Plataformas de marketing que envolvam
patrocínio devem ter crescimento significante globalmente, de 4,2%, a despeito
do enfraquecimento da economia mundial — é o que mostra estudo divulgado no
início do mês pela consultoria norte-americana IEG, especializada no tema. Ela
estima que sejam gastos US$ 53,3 bilhões em contratos do gênero, uma ascensão
“robusta”, classifica o levantamento.
Os Estados Unidos devem ser os grandes
responsáveis pela alta, com crescimento de 5,5% sobre 2012. Somente as
companhias norte-americanas devem destinar US$ 19,94 bilhões em apoio
principalmente a projetos de esporte e de entretenimento. A Europa, pela
economia em dificuldades, tem crescimento previsto de apenas 2,8%, contra
elevação de 4,7% verificada no ano passado. Já para os emergentes Rússia, China
e Índia são esperados uma saudável alta de 5% em 2013.
Por trás dos números, o que explica as
projeções otimistas é o reconhecimento “sem precedente” da capacidade de ações
de patrocínio em construir lealdade dos consumidores a uma marca. “O
crescimento saudável de patrocínio mostra que a ferramenta alcançou
reconhecimento, nos níveis mais altos das empresas, de que essa é uma forma
potente de responder aos desafios de construir atenção, apoio e lealdade a uma
marca, em um ambiente hostil ao marketing”, indica o estudo.
A consultoria também aponta uma mudança
no que é considerado patrocínio, hoje visto mais como um programa
multiplataforma e cross-channel, em que a parceria entre a marca e o
patrocinado é apenas um elemento. “O bolo do patrocínio está crescendo, mas também
está sendo fatiado em vários pedaços”, observa a pesquisa.
“Os maiores pedaços estão sendo
destinados a propriedades que atendam o alto padrão requerido por uma nova
casta de corporações”, afirma o texto. Essas propriedades estão normalmente
ligadas aos detentores de direitos de conteúdo, relacionados a grandes grupos
de mídia, que tragam um “rastro de alto prestígio”, especifica o relatório.
Brasil
Mesmo com os eventos Copa do Mundo 2014
e Olimpíadas 2016 à vista no Brasil, as Américas do Sul e Central devem
registrar o menor desenvolvimento entre as regiões do mundo contempladas na
pesquisa. Uma fraca ascensão de 2,6% é esperada. De acordo com a consultoria,
os organizadores das competições esportivas é quem seguraram os principais
acordos de patrocínio nas duas regiões, mas falharam em pulverizar
investimentos locais.
Ao contrário da projeção modesta da IEG,
empresas no país mostram-se otimistas. De acordo com Alexandre Leitão,
presidente da Octagon, consultoria responsável pelos projetos de patrocínio de
marcas como Ambev, MasterCard, Oi, Itaú e Johnson & Johnson para a Copa
2014, o segmento está em alta.
“Neste ano as empresas vão começar a
desenvolver suas ativações para os eventos que acontecerão nos próximos anos”,
afirma. “As empresas que atuam neste setor têm crescido, assim como a
competitividade, e os anunciantes já entendem que o esporte é um meio
importante para se diferenciar, alavancar vendas e acelerar o negócio”,
analisa.
A Traffic, com clientes na carteira como
Petrobras, Visa, Kia e Bradesco, é ainda mais otimista. “O mercado está vivendo
o melhor momento de toda a sua historia, pela multiplicidade de investimentos”,
avalia Ivan Martinho, diretor comercial da agência de marketing esportivo. O
executivo observa que não apenas as patrocinadoras do evento devem despejar
investimentos, mas outras marcas atuantes no país vão explorar o evento de
alguma forma.
O futebol é a categoria que mais deve
atrair verba, mas outros esportes crescerão também. Modalidades que tiveram bom
desempenho nas Olimpíadas de Londres, como o judô, atraem a atenção de
anunciantes. Companhias como Bradesco e Caixa Econômica Federal são as
apoiadoras dos Jogos de 2016 e o vôlei, por exemplo, tem no Banco do
Brasil um grande parceiro, exemplifica o executivo.
