(Zenit.org) - Os cineastas terão uma chance de exibir
seus trabalhos para o mundo inteiro. Criadores, diretores, produtores e
detentores de Direitos Autorais de filmes, que têm um compromisso com o modelo
de vida cristã, podem apresentar, até o dia 8 de abril, seus filmes para
projeção no Festival da Juventude, momento cultural da Jornada Mundial da
Juventude.
CINTO
TRANSFORMA GORDURA CORPORAL EM ENERGIA
As gordurinhas a mais na região da cintura aterrorizam muita
gente, mas um produto idealizado pela designer Emmy van Roosmalen acende uma
esperança em quem deseja eliminar o excesso de peso. O cinto chamado “Energy
Belt” transforma as gorduras em energia capaz de carregar vários tipos de
aparelhos eletrônicos, como celulares.
Exibida durante a Dutch Design Week, na Holanda, a invenção
funciona da seguinte forma: protocélulas artificiais contidas no cinto imitam a
gordura marrom (que ajuda a queimar a gordura corporal) ao captar e converter a
gordura branca (aquela que armazena gordura) em ATP (adenosina trifosfato, molécula
cuja função é armazenar energia). Dessa reação, é produzida a eletricidade, que
será usada nos aparelhos.
Com uma ajuda como essa, seria possível comer sem muitas
preocupações e até faltar alguns dias na academia. Mas, por enquanto, essa
ideia ainda é um conceito e não tem previsão de chegar ao mercado. (Fonte: Exame.com e www.Brasilalemanha)
SÉRIE LUCK PROVOCA PROCESSO CONTRA HBO
A HBO vai enfrentar um processo judicial
por ter encoberto o tratamento negligente que resultou na morte de três
cavalos, usados nas gravações da série “Luck”.
O processo foi iniciado por Barbara
Casey, ex-diretora de produção do departamento audiovisual da American Humane
Association (Associação Humana Americana, conhecida pela sigla AHA), que
monitorava o tratamento dos animais no cinema e na TV.
A série foi cancelada em março de
2012 diante da pressão que sofreu de instituições protetoras de animais,
após a terceira morte de um cavalo ocorrer em seus bastidores.
Escrita por David Milch (criador de “Deadwood”), “Luck” contava a história de
um ex-detento, interpretado por Dustin Hoffman, condenado por lavagem de
dinheiro em cassinos e corridas de cavalos, que retornava em busca de vingança.
Os produtores da atração, David Milch e Michael Mann (diretor de “Inimigos
Públicos”) apoiaram a decisão do canal e, em nota oficial, explicaram que todas
as medidas necessárias foram tomadas para garantir a segurança dos animais.
Agora, novos documentos apresentados
pela denunciante e memorandos da American Humane Association buscam provar que
a produção violou normas da AHA e leis da Califórnia contra a crueldade animal.
Acusa-se, por exemplo, que os cavalos não foram bem alimentados para que se
economizasse dinheiro.
Os documentos comprovariam que o treinador
dos animais permitiu maus-tratos aos cavalos com o conhecimento do veterinário
da produção. Ele teria colocado um cobertor num cavalo para cobrir as costelas
expostas que evidenciavam a falta de alimentação apropriada. Cavalos
despreparados teriam sido usados para as cenas de corrida, colocando em risco a
vida do animal. Além disso, o uso de tranquilizantes era adotado regularmente
para manter os cavalos dóceis. De acordo com o processo, as identificações nos
animais também eram trocadas propositalmente, para que a associação não pudesse
traçar seus históricos veterinários.
Além do canal e da produtora Stewart
Productions, responsável pela série, Barbara Casey também está processando a
associação, onde trabalhou durante 13 anos. Segundo ela, a organização a
demitiu depois que ela tentou denunciar os maus-tratos aos cavalos.
Para Casey, havia diversos abusos contra
os animais durante as filmagens, que a HBO conseguiu encobrir ao pressionar a
associação, no intuito de agilizar a produção e economizar tempo e dinheiro.
A HBO emitiu comunicado oficial dizendo
que tomou “todas as precauções” para garantir bom tratamento aos animais. (Fontes: Terra e Annda)
BRASIL, SEGUNDO EM TORNADOS
O Brasil ocupa o segundo lugar em uma lista de países com maior
incidência de tornados no mundo. São Paulo é o Estado campeão, segundo pesquisa
realizada na Universidade Estadual de Campinas (a 93 km de São Paulo). O Estado
fica em uma região de contrastes de massas de ar com diferentes características
– ingrediente básico para a formação de nuvens com potencial para a formação do
fenômeno meteorológico, capaz de destruir uma cidade com seus ventos em formato
de funil e velocidades que podem ultrapassar os 300 km/h.
De acordo com o levantamento, feito pelo geógrafo Daniel
Henrique Candido, do Instituto de Geociências da Unicamp, sob orientação da
professora Luci Hidalgo Nunes, a região de Campinas está na rota de risco dos
tornados. Isso porque a região está inserida em uma área de depressão
periférica, mais plana e mais rebaixada, o que a deixa em um corredor,
favorecendo o deslocamento de fluxo de ar.
Até para Candido, o resultado do estudo surpreendeu. “Inicialmente,
imaginávamos que Santa Catarina e Rio Grande do Sul seriam os Estados onde a
incidência de tornados ais frequente, devido às suas condições atmosféricas e
de relevo. Entretanto, descobrimos que o líder nesse ranking é São Paulo” ,
diz.
