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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O COMEÇO DO FIM DA DEMOCRACIA NA GRÉCIA?

 
Podem ser demitidos jornalistas quando seus comentários desagradam o governo? A pergunta faz pensar em regimes autoritários. Mas isso ocorreu no dia 29 na Grécia, país-membro da União Europeia, organização que sempre se apresentou como baluarte da democracia pluralista.

Todos acompanham as dolorosas etapas da crise econômica, sendo a Grécia o país mais atingido. O que menos se comenta são as devastadoras conseqüências dos problemas econômicos para a vida social e política. A palavra grega “democracia” indica (e reivindica) o autogoverno do povo. Mais de 80% dos cidadãos gregos discorda das medidas impostas pelos credores, como demissões, aumento dos impostos, privatizações, desmantelamento dos serviços públicos, cortes nos salários e nas aposentadorias. E o que fazem os representantes dos cidadãos? Votam sucessivas leis para implantar essas medidas. A palavra democracia perde seu sentido.



Enquanto grupos neonazistas aterrorizam trabalhadores estrangeiros na Grécia, e se fala em tortura de manifestantes pela polícia, o governo se blinda contra a imprensa que critica a política econômica e a repressão policial. Recentemente, o jornalista Kostas Vaxevanis divulgou nomes de gregos que mantêm contas sigilosas na Suíça. A lista circulava entre governo e promotoria, mas nunca tinha sido publicada. Quando os nomes se tornaram públicos, a polícia prendeu o jornalista por violação de dados pessoais, em vez de se preocupar com os sonegadores o os governantes que ocultaram a lista.




Voltemos à pergunta inicial. Os jornalistas que apresentam o noticiário matutino de maior audiência, Marilena Katsimi e Kostas Arvanitis, foram demitidos porque criticaram o ministro da Justiça grego por ter feito declarações despropositadas num caso de alegada tortura de manifestantes presos pela polícia grega. O diretor da televisão estatal chegou a declarar que é proibido aos jornalistas opinar sobre casos pendentes na justiça.




Isso coloca abertamente a pergunta: pode o governo dispor de poderes ilimitados em nome da recuperação econômica? O preço da violação de direitos fundamentais e a ameaça à democracia é um preço caro a se pagar pela melhoria dos indicadores econômicos.
(Texto de Dimitri Dimoulis, nascido na Grécia, professor de Direito Constitucional da Direito GV e de Soraya Lunardi professora de Direito Público da Unesp. Encaminhado por Rui Santos, da Press & Communication e distrribuído pelo Portal da Propaganda)

 

FUTURE BRAND: DEZ ANOS DE BRASIL E UM LIVRO

 

Um “livro não livro”. Assim Hélio de Carvalho e Cesar Hirata, respectivamente ceo e cco, além de sócios da FutureBrand, definem o projeto “Do presente pra frente – FutureBrand São Paulo, Brasil e Branding”, lançado na noite desta segunda-feira (5) em evento na Livraria da Vila, na capital paulista.  e autoria do jornalista Marcelo Rezende, a obra aposta na linguagem simples e direta e no projeto editorial atrativo, uma combinação capaz de atrair todo tipo de leitor e não apenas profissionais relacionados às áreas de design, arquitetura ou publicidade. “Não queríamos que o livro tivesse aquele caráter comemorativo antiquado, tão comum a obras do gênero. Este não é um projeto que comemora apenas os dez anos da FutureBrand no Brasil. É uma celebração mais ampla, feita para relembrar cases muito bem feitos e estreitar as relações entre os consumidores e as marcas que eles tanto valorizam”, explica Hélio. “Trabalhar com marcas é essencialmente trabalhar com pessoas”, complementa Marcelo.

