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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

BRAÇOS DIREITOS


 Construir e proteger uma instituição exclusivamente com base na virtude individual de seus agentes parece ser tarefa impossível. Seres humanos são falíveis e suscetíveis a escolhas imperfeitas, em especial quando essas escolhas afetam os interesses de quem escolhe.

O aparecimento recorrente e abundante de chefes que se dizem traídos por seus braços direitos parece ser uma indicação clara de que a virtude individual, embora desejável, não pode ser dada como garantia da qualidade das ações dos agentes de qualquer instituição.

Nem mesmo a amputação de braços direitos supostamente traidores serve como garantia de melhora no futuro.

Instituições devem ser protegidas através de mecanismos preventivos. Entre esses mecanismos, o mais importante parece ser o da identificação e eliminação de possíveis conflitos de interesse que possam impactar ou influenciar as decisões dos agentes de cada instituição.

Não existe grande discordância em relação ao que constitui um conflito de interesse: é o conjunto de condições nas quais o julgamento de um profissional a respeito de um interesse primário tende a ser influenciado indevidamente por um interesse secundário.

A ausência de discordância na definição, entretanto, apenas exaspera as diferenças na intensidade e importância que cada instituição, país, sociedade ou cultura, atribui aos conflitos de interesse.

De maneira geral, quanto mais uma instituição investe na eliminação dos conflitos de interesse dos seus agentes, mais eficiente ela será.

Conflitos de interesses são falhas éticas potenciais em estado bruto. Criam condições para que decisões dos agentes de uma instituição sejam contaminadas por interesses indevidos.

São os conflitos de interesse que colocam os agentes em uma encruzilhada moral na qual a probabilidade de desvio ético aumenta.

São eles também que impactam a credibilidade das instituições. Colocam sempre em questão a imparcialidade de cada decisão tomada. Tolerar conflitos de interesse é aceitar que a credibilidade institucional seja roída e carcomida pela descrença.

Criar mecanismos institucionais que evitem conflitos de interesse é o mesmo que prevenir desvios éticos.

É poupar os chefes de facadas nas costas (existentes ou fictícias), ou decepções (falsas ou verdadeiras) com seus subordinados.

É evitar que se empilhem braços direitos decepados que, nos dias de hoje, parecem infinitos em número. (Elton Simões, autor desde artigo,  mora no Canadá. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (University of Victoria).É meu filho.  E-mail: esimoes@uvic.ca . Escreve aqui às segundas-feiras no blog do Noblat).

AS 25 SENHAS MAIS POPULARES NA INTERNET

A Splashdata, empresa que desenvolve software de segurança, divulgou recentemente a sua lista anual com as 25 senhas mais comuns usadas em sites e serviços na Internet. Na seleção, é possível observar termos óbvios como "password" ("senha", em inglês), "123456" e "jesus".

Confira a lista:

password

123456

12345678

abc123

qwerty

monkey

letmein

dragon

111111

baseball

iloveyou

trustno1

1234567

sunshine

master

123123

welcome

shadow

ashley

football

jesus

michael

ninja

mustang

password1

 Segurança

 Vale lembrar que o próprio Google recomenda que é preciso usar números, símbolos, bem como letras maiúsculas e minúsculas na hora de criar a senha, pois isso aumenta a dificuldade de adivinhá-la ou decifrá-la. Por exemplo, existem mais de 6 quatrilhões de variações possíveis para uma senha de oito caracteres com números, símbolos e letras maiúsculas e minúsculas — 30.000 vezes mais variações do que uma senha de oito caracteres apenas com letras minúsculas. (Com informações do IDG NOW., Redação Adnews)

LE FRIGÔ ESTÁ DE VOLTA 

Quem não pôde conferir a estreia em Florianópolis no final de 2012 tem nova oportunidade no próximo final de semana.

Baseado no texto de Copi, pseudônimo do argentino Raul Damonte Botana, Le Frigô busca no transformismo, a essência da teatralidade. O ator Renato Turnes e o diretor Vicente Concilio, criaram um solo de ritmo vertiginoso, de tom cômico e grotesco.

