Pesquisar este blog

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O MUNDO DAS ARTES TEM ENCONTRO NO PIXEL SHOW

 
Durante os dias 10 e 11 os amantes de artes como ilustração, fotografiagrafite terão a chance de ficar frente a frente como os maiores nomes do cenário mundial.

Na edição deste ano do Pixel Show, maior evento de criatividade focado em arte e design do País, acontecerão palestras de vários artistas de vanguarda, originários de países como Austrália, Canadá, EUA, Holanda, Israel e Polônia e, claro, Brasil.

Ao todo, serão realizadas 12 palestras, sendo seis delas comandadas por atrações internacionais e as outras seis por brasileiros.

Organizado pela Zupi desde 2005, o Pixel Show foca no dinâmico cenário contemporâneo das artes e design e promove a interação do público com pessoas das áreas degamesconcept art, animação, cinema, intervenção urbana, ilustração,fotografia, novas mídias, charges, cartoons, artes plásticas, arquitetura, design, publicidade e tecnologia.

A arte contemporânea nacional será representada por personalidades como Alex Hornest. Mais conhecido como Onesto, o pintor, escultor e grafiteiro paulistano acumula quase 30 anos de experiência no desenvolvimento da chamada arte de rua e abordará em sua apresentação a forma como a relação entre a cidade e os seus habitantes se reflete na composição de suas obras. (Promoview)

 

30 COISAS PARA SE FAZER ANTES DOS 30 

O Muu, serviço de video on demand da Globosat, disponibilizou os primeiros episódios da série 30 Coisas Para Se Fazer Antes dos 30, do Multishow, uma espécie de autodesafio lançado pelo apresentador Bruno De Luca.

Depois de rodar o mundo inteiro com o programa Vai pra Onde?, Bruno encara uma viagem pessoal em seu novo programa. Sentindo o peso da idade ou a crise dos 30 anos, ele fez uma lista de 30 atividades que gostaria de realizar antes de completar três décadas de vida.

Os episódios incluem desafios como organizar uma despedida de solteiro ou dirigir uma Ferrari, voar de asa-delta, aprender mágica e tocar guitarra com uma banda de rock. A cada episódio, o apresentador realiza três desafios da sua lista.

A série já está disponível no Muu e o link para assisti-la é
www.muu.tv/Trinta-coisas-para-se-fazer-antes-dos-30.



OPORTUNIDADES

 A Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) recebe até o dia 3 de dezembro inscrições para os concursos de títulos e provas visando ao provimento de cargos de professores doutores, junto aos Departamentos da Faculdade de Saúde Pública da USP, descritos a seguir: 

·         Departamento de Epidemiologia - um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Estatísticas de Saúde”. 

·         Departamento de Epidemiologia - um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Epidemiologia das Doenças Infecciosas”. 

·         Departamento de Epidemiologia - um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Entomologia”. 

·         Departamento de Saúde Ambiental - um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Ambiente Urbano e Saúde”. 

·         Departamento de Saúde Prática de Saúde Pública – cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Proteção Social e Saúde, com ênfase em Vigilância Sanitária. 

·         Departamento de Saúde Prática de Saúde Pública – um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Política e Gestão em Saúde, com ênfase em Estado, Regulação e Sistemas de Saúde”. 

·         Departamento de Saúde Prática de Saúde Pública – um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Proteção Social e Saúde, com ênfase em Educação e Promoção da Saúde”.  

As vagas são para professor doutor, referência MS-3, com salário de R$ 8.715,12 mensais no Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP).  Detalhes no  edital ou pelos telefones (11) 3061-7742 e (11) 3061-7779.
 
O QUE MOTIVA VOCÊ¿

Dando continuidade ao seu chamado para que os jovens se levantem e se vistam com o propósito de cumprir sua missão de deixar sua marca no mundo, a Levi’s criou o movimento #GoForth, com o objetivo de mobilizar um grupo de pioneiros a dividir seu momento Go Forth via Twitter, Instagram, Tumblr e inspirar outras pessoas a acharem seu caminho e viverem com propósito.

O movimento está sendo divulgado globalmente pela Levi’s de diferentes maneiras. No Brasil, a marca está apostando no aplicativo Instagram para chamar seus consumidores para esse espírito.

 
Em parceria com o projeto de fotografia Instamission, criado por Luiza Voll e Daniela Arrais, o projeto Levi’s Go Forth fará parte da missão de número 90 com a hashtag#instamission90. O que a marca quer é que os interessados compartilhem a imagem que traduza o que inspira o participante a seguir em frente.

