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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CERTO OU ERRADO PRA VOCÊ?


 Há um marasmo no ar contagiante, não há? O que é marasmo? Uma espécie de desnutrição. Não, não significa apenas que as coisas tendem a estar paradas. É bem pior quando o marasmo evoca mesmo a desnutrição que, no caso no universo publicitário brasileiro, podendo se estender ao universo do marketing mesclado, atualmente, aos setores da economia de modo geral – nem áreas de educação e saúde escapam –, aponta para falta de energia criativa, elemento primordial da sobrevivência dos negócios que têm cordão umbilical com pessoas. E você conhece algum negócio por aí que esteja conseguindo se dar bem sem depender da atitude das pessoas, sejam elas cidadãs ou não?

A sensação é estranha e angustiante para os profissionais de mais experiência – por que não dizer mais velhos –, por sugerir não somente que se aproxima o apagar de uma chama, mas também efeitos contrários aos que se intende ou intendia vivenciar na certeza da missão cumprida. Imagine-se um professor. Um professor que se conhecia como eficiente, no mínimo.

 
No fim de cada ano letivo, a balança com saldos positivos e negativos, bem pesada. Resultados que, por menores que fossem, são ou serão, confirmam setas de evolução –  jovens alfabetizados, estudantes concentrados em linhas de pesquisa, técnicas apreendidas para o mercado de trabalho… Uma grata chance para, mesmo sem olhar no espelho, poder afirmar, com satisfação: “Esse cara sou eu”. E no meio de uma noite de pesadelo, esse (ou esses) aluno te chama pra dizer que “não sabe dizer”, que não sabe ler, que não sabe somar, que não sabe pesquisar, que não sabe fazer, que não sabe criar…

Brasil, esse cara sou eu? Brasil, eu sou cara ao aborrecer gente e mais gentes com esse tipo de bala? Brasil, se sou tua filha, me diga com que cara? Sou eu? Sou o cara? Se sou o pai, eu sou o cara? Se sou o filho, encaro o perigo, como seu melhor amigo? Cara? Sou eu? A gente se ama, Brasil? Quem ama o Brasil? Quem ama no Brasil ao ver uma criança de 3 anos morrer afogada na escola? Raquel, esse cara sou eu. Entendeu?


Há um marasmo no ar contagiante, não há? Quem quer falar sobre ele? Há ou não há? Se há, é caro. Um marasmo caro de se encarar, de reconhecer que é preciso salvar dignidades para que não se tenha vergonha de expor a criatividade. Você já parou pra pensar que profissionais de criação chegam a ter vergonha de ser criativos quando um povo, porque chora, demora para responder, para corresponder, para se ver como um ser viável? Para se ver como “o cara”. E se esse cara sou eu, tenho de amar o Brasil desse jeito?

Eduardo Nunes, passei o dia pensando em você; vamos tomar um vinho hoje à noite? Esse cara sou eu? Sou eu, Eduardo. Mesmo quando você não me espera sorrindo. É possível esperar, esperar, esperar, eternamente esperar, sorrindo, presidente Dilma, presidente Obama? Se são crianças, sou eu. Somos nós. Que jeito há, cara?!

Há muitos jeitos. É preciso reagir. Há esperas gratificantes. Não há, Kate e William? Do lado do Reino Unido, mais do que nunca, para o que der e vier? Esse cara sou eu, José Dirceu, meu José Genoíno. Hora de enxugar o meu ou o seu pranto enquanto a gente chora? Se não tiver o beijo na boca, faz mal não. Importante é sermos apaixonados por tudo que a gente diz. Se nem do texto pensado e falado gostamos, como amar as razões pelas quais atuamos?

O espírito de Natal está entre nós, cara? O heroi esperado por toda mulher… Esse cara, sou eu? Pode pegar no meu braço, se quiser, pra tentarmos, juntos, espantar esse marasmo antes que a criatividade morra como consequência do desencontro entre vida e dignidade. Ela pode, sim, morrer por desnutrição, por ausência de felicidade.


