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terça-feira, 23 de abril de 2013

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


 
A educação à distância já é uma realidade, não só no Brasil. As duas principais instituições superiores dos Estados Unidos – Universidade de Harvard e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) – criaram, no ano passado o edX, uma plataforma de cursos abertos que já conta com 800 mil alunos inscritos – sendo 23 mil brasileiros – em 23 cursos: 7 do MIT, 6 de Harvard, 6 da Universidade da Califórnia e 4 da Universidade do Texas.

A ideia dos cursos à distância é promover o acesso de alunos de qualquer lugar a um ensino de qualidade. Mesmo aqueles que moram nas regiões mais remotas, se tiverem acesso à internet, podem acompanhar as aulas com o mesmo conteúdo daqueles que estão nas grandes metrópoles. Essa democratização do ensino está beneficiando milhares de pessoas pelo mundo, em especial aquelas que vivem em regiões com menos oferta de educação de qualidade.




Porém, há quem critique a falta de calor humano e o distanciamento entre professor e aluno. Os especialistas em educação a distância consideram que atuais gerações de alunos cresceram nas redes sociais, enviando mensagens e batendo papos virtuais e, por isso, sentem-se confortável para receber os conhecimentos via web. Numa pesquisa realizada pelas instituições norte-americanas citadas, 36% dos alunos disseram que a experiência online foi melhor que a presencial e 63% a acharam tão boa quanto.




Claro que o ensino à distância não deve substituir integralmente o presencial. Os campi das grandes universidades brasileiras ainda têm papel importante na formação educacional e profissional dos jovens. A educação à distância é mais um recurso que favorece aqueles que têm dificuldade de locomoção, de tempo ou moram longe dos grandes centros. No entanto, para alcançar resultados satisfatórios, é necessário muita disciplina e organização. Quem não desenvolver um método eficaz para o aprendizado, não obterá bons resultados.




Desde 2005, o CIEE registra ótimo aproveitamento dos cursos online que oferece para capacitação de jovens com vistas a um melhor rendimento nos programas de estágio e aprendizagem e na própria inserção no mercado de trabalho. Cursos como Excel, matemática financeira, atualização gramatical, como se comportar em entrevistas, administração do tempo e mais 30 temas estão disponíveis gratuitamente para os alunos cadastrados no portal da entidade (
www.ciee.org.br). (Texto de Luiz Gonzaga Bertelli,  Presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp. Distribuído pelo Portal da Propaganda e encaminhado por Roberto Mattus, da área de Comunicação Corporativa do CIEE-SP)

PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS 


Abertas as inscrições para o 5º Simpósio da Pós-Graduação em Análises Clínicas, que ocorrerá entre 21 e 23 de maio na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Marisa Russo Lecointre (Universidade Federal de São Paulo), Anamaria Camargo (Hospital Sírio-Libanês), Alexandre Carmo (Universidade do Porto, Portugal) e Maria Lucia Gianella (Faculdade de Medicina da USP) estão entre os palestrantes.


Ela também estará à frente da oficina de trabalho Transfections: manipulating the expression of relevant signaling effectors. Detalhes: www.fcf.usp.br, pgac@usp.br e (11) 3091-3642. 


PRÊMIO AMAUTA


 

Abertas as inscrições para o 14º Prêmio Amauta, um dos principais da América Latina e Caribe dedicado à distinção de trabalhos de marketing direto e interativo, vigente também para o mercado hispânico de Estados Unidos e Canadá. O evento é promovido pela Almadi (Federação das Associações de Marketing Direto e Interativo).

As inscrições podem ser confirmadas até 5 de julho, por meio dowww.premioamauta.org. Os cases podem ser inscritos em diferentes categorias, como Mídias Sociais, Mobile, E-mail Marketing, Marketing Direto Digital, Programas de Fidelização em Internet e Telemarketing. A cerimônia de premiação acontece em 10 de outubro, no México.

 

MODELLING IN PIG POULTRY PRODUCTION

O Grupo de Estudos em Modelagem e Nutrição de Monogástricos realizará entre 18 e 20 de junho o International Symposium: Modelling in Pig and Poultry Production no Centro de Convenções da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Jaboticabal.

Os organizadores esperam reunir cerca de 300 profissionais da área, entre pesquisadores, técnicos, nutricionistas, estudantes, gestantes e empresários.

