Durante os dias 10 e 11 os amantes de artes como ilustração, fotografiae grafite terão a chance de ficar frente a frente como os maiores nomes do cenário mundial.
Na edição deste
ano do Pixel Show, maior evento de
criatividade focado em arte e design do
País, acontecerão palestras de vários artistas de vanguarda, originários de
países como Austrália, Canadá, EUA, Holanda, Israel e Polônia e, claro, Brasil.
Ao todo, serão
realizadas 12 palestras, sendo seis delas comandadas por atrações
internacionais e as outras seis por brasileiros.
Organizado pela
Zupi desde 2005, o Pixel Show foca no dinâmico cenário contemporâneo das artes
e design e promove a interação do público com
pessoas das áreas degames, concept art, animação, cinema, intervenção urbana,
ilustração,fotografia, novas mídias, charges, cartoons, artes plásticas, arquitetura, design, publicidade
e tecnologia.
A arte
contemporânea nacional será representada por personalidades como Alex Hornest.
Mais conhecido como Onesto, o pintor,
escultor e grafiteiro paulistano acumula quase 30 anos de experiência no
desenvolvimento da chamada arte de rua e abordará em sua apresentação a forma
como a relação entre a cidade e os seus habitantes se reflete na composição de
suas obras. (Promoview)
30 COISAS PARA SE FAZER ANTES DOS 30
O Muu, serviço de video on demand da Globosat, disponibilizou os primeiros episódios da série 30 Coisas Para Se Fazer Antes dos 30, do Multishow, uma espécie de autodesafio lançado pelo apresentador Bruno De Luca.
Depois de rodar o mundo inteiro com o programa Vai pra Onde?, Bruno encara uma viagem pessoal em seu novo programa. Sentindo o peso da idade ou a crise dos 30 anos, ele fez uma lista de 30 atividades que gostaria de realizar antes de completar três décadas de vida.
Os episódios incluem desafios como organizar uma despedida de solteiro ou dirigir uma Ferrari, voar de asa-delta, aprender mágica e tocar guitarra com uma banda de rock. A cada episódio, o apresentador realiza três desafios da sua lista.
A série já está disponível no Muu e o link para assisti-la é www.muu.tv/Trinta-coisas-para-se-fazer-antes-dos-30.
OPORTUNIDADES
A Faculdade de Saúde Pública da Universidade
de São Paulo (FSP-USP) recebe até o dia 3 de dezembro inscrições para os
concursos de títulos e provas visando ao provimento de cargos de professores
doutores, junto aos Departamentos da Faculdade de Saúde Pública da USP,
descritos a seguir:
·
Departamento de Epidemiologia - um cargo de
Professor Doutor, na área de conhecimento “Estatísticas de Saúde”.
·
Departamento de Epidemiologia - um cargo de
Professor Doutor, na área de conhecimento “Epidemiologia das Doenças
Infecciosas”.
·
Departamento de Epidemiologia - um cargo de
Professor Doutor, na área de conhecimento “Entomologia”.
·
Departamento de Saúde Ambiental - um cargo de
Professor Doutor, na área de conhecimento “Ambiente Urbano e Saúde”.
·
Departamento de Saúde Prática de Saúde Pública –
cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Proteção Social e Saúde,
com ênfase em Vigilância Sanitária.
·
Departamento de Saúde Prática de Saúde Pública –
um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Política e Gestão em
Saúde, com ênfase em Estado, Regulação e Sistemas de Saúde”.
·
Departamento de Saúde Prática de Saúde Pública –
um cargo de Professor Doutor, na área de conhecimento “Proteção Social e Saúde,
com ênfase em Educação e Promoção da Saúde”.
As
vagas são para professor doutor, referência MS-3, com salário de R$ 8.715,12
mensais no Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP).
Detalhes no edital ou
pelos telefones (11) 3061-7742 e (11) 3061-7779.
O QUE MOTIVA
VOCÊ¿
O movimento está sendo divulgado globalmente pela Levi’s de
diferentes maneiras. No Brasil, a marca está apostando no aplicativo Instagram para chamar seus consumidores para esse espírito.
Além da #GoForth, os participantes deverão taguear as fotos
com a #instamission90 para participar da promoção no Brasil. No final da ação promocional, uma equipe da Levi’s irá escolher a foto mais inspiradora.
O autor da foto receberá uma ajuda de R$ 5.000,00 para dar o próximo passo rumo
à concretização de seu sonho.
O concurso #GoForth se encontra Instagram e
o regulamento completo está no site da Levi’s.(Promoview)
39º CONGRESSO BRASILEIRO
DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA
A
Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia realizará, de 10 a 13 de
novembro, o 39º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia, no Guarujá,
litoral paulista.
