A FAPESP e a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em Comunicação (Intercom) promoverão o seminário Caminhos Cruzados: Comunicar para Conhecer. O evento faz parte das comemorações dos aniversários de 50 anos da FAPESP e de 35 anos da Intercom, que ocorrem neste ano.
O
seminário, gratuito, ocorrerá no dia 12, das 9h30 às 16h30, na sede da
Intercom, na Rua Joaquim Antunes, 711, São Paulo-SP. As vagas são limitadas.
A sessão da
manhã, moderada por Mariluce Moura (diretora executiva da revista Pesquisa FAPESP), terá as
palestras “Estudos sobre Telenovela”, por Maria Immacolata Vassallo de Lopes
(Professora Titular da Escola de Comunicações e Artes da USP e Coordenadora do
Centro de Estudos de Telenovela da ECA-USP), e “Estudos sobre TV”, por Esther
Império Hamburger (Diretora do Cinusp e Coordenadora do Laboratório de
Investigação e Crítica Audiovisual – Laica/ECA).
A sessão da
tarde, moderada por Maria da Graça Mascarenhas (Gerente de Comunicação da
FAPESP), terá as palestras “Estudo sobre novas mídias”, por Lúcia Santaella
(Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e
Design Digital da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP), e
“Estudos sobre Comunicação Científica”, por Carlos Vogt (Coordenador do Labjor
e da Universidade Virtual do Estado de São Paulo – Univesp). Detalhes: cursos@intercom.org.br e (11) 3838-4394.
EVENTO
GASTRONÔMICO NOS MORROS PACIFICADOS
NA SUA VERSÃO DO CLÁSSICO COMIDA DI BUTECO, AS FAVELAS CONVIDAM OS CARIOCAS A LARGAR O
PRECONCEITO NO ASFALTO PARA ESCALAR O SABOR DO“1º FESTIVAL GASTRONÔMICO E CULTURAL SABORES DO
PORTO”.
Vai ter sinalização na favela, e mapas serão distribuídos pela cidade. Van gratuita partirá do espaço Meu Porto Maravilha (esquina das avenidas Barão de Tefé e Venezuela) levando os convidados até a Rua América.(Fontes: Cristine Gerk/O Dia\Promoview).
FÓRUM PARA PROFISSIONAIS DE MARKETING
O evento será aberto com a palestra “Integração ou Morte!”, por Rafael Sampaio, vice-presidente executivo da ABA, e terá moderação de Luiz Fernando Novaes, diretor geral da Novaes Soluções de Mídia, além de outras atrações. Detalhes: http://www.aba.com.br/site/Home.aspx (Promoview)
PARA
ENFRENTAR O CÂNCER DE MAMA
(Textro de Washington Castilhos, distribuído pela Agência
FAPESP) – O câncer de mama é
um dos tumores mais heterogêneos em relação às suas características
fisiológica, celular e molecular. O tumor é constituído pelo componente
epitelial maligno e pelo estroma, que compreende a matriz extracelular e
células mesenquimais adjacentes, incluindo principalmente os fibroblastos, que
compõem de 20% a 80% da massa tumoral.
Evidências na literatura científica mostram que células estromais
associadas ao tumor podem influenciar o comportamento do câncer, daí a
estratégia do grupo de pesquisadores de colocar o estroma como alvo.
A pesquisa sobre a anatomia molecular do estroma – associada ao
câncer de mama e seus aspectos funcionais e resposta à droga – é o objetivo de
um Projeto Temático financiado pela FAPESP.
De acordo com a professora Mitzi Brentani, da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que coordena a pesquisa, a
importância de colocar o estroma como alvo se deve ao fato de esse ser um
elemento importante não somente no processo de invasão tumoral, como também para
a metástase (formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra).
O Temático, iniciado há três anos, envolve pesquisadores do
Departamento de Radiologia da FMUSP, do Hospital A.C. Camargo, do Hospital do
Câncer de Barretos, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer e do Hospital
Pérola Byington e poderá vir a ter impacto clínico no tratamento do câncer
de mama pela identificação da contribuição dos genes estromais com
sensibilidade a drogas.
Os pesquisadores verificaram inicialmente que os fibroblastos
apresentam perfil gênico diferente dos fibroblastos encontrados em mama normal,
obtidos de pacientes que realizaram a mamoplastia por motivos estéticos. Também
confirmaram que uma das suas características é a expressão da proteína S100A4
relacionada à metástase.