O protagonista é uma criatura de sexualidade ambígua e transformada, fetichista, andrógina e estranha, que no dia de seu aniversário de 50 anos reencontra seus fantasmas mais profundos ao encontrar uma geladeira no meio da sala e descobrir que se trata do presente de sua mãe. A presença provocativa do eletrodoméstico deflagra um surto delirante. Condenado pelo turbilhão de suas fantasias, a personagem se encaminha para um final trágico e patético, mas se consola depois de um encontro romântico inesperado. 

Curta a fanpage para saber mais sobre o espetáculo e concorrer a ingressos: www.facebook.com/LeFrigoCopi

Uma realização La Vaca Productora de Arte.

 Le Frigô

11 e 12 de janeiro, sex e sab, às 21h

13 de janeiro, domingo, às 20h

No Teatro da Ubro [Escadaria da Rua Pedro Soares, 15, Centro, Florianópolis] 

Ingressos: R$ 40 e R$ 20 [estudantes, professores, <60 anos="anos" art="art" classe="classe" o:p="o:p" stica="stica">

Compre com 50% de desconto na Varal Camisetas [Tte Silveira, 111] ou online no www.nosvamos.com.br

Informações: www.lefrigocopi.comcontato@lavacaproductora.com, 48 9138 23 22

O FIM DO PLAYSTATION 2
A Sony acaba de anunciar que deixará de produzir consoles PlayStation 2 no Japão. A notícia reforça rumores de que a empresa estaria prestes a lançar o PlayStation 4.

Desde 2000, ano de lançamento do PS2, a Sony vendeu mais de 150 milhões de unidades do console em todo mundo. O aparelho se tornou um dos consoles mais vendidos de todos os tempos e só perdeu o posto três anos depois, quando seu sucessor foi lançado.

 Com o anúncio, não se sabe ao certo se o videogame também não será mais fabricado em outros países, contudo, espera-se que a produção de softwares continue.

 Vale lembrar que a companhia japonesa não lança um console há mais de seis anos, quando o PlayStation 3 chegou às lojas. Em contrapartida, a Sony tem assistindo queda em suas vendas por conta de rivais e os chamados games móveis.  (Com informações do jornal O Globo, Redação Adnews)

IPHONE 6 TERÁ DIVERSAS CORES E TDAMANHOS DE TELA

A próxima geração do smartphone da Apple, o iPhone, será vendida em diversas cores. Pelo menos é o que afirmam especialistas ouvidos pelo tabloide britânico The Sun.

O iPhone 6 viria em vermelho, azul, e verde. Outra novidade apontada pelas fontes é que ele também terá tamanho variado: pequeno, médio e grande.

Vale lembrar que o iPod nano ganhou sete cores em setembro do ano passado, quando teve seu visual repaginado. Foram elas: roxo, verde, azul, amarelo, vermelho, preto e prata.

 Piada

 A falta de cores do iPhone já gerou piadas de rivais da Apple. A Nokia, por exemplo, criou um comercial que mostra personagens numa fila, em movimentos uniformes, aguardando para retirarem um aparelho. Porém, um deles pergunta ao vendedor se não há um colorido.

Alguns comentários de defensores do iPhone no Youtube destacam que o aparelho possui dezenas de capas coloridas para cobri-lo, portanto, o anúncio da empresa finlandesa seria sem sentido.
COMO SERÁ O MARKETING EM, 2013

O site Mashable publicou uma análise sobre o Marketing no novo ano que se inicia. O veículo, especializado em tecnologia, elencou cinco previsões para 2013 na área. O Adnews resume aqui a lista com as análises.

Confira:

1 - Publicitários irão focar no mobile

O Facebook e o Google lucraram bastante com as receitas de suas publicidades nos dispositivos móveis. A rede social de Mark Zuckerberg anunciou, também em 2012, seu primeiro produto móvel: as histórias patrocinadas no feed dos aparelhos.

