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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MARCAS CASAM EMBALAGENS E DIGITAL

 Inspiradas em tendências internacionais, marcas no país têm apostado em embalagens inteligentes que carregam conteúdo inovador e possuem interface digital. No início do ano, a Kraft Foods lançou um novo formato para a marca Chiclets, com embalagens que possuem aplicativo de realidade aumentada. A caixinha do produto, ao ser colocada em frente a uma webcam, tem seu conteúdo destravado e libera emoticons, as conhecidas “carinhas” usadas em redes sociais, que sinalizam emoções.

Voltada para o público adolescente, usuários vorazes de internet, as embalagens tiveram uma repercussão acima do esperado, segundo a empresa, que irá implementar estratégia semelhante para Tridents. Desde que a nova versão foi lançada, em março, 500 mil Emotigums foram liberados, contabiliza a empresa. “Vemos o retorno principalmente pela nossa base de fãs no Facebook, com dois milhões de pessoas, que criam conteúdo espontâneo com as caixinhas”, aponta Beatriz Paulino, gerente de marketing de Chiclets.

Derivada do termo em inglês “smart packaging”, a estratégia é semelhante à adotada em mercados maduros. A própria Kraft já utilizou aplicativos de realidade aumentada nas embalagens do chocolate Cadbury no Reino Unido e, recentemente, inseriu QR codes em dezenas de embalagens de produtos com dicas de uso para os consumidores. “Pensamos que no momento em que o consumidor está no ponto de venda a embalagem precisa chamar a atenção. Ele vê o produto e a embalagem deixa de ser apenas um logo”, diz Beatriz.

Potencializar as impressões de mídia, que amplifica conteúdo em torno da marca, é um dos principais benefícios da estratégia, aponta Luiz Mastropietro, conceptor da CuboCC, agência responsável pelo projeto de Chiclets. “Com milhares de unidades espalhadas por pontos de venda, a embalagem é a melhor mídia que uma marca pode ter e só ela já vale muito dinheiro”.

Mas engajar os consumidores não parece tarefa tão simples. Pesquisa da Forrecast Research mostra que, em 2011, apenas 5% dos norte-americanos com smartphone escaneavam QR codes. “É necessário ter conteúdo com apelo suficiente”, ressalva o publicitário. As embalagens com conteúdo são apropriadas para muitas marcas e esse não é um projeto custoso. “Custa menos que um filme de 30 segundos. Considerando a quantidade de impressões e de pessoas que conseguem interagir é um custo que vale a pena”, diz.

Embalagens que visualmente estimulem respostas emocionais dos consumidores é uma segunda vertente no mercado de embalagens. Há quatro anos, a Narita Design desenvolveu um processo diferente para desenvolver a comunicação visual de rótulos chamado de processo límbico. Diferente das pesquisas tradicionais para aprovação de projetos que buscam respostas racionais dos consumidores, a ferramenta estimula a parte límbica do cérebro, responsável pelas emoções, explica Mario Narita, fundador da agência. “Por meio de dinâmicas, o consumidor demonstra as suas preferências e um grupo de planejadores, designers e psicólogos analisa e certifica-se do que realmente o consumidor pensa de uma determinada marca, forma ou rótulo”, explica.

O processo foi desenvolvido há quatro anos pela agência, mas só passou a ser usado neste ano após alguns projetos bem-sucedidos, como o novo desenho da marca de limpeza Minuano. “Somente este ano tivemos um grande reconhecimento da efetividade do processo. Ele é recomendado para marcas que não podem errar e que visam grandes volumes de venda”, aponta. Entre os seus clientes hoje estão Ambev, Boticário e Bic. (Propmark)

A QUESTÃO DAS AVALIAÇÕES EDUCACIONAIS
(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP)  A Constituição Brasileira garante o direito ao acesso à educação no país, que se inicia com o ingresso na escola e só se concretiza e se torna completo se o sistema educacional propiciar às crianças e jovens matriculados competências essenciais para seu desenvolvimento intelectual.

De modo a verificar se o direito à educação no país vem sendo plenamente atendido, o Estado tem o dever de realizar periodicamente avaliações sobre o desempenho de aprendizado dos estudantes matriculados no sistema educacional brasileiro com o objetivo de melhorá-lo.

A observação foi feita por José Francisco Soares, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), durante o “Seminário Internacional sobre Avaliação Educacional”, realizado no dia 1º de outubro na FAPESP.

Promovido pela FAPESP e Fundação Bunge, o evento integrou as atividades do 57º Prêmio Bunge e do 33º Prêmio Bunge Juventude, que foram outorgados este ano às áreas de “Avaliação Educacional” e “Segurança Alimentar e Nutricional”.

Contemplado na categoria “Vida e Obra” na área de “Avaliação Educacional” por seu trabalho voltado para a área de avaliação de sistemas, instituições, planos, programas e políticas educacionais, Soares abordou em sua conferência a importância dos sistemas de avaliação educacional e da geração de informações para a melhoria da educação básica no Brasil.

