Entre os
dados apresentados está que a internet ultrapassou os jornais como a segunda
maior fonte de notícias (após a televisão) para o público geral nos Estados
Unidos. Mas, no caso de informação científica e para quem tem menos de 30 anos,
a principal fonte são os veículos on-line.
“Se os
cientistas não estão utilizando as mídias sociais, eles simplesmente não estão
se comunicando com a maioria da população”, disse uma das palestrantes,
Christie Wilcox, do Departamento de Biologia Celular e Molecular da
Universidade do Havaí.
“Mais de
680 mil atualizações de status por minuto são compartilhadas pelo Facebook. Em
um segundo, o YouTube recebe uma nova hora de vídeo e o Twitter, 4 mil novos tweets. Você pode atingir
milhares de pessoas com um único tweet,
mas consegue falar com apenas um punhado de pessoas em um dia”, disse.
Até aí,
nada de novo, mas o ponto principal é que os cientistas estão atrasados nessa
tendência. Apesar do elevado nível de escolaridade e familiaridade com o uso de
computadores e de tecnologia, em grande parte dos casos, os pesquisadores estão
utilizando menos as redes sociais do que a população geral, de acordo com
Wilcox.
“Um
levantamento com chefes de laboratório apontou que mais da metade não tinha
contas em serviços de mídias sociais. Sem esse alcance, cientistas ficam
limitados a quantas pessoas eles podem atingir. Se você está fora das mídias
sociais, pode fazer muito barulho, mas poucos serão os que o ouvirão”, disse.
“Quando um
cientista escreve um livro a respeito de sua pesquisa, as pessoas que o
comprarem serão pessoas interessadas em ciência. São importantes, mas compõem
apenas uma pequena parte da população. Por isso, é fundamental atingir aqueles
que ainda não se interessam por ciência”, disse outra palestrante, que atende
pela alcunha “Scicurious”, com o qual assina um popular blog científico na
revista Scientific American.
Com
doutorado e pós-doutorado em neurociências, Scicurious salientou que as mídias
sociais ajudam a tornar a ciência uma experiência mais próxima do público geral
e podem dar aos pesquisadores uma possibilidade de mostrar “sua personalidade
fora do laboratório”.
“A maior
parte dos cientistas pode não ter tempo de manter um blog, mas felizmente
plataformas como o Facebook oferecem maneiras eficientes de compartilhar
informações científicas. Com 67% dos internautas usando o Facebook, os
pesquisadores têm ali uma forma de atingir uma rede de pessoas com a qual, de
outra forma, não poderiam se comunicar”, disse.
Otimismos à
parte, a palestrante Dominique Brossard, professora de Comunicação na
Universidade de Wisconsin em Madison, concordou com a importância das mídias
sociais, mas sugeriu cautela na utilização dessas formas de comunicação para a
transmissão de informações científicas.
Em um
artigo publicado no Journal of
Computer Mediated Communication, Brossard concluiu que o tom dos
comentários em um blog ou em um post influencia a percepção dos leitores.
“O ponto
principal é que a publicação em mídias sociais é uma comunicação bidirecional.
Cada publicação pode vir acompanhada de comentários, que podem ser favoráveis
ou contrários ao que se está informando”, disse.
De acordo
com Brossard, quando comentários sobre uma pesquisa mencionada em redes sociais
são rudes ou depreciativos, os leitores se tornam mais propensos a adotar um
ponto de vista negativo a respeito do estudo. “Mas uma série de regras ou
diretrizes de uso de mídias sociais, nesse caso, pode mitigar o problema e
levar a melhorias na etiqueta on-line”, disse.
ARQUITETURA AJUDA A CONTAR A HISTÓRIA DE S.PAULO
ARQUITETURA AJUDA A CONTAR A HISTÓRIA DE S.PAULO
(Texto de Frances Jones, distribuído pela Agência FAPESP) –
Um diploma de arquiteto da renomada École des Beaux-Arts, de Paris,
algum “pecúlio” e uma agenda repleta de contatos da nata da elite paulistana da
época. Com esses atributos, o arquiteto francês Jacques Pilon (1905-1962)
aportou com a família no Brasil em 1932. Um ano depois, estava com escritório
aberto em São Paulo, onde por quase três décadas iria atuar no mercado
imobiliário – como arquiteto, construtor e investidor –, participando
ativamente da construção da metrópole.
Responsável por
centenas de projetos – com destaque para os edifícios verticais na região
central –, Pilon não foi muito prestigiado pela historiografia da arquitetura.
Mas a pesquisadora Joana Mello de Carvalho e Silva, professora de História da
Arquitetura na Escola da Cidade, descobriu que a trajetória dele seria perfeita
para estudar o processo de metropolização de São Paulo no século passado, a
formação do campo arquitetônico brasileiro – que só começa a se constituir de
fato a partir dos anos 1940 – e a contribuição dos arquitetos estrangeiros
nesses dois processos.