Os
temas principais são: “Asma e alergias respiratórias: impacto do meio
ambiente”; “Avanços no tratamento e perspectivas de tratamento com imunoterapia”;
“Imunodeficiências: 50 anos de uso de imunoglobulina humana”; “Alergias a
medicamentos”; “Riscos da automedicação: como diagnosticar e tratar”; “Alergia
alimentar: fatores de risco, diagnóstico e dessensibilização”.
Estão
confirmadas as presenças de palestrantes da Alemanha, Argentina, Chile,
Colômbia, Estados Unidos, Itália, México, Porto Rico, Portugal, Reino Unido e
Venezuela.
Além
das conferências e mesas-redondas, serão mantidas as sessões de discussão de
“casos difíceis” e serão incorporadas sessões de “prós e contra”, abordando
temas controversos da especialidade.As inscrições on-line podem ser feitas até o dia 1º de novembro. Após essa data, somente no local do evento.
Mais informações e inscrições: www.asbai.org.br
MECANISMO DE DEFESA ANTIOXIDANTE
(Texto Karina Toledo, disrtribuído pela Agência FAPESP – Quando bactérias patogênicas invadem o corpo humano ou de outros mamíferos, as células hospedeiras liberam substâncias tóxicas para tentar se livrar da presença indesejada. Uma nova pesquisa, feita na Universidade de São Paulo (USP), desvendou um dos mecanismos pelos quais certos tipos de bactérias se defendem desse ataque.
Os resultados,
publicados este mês na PLoS One, abrem caminho para a descoberta de
moléculas capazes de inibir o sistema de defesa bacteriano e dificultar o
avanço da infecção.
A
pesquisa, apoiada pela FAPESP, foi feita com a Chromobacterium violaceum,
microrganismo que afeta principalmente o fígado e a pele de indivíduos com o
sistema imunológico comprometido.
“A C.
violaceum é uma bactéria oportunista. Pretendemos explorá-la como
modelo para estudar patogenicidade porque ela já teve seu genoma sequenciado e
é relativamente fácil manipulá-la geneticamente”, explicou Luis Eduardo Soares
Netto, supervisor do estudo de pós-doutoradode
José Freire da Silva Neto, que deu origem ao artigo.
Os
cientistas investigaram o mecanismo de produção de uma enzima usada pela
bactéria para decompor o peróxido orgânico, substância oxidante liberada pelas
células hospedeiras após a invasão.
“O
peróxido orgânico causa estresse oxidativo na bactéria, o que dificulta sua
reprodução e pode levá-la à morte. Para se defender, o patógeno produz uma
enzima antioxidante chamada Ohr. A produção dessa enzima, por sua vez, é
regulada por outra proteína – que atua como fator de transcrição – chamada
OhrR”, contou Netto.
Quando
a bactéria está em condição basal, a proteína OhrR fica ligada ao gene
responsável pela produção da enzima Ohr. “Dessa forma, impede que o DNA seja
transcrito em RNA e que a enzima seja produzida”, disse.
Mas,
ao entrar em contato com o peróxido orgânico, a OhrR se oxida e se desliga do
DNA, permitindo a produção da enzima antioxidante. “Depois que a Ohr cumpre seu
papel de decompor o peróxido orgânico, outra enzima chamada tiorredoxina entra
em ação para fazer com que o fator de transcrição OhrR se ligue novamente ao
gene e iniba a produção de Ohr”, explicou Netto.
Esse
mecanismo de defesa também está presente em outros gêneros de bactérias, comoStreptococcus e Pseudomonas –
ambos causadores de doenças respiratórias, infecções cutâneas e sepse em
humanos.
Também
está presente em fitopatógenos como a Xylella fastidiosa, que causa
nas laranjeiras a doença clorose variegada de citros, popularmente conhecida
como praga do amarelinho.
Driblando
a defesa
“Agora
que sabemos como a bactéria se defende, podemos pensar em meios para driblar
esse mecanismo. Uma possibilidade seria inibir a produção da enzima Ohr. Outra
seria ativar a produção de OhrR, para anular o sistema antioxidante”, disse
Netto.
O
primeiro passo, segundo o pesquisador, seria demonstrar experimentalmente em
camundongos que essas manobras genéticas realmente tornariam mais fácil para o
organismo hospedeiro combater a bactéria.
Os
testes ainda estão sendo padronizados, mas a ideia é silenciar os genes da Ohr
e da OhrR na C. violaceum e avaliar se isso altera sua
capacidade de infectar os animais.