De acordo com o pesquisador, as avaliações educacionais são importantes especialmente para países como o Brasil, onde há enormes desigualdades socioeconômicas e regionais. Em função disso, se não existirem indicadores, os padrões educacionais podem ser diferentes, existindo um na região sul e outro no norte do país, por exemplo.

“As avaliações educacionais são importantes para podermos responder à questão se de fato as crianças e jovens no país estão tendo a oportunidade de aprender aquilo que lhes é garantido por direito e se estão progredindo no ritmo esperado”, disse.

Uma das melhores formas de se verificar isso, de acordo com o pesquisador, é por meio de indicadores como a taxa de escolarização líquida.

O índice indica quantos alunos de 6 a 14 anos estão matriculados no ensino fundamental versus quantos estudantes de 15 a 17 anos estão no ensino médio em um determinado estado ou município brasileiro.

De acordo com o indicador, de modo geral no Brasil, o número de estudantes matriculados no ensino médio é muito menor do que no ensino fundamental.

O Estado de São Paulo é uma das únicas exceções à regra, com um percentual de 67% de estudantes que ingressaram na escola, foram promovidos e chegaram ao ensino médio. “Os números da taxa de escolarização líquida no Brasil mostram um país que precisa melhorar, mas que também avançou”, ponderou Soares.

“Infelizmente, como muitas das fragilidades que temos no sistema de avaliação educacional do Brasil, as taxas de escolarização líquida não estão completamente disponíveis para todos os municípios do país, o que impossibilita termos um quadro mais completo para verificar a progressão dos estudantes brasileiros”, ressalvou.

Outros bons indicadores disponíveis no país para avaliar o sistema educacional brasileiro, segundo o pesquisador, são o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a Prova Brasil.

Primeiro sistema de avaliação da educação em escala nacional, aplicado inicialmente em 1990, o Saeb avalia a cada dois anos o domínio de português e matemática de estudantes matriculados nas 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio em escolas públicas e particulares.

Por sua vez, a Prova Brasil, criada em 2005 e aplicada pela primeira vez em 2007, também avalia a cada dois anos as habilidades em português e matemática de alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas urbanas com mais de 10 alunos por série.
Os dois sistemas de avaliação, que participam da composição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), enfrentam críticas de alguns setores, que dizem que eles apontam dificuldades que já são conhecidas.

“Eu fico chateado quando falam contra o Saeb e a Prova Brasil, porque esses sistemas de avaliação educacional representam uma forma de os estudantes excluídos do sistema educacional brasileiro chamarem a atenção para o fato de que não aprenderam.
É muito importante dizer que nós temos, no Brasil, uma forma de se medir leitura e o aprendizado da matemática”, ressaltou Soares.

Limitações na avaliação educacional

Na avaliação do professor da UFMG, uma das limitações dos sistemas de avaliação educacional disponíveis no Brasil é o fato de se concentrarem apenas nas habilidades de leitura e compreensão de texto e em matemática dos alunos.
Segundo Soares, esse fato tem relação com a própria indefinição do país em especificar quais conteúdos as crianças e jovens devem aprender. “Infelizmente, o Brasil não especificou o que suas crianças e jovens devem aprender”, afirmou.
“O consenso é que o sistema educacional tem de propiciar à criança e ao jovem competências fundamentais, como o conhecimento de português, matemática e de ciências, mas também competências essenciais para a vida”, avaliou Soares.

Outros obstáculos enfrentados pelos sistemas de avaliação educacional no Brasil, de acordo com Soares, são o fato de ainda não ser uma área consolidada, não ter todas as respostas necessárias para ajudar na elaboração de políticas públicas e não possuir uma linguagem comum, a exemplo da existente na área da saúde.
O evento foi aberto pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, e pelo presidente do conselho administrativo da Fundação Bunge, Jacques Marcovitch. Ao final, foi realizado um debate com João Gualberto de Carvalho Meneses (Universidade Cidade de São Paulo), Cláudia Costin (Secretaria da Educação do Município do Rio de Janeiro) e José Tadeu Jorge (Universidade Estadual de Campinas), mediado por Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente da FAPESP.

ENCONTRO PREPARATÓRIO PARA O FÓRUM MUNDIAL DE CIÊNCIA

O 2º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciência 2013 será realizado em Belo Horizonte nos dias 29 e 30, com o tema Desafios para o desenvolvimento científico e tecnológico nos trópicos. Detalhes: site http://fmc.cgee.org.br. Clique no link do 2º Encontro Preparatório – Belo Horizonte.

CRESCE O INVESTIMENTO GLOBAL 

A crise econômica não impediu o aumento dos investimentos publicitários pelo mundo. De acordo com pesquisa divulgada pela consultoria Nielsen nesta sexta-feira (28), US$ 139 bilhões foram destinados à publicidade no segundo trimestre deste ano, 2,4% a mais que o valor registrado no mesmo período em 2011. O aumento foi moderado no geral, mas demonstra a importância dada à comunicação por parte das empresas.