Em uma época em que a
metrópole buscava se firmar como o principal polo industrial, terciário e
financeiro do país, o centro – zona privilegiada dos negócios, da riqueza e do
poder – era pensado como o núcleo de representação do progresso técnico e da
modernidade metropolitana. E a imagem do arranha-céu sintetizava esse processo,
explica a pesquisadora.
“Os edifícios
verticais idealizados por Pilon e tantos outros arquitetos vão construir a
noção do que é a cidade moderna, nesses anos 30 até os anos 60. Por isso, a
ideia [da pesquisa] foi vincular urbanização, arquitetura, os tipos de
edifícios construídos e como eles vão dando e criando imagens para essa
cidade”, afirmou Mello, que agora lança com o apoio da FAPESP o livro O
arquiteto e a produção da cidade: Jacques Pilon 1930-1960, pela editora
Annablume, em um desdobramento de sua tese de doutorado defendida na Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
O doutorado, por sua
vez, integrou um Projeto Temático ("São Paulo, os estrangeiros e a construção da cidade"), encerrado em
dezembro de 2011, coordenado pela professora Ana Lúcia Duarte Lanna. O temático
agregou ainda outras unidades da USP, como o Departamento de Arquitetura da
Escola de Engenharia de São Carlos (que hoje é o Instituto de Arquitetura e
Urbanismo), o Museu Paulista e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas (FFLCH) e parte de seus resultados foi publicado no site homônimo. Tanto o doutorado
como o Temático contaram com apoio da FAPESP.
Um dos eixos que
estruturam o livro é justamente a pesquisa sobre o papel dos arquitetos
estrangeiros na construção da cidade. “A trajetória do Pilon me possibilitou
estudar outros estrangeiros, porque, entre outras coisas, em seu escritório ele
abrigou vários deles”, afirmou a pesquisadora.
Entre os
profissionais que foram chefes do escritório do francês em São Paulo estão o
alemão Adolf Franz Heep (1902-1978) e o italiano Gian Carlo Gasperini (1926).
“Ao estudar esses arquitetos que trabalharam com Pilon, além de outros que
atuaram contemporaneamente a ele, consegui montar um panorama. Observei quais
foram as suas estratégias para se inserir profissionalmente e socialmente em
São Paulo, quais dificuldades enfrentaram, o que construíram, o que trouxeram
de novo para a arquitetura da cidade e em que medida alguns dos conhecimentos
que eles tinham eram compartilhados pelos arquitetos nacionais.”
De acordo com a
professora, no caso do próprio Pilon, o conhecimento que ele tinha de
arquitetura era de certa forma o que já se encontrava em São Paulo. “Ele não
traz propriamente nenhuma novidade”, disse Mello à Agência FAPESP. “Ele se
insere em um mercado imobiliário que de certa forma já estava estruturado e sua
linguagem era conhecida e ia ao encontro das expectativas e desejos da
clientela.”
Um dos edifícios
residenciais da fase inicial de Pilon na cidade é o Santo André, na badalada
esquina da Avenida Angélica com a Rua Piauí, na frente da Praça Buenos Aires,
no coração de Higienópolis. Com cantos arredondados e linhas horizontais bem
marcadas, o edifício foi o segundo a ser erguido no bairro, ainda nos anos 30.
Com cerca de 1 milhão
de habitantes, a São Paulo daquela época passava por transformações radicais –
principalmente no centro velho e no centro novo, abrangendo bairros como
Higienópolis, Santa Cecília e Campos Elíseos. Tanto com investimentos privados,
com a construção de prédios residenciais e comerciais, como pela abertura de
novas vias e alargamento das ruas, promovidas pelo então prefeito Prestes Maia.
Havia grandes
diferenças com relação ao mercado imobiliário que conhecemos hoje, uma vez que
muitos dos edifícios eram construídos por investidores particulares, que tinham
outras atividades econômicas. “Além disso, os prédios feitos naquela época
também apresentavam mais qualidade, entre outros fatores porque, num momento em
que as pessoas não estavam acostumadas a morar em edifícios de apartamentos –
identificando-os muitas vezes com cortiços –, era preciso convencer a clientela
de que morar naquela nova tipologia poderia ser bom”, disse a pesquisadora.
Sem ter como objetivo
fazer uma biografia ou um estudo monográfico, a pesquisadora aproveita os dados
biográficos de seu personagem para estruturar a sua tese a partir de três
grandes eixos.
Além da investigação
sobre como os arquitetos estrangeiros se inserem em São Paulo e sobre a relação
entre a construção da cidade e a arquitetura, ela apresenta a discussão sobre a
formação do campo arquitetônico no Brasil, a partir do conceito do sociólogo
francês Pierre Bourdieu (1930-2002).
