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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ABERTAS NO JMJ RIO 2013 INSCRIÇÕES PARA FILMES


(Zenit.org) - Os cineastas terão uma chance de exibir seus trabalhos para o mundo inteiro. Criadores, diretores, produtores e detentores de Direitos Autorais de filmes, que têm um compromisso com o modelo de vida cristã, podem apresentar, até o dia 8 de abril, seus filmes para projeção no Festival da Juventude, momento cultural da Jornada Mundial da Juventude.

A mostra será realizada de 22 a 28 de julho.   Detalhes: www.rio2013.com/pt/festival-da-juventude

CINTO TRANSFORMA GORDURA CORPORAL EM ENERGIA


 

As gordurinhas a mais na região da cintura aterrorizam muita gente, mas um produto idealizado pela designer Emmy van Roosmalen acende uma esperança em quem deseja eliminar o excesso de peso. O cinto chamado “Energy Belt” transforma as gorduras em energia capaz de carregar vários tipos de aparelhos eletrônicos, como celulares.

Exibida durante a Dutch Design Week, na Holanda, a invenção funciona da seguinte forma: protocélulas artificiais contidas no cinto imitam a gordura marrom (que ajuda a queimar a gordura corporal) ao captar e converter a gordura branca (aquela que armazena gordura) em ATP (adenosina trifosfato, molécula cuja função é armazenar energia). Dessa reação, é produzida a eletricidade, que será usada nos aparelhos.

Com uma ajuda como essa, seria possível comer sem muitas preocupações e até faltar alguns dias na academia. Mas, por enquanto, essa ideia ainda é um conceito e não tem previsão de chegar ao mercado. (Fonte: Exame.com e www.Brasilalemanha)

SÉRIE LUCK PROVOCA PROCESSO CONTRA HBO

A HBO vai enfrentar um processo judicial por ter encoberto o tratamento negligente que resultou na morte de três cavalos, usados nas gravações da série “Luck”.

O processo foi iniciado por Barbara Casey, ex-diretora de produção do departamento audiovisual da American Humane Association (Associação Humana Americana, conhecida pela sigla AHA), que monitorava o tratamento dos animais no cinema e na TV.

A série foi cancelada em março de 2012 diante da pressão que sofreu de instituições protetoras de animais, após a terceira morte de um cavalo ocorrer em seus bastidores. Escrita por David Milch (criador de “Deadwood”), “Luck” contava a história de um ex-detento, interpretado por Dustin Hoffman, condenado por lavagem de dinheiro em cassinos e corridas de cavalos, que retornava em busca de vingança. Os produtores da atração, David Milch e Michael Mann (diretor de “Inimigos Públicos”) apoiaram a decisão do canal e, em nota oficial, explicaram que todas as medidas necessárias foram tomadas para garantir a segurança dos animais.

Agora, novos documentos apresentados pela denunciante e memorandos da American Humane Association buscam provar que a produção violou normas da AHA e leis da Califórnia contra a crueldade animal. Acusa-se, por exemplo, que os cavalos não foram bem alimentados para que se economizasse dinheiro.

Os documentos comprovariam que o treinador dos animais permitiu maus-tratos aos cavalos com o conhecimento do veterinário da produção. Ele teria colocado um cobertor num cavalo para cobrir as costelas expostas que evidenciavam a falta de alimentação apropriada. Cavalos despreparados teriam sido usados para as cenas de corrida, colocando em risco a vida do animal. Além disso, o uso de tranquilizantes era adotado regularmente para manter os cavalos dóceis. De acordo com o processo, as identificações nos animais também eram trocadas propositalmente, para que a associação não pudesse traçar seus históricos veterinários.

Além do canal e da produtora Stewart Productions, responsável pela série, Barbara Casey também está processando a associação, onde trabalhou durante 13 anos. Segundo ela, a organização a demitiu depois que ela tentou denunciar os maus-tratos aos cavalos.

Para Casey, havia diversos abusos contra os animais durante as filmagens, que a HBO conseguiu encobrir ao pressionar a associação, no intuito de agilizar a produção e economizar tempo e dinheiro.

