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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

REFEIÇÃO SAUDÁVEL NA JORNADA DA JUVENTUDE


(Zenit.org) - O responsável pela área alimentícia da JMJ Rio2013, Nelson Mamede, montou um projeto baseado em estudo, desenvolvido propriamente para a Jornada, sobre o que seria necessário e conveniente para uma refeição saudável.

A notícia divulgada no site oficial da Jornada (www.rio2013.com) explica que no período de maio a junho deste ano, um grupo de nutricionistas reuniu informações e estabeleceu o valor energético total diário que um peregrino deveria ter.

O estudo levou em consideração as calorias que jovens entre 16 e 30 anos de idade precisam consumir ao longo do dia, respeitando as características de cada refeição, com seus devidos picos de consumo, assim como peso e altura dos jovens.

As principais preocupações da pesquisa foram segurança alimentar, praticidade e diversificação. Logo, viu-se a necessidade de utilizar também produtos industrializados, isentos de manipulação. A melhor forma encontrada por esse grupo de nutricionistas foi fazer kits de alimentação.

Os cardápios serão de dois tipos, um convencional, para quem não tem nenhum problema de saúde, e outro especial, para aqueles com restrições alimentares.

Dentro do último grupo estão o celíaco, o diabético e o vegetariano. O cardápio já foi aprovado por associações de Alimentação no Brasil. “Foi um estudo muito profundo. Esse será um legado que a JMJ Rio2013 deixará para os próximos eventos, porque isso envolve toda uma ciência e tecnologia. Estamos criando outras inovações para o Rio de Janeiro”, afirmou Nelson.

Entre os dias 23 e 27 de julho, o café da manhã será distribuído através de kits. Os peregrinos receberão o café da manhã nos locais de catequeses, que somam um total de 400 pontos. Para o almoço e jantar nesse período, serão distribuídos para cada participante um cartão de refeição. Ele poderá escolher, dentre os restaurantes cadastrados, o local que mais lhe agrada para comer.

De acordo com Nelson Mamede - refere a notícia -  será montado uma rede de estabelecimentos comerciais alimentícios credenciados à Jornada. Nesse local, haverá uma refeição com valor diferenciado, de acordo com o destinado no vale-refeição, que será chamado de Prato Peregrino. Há um esforço de sensibilização para a adesão de todo o comércio alimentício do Rio de Janeiro. Até agora 25% dos hotéis, bares e restaurantes aderiram a proposta.

“Estamos no início de um plano estratégico, um procedimento para atingir todo comércio de alimentos da cidade. Isso está sendo desenvolvidoem partes. Primeiramente estamos fazendo contato com sindicatos de todos os tipos de alimentação.

Será um trabalho difícil, mas também interessante. Por isso, nós ficamos tão felizes da Bolsa de Cereais estar conosco, nos apoiando, porque eles têm um efeito multiplicador. Eles se dispuseram a apoiar o movimento necessário de sensibilização dos hotéis, bares e restaurantes”, destacou o coordenador. O prazo para que a rede credenciada esteja definida é de 60 dias antes do início oficial da Jornada.

Já nos últimos dois dias da JMJ (27 e 28 de julho), quando ocorrerá a Vigília, a estratégia será diferente. As três refeições serão fornecidas por meio de kits, todos eles obedecendo ao critério do valor energético total diário. Sua distribuição ainda está sendo estudada. Somando todas as refeições de café da manhã nas catequeses e na vigília, serão 10 milhões kits. 

GOOGLE CRIA MAPA DE RESOLUÇÕES


  O Google lança a ferramenta Mapa de Resoluções, que permite ao usuário adicionar e compartilhar suas resoluções de ano novo com o mundo. Os planos para 2013 são exibidos em um mapa e estão divididos em oito categorias: Amor, Saúde, Carreira, Finanças, Família, Formação, Fazer o Bem e Outras.

Para cadastrar uma resolução é preciso fornecer o CEP e país de origem. Após o cadastro, há um prazo de até 24 horas para a resolução aparecer no mapa. Todas as resoluções são traduzidas automaticamente pelo Google Tradutor. (Propmark)

 POORQUE OS JOVENS NÃO USAM ECSTASY

(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP) Os motivos que levam os jovens a consumir drogas como o ecstasy (metilenodioximetanfetamina) são bem conhecidos e entre eles se destacam a curiosidade, a busca por sensações de prazer e a influência de pessoas próximas.

