A Mcfee,
empresa que atua no segmento de tecnologia, divulgou a pesquisa “Jovens na
Internet: muito além da visão dos pais”. O estudo avalia hábitos e atitudes
desta faixa etária e mostra que eles sabem como esconder dos pais seu
comportamento na internet. Segundo José Matias Neto, diretor de suporte técnico
da Mcfee para a América Latina, o objetivo da análise é mostrar os riscos da
internet, principalmente aos jovens, e como seus pais podem participar de suas
atividades. “A ideia é mostrar que o uso da tecnologia é essencial para
proteger, monitorar, transmitir conhecimento e auxiliar os pais no diálogo e no
acompanhamento dos jovens”.
A pesquisa foi realizada por meio de um
questionário online, enviado para cerca de 400 jovens, de 13 a 17 anos, e
aproximadamente 400 pais de adolescentes da mesma faixa etária. Os
entrevistados, das classes A, B e C, residiam em São Paulo, Curitiba, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e Salvador. Segundo a análise, os jovens revelaram,
entre outros pontos, que seus pais continuam distanciados de suas atividades na
web. Destes, 47% não fala aos pais o que fazem na internet e 57% concorda que
os pais sabem apenas de uma parte de suas atividades, mas não tudo.
A pesquisa mostrou ainda que metade dos
adolescentes acredita que os pais não aprovariam seu comportamento, caso
descobrissem tudo o que é feito. Outro dado do estudo é que 45% dos jovens
mudaria o comportamento se soubessem que estão sendo monitorados. O grau
de interesse dos responsáveis em conferir a vida dos filhos na internet também
foi questionado. 65% das mães, por exemplo, afirma estar nas redes sociais para
acompanhar as atividades de seus filhos. Mas o estudo apontou também que 33%
não tem tempo e nem disposição para acompanhar tudo que os filhos fazem na
internet.
A frequência que o jovem fica na
internet também foi verificada. 87% desse grupo acessa a web em pelo menos seis
dias da semana, sendo que 71% se conecta da própria residência e 33% afirma
navegar em um período de quatro a seis horas por dia. Mais um dado
apontado pela análise é que 28% das meninas já passou de um bate-papo aberto
para uma conversa particular com alguém que conheceu na internet, enquanto 45%
dos meninos afirma conversar com desconhecidos.
Por fim, a pesquisa detectou que, apesar
do perigo que eles reconhecem existir, apenas 24% dos pais afirmou ter
instalado software de monitoramento nos computadores em suas casas, enquanto
75% deles diz que conversa com os filhos sobre como devem se manter seguros na
rede. (Propnark)
CONSPIRAÇÃO GANHA EMMY
A Mulher Invisível, de Claudio Torres e Guel Arraes, foi uma das vencedoras do Emmy Internacional. Considerado o Oscar da TV, a coprodução da Conspiração e da Rede Globo ganhou na categoria Comédia. É a primeira vez que uma produtora independente brasileira ganha prêmio de dramaturgia no Emmy Internacional, o mais importante da TV mundial.
A Mulher Invisível foi ganhadora em uma das categorias mais importantes da premiação – a comédia – derrotando produções de destaque como as séries "Absolutely fabulous", um ícone do humor na TV britânica feita pela BBC e Spy, ambas do Reino Unido, e What if?, da Bélgica.
Com 13 episódios exibidos em duas temporadas no ano passado pela Rede Globo, a série acompanha a história do casal Pedro (Selton Mello) e Clarisse (Débora Falabella), que trabalham na mesma empresa e vivem uma fase complicada. Para fugir dos problemas conjugais, Pedro inventa Amanda (Luana Piovani), uma amante deslumbrante que só ele consegue ver.
Vários talentos participaram do projeto premiado, além de Claudio Torres e Guel Arraes, assinam o roteiro Mauro Wilson, Leandro Assis e Jorge Furtado. Carolina Jabor dirigiu cinco dos 13 episódios e também assina como produtora executiva. Assim como o presidente da Conspiração, Pedro Buarque de Hollanda, que também é produtor executivo da série. O ator Selton Mello, além de se destacar como protagonista, dirigiu quatro episódios.
É a terceira vez que a Conspiração é finalista no Emmy. As outras duas vezes foi com a série Mandrake, na categoria série dramática.
INTERNET, SEGUNDA MÍDIA NO BRASIL
A internet já é a segunda maior fatia da mídia publicitária no Brasil. De acordo com um estudo do IAB (Interactive Advertising Bureau) Brasil, a web ultrapassou o meio jornal e alcançou 11,98% do share de todo o mercado, incluindo as categorias de display e search. Apenas a televisão fatura mais no país.
A previsão do IAB é que a internet
chegue a 13,7% do mercado no fim de 2012, continuando a se expandir num ritmo
quatro vezes superior que as outras mídias. “A mídia digital está mostrando seu
potencial e se consolidando como uma das alternativas mais lucrativas para as
empresas anunciarem seus produtos e serviços”, afirmou Ari Meneghini, diretor
executivo do IAB Brasil.
Somando
display e search, a web faturou R$ 3,339 bilhões em 2011, e espera-se R$ 4,645
em 2012. Com um total de 802,4 milhões de usuários brasileiros, a internet já
possui penetração em 60% nas regiões metropolitanas. (Propmark)
NOVO PROTOCOLO MULTIPLICA POR TRILHÕES OS ENDEREÇOS NA INTERNET
Quando a internet foi criada em 1973, era apenas um experimento. Para finalmente lançar a world wide web dez anos depois, seus criadores estabeleceram o protocolo IPv4 com limite de 4 bilhões de IPs, “espaços” a serem ocupados por dispositivos conectados, um número que parecia infinito à época. Atualmente, por causa da proliferação quase viral de smartphones, tablets e outros gadgets, quase todos estes espaços estão sendo utilizados.
Alguns portais já experimentam o IPv6 desde 2008, mas agora a
transição é completa. Entretanto, os dois protocolos coexistirão por alguns
anos até que todos os IPs se mudem totalmente. O Google conta a história
detalhadamente em um vídeo (em inglês). De acordo com um estudo da Cisco, cerca de 8 bilhões de
dispositivos mobile e fixos estarão conectados em 2016, número oito vezes maior
que o montante de 2011. (Propmark)
SEU SITE ESTÁ NO MAPA?
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Em essência, estamos falando de uma quantidade enorme de informações totalmente desestruturada. Tentando colocar uma ordem lógica nisso, o russo Ruslan Enikeevdesenvolveu um genial e consistente “Mapa da internet”, onde catalogou sites e criou uma divisão geográfica e por relevância dos assuntos tratados.
Como qualquer outro mapa, o da internet é um esquema mostrando a posição relativa dos objetos, mas ao contrário de mapas reais (por exemplo, o mapa da Terra), os objetos mostrados nele não estão alinhados em uma superfície. Matematicamente falando, o mapa da internet é uma apresentação bidimensional de ligações entre sites na Internet.
Cada site
é um círculo no mapa e seu tamanho é determinado pelo tráfego do site. Quanto maior o tráfego, maior o
círculo. A proximidade entre os sites decorre do tráfego de usuários entre eles,
unindo sites do mesmo campo ou fins similares. Para ficar
num exemplo: um conjunto vasto de sites de conteúdo pornô pode ser visto entre Brasil
e Japão.
A versão que está disponível atualmente foi uma “foto” tirada da rede mundial, baseada nas informações do Google e abrange mais de 350 mil sites de 196 países que tratam de todos os assuntos. (Promoview)
A INTERNET PELO CELULAR ESTÁ EXPLODINDO
Com o
discurso de que a mudança de comportamento que os dispositivos móveis
(smartphones e tablets) provocam na vida das pessoas não tem volta, Fabio
Coelho, presidente do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau Brasil),
chamou a atenção sobre a importância de as empresas criarem sites para
celulares. O executivo trouxe uma série de cases e números de mercado durante o
evento “Mobile-se”, realizado na manhã desta terça-feira (5), em São Paulo. Em
uma de suas frases de efeito, Coelho afirmou que “a pergunta hoje que os
anunciantes devem fazer não é mais se tenho que estar no mobile e sim como
estar no mobile”. “O desafio é entender como as empresas podem participar deste
novo processo”.
Para o presidente
do IAB, o marketing também deve se adaptar a essa nova realidade. “Não é
verdade que o fato de a propaganda aparecer pequena em um site para celular não
chama a atenção do usuário. O usuário jovem já entende essa realidade digital,
ele nasceu com ela”. Por isso, segundo o executivo, é fundamental que os
anunciantes criem campanhas muito bem orientadas para celulares e também para
tablets, cujo tráfego vem crescendo no Brasil. Segundo dados da Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações), 50 milhões de pessoas já acessam a
internet por dispositivos móveis. E a tendência é de crescimento. Segundo
projeções da própria Anatel, esse número deve chegar a 124 milhões em 2014.
Samantha
Jones, head de novas mídias do UOL, afirmou que o portal entende que tem que
estar em todas as telas que tenham conexão, seja como marca ou como mídia.
Segundo ela, o número de visitantes únicos do site para mobile do UOL cresceu
mais de 100% de 2010 para 2011. A executiva também afirmou que, só em 2012, a
publicidade do UOL no site para mobile vai aumentar 500%. “Mobile não é futuro,
está acontecendo agora”.
Matias
Atwell, diretor de mobile do Terra para América Latina, ressaltou o desafio de
adaptar mensagens publicitárias para o ambiente e lembrou que mais de 2.220
aparelhos de celular diferentes acessam o conteúdo do Terra mensalmente. “É um
desafio adaptar conteúdos para diversos aparelhos”, disse ele.
Outro
fenômeno observado é a migração direta de consumidores que acessam a internet
pelo celular, principalmente entre os brasileiros das classes C e D, que não
têm computadores em casa. “Cada vez mais pessoas dessas classes sociais acessam
web via dispositivos móveis”, reforçou Léo Xavier, do Grupo.Mobi. Marcelo
Castelo, sócio da F.biz, trouxe o case da Netshoes, cujo site para mobile já
tem mais de um milhão de acessos por mês.
O diretor
de publicidade móvel do Google, o americano Peter Fernandez, foi categórico ao
dizer que a internet pelo celular no Brasil está explodindo. “O crescimento de
buscas via celular nos últimos dois anos foi de 3.000%”, exemplificou
Fernandez. Citando dados de mercado que mostram que 50% dos usuários de
smartphones no Brasil pesquisam produtos e serviços diariamente pelo celular,
Fernandez fala sobre a urgência de estratégias para mobile.
“Infelizmente,
a maioria das empresas no Brasil não têm uma versão de site para mobile e elas
com certeza estão dando uma experiência ruim para o usuário, porque o site para
celular tem que ser diferente, já que o tamanho da tela é diferente, assim como
os aplicativos. Além de perder uma possível venda, é inclusive uma experiência
negativa para a marca, porque com certeza o consumidor vai lembrar que não
conseguiu abrir a página”, exemplificou.
Fernandez
aproveitou a ocasião para anunciar o lançamento do Gomo Brasil, ferramenta
criada pelo Google para auxiliar o mercado na construção de um site mobile. O
site traz dicas práticas sobre design, por exemplo. (Propmark)
O EXORCISTA E O DIREITO CANÔNICO
(Texto de Edson Sampel, Doutor
em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano.
Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de
Teologia (EDT). Autor do livro “Reflexões de um Católico” (Editora LTR),
distribuído pela Zenit.org) - Reza o cânon 1172, § 2.º que o
ordinário local pode nomear um exorcista. Para adimplir esse delicado mister,
deve-se dar a licença devida a um padre que se distinga pela piedade, ciência,
prudência e integridade de vida (... presbytero pietat, scientia,
prudentia ac vitae integritate). Desse modo, um diácono ou um leigo não
possui autorização legal para a prática do exorcismo. O bispo, é claro, dispõe
de tal permissão, malgrado o cânon em exame empregue a palavra presbytero (presbítero=padre).
Observa-se in casu o princípio jurídico segundo o qual quem
pode mais (plus) pode menos (minus).
O
exorcismo é um sacramental. Na sua forma menor, é realizado
aquando da administração do sacramento do batismo. A modalidade solene,
igualmente conhecida como grande exorcismo, constitui o objeto do
cânon 1172. A finalidade do exorcismo é “expulsar os demônios ou livrar da
influência demoníaca, e isto pela autoridade espiritual que Jesus confiou à sua
Igreja” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1673). Os casos de genuína possessão
demoníaca são raros, porquanto, consoante explica dom Manoel João Francisco, a
ciência “tem demonstrado que, dos casos tidos como possessão diabólica, no
passado, apenas 3% podem ser levados a sério.” (Apresentação da edição em
língua portuguesa do Ritual de Exorcismos e outras Súplicas).
Quais
os sinais de obsessão diabólica? De acordo com uma praxe comprovada, os
aludidos sinais são: “(...) falar muitas palavras numa língua desconhecida ou
entender alguém que a fala; manifestar coisas distantes ou ocultas; mostrar
forças superiores à idade ou às condições físicas.” (Ritual de Exorcismos de
outras Súplicas, n. 16). Além disso, eventualmente caracterizam a possessão
outras vicissitudes, sobremaneira de ordem moral e espiritual, como, por exemplo,
forte aversão a Deus, ao santíssimo nome de Jesus, à bem-aventurada virgem
Maria e aos santos, à Igreja, à palavra de Deus, a coisas, ritos, e imagens
sacras (Ritual, n. 16).
É
extremamente importante que tenhamos bom senso. De fato, escreve dom Manoel
Francisco na já referida apresentação do Ritual: “(...) espera-se, portanto, a
superação de duas tendências opostas(...). A primeira consiste num certo
satanismo que vê presença do maligno em toda parte, submetendo as pessoas à
psicose do medo irracional do demônio. A segunda tende a considerar o diabo
como personificação simbólica do mal e não como indivíduo, agente pessoal e
responsável por grande parte desse mesmo mal.”
Estamos
vivendo um tempo de absurda violência no Brasil. É óbvio que a responsabilidade
por esse ingente mal é 99% das pessoas que perpetram os mais variegados crimes,
os quais são, também, pecados. Sem embargo, Satanás e seu séquito de anjos maus
jamais deixam de tentar o ser humano, instigando-o ao cometimento de toda sorte
de maldades. Nem tudo são autênticas possessões; os demônios, ainda,
influenciam de outros modos. Neste sentido, creio que seria altamente
recomendável que os bispos nomeassem padres exorcistas para as dioceses. É uma
forma canônica e litúrgica de se institucionalizar uma instância eclesiástica
com o fim de combater o mal e dar uma resposta aos fiéis católicos que se
encontram estupefatos diante das inumeráveis atrocidades veiculadas dia a dia
pela imprensa.
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