A HBO emitiu comunicado oficial dizendo que tomou “todas as precauções” para garantir bom tratamento aos animais. (Fontes: Terra e Annda)

BRASIL, SEGUNDO EM TORNADOS

O Brasil ocupa o segundo lugar em uma lista de países com maior incidência de tornados no mundo. São Paulo é o Estado campeão, segundo pesquisa realizada na Universidade Estadual de Campinas (a 93 km de São Paulo). O Estado fica em uma região de contrastes de massas de ar com diferentes características – ingrediente básico para a formação de nuvens com potencial para a formação do fenômeno meteorológico, capaz de destruir uma cidade com seus ventos em formato de funil e velocidades que podem ultrapassar os 300 km/h.

De acordo com o levantamento, feito pelo geógrafo Daniel Henrique Candido, do Instituto de Geociências da Unicamp, sob orientação da professora Luci Hidalgo Nunes, a região de Campinas está na rota de risco dos tornados. Isso porque a região está inserida em uma área de depressão periférica, mais plana e mais rebaixada, o que a deixa em um corredor, favorecendo o deslocamento de fluxo de ar.

Até para Candido, o resultado do estudo surpreendeu. “Inicialmente, imaginávamos que Santa Catarina e Rio Grande do Sul seriam os Estados onde a incidência de tornados ais frequente, devido às suas condições atmosféricas e de relevo. Entretanto, descobrimos que o líder nesse ranking é São Paulo” , diz.

A pesquisa levou cinco anos para ser concluída e usou informações sobre fenômenos ocorridos no passado e dados de relevo, como altitude e declividade de cada região. Entre 1990 e 2011, ao menos 205 tornados foram registrados em território nacional. Além de São Paulo, ficou comprovado que os Estados mais atingidos por esse fenômenos são Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “A tecnologia disponível faz com que tenhamos mais registros de ocorrências. As pessoas fazem fotos e vídeos, o que acaba contribuindo para a constatação do fenômeno”  diz o geógrafo.

O estudo se baseou em uma série de fontes, entre elas pesquisas científicas, relatos, fotos, vídeos e notícias de jornais. “Foram considerados somente os tornados efetivamente registrados. É possível que outros tenham ocorrido no período, mas que não foram vistos ou não causaram danos significativos, o que pode ter feito com que fossem confundidos, por exemplo, com uma simples ventania” , ressalta o geógrafo.

Com base nos dados obtidos, o pesquisador, com o auxílio de ferramentas de geoprocessamento, mapeou a distribuição dos episódios pelo território nacional. Com isso, ele identificou a existência de um padrão espacial e temporal para a ocorrência dos fenômenos. A proposta avalia o risco anual de ocorrência de tornados, a partir de uma escala que vai de menos de 1% a mais de 25%.

O país apresenta um déficit de radares e sondas para rastrear as tempestades. Além disso, o pesquisador explica que, por estar em uma faixa tropical, a umidade atrapalha na visualização dos funis e os estudos são feitos por meio das características da destruição causada pelos eventos.

Ainda segundo Candido, a área compõe o chamado ‘corredor dos tornados da América do Sul’, que compreende um polígono demarcado entre o norte da Argentina, Uruguai, centro-sul do Brasil, Paraguai, e parte da Bolívia. Além disso, as condições que favorecem a formação do fenômeno são o crescimento das áreas urbanas que propiciam o surgimento de ilhas de calor, as costas d’ água como o leito do Rio Tietê, relevo, altitude e os ventos.

Riscos – Na Região Metropolitana de Campinas, os municípios que apresentam mais chance de registrar tornados – 20% a 25% – são Sumaré, Nova Odessa, Americana, Santa Bárbara d´Oeste, Paulínia e Indaiatuba. Em Campinas, as áreas com mais possibilidades são os distritos de Barão Geraldo e Aparecidinha, com risco de 20%. Também no Estado de São Paulo, a faixa litorânea, Itu e Itupeva são regiões de risco.

No Rio Grande do Sul, o segundo Estado com mais risco, as áreas mais suscetíveis à ocorrência de tornados são Porto Alegre, o litoral e as imediações do lago Guaíba, com probabilidade em torno de 20% e 25% ao ano.