Mas para entender as razões pelas quais muitos optam por não usar ou por interromper o consumo da droga, pesquisadores do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizaram um estudo qualitativo com frequentadores de festas rave – apontadas em levantamentos anteriores como locais de fácil acesso a esse tipo de substância.

“Nosso objetivo era entender quais são os freios que levam essas pessoas a optar por não usar a droga mesmo diante de uma oportunidade. Essas informações oferecem subsídios para programas de prevenção”, contou Ana Regina Noto, coordenadora da pesquisa apoiada pela FAPESP.

Os resultados da investigação, feita com 53 jovens com média de idade de 26 anos, foram publicados em artigo na revista BMC Public Health, pertencente ao grupo BioMed Central.

O trabalho foi realizado durante o mestrado de Maria Angélica de Castro Comis, que contou com Bolsa da FAPESP.

Para selecionar os voluntários, os pesquisadores recorreram ao método conhecido como “bola de neve”, no qual um entrevistado indica outro possível participante com perfil adequado. Era critério de inclusão ter tido pelo menos uma oportunidade concreta de consumir a droga ou estar há um ano sem usar.

A amostra foi dividida em três grupos. O de não usuários, composto por 23 entrevistados, compreendia aqueles que nunca haviam experimentado ecstasy. O grupo de usuários leves ou experimentais era composto por 12 jovens que usaram menos de cinco vezes na vida. Já os 18 voluntários que disseram ter usado cinco ou mais vezes, mas haviam parado há mais de um ano, foram considerados usuários moderados.

“Os grupos de não usuários e de usuários experimentais alegaram motivações parecidas, que incluem o medo dos efeitos adversos e valores pessoais, sejam eles familiares ou religiosos, incompatíveis com o consumo dessa droga”, contou Noto.

Já entre os usuários moderados o principal motivo para a interrupção do uso foi a experiência de complicações físicas, psicológicas ou sociais. Os problemas mais citados foram dores musculares, ranger de dentes, mal estar no dia seguinte, perda de memória e dificuldade de concentração.

Segundo Noto, a droga atua como alucinógeno e estimulante e afeta diferentes sistemas de neurotransmissão no cérebro, como o serotonérgico, o dopaminérgico e o noradrenérgico. A gama de efeitos, portanto, é ampla. Entre os positivos há a melhora do humor e da percepção sensorial, euforia e inibição do cansaço. Entre os negativos estão arritmias cardíacas, hipertermia e aumento da pressão arterial – reações potencialmente fatais em pessoas suscetíveis a complicações cardiovasculares.

“Como os usuários costumam passar noites muito agitadas após consumir a droga, é comum sentirem cansaço extremo nos dias seguintes, dificuldade de concentração e sensação de tristeza similar a de quadros depressivos. Em muitos casos, isso atrapalha o desempenho nos estudos ou no trabalho, sendo um dos motivos para que se interrompa o uso”, disse Noto.

Comis, porém, ressaltou que a maioria dos usuários moderados afirmou que voltaria a usar a droga caso tivesse oportunidade. “Muitos pararam com o uso crônico pelo afastamento do contexto de uso, ou seja, houve mudanças no ciclo de vida, como término da faculdade ou casamento, que fez com que parassem de frequentar as festas”, disse.

Esse dado, acrescentou, mostra a importância de se estruturar programas também voltados à redução de riscos e danos relacionados ao uso da droga. “Conhecendo o discurso dos usuários, podemos pensar numa proposta de intervenção mais interessante, seja para a prevenção ou para a redução de danos. Se a gente chega com algo pronto fica mais difícil estabelecer um diálogo ético e flexível”, disse Comis.

Para Noto, saber as diferentes motivações que levam uma pessoa a nunca usar drogas ou a experimentar e interromper o uso permite planejar intervenções individualizadas e mais eficazes.

“Já que mesmo vivenciando complicações esses usuários não descartam voltar a usar a droga, temos de usar todas as possibilidades de intervenção. A prevenção é uma delas, informando as pessoas sobre os riscos nos contextos em que usam a substância. A redução de riscos e danos é outra, treinando pessoas que estão nas raves para lidar com eventuais problemas que possam surgir”, disse Noto.