Dos locais analisados, o crescimento mais significativo foi registrado nos países da África e do Oriente Médio, chegando a um índice de 19,6%. Em seguida vem a América Latina, com 4,9%. Mercados emergentes surgem, portanto, no topo do ranking. Nos demais, os investimentos cresceram entre 2% e 3%. É o caso dos Estados Unidos (2,4%) e de nações da Ásia-Pacífico, como Filipinas, Indonésia e Hong Kong (2,9%).

O declínio dos valores destinados à publicidade foi identificado na Europa, que recuou 3,8%, por conta de países como Holanda, Grécia e Portugal, que investiram menos no setor. Nos demais países do continente, sobretudo Reino Unido e Noruega, o crescimento se manteve. Os investimentos também foram menores no Canadá, que recuou 2% em relação ao ano passado. Ainda segundo a pesquisa, junho foi o melhor mês para o mercado publicitário mundial, com crescimento de 3,1%. No primeiro semestre de 2012, US$ 266 bilhões foram gastos com anúncios.

A Nielsen avaliou investimentos destinados a veículos como TV, jornais, revistas, rádios, outdoors, cinema e internet. No Brasil, o instituto usou como fonte o Ibope, que acusou crescimento de 10% em investimentos publicitários no primeiro semestre de 2012. Por aqui, a televisão ainda concentra os maiores valores (cerca de 55% do total). Na sequência vêm os meios jornal, rádio e internet. São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades que mais investem em publicidade (Propmark)

LANÇADO SOFTWARE DE AUTOMAÇÃO DE RÁDIO

A De Pieri Comunicação que já atua no conceito de music branding há dez anos e é pioneira na aliança do áudio com o jornalismo, decidiu através de seu expertise comercializar o Sistema de Gestão de Áudio próprio para empresas, franquias, shoppings, hotéis, restaurantes, academias, farmácias, supermercados, grandes redes de varejo e inclusive para produtoras de áudio e emissoras de rádio.

O Sistema de Gestão de Áudio Digital da De Pieri Comunicação é um software próprio, criado para administrar a seleção musical dos PDVs, como também das rádios empresariais e até de emissoras de rádio.

O que faz dele um diferencial, é que ele é todo criptografado, fazendo com que as músicas sigam em dados e não em formato de MP3. Para os clientes atendidos pela De Pieri Comunicação, essa inovação no mercado possibilita maior acessibilidade a rede de computadores, não alterando o tráfego de informações da empresa, já que não é necessário a conexão com a internet em tempo integral. Outro facilitador é o fato do Sistema impossibilitar que terceiros tenham acesso ao seu player, gerando conforto e tranquilidade na hora da transmissão das músicas.

De acordo com a diretora executiva da empresa, Sonia De Pieri, o Sistema de Gestão de Áudio Digital foi elaborado justamente para atender o varejo, que é carente de um Sistema que proporcione facilidade na hora de ambientar musicalmente o PDV. Sonia, assim como os demais integrantes do staff da De Pieri, são oriundos das grandes emissoras de rádio do Brasil, e por isso ao criar um Sistema de Automação próprio, ela identificou todas as facilidades que essa transmissão possa proporcionar a seus clientes. Sonia ainda enfatiza que o Sistema pode ser instalado em qualquer computador da empresa, desde que o mesmo tenha acesso às caixas de som.

Com o Sistema de Gestão de Áudio da De Pieri Comunicação é possível inserir e excluir músicas, spots, vinhetas, programetes em tempo real como em uma emissora de rádio. Com ele, é possível a empresa gerar receita, já que ele origina um relatório dos horários comerciais, das músicas e vinhetas. O Sistema da De Pieri Comunicação é ideal para franquias, pois possibilita a identificação do exato horário que o computador de cada unidade foi ligado, que período entrou determinada música, gerando assim, comodidade a cada marca, além de uma comunicação interna eficiente, sem ruídos ou alterações no volume de cada música.

As empresas em geral optam pela Rádio Indoor da De Pieri Comunicação, porque além da empresa participar ativamente e facilitar todo o processo de instalação, ela conta ainda com profissionais para o estudo da marca, sound designers que pesquisam o que existe de melhor em tendência musical no mundo, a equalização digital, a eficiente produção do áudio, equipe de jornalistas da própria De Pieri, locutores internos e premiados no mercado, departamento jurídico para auxiliar nas questões de direito autoral e diretor vocal para acompanhar o locutor em cada texto. 

Importante salientar que a empresa pode escolher o Sistema de Gestão de Áudio com ou sem música e formar o seu playlist personalizado, caso queira. Porém, a De Pieri Comunicação também cria a identidade sonora da marca. Em qualquer um dos casos, a empresa sempre receberá a consultoria da De Pieri Comunicação. Detalhes: (11) 3714-3464.

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