profissional dos jovens. A educação à distância é mais um recurso que favorece aqueles que têm dificuldade de locomoção, de tempo ou moram longe dos grandes centros. No entanto, para alcançar resultados satisfatórios, é necessário muita disciplina e organização. Quem não desenvolver um método eficaz para o aprendizado, não obterá bons resultados.
Desde 2005, o CIEE registra ótimo aproveitamento dos cursos online que oferece para capacitação de jovens com vistas a um melhor rendimento nos programas de estágio e aprendizagem e na própria inserção no mercado de trabalho. Cursos como Excel, matemática financeira, atualização gramatical, como se comportar em entrevistas, administração do tempo e mais 30 temas estão disponíveis gratuitamente para os alunos cadastrados no portal da entidade (www.ciee.org.br). (Texto de Luiz Gonzaga Bertelli, Presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp. Distribuído pelo Portal da Propaganda e encaminhado por Roberto Mattus, da área de Comunicação Corporativa do CIEE-SP)
PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS
Abertas as inscrições para o 5º
Simpósio da Pós-Graduação em Análises Clínicas, que ocorrerá entre 21 e 23 de
maio na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Marisa Russo Lecointre
(Universidade Federal de São Paulo), Anamaria Camargo (Hospital Sírio-Libanês),
Alexandre Carmo (Universidade do Porto, Portugal) e Maria Lucia Gianella
(Faculdade de Medicina da USP) estão entre os palestrantes.
Ela também
estará à frente da oficina de trabalho Transfections: manipulating the expression
of relevant signaling effectors. Detalhes: www.fcf.usp.br, pgac@usp.br e (11) 3091-3642.
PRÊMIO AMAUTA
Abertas as
inscrições para o 14º Prêmio Amauta, um dos principais da América Latina e
Caribe dedicado à distinção de trabalhos de marketing direto e interativo,
vigente também para o mercado hispânico de Estados Unidos e Canadá. O evento é
promovido pela Almadi (Federação das Associações de Marketing Direto e
Interativo).
As inscrições
podem ser confirmadas até 5 de julho, por meio dowww.premioamauta.org. Os cases podem ser inscritos em
diferentes categorias, como Mídias Sociais, Mobile, E-mail Marketing, Marketing
Direto Digital, Programas de Fidelização em Internet e Telemarketing. A
cerimônia de premiação acontece em 10 de outubro, no México.
MODELLING
IN PIG POULTRY PRODUCTION
O Grupo de Estudos em Modelagem e Nutrição
de Monogástricos realizará entre 18 e 20 de junho o International Symposium:
Modelling in Pig and Poultry Production no Centro de Convenções da Faculdade de
Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Universidade Estadual Paulista
(Unesp) em Jaboticabal.
Os
organizadores esperam reunir cerca de 300 profissionais da área, entre
pesquisadores, técnicos, nutricionistas, estudantes, gestantes e empresários.
O evento,
coordenado pela professora Nilva Kazue Sakomura (FCAV), tem como objetivo
proporcionar aos profissionais da área acadêmica e da indústria informações
sobre conceitos básicos, novas abordagens em modelagem e apresentar os
modelos atuais utilizados na produção de suínos e aves.
Especialistas
da África do Sul, do Canadá, da França, dos Estados Unidos, da Alemanha e do
Reino Unido participarão das discussões. Detalhes: www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=325,daniela@funep.fcav.unesp.br.
O PAPEL DO CONSULTOR NAS ORGANIZAÇÕES
(Texto de Márcio Karsten) - O consultor, quando contratado para executar
qualquer função ou trabalho ou orientação em uma empresa possui vários papéis.
Não raro, vemos empresários perguntando “mas o que você vai fazer?”, “para quê
precisamos de você?”, “o que você vai fazer aqui?”, esperando, claro, uma
resposta além da óbvia, que é “fazer o que você está me contratando para
fazer”, seja lá o que for.