Cara, esta sou eu de graça, colocando pra fora meus pensamentos defuntos.

– E aí, Defu? Se liga: três por uma.

– Hahahahahaha.......! Puta mãe amiga... cara!!!!

– Psiu, Defu! Tem criança brasileira aprendendo a ler, sim. Liás, aprendendo tanto que tem umas aprendendo a fingir que "não sabe dizer"...

– Uai... Por que, Flor? Sem saco de ir – ou pra ir – pra escola passar calor?

– Medo, Defu, meu Amor. Medo de deixar qualquer cara saber que elas tão podendo ler o mundo de trás pra frente, de frente pra trás e reconhecer, principalmente, os príncipes ausentes.

– Jura, Amor? Criancinhas da hora! Rabiscando cores à toa no desenho pra esconder o traçado, então? Amor, e a solução?

– Confusão, Defu. Confusão... Até eu tô sartanto pra baixo pra cair pro alto, cara!

– Mão no bastão, não, hein, Flor! Se liga aí, seja qual for o cara, que esse cara SOU EU.


 Se esse cara sou eu, tenho de amar o Brasil de qualquer jeitoVocê já parou pra pensar que profissionais de criação chegam a ter vergonha de ser criativos quando um povo, porque chora, demora para responder, para corresponder, para se ver como um ser viável? Para se ver como “o cara”. E se esse cara sou eu, tenho de amar o Brasil desse jeito? (Gisele Centenaro em artigo disribuído pelo Portal da Propaganda)

 COOPERAÇÃO ACADÊMICA BRASIL-ALEMANHA

 Pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo brasileiro, a Alemanha deve receber 10 mil estudantes brasileiros até 2015. Isso vem despertando um interesse ainda maior das universidades alemãs em cooperações com parceiros brasileiros, em um cenário com mais de 40 anos de cooperação acadêmica e científica bilateral.

 “A riqueza de aprendizado desta cooperação tem propiciado resultados incomensuráveis. E é com essa certeza que devemos continuar a caminhar juntos”, destacou Denise Neddermeyer, diretora de Relações Internacionais da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), durante o I Dialogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação, ocorrido no final de novembro, em São Paulo, promovido pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH-SP). Christian Müller, presidente do Conselho Diretor do DWIH-SP, complementou: “A Alemanha tem sido muito colaborativa com esse programa brasileiro e estamos muitos satisfeitos com isso”.

Para Müller, que também é diretor do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), do ponto de vista acadêmico e científico, o Brasil é um país de grande importância estratégica para a Alemanha. E o aumento, tanto qualitativo quanto quantitativo, das estruturas de ensino superior e de pesquisa no Brasil demanda mais engajamento das instituições alemãs.

“A Alemanha tem interesse em estreitar relações e trabalhar cada vez mais em conjunto com o Brasil”, destacou. “Mas há vida além do programa Ciência sem Fronteiras”, brincou Denise. A Capes tem cooperação com diversas entidades, como o GIZ e a Fundação Humboldt. A barreira linguística é um dos desafios e o governo e entidades brasileiras estão atentos a isso. No curto prazo, adiantou a diretora da Capes, será iniciado um programa de envio de professores de alemão para instituições na Alemanha.

Durante o Diálogo Brasil-Alemanha, Abílio Afonso Baeta Neves, ex-presidente da CAPES e da FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul), ministrou a palestra “Evolução da cooperação acadêmica e científica Brasil-Alemanha”.

Para ele, o Brasil experimentou nas últimas décadas profundas transformações e um ponto positivo é o crescimento da internacionalização da produção científica e do intercâmbio acadêmico. Neves lembra que o Brasil figura na 6ª colocação entre as maiores economias mundiais e está em 13º entre os países com maior produção científica.

 “A internacionalização começa a ganhar espaço. A cooperação com a Alemanha tem contribuído para fortalecer a capacidade de pesquisa conjunta e para que possamos estimular a relação direta entre boas universidades brasileiras e alemãs e, assim, estabelecer planos estratégicos institucionais de longo prazo”, destacou.