O evento, coordenado pela professora Nilva Kazue Sakomura (FCAV), tem como objetivo proporcionar aos profissionais da área acadêmica e da indústria informações sobre conceitos básicos, novas abordagens em modelagem e apresentar os modelos atuais utilizados na produção de suínos e aves.

Especialistas da África do Sul, do Canadá, da França, dos Estados Unidos, da Alemanha e do Reino Unido participarão das discussões. Detalhes: www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=325,daniela@funep.fcav.unesp.br. 
 

 O PAPEL DO CONSULTOR NAS ORGANIZAÇÕES

(Texto de Márcio Karsten)  - O consultor, quando contratado para executar qualquer função ou trabalho ou orientação em uma empresa possui vários papéis. Não raro, vemos empresários perguntando “mas o que você vai fazer?”, “para quê precisamos de você?”, “o que você vai fazer aqui?”, esperando, claro, uma resposta além da óbvia, que é “fazer o que você está me contratando para fazer”, seja lá o que for.

 O certo é que muitos consultores se limitam a fazer estritamente o que está no contrato. Entram, fazem seu trabalho e saem, sem incomodar, sem perturbar, sem bagunçar. Mas este não é o espírito (pelo menos para mim). Em minha opinião, o Consultor deve, além de executar o seu trabalho, oferecer algo mais aos seus contratantes, alguns outros papéis, como ilustro abaixo a seguir:

 Facilitador: o consultor, por dominar as ferramentas que aplica, deveria ser o facilitador, o tutor, que levará conhecimento e luz sobre as ferramentas que serão utilizadas no processo aos seus contratantes. Pelo menos, as orientações iniciais, para que as pessoas entendam o que se está fazendo em determinado ponto do trabalho. Por exemplo, em Planejamento Estratégico, utilizo diversas ferramentas (BMG, SWOT, Porter, BSC, 5W2H) que são desconhecidas de vários personagens do processo de elaboração do PE. Então, uma de minhas funções é ser o facilitador do entendimento das ferramentas que usarei.

 Orientador: o consultor, como o coach, deve ser orientador passivo, levando o empresário ou contratante a tomar as decisões através de questionamentos pertinentes a cada fase do processo em elaboração e cada nível de responsabilidade dentro da empresa. O questionamento leva, por vezes, o empresário a encarar certa situação com uma visão diferenciada, um foco alternativo à situação, mudando a perspectiva e alterando o resultado.

 Condutor: o consultor também deve conduzir os trabalhos de forma agradável e em clima satisfatório, sem atritos ou conflitos. Os únicos atritos e/ou conflitos permitidos em um processo são os pertinentes à discussão de determinado item do processo. Não são permitidos cordeiros nas organizações. Todos devem argumentar e colocar seus pontos de vista, contribuindo ao processo, de forma ordeira e pacífica. Tal como em uma orquestra funciona o maestro que, da cacofonia que pode surgir da falta de comando à melodia esplendorosa executada sob sua batuta.

 Questionador: como já visto nos itens anteriores, o consultor tem que ser questionador. Deve questionar o status quo, as respostas dos participantes, estimular o pensamento crítico. Na verdade, o consultor é um incomodador, um destruidor de zona de conforto. O consultor deve perguntar, e não aceitar somente respostas prontas. Como um dos ensinamentos da filosofia oriental, que prega a utilização de 5 porquês. Por quê? Para saber, contrate um consultor.

 Acompanhador: o trabalho do consultor não termina quando termina seu trabalho em determinada empresa. O ideal é que se faça um contrato de manutenção, de acompanhamento, para ver se o que foi sugerido seja realmente implementado e se não o for, a razão da não implantação. Afinal, o trabalho e a reputação de um consultor residem tanto em sua competência quanto na opinião dos seus clientes. Acompanhar – proximamente – a execução de um plano de ação, por exemplo, pode trazer benefícios para ambas as partes. Para a empresa contratante, que não perde seu vínculo com o projeto, retornando às suas atividades corriqueiras, e para o consultor, que ao ter seu trabalho executado e o resultado alcançado, o testemunho do cliente satisfeito.

GESTÃO DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E
AS ESTRATÉGIAS NACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO 

O Instituto de Gestão e Liderança Universitária (IGLU) da Organização Universitária Interamericana (OUI) celebra 30 anos de formação de líderes das instituições de educação superior de América Latina. P\ra comemorar, realizará dias 29 e 30, o III Congresso Intrernacional sobre Gestão das Instituições de Educação Superior e as Estratégias Nacionals de Desenvolvimento.