O certo é que muitos consultores se
limitam a fazer estritamente o que está no contrato. Entram, fazem seu trabalho
e saem, sem incomodar, sem perturbar, sem bagunçar. Mas este não é o espírito
(pelo menos para mim). Em minha opinião, o Consultor deve, além de executar o
seu trabalho, oferecer algo mais aos seus contratantes, alguns outros papéis,
como ilustro abaixo a seguir:
Facilitador: o consultor, por
dominar as ferramentas que aplica, deveria ser o facilitador, o tutor, que
levará conhecimento e luz sobre as ferramentas que serão utilizadas no processo
aos seus contratantes. Pelo menos, as orientações iniciais, para que as pessoas
entendam o que se está fazendo em determinado ponto do trabalho. Por exemplo,
em Planejamento Estratégico, utilizo diversas ferramentas (BMG, SWOT, Porter,
BSC, 5W2H) que são desconhecidas de vários personagens do processo de
elaboração do PE. Então, uma de minhas funções é ser o facilitador do
entendimento das ferramentas que usarei.
Orientador: o consultor, como o
coach, deve ser orientador passivo, levando o empresário ou contratante a tomar
as decisões através de questionamentos pertinentes a cada fase do processo em
elaboração e cada nível de responsabilidade dentro da empresa. O questionamento
leva, por vezes, o empresário a encarar certa situação com uma visão
diferenciada, um foco alternativo à situação, mudando a perspectiva e alterando
o resultado.
Condutor: o consultor também deve
conduzir os trabalhos de forma agradável e em clima satisfatório, sem atritos
ou conflitos. Os únicos atritos e/ou conflitos permitidos em um processo são os
pertinentes à discussão de determinado item do processo. Não são permitidos
cordeiros nas organizações. Todos devem argumentar e colocar seus pontos de
vista, contribuindo ao processo, de forma ordeira e pacífica. Tal como em uma
orquestra funciona o maestro que, da cacofonia que pode surgir da falta de
comando à melodia esplendorosa executada sob sua batuta.
Questionador: como já visto nos
itens anteriores, o consultor tem que ser questionador. Deve questionar o
status quo, as respostas dos participantes, estimular o pensamento crítico. Na
verdade, o consultor é um incomodador, um destruidor de zona de conforto. O
consultor deve perguntar, e não aceitar somente respostas prontas. Como um dos
ensinamentos da filosofia oriental, que prega a utilização de 5 porquês. Por
quê? Para saber, contrate um consultor.
Acompanhador: o trabalho do consultor
não termina quando termina seu trabalho em determinada empresa. O ideal é que
se faça um contrato de manutenção, de acompanhamento, para ver se o que foi
sugerido seja realmente implementado e se não o for, a razão da não
implantação. Afinal, o trabalho e a reputação de um consultor residem tanto em
sua competência quanto na opinião dos seus clientes. Acompanhar – proximamente
– a execução de um plano de ação, por exemplo, pode trazer benefícios para
ambas as partes. Para a empresa contratante, que não perde seu vínculo com o
projeto, retornando às suas atividades corriqueiras, e para o consultor, que ao
ter seu trabalho executado e o resultado alcançado, o testemunho do cliente
satisfeito.
GESTÃO DAS INSTITUIÇÕES DE
EDUCAÇÃO SUPERIOR E
AS ESTRATÉGIAS NACIONAIS DE
DESENVOLVIMENTO
O Instituto de Gestão e Liderança Universitária
(IGLU) da Organização Universitária Interamericana (OUI) celebra 30 anos de
formação de líderes das instituições de educação superior de América Latina.
P\ra comemorar, realizará dias 29 e 30, o III Congresso Intrernacional sobre
Gestão das Instituições de Educação Superior e as Estratégias Nacionals de
Desenvolvimento.