Novos contextos

Outro dado novo revelado pela pesquisa é que o uso de ecstasy não está mais limitado ao cenário da música eletrônica na cidade de São Paulo. “Pudemos perceber entre os voluntários que também é comum hoje o uso em micaretas, rodeios, churrascos e até festas de casamento e formaturas”, contou Comis.

De maneira geral, segundo dados recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), o consumo de drogas sintéticas aumentou em toda a América Latina nos últimos anos. “Também cresceu a proporção de comprimidos contaminados, elevando os riscos de efeitos adversos”, disse.

Em muitos casos as pílulas de ecstasy vêm misturadas com outros estimulantes, entre eles vermífugos para uso animal. “Há comprimidos misturados com ácido acetilsalicílico, a aspirina, que pode causar reações graves em pessoas alérgicas”, alertou Comis.

Em 2010, um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) com 12,7 mil universitários de todo o Brasil apontou que 7,5% dos entrevistados já haviam consumido ecstasy pelo menos uma vez na vida, sendo que 3,1% o fizeram nos últimos 12 meses e 1,9%, nos últimos 30 dias.

O artigo Reasons for not using ecstasy: a qualitative study of non-users, ex-light users and ex-moderate users (doi: 10.1186/1471-2458-12-353), pode ser lido emwww.biomedcentral.com/1471-2458/12/353. 
 
AUXÍLIO PARA PROJETOS BRASILEIROS

A abertas até o dia 25  as inscrições para o Software Engineering Innovation Foundation Awards 2013 (SEIF 2013). É o quarto evento da série organizada pelo grupo de Ciência da Computação da Microsoft Research Connections em colaboração com o grupo de Engenharia de Software do instituto.

Entre as possíveis áreas de pesquisa estão: Programming for Devices and Services, Software Engineering for Gaming, Assistive Technologies for Digital Inclusion, Tools for Testing and Verification, Software Engineering in the Cloud e Data Analytics for Software Development. Detalhes: http://research.microsoft.com/en-us/collaboration/focus/cs/seif-rfp.aspx 
 

OS CATÓLICOS NO MUNDO
  
(Texto de  Antonio Gaspari, distrribuído por Zenit.org) - Apesar da crise demográfica e vocacional que atinge a Europa, a Igreja católica cresce em todo o mundo e particularmente na Ásia e na África.

O resultado emerge do estudo realizado pela Agência Fides (http://www.fides.org/aree/news/newsdet.php?idnews=33882&lan=por) que apresenta dados extraídos do «Anuário Estatístico da Igreja» (atualizado em 31 de dezembro de 2010) e dizem respeito aos membros da Igreja, suas estruturas pastorais, atividades no campo da saúde, assistencial e educacional.

Em 31 de dezembro de2010, a população mundial era de 6.848.550.000 pessoas, com um aumento de 70.951.000 em relação ao ano anterior. O aumento global também se aplica este ano a todos os continentes: os aumentos mais consistentes estão na Ásia (+40.510.000) e África (+22.144.000) seguidos pela América (+5.197.000), Europa (+2.438.000) e Oceania (+662.000). 

Na mesma data de 31 de dezembro de 2010, o número de católicos era 1.195.671.000 unidades com um aumento total de 15.006.000 pessoas em relação ao ano anterior. O aumento diz respeito a todos os continentes e é maior na África (+6.140.000), América (+3.986.000) e Ásia (+3.801.000); seguem Europa (+894.000) e Oceania (+185.000). 

A percentagem de católicos aumentou globalmente 0,04%, num total de 17,46%. Em relação aos continentes, houve aumentos em todos os lugares, exceto na Europa: África (+0,21), América (+0,07), Ásia (+ 0,06), Europa (-0,01) e Oceania (+ 0,03).

Bispos

O número total de bispos no mundo aumentou de 39 unidades, atingindo um total de 5.104. Em geral aumentam os bispos diocesanos e diminuem os bispos religiosos. Os bispos diocesanos são 3.871 (43 a mais que no ano anterior), enquanto os Bispos religiosos são 1.233 (4 a menos). O aumento de Bispos diocesanos diz respeito a todos os continentes exceto a Oceania (-4), África (+13), América (+22), Ásia (+11), Europa (+1). O bispos religiosos aumentam na África (+3), Ásia (+1) e Oceania (+1), diminuem na América (-7) e Europa (-2). 

