AUDITORIA DA COMUNICAÇÃO
AS PALAVRAS
Os Dez Mandamentos na criação
de marcas emocionais, segundo Marc Gobê:
1.
Consumidores compram, as pessoas vivem.
2.
Produtos suprem necessidades, experiências suprem
desejos.
3.
A honestidade é presumida. A confiança é insinuante e
íntima; ela deve ser conquistada.
4.
Hoje, a qualidade pelo preço justo é uma obrigação. A
preferência cria a venda.
5.
Ser conhecido não significa que você também é amado.
6.
Identidade é reconhecimento. Personalidade diz respeito
ao caráter e ao carisma.
7.
A funcionalidade trata somente das qualidades práticas
e superficiais de um produto. O projeto sensorial trata de experiências.
8.
A ubiquidade é vista. A presença emocional é sentida.
9.
Comunicação é dizer, é contar. Diálogo é participar, é
associar.
10.
Serviço é vender. Relacionamento é reconhecimento.
RECADO PARA OS PUBLICITÁRIOS CATARINENSES
Recebi do Márcio Erlich,
vice-presidente executivo da Abracomp – Associação Brasileira dos Colunistas de
Comunicação Publicitária o seguinte e-mail:
“Santa
Catarina foi o ÚNICO estado fora do Prêmio Colunistas 2012. Por quê?
Foram 186
agências brasileiras, de Manaus a Porto Alegre, participando do Prêmio Colunistas
2012, cujos julgamentos regionais se encerraram na última semana.
Agências do
Norte-Nordeste, Centro-Oeste, Brasília, Minas, Espírito Santo, Rio, São Paulo,
Paraná e Rio Grande do Sul.
Mas NENHUMA
de Santa Catarina, o único estado em que não aconteceu uma regional do
Colunistas, que completou 45 anos em 2012, como o maior e mais tradicional
prêmio da comunicação brasileira.
Daquelas 186
agências inscritas, 128 foram premiadas e tiveram seus nomes e de seus clientes
publicados nos veículos que cobrem a premiação. E ainda ganharam o direito de
ter seus trabalhos premiados -- com suas fichas técnicas -- disponibilizados no
site
do Colunistas para o
mercado aplaudir e reconhecer seus criativos.
Todas
estarão comemorando, nas festas do Prêmio Colunistas, o talento dos seus
profissionais e a ousadia de seus clientes.
Estarão lá
as melhores agências do Brasil. Menos as melhores de Santa Catarina.
Acho uma
pena. E pergunto: é isso mesmo que o mercado catarinense quer?”
Como não tenho nenhum tipo de
liderança no mercado publicitário catarinense, transfiro a mensagem a quem de direito.
O QUE DEU NA FIAT¿
O comercial que a Fiat está
veiculando agora – aquele que mostra o diretor aos berros – é um absurdo de
ruim. Antes dele, outro comercial – aquele que tem um monte de cenas se
sucedendo rapidamente e é seguido por uma mensagem que não tem nada a ver com
as calças – é simplesmente impossível de entender.
Acho que o responsável pelo
marketing da empresa anda dando entrevistas demais e se esquecendo de que sua
função não é falar, é fazer acontecer.
PRETENSIOSO
Aí, o comercial da Buscapé e
mostra um cara pousando de dono da empresa. Acha que é tão conhecido que não
precisa se identificar. Afinal, ele dono mesmo¿
O BALCÃO DE NEGÓCIOS
Há três anos venho afirmando
que o Festival de Cannes se descaracterizou: virou um balcão de negócios, com
farta distribuição de brindes com formato de leão.
No primeiro ano,
ninguém prestou atenção. No segundo, deixei muita gente irritada.
No terceiro, começam a me dar
razão.
Semana retrasada mesmo, Meio
& Mensagem trouxe uma entrevista de Daniel Bergman, fundador da Stink, uma
produtora de comerciais de origem européia que acaba de montar filial no
Brasil, que no último Festival de Cannes recebeu 18 Leões, que repete o que
venho afirmando: o Festival de Cannes é um balcão de negócios mesmo. Ele deve saber
do que está falando.
Mais adiante, na mesma edição
da revista, Rodrigo Leão, sócio-diretor da Casa Darwin e professor dos MBA de
Marketing, MBA Executivo Internacional e Internacional MBA da FIA, afirma, em
artigo:
“Na década de 1970 ter um
leão de Cannes era como ter um Oscar. Hoje, os outrora glamurosos leões foram
transformados numa espécie de ISO 9002 da criatividade. Carne-de-vaca pura.”
Parece que foi escrito por
mim.
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