Em Santa Catarina, as áreas mais propensas à formação do fenômeno estão localizadas também no litoral sul do Estado. Já no Paraná, toda a faixa litorânea está sob risco. A s regiões Norte e Nordeste não foram estudadas porque não têm características atmosféricas e de relevo propensas à ocorrência de
tornados.

Ventos – A pesquisa ainda desenvolveu uma tabela para a medição de ventos, voltada às características do país. Segundo o pesquisador, a proposta foi desenvolver uma ferramenta voltada às especificidades brasileiras para avaliar a ação dos ventos, que foi denominada de Escala Brasileira de Ventos (Ebrav).

“A escala vai de 0 a 7, avaliando os estragos provocados. O primeiro estágio (zero) da escala equivale a ventos de até 50 km/h, intensidade que não apresenta potencial de danos. O último (sete) classifica ventos acima de 261 km/h, capazes de provocar destruição generalizada” , explica.

A destruição de telhas de amianto, por exemplo, caracterizam ventos de 80 km/h. Já a constatação de danos em telhas cerâmicas, são características de ventos acima dos 100 km/h.

Ainda segundo o pesquisador, os dados da escala podem servir para ajudar na tomada de decisão de contingência da Defesa Civil dos municípios e na formulação de políticas públicas tanto para a construção de casas quanto para a instalação dos polos industriais.

Casos – O trabalho usou como exemplo os estragos causados em 1991, em Itu, considerado um dos mais violentos já registrados no país. Na ocasião, o fenômeno causou 15 mortes e deixou 176 feridos. Além disso, destruiu 280 casas, além de indústrias, escolas e um obelisco que pesava 100 toneladas. “Antes disso, a ciência não acreditava na ocorrência do fenômeno no país” , diz Candido.

 

Outro caso usado para o estudo foi o de 2005, em Indaiatuba. Na ocasião, o tornado atingiu proporções consideradas relevantes internacionalmente com ventos que atingiram cerca de 250 km/h. Além do decreto do estado de calamidade pública, o caso ganhou repercussão por conta dos registros feitos pelos moradores e também por câmeras de uma concessionária que administra a rodovia, que conseguiram gravar o fenômeno. Neste caso, não houve vítimas, mas uma área de empresa ficou devastada. (Fontes:: UOL e Brasilalemanha)