Além da #GoForth, os participantes deverão taguear as fotos com a #instamission90 para participar da promoção no Brasil. No final da ação promocional, uma equipe da Levi’s irá escolher a foto mais inspiradora. O autor da foto receberá uma ajuda de R$ 5.000,00 para dar o próximo passo rumo à concretização de seu sonho.

O concurso #GoForth se encontra Instagram e o regulamento completo está no site da Levi’s.(Promoview)

 39º CONGRESSO BRASILEIRO DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA
 A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia realizará, de 10 a 13 de novembro, o 39º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia, no Guarujá, litoral paulista.

Os temas principais são: “Asma e alergias respiratórias: impacto do meio ambiente”; “Avanços no tratamento e perspectivas de tratamento com imunoterapia”; “Imunodeficiências: 50 anos de uso de imunoglobulina humana”; “Alergias a medicamentos”; “Riscos da automedicação: como diagnosticar e tratar”; “Alergia alimentar: fatores de risco, diagnóstico e dessensibilização”.

Estão confirmadas as presenças de palestrantes da Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Itália, México, Porto Rico, Portugal, Reino Unido e Venezuela.
Além das conferências e mesas-redondas, serão mantidas as sessões de discussão de “casos difíceis” e serão incorporadas sessões de “prós e contra”, abordando temas controversos da especialidade.

As inscrições on-line podem ser feitas até o dia 1º de novembro. Após essa data, somente no local do evento.

Mais informações e inscrições: www.asbai.org.br
 
MECANISMO DE DEFESA ANTIOXIDANTE

(Texto Karina Toledo, disrtribuído pela Agência FAPESP – Quando bactérias patogênicas invadem o corpo humano ou de outros mamíferos, as células hospedeiras liberam substâncias tóxicas para tentar se livrar da presença indesejada. Uma nova pesquisa, feita na Universidade de São Paulo (USP), desvendou um dos mecanismos pelos quais certos tipos de bactérias se defendem desse ataque.

Os resultados, publicados este mês na PLoS One, abrem caminho para a descoberta de moléculas capazes de inibir o sistema de defesa bacteriano e dificultar o avanço da infecção.

A pesquisa, apoiada pela FAPESP, foi feita com a Chromobacterium violaceum, microrganismo que afeta principalmente o fígado e a pele de indivíduos com o sistema imunológico comprometido.

“A C. violaceum é uma bactéria oportunista. Pretendemos explorá-la como modelo para estudar patogenicidade porque ela já teve seu genoma sequenciado e é relativamente fácil manipulá-la geneticamente”, explicou Luis Eduardo Soares Netto, supervisor do estudo de pós-doutoradode José Freire da Silva Neto, que deu origem ao artigo.

Os cientistas investigaram o mecanismo de produção de uma enzima usada pela bactéria para decompor o peróxido orgânico, substância oxidante liberada pelas células hospedeiras após a invasão.

“O peróxido orgânico causa estresse oxidativo na bactéria, o que dificulta sua reprodução e pode levá-la à morte. Para se defender, o patógeno produz uma enzima antioxidante chamada Ohr. A produção dessa enzima, por sua vez, é regulada por outra proteína – que atua como fator de transcrição – chamada OhrR”, contou Netto.

Quando a bactéria está em condição basal, a proteína OhrR fica ligada ao gene responsável pela produção da enzima Ohr. “Dessa forma, impede que o DNA seja transcrito em RNA e que a enzima seja produzida”, disse.

Mas, ao entrar em contato com o peróxido orgânico, a OhrR se oxida e se desliga do DNA, permitindo a produção da enzima antioxidante. “Depois que a Ohr cumpre seu papel de decompor o peróxido orgânico, outra enzima chamada tiorredoxina entra em ação para fazer com que o fator de transcrição OhrR se ligue novamente ao gene e iniba a produção de Ohr”, explicou Netto.

Esse mecanismo de defesa também está presente em outros gêneros de bactérias, comoStreptococcus e Pseudomonas – ambos causadores de doenças respiratórias, infecções cutâneas e sepse em humanos.

Também está presente em fitopatógenos como a Xylella fastidiosa, que causa nas laranjeiras a doença clorose variegada de citros, popularmente conhecida como praga do amarelinho.

Driblando a defesa

“Agora que sabemos como a bactéria se defende, podemos pensar em meios para driblar esse mecanismo. Uma possibilidade seria inibir a produção da enzima Ohr. Outra seria ativar a produção de OhrR, para anular o sistema antioxidante”, disse Netto.

O primeiro passo, segundo o pesquisador, seria demonstrar experimentalmente em camundongos que essas manobras genéticas realmente tornariam mais fácil para o organismo hospedeiro combater a bactéria.