Sobre projeções de investimentos no
país, Martinho aponta que 2012 foi um ano instável, quando marcas aportaram
menos recursos que o esperado devido à instabilidade econômica, mas 2013 será o
ano de crescimento para patrocínio no Brasil. “Os próprios clientes entendem
que essa é uma oportunidade histórica”, diz.
De acordo com Jim Andrews,
vice-presidente de estratégia de conteúdo da IEG, é exatamente o foco nos
grandes eventos que resultou em uma projeção pouco otimista para a região.
Segundo ele, faltam projetos independentes, que não tenham ligação com a Copa
2014 e as Olimpíadas 2016. “Em alguns casos, grandes eventos trouxeram mais
patrocínio a outras atividades mas, em outros, como parece ser o da região, as
empresas não patrocinadoras acreditam ser difícil competir por atenção quando
todos estão focados nos eventos globais”, afirmou, por email, ao propmark.
Ele observa que essa situação
normalmente é temporária e que os gastos em patrocínio devem crescer
rapidamente após a realização das celebrações esportivas. (Propmark)
A AÇÃO NO CINEMA
Dificilmente um ato isolado ou
uma única pessoa será capaz de alterar uma realidade, para o bem ou para o mal.
Também é verdade que nada é alterado sem pessoas e atos. Grandes mudanças, com
raras exceções, dependem do micro para que novas emergências possam ganhar
forma.
São coisas miúdas e
despretensiosas, aqui e acolá, que redefinem parâmetros, limites e
sensibilidades. Isso vale para qualquer aspecto de nossas vidas,
principalmente, quando se trata de entender nossa relação com animais não
humanos.
O cinema é uma dessas criações da
genialidade humana que, pela possibilidade de unir ou separar passado, presente
e futuro; pela liberdade de brincar com o real e o irreal e, até mesmo, de
duvidar dessa separação, tornou-se um potente veículo de transformação.
Mencionarei aqui quatro recentes obras
dessa Sétima Arte, cuidando, evidentemente, de não revelar desfechos de
quaisquer dos enredos, sem prejuízo, portanto, para quem ainda não as assistiu.
Adianto-me, entretanto, em recomendá-las a todos os cinéfilos.
O filme francês – O Filho do Outro – nos
apresenta um delicado dilema. Como um judeu e um palestino, ambos com 18 anos
de idade, reagem ao saberem que foram trocados na maternidade e que seus pais
biológicos são outros? O judeu, criado como sendo palestino, e o palestino como
sendo judeu.
Essa trama nos faz lembrar da proposta
de John Rawls (2008) no seu livro Uma teoria da Justiça, que ele chama de o véu
da ignorância. Nesse exercício “ninguém sabe qual é o seu lugar na sociedade,
classe, nem status social; além disso, ninguém conhece a própria sorte na
distribuição dos dotes e das capacidades naturais, sua inteligência e força, e
assim por diante” (p.166).
Sob quais parâmetros de justiça você
gostaria de ser tratado? Entretanto, a priori, nessa sociedade você não teria
como saber se nasceria branco, preto, pobre, rico, índio, cachorro ou vaca.
Bem, sendo assim, acho que muita coisa muda de figura.
Os dois jovens, protagonistas dessa
história, fazem o movimento dolorido e lento de se colocarem no lugar do outro.
O ódio milenar entre os dois povos, a diferença entre as duas culturas e o
discurso de autodefesa e de ataque sofrem uma mudança.
O filme dá relevo a uma virtude ou
componente mental, indispensável para quem foi, é, ou será sensível às causas
humanitárias e animal; qual seja, a ação de colocar-se no lugar do outro, que
nada mais é que o significado de compaixão – sentir o sentir do outro.
Em As aventuras de Pi, filme também em
cartaz, outro dilema se apresenta ao jovem indiano Piscine Patel, que por ser
hindu, é vegetariano. Ele se vê diante da situação de ter que matar para
alimentar, não só a ele, mas a um faminto tigre de bengala.