O BRASIL NA ENCRUZILHADA

Da BBC Brasil em Londres - Em 2013, o Brasil deve enfrentar uma encruzilhada econômica: ou o país volta a crescer de forma acelerada - no patamar dos 3% ou 4% -, ou até seu status de 'Bric' começará a ser questionado.
Essa é a visão de analistas como Jim O'Neill, do banco Goldman Sachs, que em 2001 criou o acrônimo Bric para designar as nações emergentes que em 2050 igualariam seu peso econômico ao de países do mundo rico - além do Brasil, Rússia, Índia e China.
O'Neill é, na realidade, otimista sobre o potencial de crescimento do Brasil a partir de 2013. Para ele, apesar da decepção com a expansão de apenas 1% do PIB em 2012, no ano que vem o país deve voltar a crescer, alcançando um crescimento de 4% a 5% já em 2014.
A previsão do último relatório Focus divulgado pelo Banco Central - que faz uma média das previsões do mercado - ainda é de uma alta de 3,3% do PIB em 2013 (apesar de tal estimativa ter sido revista para baixo recentemente).
Em entrevista à BBC Brasil, O'Neill enfatizou que em 2012 o PIB brasileiro sofreu com a chamada contribuição real negativa do setor financeiro (menor fluxo de capital no país) - uma consequência de curto prazo da política de queda dos juros que, no médio e longo prazo, deve estimular investimentos.
Para ele, as medidas de estímulo econômico aprovadas pelo governo neste segundo semestre devem ser suficientes para impulsionar o PIB em 2013. Ele faz referência à desoneração de alguns setores e a desvalorização do real, além da queda da taxa básica de juros (Selic) de 12,5%, em julho, para os atuais 7,25%.
"Mas se isso não ocorrer e o crescimento brasileiro voltar a decepcionar, como em 2012, o status do Brasil como um país do Bric de fato será colocado em xeque", disse O'Neill.
Wilber Colmerauer, diretor da consultoria Brasil Funding, em Londres, concorda que 2013 será decisivo para a economia brasileira após um ano marcado pelo fim da euforia dos mercados e investidores internacionais em relação ao país.
Em 2010, o entusiasmo com o Brasil foi inflado por um crescimento de 7,5% do PIB. A alta de 2,7% de 2011 foi interpretada por analistas como um ajuste sobre o ano anterior - em que o país teria crescido mais que seu PIB "potencial", de 4%.
"Mas neste final de 2012 é possível que haja até um excesso de pessimismo sobre o Brasil, potencializado pelo crescimento de apenas 1%", diz Colmerauer.
Para o analista, para ajustar as expectativas sobre a economia brasileira é importante que em 2013 o país demonstre que tem condições "de iniciar uma trajetória de crescimento sustentável", em vez de apenas "mais um ciclo curto de expansão" - o que alguns economistas chamam de "voo de galinha".
"O objetivo não pode ser crescer em 2013, mas sim crescer de 2013 a 2023", concorda Marcos Troyjo, diretor do BricLab, centro de estudos sobre o Bric da Universidade de Columbia, nos EUA.
Para Troyjo, entre os fatores externos que podem dificultar a aceleração do crescimento brasileiro está o acirramento da crise internacional - por exemplo, em decorrência de um fracasso dos EUA em evitar o chamado "abismo fiscal" ou da complicação dos problemas da Europa.
"O impacto direto de um acirramento da crise seria limitado, porque o Brasil tem uma economia relativamente fechada. Mas haveria um impacto indireto em função da mudança nas expectativas e confiança dos investidores", opina Troyjo.
Fabiano Bastos, do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), também menciona o risco de um desaquecimento maior que o esperado na China, que poderia reduzir o preço das commodities e afetar a percepção de risco para investimentos em mercados emergentes.
Colmenauer acredita que há um risco de ordem interna, relacionado ao possível aumento da inflação. Para ele, ainda não está claro se os pacotes de estímulo do governo serão suficientes para aumentar a taxa de investimentos na economia.
"Certamente, a queda dos juros deve gerar crescimento no primeiro semestre de 2013 - até porque ela funcionará como um estímulo ao consumo", opina.
"Mas se o investimento não acompanhar essa alta da demanda, poderíamos ter uma elevação da inflação para 7% ou 8%, caso em que seria difícil para o governo manter a política de queda dos juros."
Para evitar uma nova decepção com o PIB, para Colmerauer e Troyjo o governo deveria sinalizar claramente sua intenção de fazer reformas estruturais.
"Desde os anos 1990 criou-se um consenso em torno da responsabilidade fiscal e controle da inflação e isso fez bem para o país", diz Colmerauer.
"Se queremos crescer de forma sustentável está na hora de se criar novos consensos em torno de temas como a simplificação tributária."
Os baixos níveis de investimento foram apontados por muitos analistas como uma das causas do desaquecimento brasileiro nos dois últimos anos.
Entre 2004 e 2010 o país cresceu a uma média de quase 4% ancorado em uma expansão do consumo e gastos do governo, como explica Troyjo.
O setor privado, porém, não investiu o necessário para acompanhar a expansão da demanda - problema em geral atribuído a fatores como os juros altos, a sobrevalorização do real e o chamado Custo Brasil (associado a falta de infra-estrutura, burocracia e etc).
Bastos, porém, não concorda que haja um "esgotamento" do modelo de crescimento baseado na demanda e medidas anticíclicas do governo.
"Para o ano que vem o governo está decidido a aumentar os investimentos das estatais, estados, municípios e União - e conta com uma folga fiscal e boa relação dívida/PIB para isso", diz.
"Certamente para manter o crescimento no médio e longo prazo são necessárias reformas estruturais e mais investimentos em educação, mas as atuais medidas de estímulo devem ser suficientes para que o país volte a crescer mais de 3% em 2013", acredita. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. (Por BBC Brasil)
 
 

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