Com a finalidade de criar um espaço para debater e compartilhar experiências sobre a gestão educativa e o papel dos reitores e altos diretores nas instituições de Educação Superior, o Instituto de Gestão e Liderança Universitária (IGLU) da Organização Universitária Interamericana (OUI), em colaboração com a PUCP, apresentam o III Congresso Internacional "A Gestão das Instituições de Educação Superior e as Estratégias Nacionais de Desenvolvimento"


O Instituto de Gestão e Liderança Universitária (IGLU) da OUI tem o compromisso de formar, pelos meios virtual e presencial,  dirigentes e líderes das instituições de ensino superior da América Latina e  Caribe num ambiente de compromisso adaptado a suas realidades e ao exercício crítico de suas funções. O IGLU, através deste III Congresso Internacional, procura facilitar o diálogo, a discussão, a troca de experiências e de pesquisas para que cada participante, mais consciente das tensões e dos compromissos, adote uma gestão mais efetiva.

Detalhes na página oficinal do congresso , pelos telefones 6262000 anexos 3262 e 3275, ou pelo correio eletrônico eventos@pucp.edu.pe

GOOGLE ABRE SEU PRÓPRIO AEROPORTO



A Google terá seu próprio aeroporto para servir aos jatos da companhia e seus executivos. A estrutura terá pista de pouso e tudo o que um local desse porte necessita anexados ao local onde fica o San Jose International Airport.

Dessa forma, a empresa poderá receber seus voos particulares operados pela Blue City Holdings, mesma companhia que deve administrar o aeroporto particular da Google nas proximidades de Mountain View.

A construção do aeroporto deve custar US$ 82 milhões completamente bancados pelaGoogle e sua parceira nesse empreendimento. (Promoview)

 

PARA A EMPRESA EXPANDIR NA REDE


 ( Texto de Roberto Müller Filho/ Liliana Lavoratti, publicado no DCI)

  Desenvolvimento de sistemas de computadores é a especialidade do empresário Vlademir Bin desde 1999. Naquele ano, ele estreou nos negócios faturando alto graças ao "bug do milênio", temor generalizado de pane nos computadores, na passagem do ano de 1999 para 2000. Desde então, o analista de sistema não parou mais de criar start-ups rentáveis.

A Adlead, agência global especializada em marketing digital, é, até agora, sua mais lucrativa criação. Através da Adlead, Bin lançou no Brasil uma inovadora ferramenta para os internautas: o AppGrátis. Trata-se de um aplicativo para iPhone e iPad que permite baixar gratuitamente aplicativos disponíveis na AppStore Brasil, que normalmente são pagos, durante 24 horas.

A ideia conquistou 12 milhões de usuários. Todos os dias, as indicações do site rendem, no mínimo, um milhão de downloads, e o aplicativo não sai do topo da Apple Store. Uma vitrine tão reluzente se traduz em lucros. Em 2012, o faturamento alcançou R$ 6 milhões. A expansão dos ganhos parece estar longe do teto, já que Bin prevê faturar R$ 15 milhões em 2013, com a parceria com a Labelium, empresa que faz campanha em sites de busca e Youtube e trabalha com pesquisa no Facebook, Google, Bing e Yahoo. Para turbinar ainda mais o caixa, Bin lança, em junho, o AppGrátis mundial para Android.

DCI - Como descobriu a Adlead?

 

Vlademir Bin: Foi na Alemanha, em 2009, já na crise. Conheci uma empresa francesa que logo quis trazer para o Brasil, a Adlead. O "namoro" começou na Europa, mas só no fim de 2010 virou "casamento" e eu trouxe para o Brasil.

DCI: Qual a área de atuação?

 

VB : Geração de leads. Ou seja, faz aquisição de novos clientes para empresas de e-commerce e marcas.

DCI: Como funciona?

 

VB: Um novo e-commerce vai ser desenvolvido e a empresa diz "quero ter 100 mil contatos na base de dados, com perfil entre 20 e 35 anos, que more no Sudeste do Brasil e com perfil de usuários com 60% de mulheres e 40% homens. Os clientes nos dão um perfil e falam o que a empresa pretende. Depois, criamos campanha na Internet, com custo e desenvolvimento nosso. Compramos espaços na mídia. Tudo na Internet e com custo Adlead.

DCI: Como é o e-mail marketing?

