Temia que me achassem pouco lúcido ou
mesmo descontextualizado, por isso busquei fazer um texto que leve à reflexão
também, usando vários outros que já escrevi e li.
Já pululam na mídia comparações esdrúxulas
com o nosso trabalho por conta do que aconteceu. E esses paralelos, me perdoem
os alarmistas de plantão, não são tão verdadeiros.
Não havia uma Agência responsável pelo
evento, nem produtores de verdade envolvidos. Havia jovens fazendo uma festa,
numa casa de shows que não tinha alvará e nem sequer havia sido fiscalizada
pelos órgãos públicos. Havia um empresário mais preocupado em ganhar dinheiro
que em cumprir as leis. Etc, etc, etc.
E se não tem nada com a gente… Pera aí!
Eu não disse isso… Eu disse que os paralelos são indevidos. Mas sim, temos que,
a partir do fato, pensar melhor algumas coisas.
Vejamos e me respondam: Vocês estão
vendo cada vez mais clientes, alguns bem grandes, fazerem concorrências onde só
o preço é o que interessa e a técnica é relegada a plano inferior ou zero?
Quantos clientes seus começaram um briefing ou mesmo
ressaltaram nele a frase: “QUEM NÃO TIVER NO PROJETO E ORÇAMENTO O ÍTEM EHS (Emergency
Health Services), EM DESTAQUE E DETALHADO, ESTÁ FORA DA CONCORRÊNCIA. NÃO ECONOMIZAREMOS
NISSO” ?
Ah!, e quantas vezes seu cliente mandou
você retirar uma ambulância, diminuir o número de seguranças e/ou brigadistas?
Quantas e quais empresas verificaram no seu projeto de tenda se o número de
saídas de emergência era adequado ao público presente? Quantas checaram se as
saídas estavam realmente sinalizadas na cor devida e na posição certa, se os
extintores estavam em lugar correto, com a validade verificada, em condições de
uso?
Quantas exigiram briefing de segurança no início de seu
evento, treinamento e exercício do pessoal responsável pela segurança? Se você
respondeu UMA, parabéns, é o que a maioria responderá e olhe lá.
Quando o cliente possui em sua Área de Marketing profissionais
despreparados ou desqualificados, júniores em sua maioria, desconhecedores do
que é, de fato, um evento, por economia na área, corre (e coloca gente em)
riscos.
Quando esses profissionais impõem, às agências, briefings e
concorrências mal escritos e incompletos, onde o preço é o que determina o
ganhador, o valor de uma vida humana é subdimensionado, como aconteceu num
evento recente no Rio, onde, por falta de verificação de segurança, uma
estrutura caiu, tirando a vida de uma pessoa.
Quando uma agência, por força desse
tipo de atitude do cliente, se submete e contrata produtores, criativos e
atendimentos “baratos”, está colocando nas mãos de gente despreparada gente que
devia estar tranquila e segura com eles. É também responsável por tudo que vier
a suceder, porque o cliente dirá: “Eu não mandei fazer isso não!” Mesmo que
tenha mandado.
Em resumo, devemos apenas nos valer das
lições que a vida nos dá, sequencialmente, como bem coloca o texto da Ariane.
Devemos fazer como a Mari Pessoa ao dizer um sonoro NÃO a um cliente que queria
reduzir custos cortando na segurança.
Devemos fazer como fazem grandes
agências do Brasil – não vou citar nomes, porque existem muitas, graças a Deus,
e todo mundo sabe quem são – e por isso são grandes, e nos recusarmos tanto a
participar quanto a fazer idiotices que coloquem em risco nossos eventos e
ações.
Devemos fazer como fazem alguns produtores que preferem
ficar sem trabalho a trabalhar com gente pouco profissional, aviltando sua
remuneração e indo contra sua formação, consciência e experiência, ou a fazer
eventos para agências “toscas” que vivem de artimanhas para ganhar
concorrências às custas de detalhes sórdidos. Que colocam em segundo lugar seus
nomes, sua profissão e suas próprias agências – mudam nomes para continuar
participando das concorrências – com conivência, é claro, de alguém de dentro.
E tudo isso já falei de diversas formas
em textos anteriores pra vocês, com maior ou menor ênfase. Talvez hoje possa
ter sido mais duro, quem sabe injusto, ou mesmo passional em alguns momentos.
Mas é que, definitivamente, tenho profundo amor pelo que faço e me deixa
pasmo ver coisas que denigrem a imagem de clientes, agências e promocitários sérios. Mais
que isso, não consigo entender que alguém que viva de fazer ações e eventos ao
vivo, noLive Marketing, pra gente, não pense, em primeiro lugar, em gente, em seu bem-estar,
sua diversão, sua vida.