Sacerdotes

O número total de sacerdotes no mundo aumentou de 1.643 unidades em relação ao ano precedente, atingindo a cota de 412.236. A marcar uma diminuição é mais uma vez a Europa (-905), enquanto os aumentos se registram na África (+761), América (+40), Ásia (+1.695) e Oceania (+52). Os sacerdotes diocesanos no mundo aumentaram globalmente de 1.467 unidades, atingindo o número 277.009, com um aumento na África (+571), América (+502), Ásia (+801) e Oceania (+53) e ainda uma diminuição na Europa (-460). Também os sacerdotes religiosos aumentaram 176 unidades e são 135.227. A marcar um aumento, seguindo a tendência dos últimos anos, são a África (+190) e a Ásia (+894), enquanto a diminuição se verifica na América (-462), Europa (-445) e Oceania (-1). 

Diáconos permanentes

Os diáconos permanentes no mundo aumentaram 1.409 unidades, atingindo um total de 39.564. O maior aumento se confirma mais uma vez na América (+859) e na Europa (+496), seguido pela Ásia (+58) e Oceania (+1). Uma única diminuição, também este ano, na África (-5). Os diáconos permanentes diocesanos no mundo são 39.004, com um aumento total de 1.412 unidades.

Aumentam em todos os continentes, com exceção da África (-6) e da Oceania (nenhuma variação), precisamente: América (+863), Ásia (+60), Europa (+495). Os diáconos permanentes religiosos são 560,3 a menos em relação ao ano precedente, com leves aumentos na África (+1), Europa (+1) e Oceania (+1), reduções na América (-4) e Ásia (-2).

Religiosos

Religiosas e religiosos não sacerdotes aumentaram globalmente em 436 unidades, chegando ao número de 54.665. Registraram-se aumentos na África (+254), Ásia (+411), Europa (+17) e Oceania (+15). Diminuíram apenas na América (-261). Confirma-se a tendência à diminuição global das religiosas (-7.436) que são 721.935 no total, assim divididas: neste ano, também os incrementos são na África (+1.395) e Ásia (+3.047), as reduções na América (-3.178), Europa (-8.461) e Oceania (-239).


Missionários leigos e catequistas

O número de Missionários leigos no mundo é de 335.502 unidades, com um aumento global de 15.276 unidades e aumentos continentais na África (+1.135), América (+14.655), Europa (+1.243) e Oceania (+62); a única redução é na Ásia (-1.819).Os Catequistas no mundo aumentaram no total em 9.551 unidades, alcançando 3.160.628. Os aumentos se registram na América (+43.619), Europa (+5.077) e Oceania (+393). Diminuições na África (-29.405) e Ásia (-10.133).


Institutos de instrução e educação

No campo da instrução e da educação, a Igreja administra no mundo 70.544 escolas maternas, frequentadas por 6.478.627 alunos; 92.847 escolas fundamentais, com 31.151.170 alunos; 43.591 institutos secundários, com 17.793.559 alunos. Além disso, segue também 2.304.171 alunos de escolas superiores e 3.338.455 estudantes universitários. O confronto com o ano precedente indica um aumento de escolas maternas (+2.425) e uma redução de alunos (-43.693); uma leve redução no número de escolas fundamentais (-124) e um aumento de alunos (+178.056); aumentam os institutos secundários (+1.096) e seus respectivos alunos (+678.822); em aumento também os estudantes de escolas superiores (+15.913) e de universitários (+63.015). 

Institutos de saúde, de beneficência e assistência

Os institutos de beneficência e assistência administrados no mundo pela Igreja incluem: 5.305 hospitais, com maior presença na América (1.694) e África (1.150); 18.179 postos de saúde, em maioria na América (5.762), África (5.312) e Ásia (3.884); 547 leprosários, distribuídos principalmente na Ásia (285) e África (198); 17.223 casas para idosos, doentes crônicos e portadores de deficiência, em maioria na Europa (8.021) e América (5.650); 9.882 orfanatos, um terço dos quais na Ásia (3.606); 11.379 jardins de infância; 15.327 consultórios matrimoniais, distribuídos em grande parte na América (6.472); 34.331 centros de educação ou reeducação social e 9.391 instituições de outros tipos, em maioria na América (3.564) e Europa (3.159). 

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