O Centro Alemão de Ciência e Inovação é uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. Além dos escritórios de São Paulo, há centros similares em Moscou, Nova Délhi, Nova York e Tóquio.

Na busca por parcerias e estudantes, muitas universidades e entidades alemãs estão abrindo escritórios de representação no Brasil concentrados no DWIH-SP.

O centro abarca atualmente três agências de promoção e fomento e cinco representações de 13 instituições de ensino superior da Alemanha. “O DWIH-SP é o resultado de uma iniciativa da política externa do governo alemão e se propõem justamente fomentar a ciência e a inovação”, destacou o cônsul da Alemanha em São Paulo, Matthias von Kummer, durante o evento. “A meta é internacionalizar a ciência e desenvolver os desafios globais do século XXI”, complementou Márcio Weichert, coordenador do DWIH-SP.

Dentre as entidades que se apresentaram no Diálogo Brasil-Alemanha, está a Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG, na sigla em alemão). Com escritório presente do DWIH-SP, ela é a principal organização autônoma de fomento à ciência na Alemanha, e, para possibilitar suas pesquisas, recebeu um orçamento de €2,5 bilhões para 2012, vindos dos governos federal e estaduais da Alemanha. No Brasil, foi inaugurado em 2012 o escritório da DFG para a America Latina.

 Desde 2006, no entanto, já contava com um representante acadêmico na USP (Universidade de São Paulo). Juntamente com suas organizações parceiras brasileiras CAPES, CNPq e FINEP, a DFG financia atualmente projetos como a rede de pesquisa BRAGECRIM no campo da engenharia de produção – uma das maiores colaborações de pesquisa entre os dois países. Também com a FAPESP, em São Paulo, e a FAPEMIG, em Minas Gerais, a DFG mantém acordos de cooperação e promove projetos de pesquisa Brasil-Alemanha. 

A Universidade Tecnológica de Munique (TUM), outro exemplo, mantém acordo de parceria com 17 universidades na America Latina e igualmente é parceira dentro do programa Ciência sem Fronteiras. “Estamos investindo bastante, abrindo oportunidades para universidades de todo o Brasil”, destacou Sören Metz, diretor do escritório da TUM na América Latina.

 

Desde 2011, a entidade coordena ainda a rede científica interdisciplinar TUMBRA em conjunto com três universidades brasileiras (UFRGS, UNICAMP, UFRN), analisando a biodiversidade e o uso sustentável do solo. Também se apresentou no evento a Universidade de Münster (WWU). A entidade mantém há mais de 30 anos cooperação com o Brasil. Existem atualmente cerca de 30 cooperações com 20 universidades brasileiras, nas mais diversas áreas acadêmicas. Isso levou em 2010 à fundação do Centro Brasileiro da Universidade de Münster.( Redação Brasil Alemanha News)

CAMINHADA E CORRIDA CONTRA O CÂNCER DA MAMA

 
A contagem regressiva para a 47ª edição da Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama começou: faltam POUCOS dias para o evento esportivo que promete abalar a ilha. A Corrida e Caminhada já  movimentou mais de 120 mil pessoas pelas 11 cidades brasileiras por que já passou.
 
Parte do lucro obtido com as inscrições será doado para o Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis, além do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) de São Paulo, realizador da campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda no Brasil desde 1996.     
 
As inscrições custam, por participante, R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada uma das provas e podem ser feitas nas lojas Hering participantes ou via internet pelo site www.yescom.com.br.
 