Exagerei? Desculpem. Você achou que
não? Beleza. Então, que tal formarmos por aqui um grupo de discussão, que eu
prometo levar para a Ampro analisar, falando de segurança em eventos, propondo
algo?
Porque eu crio e produzo eventos para
angariar, e ver, sorrisos e felicidade, e não para ficar rico às custas da dor
e da tristeza.
Silêncio agora, um minuto, porque esse
texto também é uma homenagem singela. Vamos calar agora, em prece e reflexão,
para que nunca mais fiquemos em silêncio constrangedor. (Tony Coelho, no Promoview)
A CONEXÃO DA MARCA
COM O PUBLICO
O segundo e último dia do 16º Encontro
de Marketing Promocional e Eventos, promovido pelo jornal propmark e pela PS Carneiro, contou
nesta terça-feira (21), na ESPM, com apresentações de Marco Scabia, Maurício
Magalhães, Kiko Ponce e Loudson Diniz.
Sócio-diretor
da Mix Brand Experience, Scabia abordou o tema “Por que investir em projetos
proprietários?”. Segundo o executivo, a possibilidade de conectar a marca ao
público, trazendo impactos presenciais, é bem maior nesse tipo de ação. “Muitas
vezes o cliente investe um valor e nós devolvemos a ele três vezes mais só de
mídia espontânea. É um ROI onde nem sempre ele precisa comprar a mídia. Ela que
vem até ele”, afirma.
Em
seguida, Maurício Magalhães, presidente da Tudo, agência de marketing
promocional do Grupo ABC, falou sobre os eventos como estratégia de sucesso na
comunicação, abordando também o planejamento estratégico. “O que as marcas
precisam entender a fundo é o comportamento das pessoas. E projetos como esses
fazem com que haja diálogo entre marcas e consumidores”, afirmou, falando também
sobre a importância de ações de ativação e da presença do digital nos dias de
hoje. “O famoso ‘coloque na Rede Globo e na Veja que tá tudo certo’ ainda pode
até ser usado e funciona em alguns casos. Mas hoje é parte da campanha, não
mais o principal. Diante de tantos meios, das redes sociais, o comunicador
virou um formatador de equações”.
Sócio e
diretor de criação da Mnemonik, Kiko Ponce abriu sua apresentação falando do
poder de uma boa história. “Eu sou diretor de arte por formação. Passei por
agências de promoção e de publicidade e o ponto em comum é que, ao apresentar
um trabalho ao cliente, ele deve sentir que a história que você está passando a
ele tem sentido para sua marca”, diz.
Antes do encerramento do evento, marcado pela palestra de
Laudson Diniz, sobre gestão de conteúdos e eventos corporativos, Ponce
apresentou uma série de cases, entre eles o premiado “Chuveiro de Sprite”, da
Ogilvy & Mather, Leão de ouro em Promo & Activation no Cannes Lions
2012. (Propmark)
VEM AÍ O MUNDOGEO#CINNECT LATIN AMERICA
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16,2 MILHÕES DE ASSINANTERS DE TV PAGA...
Com as 3,4 milhões de
novas assinaturas contabilizadas em 2012, o Brasil fechou o ano passado com
16,2 milhões de domicílios com serviço de televisão paga. O crescimento
representou 27% ante a base de 2011, de acordo com os dados divulgados pela
Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Em margem, o aumento foi inferior ao dos anos
anteriores — em 2011, o número de assinaturas cresceu 30,45%, um pouco menor
ao de 2010, de 30,72%. Porém, em números absolutos de novos assinantes, este
foi o maior avanço da TV paga em um ano.
Os dados atualizados
sugerem que os serviços de televisão por assinatura sejam aproveitados por
53,4 milhões de brasileiros presentes em 27% dos domicílios o país, de acordo
com a Anatel, que utilizou o número médio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística) de 3,3 pessoas por residência para o cálculo.
Entre a tecnologia usada
para o fornecimento dos serviços, os modelos de transmissão via satélite e a
cabo são os mais comuns, com participação de mercado de 60,8% e 38,3%
respectivamente. Geograficamente,
o Sudeste é a região com o maior número de assinaturas, com mais de 10
milhões.
A maior taxa de
crescimento, porém, foi registrada na região Centro Oeste, com 38,59% em
relação a 2011. Nos estados,
Mato Grosso e Tocantins tiveram aumento de mais de 60% no total de
assinaturas. Já as unidades da federação com o maior número de assinantes
ainda são São Paulo, com 6,2 milhões, e Rio de Janeiro, com 2,3 milhões.
No ranking das
operadoras, a Net/Embratel manteve-se na liderança e chegou a quase 8,5
milhões de assinaturas, seguida pela Sky/DirecTV, que tem 5 milhões. Oi (748
mil), Telefonica (595 mil) e GVT (425 mil) completam a lista das principais
provedoras, nesta ordem.