Se for levado em conta o crescimento latente dos investimentos em mobile feito pelos consumidores, a tendência para 2013 deverá ser o aprimoramento da publicidade nestes meios. Para Clark Fredricksen, VP de comunicação da consultoria eMarketer, o foco que era dado para anúncios em PCs, por exemplo, deverá ser direcionado para esforços em criação de publicidade para mobile. "Estamos vendo as pessoas criando primeiro para mobile e depois para desktop", analisa.

2 - Anúncios em banners serão repensados

Os anúncios em banners podem ser chatos e incomodar o leitor de algum site. Apesar de alguns analistas até assumirem que este tipo de produto publicitário irrite, nenhum diz que este tipo de ferramenta irá acabar. Em 2013, os banners devem ser repensados.

Para o presidente do IAB, Randall Rothenberg, as pessoas olham para um banner ruim e pensam que o problema é o anúncio no banner. Na verdade, "o problema é a publicidade ruim".

Para ilustrar o que virá em 2013, é preciso observar exemplos como da IKEA, loja de móveis e decoração, que colocou toda a loja (!) dentro de um banner interativo. Veja:

3 - Publicidade nativa deve ganhar ainda mais notoriedade

E se a propaganda não tiver cara de propaganda? E se um título ou matéria for, na verdade, uma publicidade disfarçada¿ Este é o conceito por trás dos anúncios nativos, aqueles com cara de conteúdo.

Para Fredricksen, 2012 provou que os formatos nativos são muito mais efetivos para a publicidade, principalmente nos meios móveis. "Esperamos que o crescimento deste tipo de formato continue", prevê.
O Facebook e o Twitter aplicaram a fórmula com sucesso em 2012 inserindo posts patrocinados em suas respectivas timelines nos dispositivos mobile. É esperar pra ver.

4 - Olhe além do número de fãs
Os eventos de mídias sociais em 2012, tanto no Brasil quanto fora dele, provaram que há uma consenso para quem trabalha com engajamento em redes sociais: o número de fãs no Facebook não é o mais importante, e isto será uma premissa forte em 2013.

O Napkin Labs, empresa responsável por análises de comportamento de marcas e agências nas redes sociais, analisou páginas de empresas que tinham entre 200 mil e um milhão de likes. A grande surpresa: apenas 6% de seus fãs estavam engajados com o conteúdo postado. Outro dado interessante: páginas com pelo menos 900 mil fãs, tinham 60% menos engajamento do que as que tinham 500 a 600 mil likes.
"Precisamos olhar além dos likes", diz Riley Gibson, CEO da Napkin Labs.
"Quem tem seguidor é santo. Uma marca não tem seguidores, ela tem clientes. Potenciais ou atuais", já dizia o Professor de Estratégia e Comunicação e Diretor de Inteligência de Mercado da FGV, Marcelo Coutinho.

 5 - Já ouviu falar em Big Data?
Se sua resposta for não, fique atento, pois o Big Data deverá ser tendência em 2013. Imagine uma tecnologia que permita analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real? Pois bem, o Big Data permitiu, por exemplo, que pesquisadores norte-americanos descobrissem antes de todos a tragédia que ocorreria no terremoto no Haiti. A Sprint Nextel integrou os dados de todos os canais de relacionamento. O resultado: saltou da última para a primeira posição no ranking de satisfação. Obama também utilizou a tecnologia para ser reeleito em 2012.
Em 2013, marqueteiros, publicitários e comunicólogos em geral descobrirão que chegou a hora de transformar terabytes de dados em informação para suas marcas. (Adnews, com informações do Mashable)

MERCADO IMOBILIÁRIO BUSCA INOVAÇÕES

Em 2012, o Brasil teve o mercado imobiliário mais efervescente do mundo, segundo pesquisa da consultoria imobiliária Knight Frank. Por meio do índice de preços imobiliários — o Global House Price Index —, a empresa constatou que a maior alta foi do Brasil, com crescimento nos preços de 15,2% no período de 12 meses encerrado no terceiro trimestre do ano. Para manter essa efervescência, que começou em 2009, os anunciantes do setor passaram a investir mais em marketing digital e campanhas inovadoras e tecnológicas. “Houve uma retração no número de lançamentos, por isso foram necessárias ações mais criativas para vender o que havia restado dos empreendimentos anteriores”, afirma Carlos Valladão, presidente da Eugenio Marketing Imobiliário.