Em função disso, o grupo estudou primeiramente a diferença da
expressão gênica por sequenciamento entre fibroblastos – obtidos de diferentes
subtipos dos tumores de mama.
Os pesquisadores tentam responder a uma pergunta fundamental:
quais são as mudanças que ocorrem paralelamente nesses fibroblastos com a perda
da sensibilidade hormonal nas células epiteliais tumorais correspondentes. A
pesquisa continua com a determinação dos microRNAs desses fibroblastos.
“Existem vários trabalhos publicados sobre a ação
antiproliferativa e anti-inflamatória da vitamina D na célula epitelial do
câncer de mama. Por isso, nos interessamos pelo tratamento de fibroblastos com
vitamina D, já que observamos que esses são peças-chave no desenvolvimento do
tumor”, disse Mitzi Brentani à Agência
FAPESP. “Verificamos que nos fibroblastos a vitamina D tem uma ação
anti-inflamatória.”
O grupo também averiguou a ação da rapamicina como inibidor da via
pAKT/TOR, via de proliferação muito comum nesse tipo de tumor.
“Devido à heterogeneidade do tumor, composto por células
epiteliais transformadas e estroma, um dos nossos objetivos foi verificar se
agentes quimioterápicos, cuja finalidade é diminuir o número de células
epiteliais, também poderiam agir sobre o estroma”, disse Mitzi Brentani.
Terapia neoadjuvante
Em um projeto anterior, também financiado pela FAPESP, o grupo de pesquisadores
identificou padrões de expressão gênica em células epiteliais tumorais que
permitiram classificar tumores de acordo com a resposta à quimioterapia.
A partir daí, com o objetivo de testar a hipótese de que
quimioterápicos podem agir sobre o estroma, os pesquisadores realizaram uma
terapia neoadjuvante – feita antes da cirurgia com a função de reduzir a
dimensão tumoral e permitir a ressecção dos tumores –, utilizando
quimioterápicos.
Os quimioterápicos empregados foram doxorubicina, ciclofosfamida e
paclitaxel, que são agentes inibidores tumorais comprovados. O objetivo foi
buscar correlacionar a resposta ao tratamento com as análises do perfil gênico
dos fibroblastos.
Mitzi Brentani aponta que esse subprojeto, que inclui
aproximadamente 70 pacientes advindos do Hospital de Câncer de Barretos, poderá
levar à identificação de novos alvos teraupêuticos e contribuir para o
estabelecimento de uma quimioterapia personalizada baseada em fatores
preditivos de resposta.
A pesquisadora apresentou o trabalho no 6º Simpósio de
Oncobiologia, realizado pelo Instituto de Bioquímica Médica da Universidade
Federal do Rio de Janeiro no fim de setembro.
LIVRO
SOBRE ENGENHARIA AMBIENTAL
(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP) – Os cursos de graduação em engenharia ambiental são relativamente novos no
Brasil – o mais antigo, criado pela Universidade Federal do Tocantins, completa
21 anos em 2012. Em função disso, há uma carência de publicações na área,
principalmente em português, voltadas para estudantes universitários.
Um livro
lançado por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da
Universidade de São Paulo (USP) – que formou sua primeira turma do curso de
graduação em engenharia ambiental em 2007 – pretende preencher parte dessa
lacuna.
Intitulada Engenharia ambiental – conceitos,
tecnologia e gestão, a publicação foi organizada por Maria do Carmo
Calijuri e Davi Gasparini Fernandes, ambos da EESC.
Calijuri
coordena atualmente um Projeto
Temático apoiado pela FAPESP. Fernandes realizadoutorado
direto, com Bolsa da
FAPESP, no âmbito do projeto coordenado por Calijuri.
O livro é
composto por 30 capítulos, escritos por 52 especialistas das áreas de
Engenharia (ambiental, civil, mecânica, agronômica, de produção, química, de
recursos hídricos, sanitária e florestal), Ciências Biológicas, Oceanografia,
Ecologia, Administração, Matemática, Arquitetura e Urbanismo, Física, Geologia,
Meteorologia, Geografia e Medicina.
Os
capítulos são distribuídos em cinco eixos temáticos, correspondentes aos cinco
anos de duração do curso de graduação em engenharia ambiental oferecido pela
EESC da USP.
O primeiro
eixo, chamado “Fundamentos”, apresenta os conceitos básicos de Engenharia,
Biologia, Ecologia, Química e Física, entre outras áreas, que embasam a
engenharia ambiental.
O segundo
eixo, denominado “Ecossistemas aquáticos e terrestres”, descreve os
ecossistemas onde o engenheiro ambiental irá atuar, como rios, mares, oceanos,
florestas e aquíferos, entre outros.
O terceiro
eixo, intitulado “Impactos ambientais”, trata dos problemas com os quais o
engenheiro ambiental irá deparar. Já o quarto eixo, sobre “Ações mitigadoras de
impactos ambientais”, destaca as ferramentas de que o profissional pode dispor
para solucionar os impactos ambientais, como o tratamento de efluentes e
recuperação de áreas degradadas.
Por fim, o
quinto e último eixo, nomeado “Gestão ambiental”, aborda os aspectos legais
sobre o meio ambiente, como o novo Código Florestal brasileiro.
“Os cinco
eixos do livro seguem uma linha lógica de aprendizado do estudante de graduação
em engenharia ambiental”, disse Fernandes à Agência
FAPESP.
“O aluno
pode começar a utilizar o livro logo a partir do primeiro ano do curso de
graduação, e ao longo dos cinco anos de duração do curso adquire conhecimento
para que, no final, tenha uma visão completa e integrada sobre o meio ambiente
e seja capaz de identificar, prevenir e mitigar os impactos a que os sistemas
ambientais são submetidos, que é o objetivo do livro”, disse.
De acordo
com Fernandes, os autores de cada capítulo estabeleceram uma ampla conexão de
seus assuntos com os demais tratados no livro, e cada capítulo se encerra com
uma breve revisão dos conceitos nele tratados, que são ilustrados com exemplos.
Um dos
capítulos do livro, por exemplo, aborda a gestão ambiental em empresas, que se
configuraram em um novo campo de atuação dos engenheiros ambientais.
“Com esse
capítulo, nós pretendemos mostrar como as empresas podem tornar seus processos
produtivos menos impactantes e buscar o equilíbrio entre os aspectos sociais,
econômicos e ambientais, que compõem a tríade da sustentabilidade ambiental”,
explicou Fernandes.
O livro pode
ser encontrado nas principais livrarias do país, ou pode ser comprado pelo site da editora Elsevier nas versões
impressa e e-book (livro eletrônico). A publicação também será distribuída para
outros países de língua portuguesa. Detalhes: www.elsevier.com.br/site/produtos/Detalhe-Produto.aspx?tid=90716&seg=3&isbn=9788535259544&origem=Destaque%20-%20Lancamento%20Universit%C3%A1rios&evp=&tit=ENGENHARIA%20AMBIENTAL.
O TRIUNFO DO
FRACASSO
A Editora da Unesp publica biografia e promove
mesa-redonda sobre a trajetória intelectual de Rüdiger Bilden. Amigo de
Gilberto Freyre, a quem influenciou de modo expressivo, o pensador alemão foi
relegado ao ostracismo e seu nome caiu no esquecimento.
A biografia
foi escrita por Maria Lucia Garcia Pallares-Burke, autora de Gilberto Freyre – um vitoriano nos
trópicos, também publicado pela Editora da Unesp.
Participarão
da mesa-redonda João Adolfo Hansen, José de Souza Martins e Thiago Lima
Nicodemo. O mediador será Jézio Gutierre.
O evento
ocorrerá dia 7, às 19h30, na Alameda Lorena, 1731, São Paulo. Haverá serviço de
manobrista no local. Detalhes: atendimento@editora.unesp.br
SANTOS DUMONT: CIENTISTA E INVENTOR
O Instituto de Estudos Avançados
da Universidade de São Paulo (USP), Polo Ribeirão Preto (IEA-RP), receberá, no
dia 12, às 14h30, Henrique Lins de Barros, que apresentará a palestra “Santos
Dumont: Cientista e Inventor”.
Biofísico, pesquisador titular do Centro Brasileiro de Pesquisas
Físicas (CBPF), Barros foi secretário-geral da Sociedade Brasileira de Física
(1987-89) e diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins (1992-2000).
Barros é autor de Santos
Dumont: o homem voa! (Contraponto,
2000) e roteirizou o documentário longa-metragem Santos Dumont, o homem pode voar,
de Nelson Hoineff.
Inscrições: www.iearp.blogspot.com.br/2012/11/santos-dumont-cientista-e-inventor.html
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