DETALHES:
 
Data: 16 de dezembro de 2012 (domingo).
Local: Beira Mar Continental (Av. Poeta Zininho)
Largada: 9 horas.
Distância do percurso: 5 quilômetros

90 PAÍSES LONGE DA SUSTENTAÇÃO EM ENERGIA

 
O Índice de Sustentabilidade Energética anual do Conselho Mundial de Energia (WEC) revela que a maioria dos 90 países avaliados ainda está longe de alcançar completamente a sustentabilidade dos sistemas de energia.
Lançado na COP18 em Doha, o Índice é parte do relatório Trilema de Energia Mundial do WEC de 2012, “É hora de ser realista – a defesa de uma política energética sustentável -, que classifica os países segundo o seu clima e desempenho energético. Considera-se que a maioria dos países ainda não conseguiu equilibrar as pressões conflitantes do que o WEC chama de “trilema da energia”.
O estudo também entrevistou a comunidade líder global no setor do WEC sobre o que eles esperam dos formuladores de políticas a fim de levar energia sustentável aos 7 bilhões de pessoas do mundo.
“Em última análise, essa é a comunidade de negócios que melhor compreende o que funciona na prática e quem tomará as cruciais decisões de investimento. Agora estamos pedindo aos governantes para estudar este relatório e se comprometer com a comunidade de negócios a fim de elaborar políticas claras, transparentes e coerentes que gerarão os resultados esperados”, diz Joan MacNaughton, diretor-executivo do estudo.
As recomendações dos líderes do setor serão agora compartilhadas com a comunidade de elaboradores de políticas e executivos do WEC com recomendações conjuntas para um sistema de energia mais sustentável a ser apresentado no Congresso Mundial de Energia em 2013, na Coreia do Sul.
“Há uma enorme carência de investimentos privados em projetos de baixo nível de carbono e em infra-estrutura energética. Essa carência pode ser preenchida, mas nesse exato momento é uma oportunidade perdida. Nosso relatório deixa claro que o setor espera que os elaboradores de políticas busquem garantias de que seus investimentos não se tornarão anti-econômicos devido às mudanças políticas. Portanto, os elaboradores de políticas devem criar políticas que permaneçam estáveis ao longo do tempo e possam ser associadas a outras políticas”, afirmou Mark Robson, sócio da Oliver Wyman e parceiro do projeto no estudo.
Ao analisar 22 diferentes indicadores, o Índice de Sustentabilidade Energética do WEC considera que os 10 melhores destaques de 2012 são Suécia, Suíça, Canadá, Noruega, Finlândia, Nova Zelândia, Japão, França e Áustria, respectivamente. Contudo, mesmo os melhores destaques enfrentam desafios, e à medida que os países passam pelas etapas de desenvolvimento, eles podem se empenhar em áreas específicas.
“Todos os países enfrentam desafios em sua transição para sistemas elétricos mais seguros, ambientalmente favoráveis e equitativos. Se quisermos ter alguma chance de oferecer energia sustentável para todos, precisamos enfrentar a realidade”, disse Pierre Gadonneix, presidente do WEC. (Fonte: Portal Terra)
ADIADO SEMINÁRIO SOBRE O FUNDEP

Marcado inicialmente para acontecer quarta-feira passada, o Seminário Estadual sobre o Fundeb: Orientações do TCE/SC foi adiado para o dia 20 de março de 2013. A solicitação do adiamento partiu do Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (CACS-Fundeb/SC), um dos co-promotores do evento.

O Seminário integra o programa TCE Orienta, coordenado pelo Instituto de Contas — Escola de Governo do Tribunal de Contas de Santa Catarina. Direcionado a presidentes e conselheiros municipais do Fundeb, secretários municipais de Educação e de Finanças, servidores técnicos da Secretaria de Estado da Educação e do TCE/SC, o evento tem o objetivo de oportunizar troca de informações e experiências sobre as formas de criação, fortalecimento e atuação dos conselhos de acompanhamento e controle social da educação básica, identificar os principais desafios, sistematizar e difundir as experiências bem-sucedidas na área.

CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS ABRIU INSCRIÇÕES

A seleção aberta agora é direcionada a estudantes de graduação interessados em realizar disciplinas e/ou estágio na Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Reino Unido e Suécia.

Alunos dos cursos Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Design de Produto, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Ambiental, Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, Engenharia de Energia, Engenharia Eletrônica, Farmácia, Física, Geologia, Jogos Digitais e Matemática podem concorrer.

Detalhes no 
Edital Unisinos e através do 

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