Presente no país desde 2002, a FutureBrand atualmente possui mais de 100 colaboradores que atuam junto a cerca de 50 clientes, auxiliando na construção de marcas como Pão de Açúcar, Taeq, Alpino, Nescau, O Boticário e Medley. Todas essas estão entre as dez representantes analisadas no livro, que demorou aproximadamente um ano para ser finalizado. “Escolhemos essas marcas por conta da sua complexidade e capacidade de impacto. Elas surgiram naturalmente na lembrança, foi uma relevância automática do case”, contou César.

Ao folhear as coloridas páginas do projeto, que segue linguagem alinear e icônica, é difícil não traçar laços de identificação. Mais de 50 personagens foram entrevistados para a composição dos textos, gente que convive diariamente com o conceito de branding e gente das mais variadas profissões, consumidores comuns, que usam determinado azeite por influência da avó ou consomem o mesmo chocolate da infância pela sensação nostálgica que essa compra desperta.

Cenário de consumo

 

Os acontecimentos históricos mais relevantes do Brasil também são lembrados no livro, que traça um panorama do cenário do consumo no país tendo por base o contexto econômico, político e cultural das últimas décadas. “Atualmente, as pessoas esperam por marcas mais abertas, mais vivas. É claro que não podemos deixar de lado a influência das redes sociais, que ajudaram a estreitar as relações entre consumidores e rótulos. O consumidor tem muito mais poder hoje em dia, se comparado ao passado”, salienta Hélio de Carvalho. “Do presente pra frente” ainda destaca como as mulheres colaboraram para uma mudança estrutural na sociedade de consumo e aponta quando o país passou a fazer parte de um movimento global de mudança no comportamento. (Propmark)

 3º SEMINÁRIO WEB CURRÍCULO – EDUCAÇÃO E MOBILIDADE

 A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) promoverá, entre 12 e 14, o 3º Seminário Web Currículo – Educação e Mobilidade.

O evento, de responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Educação e da Faculdade de Educação, visa trazer para o debate as novas formas de produzir conhecimento, ensinar e aprender.

O seminário enfocará questões relacionadas ao desenvolvimento do currículo com a integração de mídias e tecnologias digitais móveis e à utilização de recursos disponíveis na web (wiki, blogs, sites participativos, entre outros). Detalhes: www.pucsp.br/webcurriculo/evento.html 

CUIDADO COM OS CLICHÊS!

 

 Há quatro anos, quando a norte-americana McCann Worldgroup, do Interpublic, venceu as operações do britânico WPP para realizar o branding das Olimpíadas de Londres 2012, o que de concreto se sabia era que os jogos precisavam ser econômicos, em um momento de penúria global. Em 2008, quando havia abundância de dinheiro no mercado, o evento em Pequim custou a soma de 45 bilhões de libras. O de Londres estava orçado em 9,3 bilhões de libras e precisava ser pago com recursos privados.

Além do desafio orçamentário, era a primeira vez que um único grupo de comunicação realizava todas as atividades de marca em uma Olimpíada por meio de suas próprias agências. Nick Sykes, ceo da FutureBrand, do portfólio do grupo McCann, liderou o projeto de branding para os jogos no Reino Unido. Em visita ao Brasil nesta quarta-feira (22) para o fórum ABA Branding, que acontece em São Paulo até esta quinta-feira (23), o executivo relatou como transformou o complexo em simples e deu um conselho claro aos brasileiros para a Rio 2016: “fujam dos clichês”.

Durante sua apresentação, Sykes contou que, em 2008, as obrigações da agência somavam 27 mil briefings, que se estendiam desde o design dos tíquetes, ao desenho dos estádios, o engajamento dos parceiros e a promoção da cultura olímpica entre os jovens ingleses. “Havia um ponto comercial muito forte sobre como uma única entidade poderia entregar todas as obrigações necessárias. Era a maior designação em toda a história do marketing no Reino Unido”, afirmou. “Falando hoje parece ok o que fizemos. Mas no primeiro dia, quando nos deparamos com a avalanche de atribuições, isso parecia muito distante de algo simples”, disse.

A primeira busca da agência foi entender a essência do que seriam os jogos de Londres. Após uma tentativa frustrada de entrevistar 40 pessoas relacionadas à competição e não alcançar uma resposta contundente sobre o que seria comunicado durante os jogos, a agência reuniu, por quatro dias, patrocinadores e parceiros comerciais da competição, o comitê organizador (Locog), o prefeito de Londres, entre outros diretamente envolvidos na realização do evento. “Entendemos que as Olimpíadas de Londres não eram sobre 14 dias de competição, mas sobre histórias acerca de coragem, empatia, fortes o suficiente para encorajar a nova geração”. O grupo inicial formado por seis pessoas que trabalhavam no projeto saltou rapidamente para 400, que logo tornou-se um numeroso grupo de quatro mil profissionais.

As linhas mestras para a agência trabalhar saíram desse encontro: em cada ponto de contato o objetivo seria comunicar — e não decorar —, garantir a sustentabilidade do projeto e o legado deixado para a Inglaterra. Cada projeto precisava alcançar objetivos comerciais: gerar o máximo de cobertura na imprensa e criar favorabilidade em benefício de Londres. Ao convidar voluntários para auxiliar no evento, lembravam-os de que eram as pessoas quem faziam os jogos.

Para ele, esse é o ponto de partida para que os brasileiros pensem na organização da Rio 2016. “As Olimpíadas não são sobre o Rio de Janeiro, mas acerca de engajar toda a nação”, aconselhou. Sykes também destacou que encontrar a essência a ser transmitida ao mundo é fundamental antes do trabalho começar de fato. “Mensagens díspares são difíceis de gerenciar e também complicadas de serem entendidas”.

Questionado sobre como os brasileiros poderiam realizar um evento memorável em 2016, ele disse que o país não deve ter medo de arriscar. Ele lembrou a apresentação de oito minutos que o país fez no encerramento dos jogos em Londres e indicou que samba, carnaval e ídolos do país, como o jogador Pelé, não precisam ser usados para comunicar a essência do país. “O mundo todo já os conhece”, lembrou. "Todos amam o Brasil, há uma grande favorabilidade ao país. Mudem o jogo, surpreendam as pessoas. Mostrem o que é o Brasil como nação”.

Ao final, Sykes deixou uma "palavra sóbria" aos brasileiros, lembrando-nos sobre o que há pela frente. “Há apenas 207 quartas-feiras até lá”, disse referindo-se ao número de semanas restantes para a competição no país.
OS CAMINHOS  DA INCLUSÃO

A Universidade Federal do Rio de Janeiro  sediará, dos dias 26 a 28, o simpósio  Caminhos da Inclusão, que discorrerá sobre as oportunidades oferecidas pela instituição universitária à comunidade surda. Detalhes: www.facebook.com/ProjetoSurdos?fref=ts 
 

FRAUDES EM TRANSAÇÕES  ON LINE

A DTS Latin America, uma das dez maiores provedoras em tecnologia e negócios na América Latina, patrocina a PayTECH 2012, que acontece nos dias 27 e 28 de novembro, no Hotel Pullman Ibirapuera, em São Paulo. O patrocínio máster acontece em conjunto com o grupo russo BPC Banking Technologies.

Na edição 2012 do evento, a PayTECH apresentará novidades e tendências tecnológicas para o mercado de meios de pagamento, incluindo ciclo de palestras sobre segurança em pagamentos móveis e e-commerce e apresentação de cases práticos nacionais e internacionais, com destaque para o sucesso do SmartVista, sistema de monitoração de fraudes online, no mercado mundial. “O patrocínio em parceria com o BPC Group é motivo de muito orgulho para nós”, diz Leandro Barros, Diretor de Marketing e Negócios da DTS Latin America. “Não poderíamos ficar de fora do PayTECH 2012. O futuro está aí, com todos os desdobramentos para um mobile payment cada vez mais seguro e blindado contra fraudes”.


A DTS Latin America é uma das principais provedoras em alta tecnologia e negócio. Com operação própria em toda América Latina, atua em projetos de processos, tecnologia e implantação de soluções.
Detalhes:  (11) 3926-5580 ou atd@allameda.com

OPORTUNIDADE

 O campus Sorocaba da UFSCar recebe inscrições em concursos públicos para contratação de dois professores adjuntos, que atuarão no Departamento de Física, Química e Matemática, na área de Física.

São oferecidas duas vagas, sendo uma para o desenvolvimento de atividades acadêmicas relacionadas a práticas integradas em ciência, orientação da prática docente e pesquisa e prática do ensino de física.

Outra vaga se enquadra na subárea de física da matéria condensada com ênfase em física experimental e o docente selecionado atuará nas áreas de física moderna, contemporânea e física geral.

Para inscrever-se o candidato deverá acessar o www.concursos.ufscar.br e preencher a ficha de inscrição. Os editais com as informações podem ser conferidos no mesmo endereço eletrônico. Detalhes: claudiadias@ufscar.br 
 
1º WORKSHOP SOBRE PESQUISA E EXPERIMENTAÇÃO
A USP quer utilizar seu campus na capital paulista como laboratório para aplicação do conhecimento gerado na própria instituição. O 1º Workshop sobre Pesquisa e Experimentação no Campus da Capital visa atender a esse objetivo, e aproximar a pesquisa e  agestão.

O evento, que deverá ocorrer no dia 28. Detalhes:  http://www.puspc.usp.br/?p=888 
O SETOR SAÚDE NO COMBATE AO TRABALHO INFANTIL

Em toda a América Latina, segundo a OIT, uma de cada dez crianças e adolescentes está em situação de trabalho infantil, em suas mais diversas formas. Essa violação aos direitos infantojuvenis está diretamente relacionada à pobreza e à falta de condições mínimas para uma vida digna, como o acesso a saúde.

Entre 2004 e 2008, uma grande ação de capacitação de atores sociais e publicação de materiais de referência realizada no Brasil buscou envolver o setor de saúde pública desse país no combate ao trabalho infantil. A iniciativa sustentável envolveu diferentes setores nacionais e internacionais, como o Ministério da Saúde local e o Programa Internacional para a Erradicação do Trabalho Infantil  da OIT, reconhecida internacionalmente como uma Boa Prática.

Você conhece alguma experiência semelhante? Aproveite para conhecer . Acesse:
www.redecontraotrabalhoinfantil.com/boas_praticas
ENCONTRO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

Dias 23 e 24, na PUC-SP, 6º Encontro de Análise do Comportamento. sob o tema Do behaviorismo de Skinner aos dias de hoje: o que o analista do comportamento anda fazendo? Detalhes: www.eacpucsp.com.br/site 

WORKSHOP ON SUGARCAMNE PSYSIOLOGY FOR AGRONOMIC APPLICATIONS

 O Workshop on Sugarcane Physiology for Agronomic Applications será realizado nos dias 21 e 22 no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE/CNPEM), em Campinas (SP).

O evento reunirá especialistas para debater sobre a fisiologia da cana em quatro sessões: Germinação e Crescimento da Cana-de-açúcar; Dinâmica Fisiológica da Cultura; Fisiologia de Cana-de-açúcar em Condições de Campo; e Variabilidade Fisiológica em Cana-de-açúcar.

Pesquisadores do Brasil, Austrália e Estados Unidos apresentarão trabalhos sobre a dinâmica de brotação, crescimento, fotossíntese e nutrição da cana em diferentes condições de plantio. Também serão discutidos aspectos relativos ao aumento de eficiência no uso de água e nitrogênio pela planta por meio de técnicas de melhoramento genético e seleção de características, entre outros. Inscrições:   www.bioetanol.org.br/sugarcanephysiology 
 

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