 

VB: É uma opção, na qual faço a campanha inteira, como a Dafiti, nosso cliente. Em uma campanha da empresa para 30 mil pessoas com e-mail, marketing e banners. Compro espaços nos sites e blogs nos quais colocamos banners. Primeiro faço um hotsite, site que tem a cara da empresa. Toda a parte visual, a comunicação e a cara da empresa contendo contratante. Inserimos campos com todos os dados que a empresa quer ter dos clientes: e-mail, a idade, data de nascimento, de acordo com a solicitação de cada um.

DCI: Como levar o cliente à página?

 

VB: Faço e-mail, marketing e distribuo para os sites escolhidos. Procuro um site de horóscopo, por exemplo, e falo: tenho esta campanha da Dafiti que esta interessada em mulheres. Você pode disparar esta campanha para mim? Aí o site de horóscopo dispara esta campanha para os usuários e quem acessa seu conteúdo.

DCI: O site ganha?

 

VB: Sim, ganha. Boa parte da minha receita vai para estes canais, em torno de 70%.

DCI: As listas são de quem?

 

VB: São das empresas a quem pedimos para divulgar as campanhas. Empresa que mantém um site de horóscopo, tem o e-mail dos usuários. Todo dia o site de horóscopo manda para o usuário a previsão astrológica do dia e a nossa propaganda vai junto. Se for um site que dá dicas de saúde, a mesma coisa. Eles mandam indicação de qual alimentação a pessoa tem que ter naquele dia. Um site de notícias, enfim, todos os dias nossa propaganda vai junto com conteúdo de parceiros.

DCI: A pessoa opta por receber?

 

VB: Sim, o preenchimento dos cadastros é voluntário. Recebe um resumo das notícias todos os dias, junto ao nosso banner. Se clicar no banner vai ser direcionada para o hotsite e pode optar por se inscrever ou não. Assim, captamos esses cadastros. O que está por trás disso é a inteligência da campanha. Definimos durante o briefing , por exemplo, o target e vamos atrás. Temos que fazer boa seleção porque 100% dos riscos são nossos. Se não tiver ninguém cadastrado, não ganho.

DCI: Qual o retorno?

 

VB: Para cada 1 milhão de e-mails enviados você tem 230 mil pessoas que abrem o conteúdo, ou seja, 23% de taxa de abertura do e-mail. Destas, 10% e 15% clicam, e nesse total, dependendo da campanha, por exemplo, campanhas de moda e de viagem, 50% se inscrevem. Telefonia, 8%. Seguros de saúde, 10%. Varia muito.

DCI: Por que?

 

VB: Quando a pessoa se inscreve, autoriza aquela marca a entrar em contato com ela. Só isso. Depois dos cadastros, a marca então fará o envio de sua publicidade. Nosso trabalho é fazer a aquisição do cliente. Daí pra frente é a marca quem vai vender. Não adianta passar um interessado e a empresa demorar um mês pra mandar a propaganda ou mandar quatro vezes a mesma mensagem por dia. Por isso a Adlead não atua com CPA (custo por aquisição do produto do cliente)e sim com CPL (custo por lead). Recebo por cada lead (cadastro) que entrego.

DCI: Informações autorizadas dão mais retorno?

 

VB: É uma venda mais assertiva, se o cliente lembra que autorizou, a taxa de abertura é altíssima. A propensão à compra também é boa.

DCI: E nos spams?

 

VB: A legislação diz que enviar spam é falta de ética, não é crime. Mas, com as discussões do marco civil da Internet que está rolando no Congresso, devemos ter uma "lista branca", na qual o consumidor terá que se cadastrar para receber.

DCI: Você é sócio da Adlead?

 

VB: Sim. Montamos a empresa como uma start-up. Agora são três francesas: Labelium, Adlead, AppGrátis na qual a Adlead tem participação e recebeu aporte de US$ 10 milhões. São 2 aplicativos globais, um para Iphone, outro de Ipad.

DCI: Quem são os demandantes do AppGrátis no Brasil?

 

VB: Marcas de varejo, sites de e-commerce e games.

DCI: Como está o mercado?

 

VB: Este ano, pela primeira vez, o numero de smartphones vai ultrapassar o numero de celulares comuns no Brasil. Cada vez mais as pessoas compram pelo celular.

DCI: Qual o faturamento?

 

VB: Em 2012, faturamos R$ 6 milhões. Com a nova empresa que estamos trazendo para cá, que se chama Labelium, o total deve ir a R$ 15 milhões.

DCI: Como será a parceria?