Com a
finalidade de criar um espaço para debater e compartilhar experiências
sobre a gestão
educativa e o papel dos reitores e altos diretores nas instituições de Educação Superior, o Instituto de
Gestão e Liderança Universitária (IGLU) da Organização Universitária
Interamericana (OUI), em colaboração com a PUCP,
apresentam o III Congresso Internacional "A Gestão das Instituições de
Educação Superior e as Estratégias Nacionais de Desenvolvimento"
O Instituto de Gestão e Liderança Universitária (IGLU) da OUI tem o compromisso de formar, pelos meios virtual e presencial, dirigentes e líderes das instituições de ensino superior da América Latina e Caribe num ambiente de compromisso adaptado a suas realidades e ao exercício crítico de suas funções. O IGLU, através deste III Congresso Internacional, procura facilitar o diálogo, a discussão, a troca de experiências e de pesquisas para que cada participante, mais consciente das tensões e dos compromissos, adote uma gestão mais efetiva.
Detalhes na
página
oficinal do congresso ,
pelos telefones 6262000 anexos 3262 e 3275, ou pelo correio eletrônico eventos@pucp.edu.pe
GOOGLE ABRE SEU PRÓPRIO AEROPORTO
A Google terá seu próprio aeroporto para servir aos
jatos da companhia e seus executivos. A estrutura terá pista de pouso e tudo o
que um local desse porte necessita anexados ao local onde fica o San Jose International
Airport.
Dessa forma, a
empresa poderá receber seus voos particulares operados pela Blue City Holdings, mesma companhia
que deve administrar o aeroporto particular da Google nas proximidades de Mountain View.
A construção do
aeroporto deve custar US$ 82 milhões completamente bancados pelaGoogle e sua parceira nesse
empreendimento. (Promoview)
PARA A EMPRESA EXPANDIR NA REDE
( Texto de Roberto Müller Filho/ Liliana
Lavoratti, publicado no DCI)
Desenvolvimento de sistemas de
computadores é a especialidade do empresário Vlademir Bin desde 1999. Naquele
ano, ele estreou nos negócios faturando alto graças ao "bug do
milênio", temor generalizado de pane nos computadores, na passagem do ano
de 1999 para 2000. Desde então, o analista de sistema não parou mais de criar
start-ups rentáveis.
A Adlead, agência global especializada
em marketing digital, é, até agora, sua mais lucrativa criação. Através da
Adlead, Bin lançou no Brasil uma inovadora ferramenta para os internautas: o
AppGrátis. Trata-se de um aplicativo para iPhone e iPad que permite baixar
gratuitamente aplicativos disponíveis na AppStore Brasil, que normalmente são
pagos, durante 24 horas.
A ideia conquistou 12 milhões de
usuários. Todos os dias, as indicações do site rendem, no mínimo, um milhão de
downloads, e o aplicativo não sai do topo da Apple Store. Uma vitrine tão
reluzente se traduz em lucros. Em 2012, o faturamento alcançou R$ 6 milhões. A
expansão dos ganhos parece estar longe do teto, já que Bin prevê faturar R$ 15
milhões em 2013, com a parceria com a Labelium, empresa que faz campanha em
sites de busca e Youtube e trabalha com pesquisa no Facebook, Google, Bing e
Yahoo. Para turbinar ainda mais o caixa, Bin lança, em junho, o AppGrátis
mundial para Android.
DCI - Como descobriu a Adlead?
Vlademir Bin: Foi na Alemanha, em 2009,
já na crise. Conheci uma empresa francesa que logo quis trazer para o Brasil, a
Adlead. O "namoro" começou na Europa, mas só no fim de 2010 virou "casamento"
e eu trouxe para o Brasil.
DCI: Qual a área de atuação?
VB : Geração de leads. Ou seja, faz
aquisição de novos clientes para empresas de e-commerce e marcas.
DCI: Como funciona?
VB: Um novo e-commerce vai ser
desenvolvido e a empresa diz "quero ter 100 mil contatos na base de dados,
com perfil entre 20 e 35 anos, que more no Sudeste do Brasil e com perfil de
usuários com 60% de mulheres e 40% homens. Os clientes nos dão um perfil e
falam o que a empresa pretende. Depois, criamos campanha na Internet, com custo
e desenvolvimento nosso. Compramos espaços na mídia. Tudo na Internet e com
custo Adlead.
DCI: Como é o e-mail marketing?