Assim, um peixe se debate ao cair em sua
improvisada rede. Pi , após lhe golpear na cabeça, chora e perde perdão, enquanto
segura e come, então, o peixe morto. Essa postura refinada e extremamente
delicada pode ser considerada ridícula ou engraçada para muitos, mas o Diretor
optou por mostrar essa cena e com isso a marca da possibilidade de mantermos
uma relação de respeito com o outro animal, mesmo diante de uma situação
extrema. Essa morte não pode ser gratuita, seja por esporte ou por
divertimento.
Cena semelhante é retratada no
exuberante filme Avatar, quando numa luta, provocada por descuido e intromissão
de Jack (personagem principal), muitos animais são mortos. Após a cena da luta,
Neytiri, uma Na´Vi, se curva diante de cada animal morto e sussurra algo, como
que implorando o perdão ao espírito que habitava aquele corpo.
Enquanto Jack se gaba da aventura e da
vitória, é duramente repreendido por Neytiri que diz: “isso foi culpa sua”;
“não era preciso”. Que possamos ter olhos para enxergar e compreender essas
sutilezas que a arte, adiantada no tempo, nos apresenta.
“A Viagem”, com Tom Hanks, outro grande
filme do momento, surpreende ao utilizar e sugerir padrões de pensamento e
analogias que se aplicam em seis histórias paralelas. Pessoas únicas mudam o
rumo da história ao tomarem decisões que irão favorecer a um terceiro que se
encontra em situação vulnerável, desfavorecida ou em perigo.
É preciso ter paciência com a parte
inicial dessa obra, onde os diretores apresentam os elementos que irão, por
fim, compor uma única trama. O filme apresenta notória mensagem abolicionista e
libertária, no seu sentido mais alargado. Imperdível! É daqueles que rompe,
empurra, provoca, problematiza; enfim, assusta, no melhor sentido do termo.
Não custa repetir. O cinema atinge
milhões de pessoas em todo o mundo. É inegável a sua relevante contribuição
para a constituição de um novo padrão de pensamento que leve em consideração o
respeito e a dignidade do outro, seja ele animal humano ou não humano.
Vindo de diferentes manifestações
artísticas, comprometimentos pessoais isolados ou em grupos, o certo é que
novos condicionamentos sociais e culturais estão sendo moldados e fazem com que
seja possível, nos dias de hoje, olhar com espanto e indignação, por exemplo,
para um cavalo puxando uma carroça com entulhos. Enxergar nessa cena, não a
natural “tração animal”, mas um evidente caso de desnaturada “escravidão
animal”.
Atingidos por essa nova luz, com ou sem
câmera a nos vigiar, precisamos, então, a exemplo do cinema, passar para a fase
seguinte… Ação! (Anda.com)
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Á
VENDA OS INNGRESSOS PARA O X GAMES FOZ DO IGUAÇU
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Começou a venda
de ingressos para o X Games Foz do Iguaçu, edição brasileira dos X Games,
maior evento de esportes radicais do mundo, produzido pela ESPN/Disney.
Organizado pela Brunoro Sport Business, o X Games Foz do Iguaçu ocorre entre os
dias 18 e 21 de abril e a expectativa é que sejam vendidos mais de 60 mil
ingressos para os quatro dias de competições.