O livro também é
estruturado por esses três eixos, seguindo uma certa ordem cronológica. No
primeiro bloco, que cobre o período de 1910 a 1930, a autora trata das relações
familiares de Pilon, de sua formação (e dos arquitetos em geral) e dos motivos
de sua vinda ao Brasil.
Nos outros dois
capítulos, que cobrem as décadas de 30, 40, 50 e o começo dos anos 60, Mello
investiga diversos tipos de fontes documentais para esmiuçar os negócios
urbanos da época, o mercado imobiliário, os escritórios de Pilon, seus projetos
e clientes.
Sensível à mudança de
gosto da clientela, a produção do escritório do arquiteto passa por
transformações ao longo dos anos. “A partir do momento em que o escritório
cresce, ele se concentra na parte administrativa, mas não deixa de atentar para
a qualidade arquitetônica de suas obras. Por isso, escolhe arquitetos muito
bons para serem seus chefes de escritório”, afirma a pesquisadora.
Entre os
entrevistados pela autora estão o filho de Pilon, que mora em São Paulo,
Gasperini, que ainda atua na cidade, e o arquiteto brasileiro Jerônimo Bonilha
Esteves (1933), o último chefe de seu escritório. Além das entrevistas, ela
também investigou projetos de arquitetura, projetos complementares de
estrutura, hidráulica e elétrica, as obras, os contratos sociais, a legislação
profissional e civil da época, entre outras fontes documentais.
“Eu quis me aproximar
da história das ideias, da história da cultura e de uma determinada sociologia
da cultura”, afirmou Mello sobre o seu trabalho. “Tentei mesclar vários tipos
de conhecimento, em um esforço de criar um diálogo com outros campos
disciplinares, de maneira a tentar tirar o debate arquitetônico de um
certo isolamento.”
·
O arquiteto e a produção da cidade: Jacques Pilon
1930-1960
Autora: Joana Mello de Carvalho e Silva
Lançamento: dezembro de 2012
Preço: R$ 40,50
Páginas: 260
Mais informações: www.annablume.com.br/comercio/product_info.php?cPath=&products_id=1821
Autora: Joana Mello de Carvalho e Silva
Lançamento: dezembro de 2012
Preço: R$ 40,50
Páginas: 260
Mais informações: www.annablume.com.br/comercio/product_info.php?cPath=&products_id=1821
OLIMPÍADA
BRASILEIRA DE ASTRONOMIA
Cerca de 1 milhão de estudantes
dos ensinos fundamental e médio do país devem participar este ano da 16ª
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Essa ao
menos é a expectativa dos organizadores do evento, que no ano passado
distribuiu mais de 32 mil medalhas e contou com a participação de 800 mil
alunos do ensino fundamental e médio de cerca de 9 mil escolas de todas as
regiões brasileiras, envolvendo 64 mil professores.
Dividida em
quatro níveis (três para alunos do ensino fundamental e um para o ensino
médio), cada prova terá dez perguntas: cinco de astronomia, três de
astronáutica e duas de energia.
Os
estudantes mais bem classificados neste ano vão integrar as equipes que
representarão o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e
Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2014.
OPORTUNIDADE
A abertas até o dia 5 de março as inscrições para o concurso público para
a contratação de um professor doutor na área de Bioinformática e Biologia de
Sistemas Aplicada ao Estudo de Parasitas e seus Vetores, no Departamento de
Parasitologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Os candidatos deverão
ter experiência em Bioinformática e Biologia de Sistemas, mesmo que em outros
modelos de estudo. Uma vez contratado, espera-se que o profissional desenvolva
projetos aplicados ao estudo de parasitas e seus vetores. Detalhes: www.icb.usp.br/~svacadem/concursos/Editais/edi-par.html
WORKSHOP
GERMANY-BRAZIL
A Unicamp e a Ruhr University of
Bochum (Ruhr-Universität Bochum), da Alemanha, promovem nos dias 19 e 20 de
março em Campinas o Workshop Germany-Brazil: Comparing the Brazilian and German
Public Policies Experiences on Renewable Energy Sources e Energy Efficiency.
O objetivo
do evento é promover o diálogo entre pesquisadores de alto nível e
profissionais da área de energia brasileiros e alemães, a fim de avaliar as
bases políticas, legais e econômicas para o apoio às energias renováveis e à
eficiência energética em ambos os países.
A
RENÚNCIA DO PAPA E A MÍDIA
(Texto de John Flynn, LC, distribuído pela Zenit.org) - O anúncio
extraordinário da renúncia do papa Bento XVI, na segunda-feira passada, foi a
notícia mais veiculada no mundo durante a semana toda. Um aspecto interessante
de muitos dos comentários feitos a respeito é o quanto eles revelam os
preconceitos de quem os escreveu ou pronunciou.