... E A ANCINE QUER MAIS!
O segundo dia do Congresso ABTA 2012
—parte da principal feira do mercado de TV por assinatura do Brasil,
realizada pela ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e
organizada pela Converge Comunicações — foi aberto com a apresentação do
presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Manoel Rangel, sob o tema
“O crescimento do mercado de TV paga e os desafios para a televisão
brasileira”.
Nela, o executivo expôs a atual
situação do setor por assinatura e falou sobre a Lei 12485, aprovada no final
de 2011, e sobre as perspectivas do órgão sobre o mercado e os impactos que e
lei deverão ter sobre ele. “Em 2008, as receitas com assinaturas
ultrapassaram as verbas publicitárias como principal financiamento da TV no
mundo. Em 2014, deverão ser 15% superiores. Isso implica em uma passagem de
foco, com a prioridade dos negócios migrando da publicidade para o consumidor
— e, por consequência, um investimento ainda maior em qualidade, vídeo on
demand, entre outros aspectos”, afirmou.
Em relação ao Brasil, Rangel lembra
que as receitas de publicidade ainda são maiores (apesar da TV por assinatura
já possuir um faturamento superior à aberta, conforme divulgado pela ABTA
semana passada, pelo menos 1/3 desse bolo ainda vem das receitas de banda
larga das operadoras), mas é questão de tempo. “A ABTA projeta que teremos
entre 35 e 45 milhões de assinantes em 2017. Se isso for confirmado e com a
Lei 12485, que ao mudar o marco regulatório destrava investimentos em todas
as atividades do setor, estaremos diante de um cenário que irá potencializar
o crescimento como nunca antes visto”, ressalta, citando ainda o aumento do
poder aquisitivo da população, com uma Classe C que deverá representar 60% da
população em 2014. “E cujo potencial de crescimento está longe de se
esgotar”.
Rangel disse que 45% das receitas de
TV da América Latina vem do Brasil e, com isso, a Ancine considera uma
consequência natural a circulação do conteúdo nacional no mercado
latino-americano. “E mais canais estrangeiros aqui, com obrigações de
transmitir também conteúdo nacional, fatores que irão alavancar o crescimento
do mercado audiovisual do país”, complementa.
Por fim, o presidente da Ancine
frisou que o Fundo do Audiovisual irá atuar para fortalecer a produção
brasileira e as programadoras nacionais, investindo na expansão das
produtoras, fomentando a criação de conteúdo de qualidade e contratação de
profissionais qualificados, entres outros benefícios.
Debate
A apresentação de Manoel Rangel fez
parte do painel “Os impactos do novo marco legal” e foi sucedida de um
debate, moderado pelo jornalista André Mermelstein, que contou com a
participação do próprio presidente da Ancine e de Paulo Saad, vice-presidente
do Grupo Bandeirantes; Anthony Doyle, vp da Turner do Brasil; Fernando Ramos,
diretor executivo da G2C (Globosat); Rodrigo Marques, diretor executivo de
estratégia e gestão operacional da Net; e Luis Antônio da Silveira, produtor
executivo da Conspiração Filmes.
Saad, que disse que o Grupo Band
pretende se consolidar como o segundo maior programador da TV por assinatura
brasileira (posição que, segundo ele, já pertence à companhia) e diminuir a
atual distância que possui para a líder Globosat, afirmou que sua empresa
pretende responder ao desafio que o setor impõe lançando novos canais e
investindo na qualidade da programação. “Não é fácil, até porque não vejo o
cenário tão otimista como disseram. A crise econômica internacional está
tendo reflexos no país e vejo um esgotamento dos recursos da falada Classe
C”, questionou.
Foi também do executivo o ponto mais
polêmico criado no debate, ao questionar Manoel Rangel sobre os fundos de
investimentos direcionados ao audiovisual.
“Em nossos 75 anos de atuação usamos
muito pouco os recursos governamentais. E no mercado, principalmente na época
da Embrafilme (criada no final dos anos 60), a maioria do que foi utilizado
no país para produzir com fundo de governo não gerou conteúdo de qualidade, e
sim muita porcaria”, ressaltou.
Logo depois, Saad disse que não
estava fazendo exatamente uma crítica à atual situação, mas sim que espera
que tais investimentos sejam melhores utilizados, e não por “uma equação
política ou pela necessidade de produção”.
Rangel lembrou que a história
recente de investimentos governamentais geraram conteúdo de qualidade, caso
do filme “Tropa de elite”, da série de desenho animado “Peixonauta”
(exportado para mais de 60 países e com diversas premiações) e de “Julie e os
fantasmas”, série infanto-juvenil da própria Band.