Os testes ainda estão sendo padronizados, mas a ideia é silenciar os genes da Ohr e da OhrR na C. violaceum e avaliar se isso altera sua capacidade de infectar os animais.

“Como não existem homólogos da Ohr e da OhrR em mamíferos ou plantas, se conseguirmos desenhar uma molécula que atue sobre essas proteínas, ela teoricamente teria ação específica sobre a bactéria, sem efeito colateral para o hospedeiro”, afirmou Netto.

Embora ainda em fase preliminar, os estudos abrem caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos. “Hoje já se sabe que muitos antibióticos têm como mecanismo de ação a geração de estresse oxidativo nas bactérias. Essa questão está ganhando força”, disse.

O estudo de pós-doutorado está vinculado ao Projeto Temático “Aspectos biológicos de tióis: estrutura proteica, defesa antioxidante, sinalização e estados redox” , coordenado por Netto. Também está ligado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma).
 
COMO OS ESTRANGEIROS OLHAM S. PAULO

(Texto de José Tadeu Arantes, sdistribuído pela Agência FAPESP)  As cidades americanas – tais como se constituíram a partir do período colonial – foram fortemente influenciadas pelas presenças de estrangeiros. É impossível entender sua formação e transformação sem considerar os aportes de adventícios de variadas etnias e culturas que, coletiva ou individualmente, aqui imprimiram sua marca.

Se este é o traço geral, decorrente do próprio processo de colonização – por si mesmo um empreendimento estrangeiro –, ele se torna ainda mais notável em aglomerados urbanos que, por circunstâncias históricas específicas, configuraram desde cedo polos de atração multiétnica e multicultural. Tal é o caso de Nova York, Buenos Aires e São Paulo, para citarmos os exemplos mais característicos.

A análise é do livro São Paulo, os estrangeiros e a construção das cidades, que enfoca vários recortes desse processo de múltiplas dimensões.

Organizada por Ana Lúcia Duarte Lanna, Fernanda Arêas Peixoto, José Tavares Correia de Lira e Maria Ruth Amaral de Sampaio, a obra é uma construção coletiva de 26 autores, tendo como núcleo original as pesquisas do Projeto Temático  São Paulo: os estrangeiros e a construção da cidade, coordenado por Lanna.

“O livro procura entender a relação dos estrangeiros com a cidade para além da imigração. A figura do estrangeiro que emerge de suas páginas é mais complexa, mais plural”, disse Lanna, professora na Faculdade de Arquitetura da USP.

O livro lembra que São Paulo experimentou crescimento vertiginoso a partir da década 1870, quando a cidade provinciana remanescente do período colonial foi definitivamente deixada para trás, e uma jovem metrópole, inspirada em padrões europeus, tomou seu lugar, no contexto do enriquecimento acelerado dos fazendeiros do café e da burguesia industrial incipiente.

Quer como contingente coletivo de trabalhadores, quer nas figuras de empreendedores ou profissionais especializados, os estrangeiros foram personagens fundamentais dessa transição.

Desde então, fazendo jus à máxima ufanista de que “São Paulo não pode parar”, a cidade não parou de se redefinir, em uma autofagia insaciável, até perfilar-se, hoje, entre as 10 maiores megalópoles do planeta.

Fruto dessa multiplicidade de olhares, o livro se estrutura a partir de quatro linhas. O primeiro conjunto de textos, Redes e territórios étnicos, trata da constituição de bolsões urbanos específicos decorrentes das presenças estrangeiras.

O segundo segmento, Construtores da cidade, reúne artigos sobre os vários profissionais e empreendedores estrangeiros (urbanistas, arquitetos, planificadores, loteadores, construtores e artesãos, entre outros) que atuaram, com suas ideias e práticas, na construção das cidades em toda a América Latina.

A terceira linha, Trajetórias e olhares, procura captar como os trânsitos redefinem permanentemente os pontos de vista dos estrangeiros – notadamente os arquitetos europeus ou norte-americanos, embarcados em projetos profissionais, existenciais ou turísticos fora de seus universos iniciais de referência.

O quarto bloco, Intelectuais, artistas e cidade, tem por foco a cidade de São Paulo, por meio de suas instituições científicas, artísticas e culturais (Museu de Arte de São Paulo, por exemplo), de suas revistas e publicações (como Mirante das Artes), ou da maneira como a cidade em seus diferentes aspectos foi pensada por intelectuais (Lina Bo Bardi, Roger Bastide e Lévi-Strauss, entre outros).

Há um segundo volume no prelo que deve ser publicado em 2012. Parte da documentação usada ao longo da realização do Projeto Temático bem como textos e resultados de pesquisas estão disponíveis no site http://estrangeiros.fau.usp.br.

Nenhum comentário:

Postar um comentário