A
resposta de Bento XVI aos problemas da Igreja foi "ter insistido na ideia
de que apenas uma adesão intransigente à doutrina do passado poderia preservar
a fé", afirmou o Washington Post, em um de seus editoriais, como se o papado
precisasse estar em conformidade com os pareceres da última moda. O Washington
Post, assim como muitas outras publicações, manifestou a esperança de um
"sucessor mais progressista".
O New
York Times publicou uma série de comentários sobre a notícia da renúncia,
alguns dos quais razoavelmente positivos. Havia, no entanto, escritos negativos
e até mesmo malignos. "Ele não tinha nenhum carisma, estava fora de
sintonia e protegeu os padres que abusaram de crianças. Foi membro da Juventude
Hitlerista. Não bastasse esta lista lamentável, ele ainda não teve nenhuma
utilidade para as mulheres", escreveu John P. Shanley, incapaz de se
distanciar das ideias estereotipadas de não poucos meios de comunicação.
Para o
editorial do Los Angeles Times, Bento XVI foi "tradicionalista" e
"autoritário". Em seguida, porém, o autor assume um tom de
perplexidade e observa que os liberais é que afirmam que um papa deveria
renunciar quando ficasse velho demais. O editorial tem dificuldades para
explicar como alguém tão tradicionalista pode ser tão progressista.
O
britânico The Guardian elogiou a política social "liberal" de Bento
XVI, mas depois criticou a falta de "repensamento das doutrinas
éticas", que incluem, para variar, a homossexualidade, o celibato, o
aborto e a contracepção.
Segundo
o Guardian, essa lacuna faz parte das razões do declínio do cristianismo na
Europa e na América do Norte, com a queda nas vocações e a conseguinte
“importação” do clero da África e da Ásia: esta afirmação ignora o fato de que
são as dioceses e congregações mais "progressistas" as que mais
sofrem a drástica queda vocacional, enquanto outras, que rejeitam essa
abordagem, mantêm um número significativamente alto de vocações.
Um
editorial do Times de Londres foi mais generoso no julgamento de Bento XVI,
qualificando a sua decisão de renunciar como "uma escolha nobre e
altruísta" e reconhecendo o papel de líder intelectual do pontífice. No
entanto, um texto assinado em 13 de fevereiro por James Bone foi
particularmente malicioso. O jornalista afirmou que a cerimônia da quarta-feira
de cinzas teria sido transferida para a Basílica de São Pedro para
"acolher os príncipes da igreja que normalmente não estão presentes".
Bone,
por algum motivo, ignorou o fato de que realizar a última grande cerimônia litúrgica
de Bento XVI em São Pedro permitiria que um grande número de pessoas pudesse
participar. Além disso, evitaria uma saída do Vaticano e seria benéfica para o
papa, que admitiu precisamente a perda de suas forças físicas.
As
reações da imprensa alemã não pareceram muito mais favoráveis, pelo menos em
alguns editoriais publicados em inglês pelo Der Spiegel. O Süddeutsche Zeitung
chamou Bento XVI de "o último patriarca da igreja à moda antiga".
A
primeira página do Die Tageszeitung estampava "Graças a Deus" e um
editorial intitulado "Pior do que o esperado". O texto achou
"boa coisa que o papa Bento XVI tenha sido o último da sua espécie".
Outras
reações foram mais benévolas. Em seu comentário, The Economist reconheceu Bento
XVI como um "modernizador" em sua atitude para com a mídia, dando
entrevistas e abrindo um perfil no Twitter. Mas não deixou de lembrar que,
antes de ser eleito papa, ele foi o sucessor da Inquisição Romana, e, ao mesmo
tempo, o descreveu como "menos abrasivo e mais cerebral do que o seu
passado sugeria". Talvez uma admissão de que a mídia pode ter errado na
maneira como o retratou inicialmente.
A
divergência entre os preconceitos dos meios de comunicação e os princípios que
guiam a Igreja foi destacada por Brandan O'Neill no site Spiked. "A
alergia ao papa, e em geral à Igreja Católica, tão na moda hoje, é motivada
mais por um desprezo pequeno-burguês contra o firme compromisso com uma causa e
com uma fé em algo maior que nós mesmos do que por uma crítica da teologia
católica", disse O'Brien.
Não
faltaram opiniões positivas. O National Post, do Canadá, trouxe o padre Raymond
J. de Souza elogiando a humildade de Bento XVI, que reconheceu que "a
Igreja precisa do serviço e não de um servidor em particular".
No fim das contas, muitos dos comentários e dos
editoriais revelam mais a mentalidade do escritor do que uma análise
fundamentada na razão. É uma situação que provavelmente não vai mudar quando
chegar a hora de opinar sobre o próximo papa, seja ele quem for.
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