AUDITORIA DA COMUNICAÇÃO
AS
PALAVRAS
“Inovação nõ é algo que se compra na prateleira. É
um processo duro em que o mais importante é criar a mentslidade em todos os
colaboradores de wque temos de buscar fazer as coisas de maneira diferente se
quisermos resultados diferentes.” (José
Roberto dos Ssntos Macial, diretor do SBT)
OLHA
O TREZE!
Se você pedir, em uma entrevista, que qualquer
empresário da comunicação diga como foi 2012, ele dirá:
“Foi
muito bom pra nós. Crescemos X%”.
No privado, entretanto, esse mesmo profissional
confessará:
“Foi
um ano de merda. Não ganhamos dinheiro, encolhemos.”
Não que ele seja um mentiroso. É que o otimismo faz
parte do DNA da profissão.
Então não adianta entrevista-los, já sabemos a
resposta.
Vou me limitar, nesta análise, a me basear o que
ouvi nos bastidores.
E o que ouvi não é muito legal.
Os negócios, salvo uma ou outra exceção, empacaram.
Os clientes exigem cada vez mais serviço, dispõem-se a pagar cada vez menos. A questão da remuneração não está resolvida.
As multinacionais invadiram o mercado, transformando alguns dos nossos melhores
empresários em meros executivos deles. Ou, simplesmente proibindo-os de exercer
as profissão.
Impossibilitadas de remunerar melhor, elas perdem
seus melhores talentos. Aliás, tenho pra mim que a própria atividade, como um
todo, está perdendo grandes talentos, atraídos por atividades que remuneram
melhor. E que, aliás, são muitas, hoje.
Há, ainda, a questão da fragmentação da comunicação.
A publicidade, antes dona absoluta do palco, tem, agora, de dividi-lo com
outras disciplinas: relações públicas, promoções, eventos etc passaram a ter
participação obrigatória dos planos de comunicação
E tem a comunicação digital, que obriga novos raciocínios
e leva ao surgimento de novas especialidades.
Quem deixa 2012 no lucro é a mídia. Já na década de
90 do século passado eu afirmava que a mídia caminhava para ser a área mais
importante das agências. No começo, eles riram. Foi necessário que o tempo me
desse razão.
Planejamento é outra área que se fortaleceu. Até
recentemente todas as agências diziam que tinham profissional de planejamento,
e na verdade improvisavam, “planejavam” nas coxas. Mas essa fase de amadorismo
ficou para trás. Os clientes ficaram espertos. Pena que Santa Catarina tenha
tão poucos profissionais habilitados para essa função - meia dúzia, no máximo,
talvez.
Em 2012 quem saiu no prejuízo foi a criação. A
decadência começou com a introdução do computador. Os criativos – primeiro os
mais “espertos”, passaram a achar que o dito cujo podia criar por eles. Depois
esse um hábito foi recebendo novos adeptos, e deu no que deu. Hoje, pode-se contar nos dedos os trabalhos
realmente criativos realizados durante o ano.
E como será 2013¿
Se você perguntar para os publicitários, eles,
obedientes ao próprio DNA, dirão que será maravilhoso.
Mas se você lhes fizer essa pergunta, lembre-os de
que será o ano do 13. Aí, quem sabe..
NA
MOSCA
Show de Regina Casé na publicidade da Caixa. Que,
aliás, aceretou em cheio ao contratá-la.
LIÇÃO
Uma empresa de Ilhota está dando uma aula para o
varejo em geral especializada em produtos femininos.
Conscientes de que é um pé no saco dos maridos,
noivos e namorados tem esperar enquanto aguardam a companheira escolherem o que
comprarão, a loja criou, na beira do rio, um mbiente aprazível para os homens.
Com bar, lugar para s prástica de jogos, inclusive bilhar etc.
Assim, elas compram tranqüila e despreocupadamente.
E, naturalmente, compram mais.
PALHAÇADA
O Cancelamento do decreto que impunha mudanças na
ortografia, deixam em uma roubads quem escreve e empresas como editoras,
jornalísticas etc.
POBRE
PAÍS!
Quando, no governo Fernsndo Henrique, o Brasil
enfrentou problemas com a geração de energia, o PT criou o termo apagão e
agitou o país.
Agora, o Brasil todo vive se apagando, a presidente
nega a gravidade do fato e a oposição, acomodada, incompetente e covarde, se
cala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário