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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O COMPORTAMENTO DOS ADOLESCENTES NA INTERNET


A Mcfee, empresa que atua no segmento de tecnologia, divulgou a pesquisa “Jovens na Internet: muito além da visão dos pais”. O estudo avalia hábitos e atitudes desta faixa etária e mostra que eles sabem como esconder dos pais seu comportamento na internet. Segundo José Matias Neto, diretor de suporte técnico da Mcfee para a América Latina, o objetivo da análise é mostrar os riscos da internet, principalmente aos jovens, e como seus pais podem participar de suas atividades. “A ideia é mostrar que o uso da tecnologia é essencial para proteger, monitorar, transmitir conhecimento e auxiliar os pais no diálogo e no acompanhamento dos jovens”.

A pesquisa foi realizada por meio de um questionário online, enviado para cerca de 400 jovens, de 13 a 17 anos, e aproximadamente 400 pais de adolescentes da mesma faixa etária. Os entrevistados, das classes A, B e C, residiam em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. Segundo a análise, os jovens revelaram, entre outros pontos, que seus pais continuam distanciados de suas atividades na web. Destes, 47% não fala aos pais o que fazem na internet e 57% concorda que os pais sabem apenas de uma parte de suas atividades, mas não tudo.

A pesquisa mostrou ainda que metade dos adolescentes acredita que os pais não aprovariam seu comportamento, caso descobrissem tudo o que é feito. Outro dado do estudo é que 45% dos jovens mudaria o comportamento se soubessem que estão sendo monitorados. O grau de interesse dos responsáveis em conferir a vida dos filhos na internet também foi questionado. 65% das mães, por exemplo, afirma estar nas redes sociais para acompanhar as atividades de seus filhos. Mas o estudo apontou também que 33% não tem tempo e nem disposição para acompanhar tudo que os filhos fazem na internet.

A frequência que o jovem fica na internet também foi verificada. 87% desse grupo acessa a web em pelo menos seis dias da semana, sendo que 71% se conecta da própria residência e 33% afirma navegar em um período de quatro a seis horas por dia. Mais um dado apontado pela análise é que 28% das meninas já passou de um bate-papo aberto para uma conversa particular com alguém que conheceu na internet, enquanto 45% dos meninos afirma conversar com desconhecidos.

Por fim, a pesquisa detectou que, apesar do perigo que eles reconhecem existir, apenas 24% dos pais afirmou ter instalado software de monitoramento nos computadores em suas casas, enquanto 75% deles diz que conversa com os filhos sobre como devem se manter seguros na rede. (Propnark)

CONSPIRAÇÃO GANHA EMMY

A Mulher Invisível,  de Claudio Torres e Guel Arraes, foi uma das vencedoras do Emmy Internacional. Considerado o Oscar da TV, a coprodução da Conspiração e da Rede Globo ganhou na categoria Comédia. É a primeira vez que uma produtora independente brasileira ganha prêmio de dramaturgia no Emmy Internacional, o mais importante da TV mundial.

A Mulher Invisível foi ganhadora em uma das categorias mais importantes da premiação – a comédia – derrotando produções de destaque como as séries "Absolutely fabulous", um ícone do humor na TV britânica feita pela BBC e Spy, ambas do Reino Unido, e What if?, da Bélgica.

Com 13 episódios exibidos em duas temporadas no ano passado pela Rede Globo, a série acompanha a história do casal Pedro (Selton Mello) e Clarisse (Débora Falabella), que trabalham na mesma empresa e vivem uma fase complicada. Para fugir dos problemas conjugais, Pedro inventa Amanda (Luana Piovani), uma amante deslumbrante que só ele consegue ver.

Vários talentos participaram do projeto premiado, além de Claudio Torres e Guel Arraes, assinam o roteiro Mauro Wilson, Leandro Assis e Jorge Furtado. Carolina Jabor dirigiu cinco dos 13 episódios e também assina como produtora executiva. Assim como o presidente da Conspiração, Pedro Buarque de Hollanda, que também é produtor executivo da série. O ator Selton Mello, além de se destacar como protagonista, dirigiu quatro episódios.

É a terceira vez que a Conspiração é finalista no Emmy. As outras duas vezes foi com a série Mandrake, na categoria série dramática.

INTERNET, SEGUNDA MÍDIA NO BRASIL 
 
A internet já é a segunda maior fatia da mídia publicitária no Brasil. De acordo com um estudo do IAB (Interactive Advertising Bureau) Brasil, a web ultrapassou o meio jornal e alcançou 11,98% do share de todo o mercado, incluindo as categorias de display e search. Apenas a televisão fatura mais no país.

 A previsão do IAB é que a internet chegue a 13,7% do mercado no fim de 2012, continuando a se expandir num ritmo quatro vezes superior que as outras mídias. “A mídia digital está mostrando seu potencial e se consolidando como uma das alternativas mais lucrativas para as empresas anunciarem seus produtos e serviços”, afirmou Ari Meneghini, diretor executivo do IAB Brasil.

Somando display e search, a web faturou R$ 3,339 bilhões em 2011, e espera-se R$ 4,645 em 2012. Com um total de 802,4 milhões de usuários brasileiros, a internet já possui penetração em 60% nas regiões metropolitanas. (Propmark)

NOVO PROTOCOLO MULTIPLICA POR TRILHÕES OS ENDEREÇOS NA INTERNET

 
Quando a internet foi criada em 1973, era apenas um experimento. Para finalmente lançar a world wide web dez anos depois, seus criadores estabeleceram o protocolo IPv4 com limite de 4 bilhões de IPs, “espaços” a serem ocupados por dispositivos conectados, um número que parecia infinito à época. Atualmente, por causa da proliferação quase viral de smartphones, tablets e outros gadgets, quase todos estes espaços estão sendo utilizados.

 
Em fevereiro de 2011, a Iana (Internet Assigned Numbers Authority, órgão responsável por comercializar IPs globalmente) ficou sem endereços para oferecer e entrou no lote reserva, motivando a adoção global do IPv6, que teve sua primeira versão criada em 1996. Para manter a internet crescendo e evitar que a web entre em colapso, a Internet Society lança globalmente nesta quarta-feira (6), a partir das 21h (de Brasília), o IPv6, novo protocolo para a rede mundial. A modificação está sendo considerada o “Big Bang” online, pois expande a capacidade atual em milhões de vezes: de 4 bilhões no IPv4 (4 vezes 10 à nona potência) , o limite de IPs do IPv6 é de mais de 340 trilhões de trilhões de trilhões. Sim, trilhões de trilhões de trilhões, algo como 3,4 multiplicado por 10 à trigésima oitava potência, ou 340 seguido de 36 zeros.

Alguns portais já experimentam o IPv6 desde 2008, mas agora a transição é completa. Entretanto, os dois protocolos coexistirão por alguns anos até que todos os IPs se mudem totalmente. O Google conta a história detalhadamente em um vídeo (em inglês). De acordo com um estudo da Cisco, cerca de 8 bilhões de dispositivos mobile e fixos estarão conectados em 2016, número oito vezes maior que o montante de 2011. (Propmark)

SEU SITE ESTÁ NO MAPA?


 
Você que acessa todo dia nem percebe mais isso. Mas a rede global de computadores é um fabuloso fenômeno da civilização e a sua complexidade excepcional supera qualquer coisa que a humanidade já criou.

Em essência, estamos falando de uma quantidade enorme de informações totalmente desestruturada. Tentando colocar uma ordem lógica nisso, o russo Ruslan Enikeevdesenvolveu um genial e consistente  “Mapa da internet”, onde catalogou sites e criou uma divisão geográfica e por relevância dos assuntos tratados.

 O mapa da Internet é uma tentativa de olhar para a estrutura oculta da rede, compreender sua escala colossal e examinar o que é impossível entender a partir dos números de estatísticas.
 
Como qualquer outro mapa, o da internet é um esquema mostrando a posição relativa dos objetos, mas ao contrário de mapas reais (por exemplo, o mapa da Terra), os objetos mostrados nele não estão alinhados em uma superfície. Matematicamente falando, o mapa da internet é uma apresentação bidimensional de ligações entre sites na Internet.

Cada site é um círculo no mapa e seu tamanho é determinado pelo tráfego do site. Quanto maior o tráfego, maior o círculo. A proximidade entre os sites decorre do tráfego de usuários entre eles, unindo sites do mesmo campo ou fins similares. Para ficar num exemplo: um conjunto vasto de sites de conteúdo pornô pode ser visto entre Brasil e Japão.

 As informações sobre mais de dois milhões de ligações entre os sites justificam a proximidade entre eles. Como se poderia esperar, os maiores grupos são formados porsites nacionais, ou seja, pertencentes a um país.

 Por uma questão de conveniência, todos os sites relativos a um determinado país usam a mesma cor. Por exemplo, a zona vermelha no topo corresponde ao segmento russo da rede, o amarelo do lado esquerdo representa o segmento chinês, o roxo da direita é japonês, a grande luz azul central um é o segmento americano, etc.

A versão que está disponível atualmente foi uma “foto” tirada da rede mundial, baseada nas informações do Google e abrange mais de 350 mil sites de 196 países que tratam de todos os assuntos. (Promoview) 

A INTERNET PELO CELULAR ESTÁ EXPLODINDO

Com o discurso de que a mudança de comportamento que os dispositivos móveis (smartphones e tablets) provocam na vida das pessoas não tem volta, Fabio Coelho, presidente do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau Brasil), chamou a atenção sobre a importância de as empresas criarem sites para celulares. O executivo trouxe uma série de cases e números de mercado durante o evento “Mobile-se”, realizado na manhã desta terça-feira (5), em São Paulo. Em uma de suas frases de efeito, Coelho afirmou que “a pergunta hoje que os anunciantes devem fazer não é mais se tenho que estar no mobile e sim como estar no mobile”. “O desafio é entender como as empresas podem participar deste novo processo”.

Para o presidente do IAB, o marketing também deve se adaptar a essa nova realidade. “Não é verdade que o fato de a propaganda aparecer pequena em um site para celular não chama a atenção do usuário. O usuário jovem já entende essa realidade digital, ele nasceu com ela”. Por isso, segundo o executivo, é fundamental que os anunciantes criem campanhas muito bem orientadas para celulares e também para tablets, cujo tráfego vem crescendo no Brasil. Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), 50 milhões de pessoas já acessam a internet por dispositivos móveis. E a tendência é de crescimento. Segundo projeções da própria Anatel, esse número deve chegar a 124 milhões em 2014.

Samantha Jones, head de novas mídias do UOL, afirmou que o portal entende que tem que estar em todas as telas que tenham conexão, seja como marca ou como mídia. Segundo ela, o número de visitantes únicos do site para mobile do UOL cresceu mais de 100% de 2010 para 2011. A executiva também afirmou que, só em 2012, a publicidade do UOL no site para mobile vai aumentar 500%. “Mobile não é futuro, está acontecendo agora”.

Matias Atwell, diretor de mobile do Terra para América Latina, ressaltou o desafio de adaptar mensagens publicitárias para o ambiente e lembrou que mais de 2.220 aparelhos de celular diferentes acessam o conteúdo do Terra mensalmente. “É um desafio adaptar conteúdos para diversos aparelhos”, disse ele.

Outro fenômeno observado é a migração direta de consumidores que acessam a internet pelo celular, principalmente entre os brasileiros das classes C e D, que não têm computadores em casa. “Cada vez mais pessoas dessas classes sociais acessam web via dispositivos móveis”, reforçou Léo Xavier, do Grupo.Mobi. Marcelo Castelo, sócio da F.biz, trouxe o case da Netshoes, cujo site para mobile já tem mais de um milhão de acessos por mês.

O diretor de publicidade móvel do Google, o americano Peter Fernandez, foi categórico ao dizer que a internet pelo celular no Brasil está explodindo. “O crescimento de buscas via celular nos últimos dois anos foi de 3.000%”, exemplificou Fernandez. Citando dados de mercado que mostram que 50% dos usuários de smartphones no Brasil pesquisam produtos e serviços diariamente pelo celular, Fernandez fala sobre a urgência de estratégias para mobile.

“Infelizmente, a maioria das empresas no Brasil não têm uma versão de site para mobile e elas com certeza estão dando uma experiência ruim para o usuário, porque o site para celular tem que ser diferente, já que o tamanho da tela é diferente, assim como os aplicativos. Além de perder uma possível venda, é inclusive uma experiência negativa para a marca, porque com certeza o consumidor vai lembrar que não conseguiu abrir a página”, exemplificou.

Fernandez aproveitou a ocasião para anunciar o lançamento do Gomo Brasil, ferramenta criada pelo Google para auxiliar o mercado na construção de um site mobile. O site traz dicas práticas sobre design, por exemplo. (Propmark)

O EXORCISTA E O DIREITO CANÔNICO

(Texto de Edson Sampel,  Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT). Autor do livro “Reflexões de um Católico” (Editora LTR), distribuído pela Zenit.org)  - Reza o cânon 1172, § 2.º que o ordinário local pode nomear um exorcista. Para adimplir esse delicado mister, deve-se dar a licença devida a um padre que se distinga pela piedade, ciência, prudência e integridade de vida (... presbytero pietat, scientia, prudentia ac vitae integritate). Desse modo, um diácono ou um leigo não possui autorização legal para a prática do exorcismo. O bispo, é claro, dispõe de tal permissão,  malgrado o cânon em exame empregue a palavra presbytero (presbítero=padre). Observa-se in casu o princípio jurídico segundo o qual quem pode mais (plus) pode   menos (minus). 

O exorcismo é um sacramental. Na sua forma menor, é realizado aquando da administração do sacramento do batismo. A modalidade solene, igualmente conhecida como grande exorcismo, constitui o objeto do cânon 1172. A finalidade do exorcismo é “expulsar os demônios ou livrar da influência demoníaca, e isto pela autoridade espiritual que Jesus confiou à sua Igreja” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1673). Os casos de genuína possessão demoníaca são raros, porquanto, consoante explica dom Manoel João Francisco, a ciência “tem demonstrado que, dos casos tidos como possessão diabólica, no passado, apenas 3% podem ser levados a sério.” (Apresentação da edição em língua portuguesa do Ritual de Exorcismos e outras Súplicas).  

Quais os sinais de obsessão diabólica? De acordo com uma praxe comprovada, os aludidos sinais são: “(...) falar muitas palavras numa língua desconhecida ou entender alguém que a fala; manifestar coisas distantes ou ocultas; mostrar forças superiores à idade ou às condições físicas.” (Ritual de Exorcismos de outras Súplicas, n. 16). Além disso, eventualmente caracterizam a possessão outras vicissitudes, sobremaneira de ordem moral e espiritual, como, por exemplo, forte aversão a Deus, ao santíssimo nome de Jesus, à bem-aventurada virgem Maria e aos santos, à Igreja, à palavra de Deus, a coisas, ritos, e imagens sacras (Ritual, n. 16).

É extremamente importante que tenhamos bom senso. De fato, escreve dom Manoel Francisco na já referida apresentação do Ritual: “(...) espera-se, portanto, a superação de duas tendências opostas(...). A primeira consiste num certo satanismo que vê presença do maligno em toda parte, submetendo as pessoas à psicose do medo irracional do demônio. A segunda tende a considerar o diabo como personificação simbólica do mal e não como indivíduo, agente pessoal e responsável por grande parte desse mesmo mal.”

Estamos vivendo um tempo de absurda violência no Brasil. É óbvio que a responsabilidade por esse ingente mal é 99% das pessoas que perpetram os mais variegados crimes, os quais são, também, pecados. Sem embargo, Satanás e seu séquito de anjos maus jamais deixam de tentar o ser humano, instigando-o ao cometimento de toda sorte de maldades. Nem tudo são autênticas possessões; os demônios, ainda, influenciam de outros modos. Neste sentido, creio que seria altamente recomendável que os bispos nomeassem padres exorcistas para as dioceses. É uma forma canônica e litúrgica de se institucionalizar uma instância eclesiástica com o fim de combater o mal e dar uma resposta aos fiéis católicos que se encontram estupefatos diante das inumeráveis atrocidades veiculadas dia a dia pela imprensa.

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