 

VB: A Labelium é uma empresa francesa que faz campanha em sites de busca e Youtube, trabalha com pesquisa no Facebook, Google, Bing e Yahoo, com sites patrocinados. Coloca palavras-chave (tags) nos canais e na busca do Google e eles aparecem na primeira tela. Tem 10 escritórios no mundo: Paris, Madri, Barcelona, Viena, Milão, Londres, São Francisco, New York, Lisboa e São Paulo. Atende, entre outras, a 27 marcas de luxo da L'Oreal e grifes como Louis Vuitton e Dior. Estamos indo para outros países porque os resultados que oferecemos é tão expressivo que eles pedem para atendermos em outros países. Acabamos de abrir escritório em São Paulo por solicitação destes grupos e estamos indo para Austrália e Cingapura também.

DCI: Em relação à Labelium, qual é a sua posição?

 

VB: No Brasil, a Labelium é 50% da Adlead, portanto, sou sócio, com 12,5% de participação. Estamos abrindo outra empresa com o grupo Cheque Express, que faz aquelas maquininhas para validar cheques, que também fazem transações de cartões. Estamos criando empresa de base de dados com eles. Ou seja, criamos uma nova empresa com a Data Miner, que é do grupo deles, para criar inteligência de banco de dados. Vamos cruzar os dados com inteligência, ou seja, a criação de um big data.

DCI: O comercio seguirá a tendência de usar informação de forma relevante?

 

VB: A Adlead acabou de lançar o e-mail retarget, que é oferecer um produto para alguém que já se interessou pelo produto em algum momento. Todo mundo que abre uma campanha nossa pode participar de uma campanha de retarget. Se um cliente meu estiver em um site, fez um carrinho e não comprou, no dia seguinte posso fazer uma oferta pelos produtos que ele não comprou. Neste caso, a taxa de conversão é quatro vezes maior, altíssima. Esses novos negócios vão fazer o faturamento dobrar. A Labelion é nova, mas o nosso faturamento de Adlead, de janeiro e fevereiro, já é o dobro do de 2012.

DCI: O empresário brasileiro, fora as grandes marcas, está muito fechado para tais janelas para melhorar seu negocio?

 

VB: As pequenas e médias empresas com capital 100% nacional ainda tentam internalizar estes processos. Contratam uma pessoa para tomar conta de uma campanha sozinha e acham que vai dar resultado. Para alguns tipos de negocio funciona, para outros não e mesmo fazendo internamente algumas campanhas é preciso especialização. Há cinco, 10 anos você reinava no Google sozinho. Hoje tem clique que custa R$ 25. O Google tem um total de 90% do mercado de busca brasileiro.

DCI: Estes serviços de busca concorrem efetivamente com a propaganda tradicional??

 

VB: Grandes agências de publicidade que cuidam de contas em televisão e rádio têm verbas altíssimas. As verbas de internet, salvo engano, consomem 10% dos investimentos. A televisão ainda é a maior mídia, mas não é interessante para muitas agências porque é difícil medir o impacto diante do público. Cada vez mais a internet ganhará mercado.

DCI: A que atribui o sucesso da empresa?

 

VB: Estamos fazendo o básico. Entregamos o feijão com o arroz para uma empresa que tem um e-commerce ter resultados. Inovamos dentro do feijão com o arroz, pondo tempero diferente. Comecei sozinho, como era dinheiro próprio fomos crescendo orgânicamente e hoje temos caixa para fazer aquisição. A Adlead tem 12 funcionários e devemos chegar a 17 pessoas nos próximos três meses. Pretendemos ter RS 15 milhões de faturamento.

DCI: Conte sobre o kebab.

 
VB:. Conheci esse sanduíche, o kebab, quando morava na Alemanha. Aqui no Brasil não tem. Aí vi a oportunidade e abri o negócio. Montei uma kebaberia móvel com um amigo que funciona em uma van, porém, tivemos vários problemas com o carro e o dinheiro do projeto acabou antes do prazo. Hoje temos 100% de aprovação do lanche, mas só fazemos eventos. Ainda não conseguimos faturar e até agora gastei R$ 250 mil. Queremos transformar este negócio em uma rede de franquias e estamos procurando investidores. Com esse negocio, aprendi que se você não coloca foco em um negócio, não funciona. Hoje esta kebaberia móvel não é minha prioridade. Se eu estivesse 100% envolvido nisto, certamente já teria tido sucesso.

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