O clássico modelo de promoções e malas diretas tornou-se insuficiente para falar com os consumidores diante da proliferação de novas ferramentas de comunicação, principalmente as redes sociais. “As mídias estão muito convergentes e o mercado finalmente acordou para o fato de que as novas ferramentas podem ajudar a potencializar as antigas”, explica Romeo Busarello, professor dos cursos de MBA da ESPM. Os investimentos em sites, conteúdos mobile e redes sociais foram o primeiro passo para sair do convencional na venda de empreendimentos imobiliários, e mostraram um potencial que culminou na destinação de recursos crescentes a essas ferramentas.

Em 2009, a construtora e incorporadora Tecnisa, que foi uma das primeiras a investir nas redes sociais, fechou a venda de um apartamento de três suítes na capital paulista no valor de R$ 500 mil pelo Twitter. “As empresas desse mercado trabalham muito o produto e pouco a marca, nesse sentido as redes sociais ajudam a expor e reforçar a marca”, frisa Busarello.

Estímulos visuais

Além das redes sociais, dos eventos e dos já conhecidos estandes e maquetes, as empresas do ramo passaram a investir em tecnologias capazes de dar vida aos empreendimentos antes da construção. Para divulgar o Parque da Cidade, um complexo multiuso com cerca de 80 mil metros quadrados na zona sul de São Paulo, a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) construiu uma cúpula de oito metros de altura e 16 metros de diâmetro na qual o empreendimento é reproduzido em 360 graus em realidade virtual.­ Criada pela Loducca sob o mote “Uma cidade dentro de um parque”, a campanha do complexo procurou posicionar os princípios institucionais da OR para só depois destacar os diferenciais do Parque da Cidade. “Preferimos buscar uma agência que já trabalhou nesse mercado, mas que não é especialista na área para que o resultado fosse algo diferente”, afirma Saulo Nunes, diretor de incorporação da Odebrecht Realizações Imobiliárias.

A Neorama, em parceria com a Volcano Hotmind, assinou a produção de conteú­do audiovisual e experiencial da cápsula, que contou com 28 projetores de alta definição em um cenário de 360º de projeção. O objetivo da cúpula imersiva era transformar o projeto em estímulos visuais e sensoriais para que o cliente se sentisse dentro do parque. “O desafio não foi somente inovar, mas conseguir passar a informação certa na hora e da forma correta, para servir efetivamente como ferramenta de apoio à venda”, conta Márcio Carvalho, sócio fundador da Neo­rama. Segundo Carvalho, soluções em 5D, tecnologia usada na cápsula do Parque da Cidade, exigem um investimento que varia entre cerca de R$ 350 mil e R$ 5 milhões. “Com certeza vamos investir em projetos parecidos com o da cúpula, que foi um sucesso. Vamos exercitar cada vez mais a criatividade para ajudar o cliente na decisão”, completa.

As construtoras experimentaram outras ideias inovadoras para atrair o público, como o Cyrela Invest, ação de branded content cuja aposta é a geração de conteúdo sobre o setor da construção civil em um site da marca e o outlet imobiliário, ação elaborada pela Leo Burnett Tailor Made para a Rossi, no qual a empresa oferecia descontos de até R$ 100 mil. Para Carlos Valladão, 2012 foi um ano de soluções inteligentes e criativas no setor imobiliário, que voltará a crescer neste ano. “Em 2013 teremos uma volta gradual dos investimentos no marketing imobiliário, com estratégias de comunicação mais bem elaboradas, já que o setor se preocupou em colocar a casa em ordem em 2012”, acredita Romeo Busarello.  
(Leia mais: http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2013/01/07/Mercado-imobliario-busca-inovacoes.html#ixzz2HJHn9KdO

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