Os demais debatedores atentaram aos
problemas de prazos para cumprir as diversas questões burocráticas,
logísticas e mesmo de produção e importação de conteúdos. “Precisamos de
flexibilidade e compreensão por conta da Ancine”, enfatizou Doyle. “Queremos
que a agência seja mais ágil nos processos de análise”, ressaltou Silveira.
Rangel disse que a agência irá se
guiar pela ação dos movimentos do mercado, que terá sim “toda paciência que
os players reivindicam”. “Queremos que todos venham até nós falar de seus
problemas. Como diz aquela velha máxima do futebol, ‘quem se desloca tem
preferência’”, completou, citando a famosa frase de Neném Prancha, que no
século passado ficou conhecido como “o filósofo do futebol”.
MAS AS REGRAS VÃO
MUDAR
As regras que regulamentam a TV por
assinatura entram em vigor a partir do dia 1º de setembro. Elas foram
publicadas nesta segunda-feira (4) pela Ancine (Agência Nacional do Cinema),
via as Instruções Normativas (INs) 100 e 101. Com o movimento gerado a partir
de aprovação da lei 12.485/2011, a agência prevê a produção de audiovisual
nacional superior a mil horas a partir do terceiro ano, em setembro
de 2014, quando as grades dos canais carregarão 3h30 semanalmente
de conteúdo audiovisual brasileiro.
Entre as classificações, as INs, concluídas após consultas públicas com 723 contribuições, definem como obras audiovisuais com espaço qualificado aquelas, seriadas ou não, que sejam de ficção, documentário, animação, reality shows, videomusical e de variedade; e canais de espaços qualificados os que, em horário nobre, contam em mais da metade da grade de programação com "obras audiovisuais de espaço qualificado". De acordo com Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, o conceito de "espaço qualificado" não é dado por valor estético ou cultural, e sim pela ordem econômica, de geração de valor. O executivo ainda aproveitou para rebater às críticas de esportes e jornalismo não constarem como "espaço qualificado". "Essas duas áreas têm força suficiente para não precisarem ser carregadas", afirmou durante coletiva à imprensa no Fórum Brasil de Televisão, que acontece entre os dias 4 e 5 de junho, em São Paulo.
Pelas regras, as programadoras terão a
obrigação de colocar 1h10 minutos de produção audiovisual brasileiro do dia
1º de setembro até o dia 13 de setembro, quando passa a vigorar o segundo
ano, desde a aprovação da lei, e o número de horas aumenta para 2h20 minutos.
Já as empacotadoras têm que obedecer ao critério de oferta de canais
nacionais de espaços qualificados em seus pacotes, que começa na proporção um
para nove até meados de setembro e será reduzida para um para seis, até
chegar a um para três, a partir de setembro de 2013.
Outro importante item elencado nas INs é a definição de "horário nobre", que serve para demarcar a faixa em que as produções cotistas devem ir ao ar para serem consideradas válidas. Para os canais com conteúdo para crianças e adolescentes, haverá dois intervalo: um entre às 11h e às 14h, e o outro entre às 17h e às 21h; já para os espaços com programação “não-infantis”, valerá entre às 18h e às 24h. As regras também limitam a inserção publicitária a 25% da programação, mesmo percentual da TV aberta, como previsto na lei. "Isso é válido para a horário nobre também. Sabemos, no entanto, que a aspiração do assinante era de que a publicidade fosse menor ainda", disse Rangel.(Propmark) |
Este formato original foi desenvolvido pela SPT Networks em parceria com o SupaJam, uma plataforma inovadora de revelação de música e de notícias sediado no Reino Unido . O SPIN também fez parcerias com a Sony Music e Google para a realizaç&a tilde;o do projeto que tem produção da Delicatessen Filmes.
Os episódios do reality na TV de Breakout Brasil estreiam no SPIN em 21 de março às 21h, com reprises no Sony Entertainment Television nos fins de semana. Ícone dos anos 80 como vocalista da banda Defalla, Edu K apresenta a primeira temporada de Breakout Brasil, onde os finalistas serão avaliados e orientados por um painel de jurados.
O sucesso da fase digital de Breakout Brasil superou todas as expectativas: foram mais de 2.000 inscrições de artistas solo e bandas; mais de meio milhão de visitas e 2 milhões de page views durante as fases de inscrição e votação; e mais de 150.000 votos de fãs recebidos para escolher os 40 e os 5 melhores finalistas. Além disso, foram mais de 20 mil visitas distribuídas entre Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Espanha, França, Alemanha, Canadá, Argentina e até mesmo Rússia.
Para ouvir e conhecer melhor os cinco melhores artistas que estarão concorrendo a um contrato de gravação com a Sony Music, visite o site www.breakoutbrasil.com.
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