A pesquisa levou cinco anos para ser concluída e usou
informações sobre fenômenos ocorridos no passado e dados de relevo, como
altitude e declividade de cada região. Entre 1990 e 2011, ao menos 205 tornados
foram registrados em território nacional. Além de São Paulo, ficou comprovado
que os Estados mais atingidos por esse fenômenos são Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná. “A tecnologia disponível faz com que tenhamos mais registros
de ocorrências. As pessoas fazem fotos e vídeos, o que acaba contribuindo para a
constatação do fenômeno” diz o geógrafo.
O estudo se baseou em uma série de fontes, entre elas pesquisas
científicas, relatos, fotos, vídeos e notícias de jornais. “Foram considerados
somente os tornados efetivamente registrados. É possível que outros tenham
ocorrido no período, mas que não foram vistos ou não causaram danos
significativos, o que pode ter feito com que fossem confundidos, por exemplo,
com uma simples ventania” , ressalta o geógrafo.
Com base nos dados obtidos, o pesquisador, com o auxílio de
ferramentas de geoprocessamento, mapeou a distribuição dos episódios pelo
território nacional. Com isso, ele identificou a existência de um padrão
espacial e temporal para a ocorrência dos fenômenos. A proposta avalia o risco
anual de ocorrência de tornados, a partir de uma escala que vai de menos de 1%
a mais de 25%.
O país apresenta um déficit de radares e sondas para rastrear as
tempestades. Além disso, o pesquisador explica que, por estar em uma faixa
tropical, a umidade atrapalha na visualização dos funis e os estudos são feitos
por meio das características da destruição causada pelos eventos.
Ainda segundo Candido, a área compõe o chamado ‘corredor dos
tornados da América do Sul’, que compreende um polígono demarcado entre o norte
da Argentina, Uruguai, centro-sul do Brasil, Paraguai, e parte da Bolívia. Além
disso, as condições que favorecem a formação do fenômeno são o crescimento das
áreas urbanas que propiciam o surgimento de ilhas de calor, as costas d’ água
como o leito do Rio Tietê, relevo, altitude e os ventos.
Riscos – Na Região Metropolitana de Campinas,
os municípios que apresentam mais chance de registrar tornados – 20% a 25% –
são Sumaré, Nova Odessa, Americana, Santa Bárbara d´Oeste, Paulínia e
Indaiatuba. Em Campinas, as áreas com mais possibilidades são os distritos de
Barão Geraldo e Aparecidinha, com risco de 20%. Também no Estado de São Paulo,
a faixa litorânea, Itu e Itupeva são regiões de risco.
No Rio Grande do Sul, o segundo Estado com mais risco, as áreas
mais suscetíveis à ocorrência de tornados são Porto Alegre, o litoral e as
imediações do lago Guaíba, com probabilidade em torno de 20% e 25% ao ano.
Em Santa Catarina, as áreas mais propensas à
formação do fenômeno estão localizadas também no litoral sul do Estado. Já no
Paraná, toda a faixa litorânea está sob risco. A s regiões Norte e Nordeste não
foram estudadas porque não têm características atmosféricas e de relevo
propensas à ocorrência de
tornados.
tornados.
Ventos – A pesquisa ainda desenvolveu uma
tabela para a medição de ventos, voltada às características do país. Segundo o
pesquisador, a proposta foi desenvolver uma ferramenta voltada às
especificidades brasileiras para avaliar a ação dos ventos, que foi denominada
de Escala Brasileira de Ventos (Ebrav).
“A escala vai de 0 a 7, avaliando os estragos
provocados. O primeiro estágio (zero) da escala equivale a ventos de até 50
km/h, intensidade que não apresenta potencial de danos. O último (sete)
classifica ventos acima de 261 km/h, capazes de provocar destruição
generalizada” , explica.
A destruição de telhas de amianto, por
exemplo, caracterizam ventos de 80 km/h. Já a constatação de danos em telhas
cerâmicas, são características de ventos acima dos 100 km/h.
Ainda segundo o pesquisador, os dados da
escala podem servir para ajudar na tomada de decisão de contingência da Defesa
Civil dos municípios e na formulação de políticas públicas tanto para a
construção de casas quanto para a instalação dos polos industriais.
Casos – O trabalho usou como exemplo os
estragos causados em 1991, em Itu, considerado um dos mais violentos já
registrados no país. Na ocasião, o fenômeno causou 15 mortes e deixou 176
feridos. Além disso, destruiu 280 casas, além de indústrias, escolas e um
obelisco que pesava 100 toneladas. “Antes disso, a ciência não acreditava na
ocorrência do fenômeno no país” , diz Candido.
Outro caso usado para o estudo foi o de 2005,
em Indaiatuba. Na ocasião, o tornado atingiu proporções consideradas relevantes
internacionalmente com ventos que atingiram cerca de 250 km/h. Além do decreto
do estado de calamidade pública, o caso ganhou repercussão por conta dos
registros feitos pelos moradores e também por câmeras de uma concessionária que
administra a rodovia, que conseguiram gravar o fenômeno. Neste caso, não houve
vítimas, mas uma área de empresa ficou devastada. (Fontes:: UOL e
Brasilalemanha)
O
BRASIL NA ENCRUZILHADA
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