O X Games é um evento de esportes anual,
controlado e produzido pela ESPN, canal americano de esportes, que se
concentra em esportes de ação (radicais). Os X Games foi criado em 1995, nos
Estados Unidos, com o nome The Extreme Games. Considerado a Olimpíada de Esportes
Radicais atualmente, o evento é reconhecido no mundo todo, tornando-se uma
referência em esportes de ação. As entradas podem ser adquiridas pelo site oficial do evento www.xgames.com.br, pelo site da Livepass (livepass.com.br) ou em pontos de vendas oficiais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Estão disponíveis ingressos individuais para cada umas das 15 competições que serão disputas nas modalidades Skate, BMX, Moto X e Rallycross. Os esportistas competem por medalhas de ouro, prata e bronze, além de prêmios em dinheiro em quatro grandes modalidades: Moto, Rally, Skate e Bike BMX, em que suas respectivas características representam um total de 19 categorias de competição. ASSUNTOS DE MODA |
A revista L’Officiel de fevereiro começou a chegar nas bancas na última semana de janeiro repleta de moda e arte, tendo a frente sua publisher Erika Palomino. Os editoriais estão assinados por alguns dos maiores nomes da fotografia de moda brasileira e internacional. André Passos fotografou a nova top Daiane Sodré para a capa da edição. Com moda de Ciro Midena e beleza de Helder Rodrigues, o editorial mostra maiôs elegantes para um verão chic.
André assina um segundo ensaio de moda urbana e cheia degrafismos, com o styling preciso e sofisticado de Vanda Jacintho, que vestiu a modelo russa Vasilisa Pavlova.
Editorial grafismos - crédito: André Passos
O requisitado fotografo britânico Michael Roberts foi até salvador com a top piauiense Laís Ribeiro para fotografar modelos icônicos das coleções de grandes marcas internacionais. São 30 páginas de editorial com styling de Monica Pillosio e looks em branco de grifes, como Valentino, Dior, Givenchy, Alaïa, Stella McCartney, Dolce & Gabbana e Lanvin. A beleza ficou a cargo de Max Weber.
Enquanto Roberts fotografa tudo em branco, Murillo Meirelles, com styling do celebrado estilista da Neon, Dudu Bertholini, clica editorial com abordagem artística, onde looks em seda, organza e algodão coloridos tomam a forma e o volume do vento. Fotografado em cima das pedras da Praia da Macumba, no Rio de Janeiro, o editorial tem algo de sonho e escape da realidade. Lovani Pinnow e Lucas Kittel são os modelos maquiados por Lau Neves para interagir com a ventania.
UM CANAL DE TV PARA AS MÃES
O Portal MSN Brasil e
a marca Lifebuoy inauguram o De Mãe pra Mãe, um canal especial onde mães de
crianças em idades pré-escolar (3-6 anos), escolar (6-9 anos) e
pré-adolescentes (9-12 anos) poderão encontrar conteúdos sobre temas e desafios
comuns ao dia-a-dia de quem lida com os pequenos.O canal é comandado por três mães com filhos de idades variadas (entre 7 meses e 12 anos), a jornalista Mariana Della Barba; a publicitária, escritora e blogueira Ana Kessler e a jornalista e escritora Adriana Teixeira.
A união das marcas com a Microsoft Advertising em canais, como o “De Mãe pra Mãe”, pode gerar conteúdos relevantes para os leitores, além de amplificar a presença da marca graças a estratégias integradas de trabalho.
O processo de trabalho pensado para o canal “De Mãe pra Mãe” é dinâmico, colaborativo e sistêmico e inclui reuniões mensais de pauta e integração com o time de Social Media da agência F.biz responsável pela gestão de Lifebuoy nas redes sociais.
No De Mãe pra Mãe, os textos e vídeos espirituosos de Mariana, Ana e Adriana falam das alegrias e das agruras da mãe moderna, que trabalha, cuida da casa, dos filhos e de toda a família e que ainda busca um tempinho para cuidar de si. Segundo as autoras, os assuntos de cada post podem ser iniciados por meio de questionamentos ingênuos das crianças e até mesmo pela interação com os leitores, que têm espaço aberto para comentar os textos publicados.
Dúvidas com problemas na escola, brincadeiras para as horas de lazer, as primeiras amizades, opções saudáveis para levar na lancheira e para as refeições, além de muitas outras questões, são tratadas pelas três jovens mães.
Para conhecer melhor o “De Mãe pra Mãe”, no Portal MSN Brasil, visite o http://estilo.br.msn.com/conselhos-de-mae/
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