“Como
não existem homólogos da Ohr e da OhrR em mamíferos ou plantas, se conseguirmos
desenhar uma molécula que atue sobre essas proteínas, ela teoricamente teria
ação específica sobre a bactéria, sem efeito colateral para o hospedeiro”,
afirmou Netto.
Embora
ainda em fase preliminar, os estudos abrem caminho para o desenvolvimento de
novos medicamentos. “Hoje já se sabe que muitos antibióticos têm como mecanismo
de ação a geração de estresse oxidativo nas bactérias. Essa questão está
ganhando força”, disse.
O
estudo de pós-doutorado está vinculado ao Projeto Temático “Aspectos biológicos de
tióis: estrutura proteica, defesa antioxidante, sinalização e estados
redox” , coordenado por Netto. Também está ligado ao
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em
Biomedicina (Redoxoma).
COMO OS ESTRANGEIROS OLHAM S. PAULO
(Texto
de José Tadeu Arantes, sdistribuído pela Agência
FAPESP) – As cidades americanas – tais como
se constituíram a partir do período colonial – foram fortemente influenciadas
pelas presenças de estrangeiros. É impossível entender sua formação e
transformação sem considerar os aportes de adventícios de variadas etnias e
culturas que, coletiva ou individualmente, aqui imprimiram sua marca.
Se este é o traço geral, decorrente do próprio processo de
colonização – por si mesmo um empreendimento estrangeiro –, ele se torna ainda
mais notável em aglomerados urbanos que, por circunstâncias históricas
específicas, configuraram desde cedo polos de atração multiétnica e
multicultural. Tal é o caso de Nova York, Buenos Aires e São Paulo, para
citarmos os exemplos mais característicos.
A análise é do livro São
Paulo, os estrangeiros e a construção das cidades, que enfoca vários
recortes desse processo de múltiplas dimensões.
Organizada por Ana Lúcia Duarte Lanna, Fernanda Arêas Peixoto,
José Tavares Correia de Lira e Maria Ruth Amaral de Sampaio, a obra é uma
construção coletiva de 26 autores, tendo como núcleo original as pesquisas do
Projeto Temático São Paulo: os
estrangeiros e a construção da cidade, coordenado por Lanna.
“O livro procura entender a relação dos estrangeiros com a cidade
para além da imigração. A figura do estrangeiro que emerge de suas páginas é
mais complexa, mais plural”, disse Lanna, professora na Faculdade de Arquitetura
da USP.
O livro lembra que São Paulo experimentou crescimento vertiginoso
a partir da década 1870, quando a cidade provinciana remanescente do período
colonial foi definitivamente deixada para trás, e uma jovem metrópole,
inspirada em padrões europeus, tomou seu lugar, no contexto do enriquecimento
acelerado dos fazendeiros do café e da burguesia industrial incipiente.
Quer como contingente coletivo de trabalhadores, quer nas figuras
de empreendedores ou profissionais especializados, os estrangeiros foram
personagens fundamentais dessa transição.
Desde então, fazendo jus à máxima ufanista de que “São Paulo não
pode parar”, a cidade não parou de se redefinir, em uma autofagia insaciável,
até perfilar-se, hoje, entre as 10 maiores megalópoles do planeta.
Fruto dessa multiplicidade de olhares, o livro se estrutura a
partir de quatro linhas. O primeiro conjunto de textos, Redes e territórios étnicos,
trata da constituição de bolsões urbanos específicos decorrentes das presenças
estrangeiras.
O segundo segmento, Construtores
da cidade, reúne artigos sobre os vários profissionais e empreendedores
estrangeiros (urbanistas, arquitetos, planificadores, loteadores, construtores
e artesãos, entre outros) que atuaram, com suas ideias e práticas, na
construção das cidades em toda a América Latina.
A terceira linha, Trajetórias
e olhares, procura captar como os trânsitos redefinem permanentemente os
pontos de vista dos estrangeiros – notadamente os arquitetos europeus ou
norte-americanos, embarcados em projetos profissionais, existenciais ou turísticos
fora de seus universos iniciais de referência.
O quarto bloco, Intelectuais,
artistas e cidade, tem por foco a cidade de São Paulo, por meio de suas
instituições científicas, artísticas e culturais (Museu de Arte de São Paulo,
por exemplo), de suas revistas e publicações (como Mirante das Artes), ou da
maneira como a cidade em seus diferentes aspectos foi pensada por intelectuais
(Lina Bo Bardi, Roger Bastide e Lévi-Strauss, entre outros).
Há um segundo volume no prelo que deve ser publicado em 2012. Parte
da documentação usada ao longo da realização do Projeto Temático bem como
textos e resultados de pesquisas estão disponíveis no site http://estrangeiros.fau.usp.br.
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