VB: É uma opção, na qual faço a campanha
inteira, como a Dafiti, nosso cliente. Em uma campanha da empresa para 30 mil
pessoas com e-mail, marketing e banners. Compro espaços nos sites e blogs nos
quais colocamos banners. Primeiro faço um hotsite, site que tem a cara da
empresa. Toda a parte visual, a comunicação e a cara da empresa contendo
contratante. Inserimos campos com todos os dados que a empresa quer ter dos
clientes: e-mail, a idade, data de nascimento, de acordo com a solicitação de
cada um.
DCI: Como levar o cliente à página?
VB: Faço e-mail, marketing e distribuo
para os sites escolhidos. Procuro um site de horóscopo, por exemplo, e falo:
tenho esta campanha da Dafiti que esta interessada em mulheres. Você pode
disparar esta campanha para mim? Aí o site de horóscopo dispara esta campanha
para os usuários e quem acessa seu conteúdo.
DCI: O site ganha?
VB: Sim, ganha. Boa parte da minha
receita vai para estes canais, em torno de 70%.
DCI: As listas são de quem?
VB: São das empresas a quem pedimos para
divulgar as campanhas. Empresa que mantém um site de horóscopo, tem o e-mail
dos usuários. Todo dia o site de horóscopo manda para o usuário a previsão
astrológica do dia e a nossa propaganda vai junto. Se for um site que dá dicas
de saúde, a mesma coisa. Eles mandam indicação de qual alimentação a pessoa tem
que ter naquele dia. Um site de notícias, enfim, todos os dias nossa propaganda
vai junto com conteúdo de parceiros.
DCI: A pessoa opta por receber?
VB: Sim, o preenchimento dos cadastros é
voluntário. Recebe um resumo das notícias todos os dias, junto ao nosso banner.
Se clicar no banner vai ser direcionada para o hotsite e pode optar por se
inscrever ou não. Assim, captamos esses cadastros. O que está por trás disso é
a inteligência da campanha. Definimos durante o briefing , por exemplo, o target
e vamos atrás. Temos que fazer boa seleção porque 100% dos riscos são nossos.
Se não tiver ninguém cadastrado, não ganho.
DCI: Qual o retorno?
VB: Para cada 1 milhão de e-mails
enviados você tem 230 mil pessoas que abrem o conteúdo, ou seja, 23% de taxa de
abertura do e-mail. Destas, 10% e 15% clicam, e nesse total, dependendo da
campanha, por exemplo, campanhas de moda e de viagem, 50% se inscrevem.
Telefonia, 8%. Seguros de saúde, 10%. Varia muito.
DCI: Por que?
VB: Quando a pessoa se inscreve, autoriza
aquela marca a entrar em contato com ela. Só isso. Depois dos cadastros, a
marca então fará o envio de sua publicidade. Nosso trabalho é fazer a aquisição
do cliente. Daí pra frente é a marca quem vai vender. Não adianta passar um
interessado e a empresa demorar um mês pra mandar a propaganda ou mandar quatro
vezes a mesma mensagem por dia. Por isso a Adlead não atua com CPA (custo por
aquisição do produto do cliente)e sim com CPL (custo por lead). Recebo por cada
lead (cadastro) que entrego.
DCI: Informações autorizadas dão mais retorno?
VB: É uma venda mais assertiva, se o
cliente lembra que autorizou, a taxa de abertura é altíssima. A propensão à
compra também é boa.
DCI: E nos spams?
VB: A legislação diz que enviar spam é
falta de ética, não é crime. Mas, com as discussões do marco civil da Internet
que está rolando no Congresso, devemos ter uma "lista branca", na
qual o consumidor terá que se cadastrar para receber.
DCI: Você é sócio da Adlead?
VB: Sim. Montamos a empresa como uma
start-up. Agora são três francesas: Labelium, Adlead, AppGrátis na qual a
Adlead tem participação e recebeu aporte de US$ 10 milhões. São 2 aplicativos
globais, um para Iphone, outro de Ipad.
DCI: Quem são os demandantes do AppGrátis no Brasil?
VB: Marcas de varejo, sites de
e-commerce e games.
DCI: Como está o mercado?
VB: Este ano, pela primeira vez, o
numero de smartphones vai ultrapassar o numero de celulares comuns no Brasil.
Cada vez mais as pessoas compram pelo celular.
DCI: Qual o faturamento?
VB: Em 2012, faturamos R$ 6 milhões. Com
a nova empresa que estamos trazendo para cá, que se chama Labelium, o total
deve ir a R$ 15 milhões.
DCI: Como será a parceria?
VB: A Labelium é uma empresa francesa
que faz campanha em sites de busca e Youtube, trabalha com pesquisa no
Facebook, Google, Bing e Yahoo, com sites patrocinados. Coloca palavras-chave
(tags) nos canais e na busca do Google e eles aparecem na primeira tela. Tem 10
escritórios no mundo: Paris, Madri, Barcelona, Viena, Milão, Londres, São
Francisco, New York, Lisboa e São Paulo. Atende, entre outras, a 27 marcas de
luxo da L'Oreal e grifes como Louis Vuitton e Dior. Estamos indo para outros
países porque os resultados que oferecemos é tão expressivo que eles pedem para
atendermos em outros países. Acabamos de abrir escritório em São Paulo por
solicitação destes grupos e estamos indo para Austrália e Cingapura também.
DCI: Em relação à Labelium, qual é a sua posição?
VB: No Brasil, a Labelium é 50% da
Adlead, portanto, sou sócio, com 12,5% de participação. Estamos abrindo outra
empresa com o grupo Cheque Express, que faz aquelas maquininhas para validar
cheques, que também fazem transações de cartões. Estamos criando empresa de
base de dados com eles. Ou seja, criamos uma nova empresa com a Data Miner, que
é do grupo deles, para criar inteligência de banco de dados. Vamos cruzar os
dados com inteligência, ou seja, a criação de um big data.
DCI: O comercio seguirá a tendência de usar informação de forma
relevante?
VB: A Adlead acabou de lançar o e-mail
retarget, que é oferecer um produto para alguém que já se interessou pelo
produto em algum momento. Todo mundo que abre uma campanha nossa pode
participar de uma campanha de retarget. Se um cliente meu estiver em um site,
fez um carrinho e não comprou, no dia seguinte posso fazer uma oferta pelos
produtos que ele não comprou. Neste caso, a taxa de conversão é quatro vezes
maior, altíssima. Esses novos negócios vão fazer o faturamento dobrar. A
Labelion é nova, mas o nosso faturamento de Adlead, de janeiro e fevereiro, já
é o dobro do de 2012.
DCI: O empresário brasileiro, fora as grandes marcas, está muito
fechado para tais janelas para melhorar seu negocio?
VB: As pequenas e médias empresas com
capital 100% nacional ainda tentam internalizar estes processos. Contratam uma
pessoa para tomar conta de uma campanha sozinha e acham que vai dar resultado.
Para alguns tipos de negocio funciona, para outros não e mesmo fazendo
internamente algumas campanhas é preciso especialização. Há cinco, 10 anos você
reinava no Google sozinho. Hoje tem clique que custa R$ 25. O Google tem um
total de 90% do mercado de busca brasileiro.
DCI: Estes serviços de busca concorrem efetivamente com a
propaganda tradicional??
VB: Grandes agências de publicidade que
cuidam de contas em televisão e rádio têm verbas altíssimas. As verbas de
internet, salvo engano, consomem 10% dos investimentos. A televisão ainda é a
maior mídia, mas não é interessante para muitas agências porque é difícil medir
o impacto diante do público. Cada vez mais a internet ganhará mercado.
DCI: A que atribui o sucesso da empresa?
VB: Estamos fazendo o básico. Entregamos
o feijão com o arroz para uma empresa que tem um e-commerce ter resultados.
Inovamos dentro do feijão com o arroz, pondo tempero diferente. Comecei
sozinho, como era dinheiro próprio fomos crescendo orgânicamente e hoje temos
caixa para fazer aquisição. A Adlead tem 12 funcionários e devemos chegar a 17
pessoas nos próximos três meses. Pretendemos ter RS 15 milhões de faturamento.
DCI: Conte sobre o kebab.
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