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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

III FÓRUM INTERNACIONAL DE EXCELÊNCIA EM EM MÍIA


 

A Associação Brasileira de Anunciantes promove no próximo dia 16 de outubro, terça-feira, no Centro de Convenções do BarraShopping, o III Fórum Internacional ABA Rio de Excelência em Mídia. Destinado a executivos de empresas públicas e privadas responsáveis por investimentos publicitários de empresas anunciantes de todos os setores, profissionais de agências de propaganda, comunicação digital, branding e gestores de veículos de comunicação, o evento vai debater os principais tipos de mídia e sua importância para os negócios das empresas.

A manhã será aberta aberta por Sérgio Azevedo, presidente da ABA Rio. Em seguida, Juliana Sawaia, gerente de consumer insights do IBOPE Media, ministrará a palestra “A pesquisa como instrumento capital para rentabilizar os investimentos em mídia – o que mudou e o que vai mudar”. O tema será debatido por André Carneiro, sócio diretor da Rio Mídia, e Tereza Fabian, diretora da DMS/Metro RJ e presidente do Comitê de Gestão em Mídia da ABA Rio, com moderação de Danielle Troccoli, gerente de propaganda e promoção da Dufry do Brasil.

Após breve intervalo, o evento segue com o painel “Mídias Diferenciadas”, que terá as participações de Roberto Motta, sócio diretor da AdGas, apresentando o case “AdGas – Consumidor e Anunciante: O Foco é o Benefício”, e de Marcos Amazonas, diretor geral da Band Outernet, que apresentará o case “TV Minuto – A Força da Mídia em Movimento”. A moderação será de Tereza Fabian.

Fechando a manhã, o palestrante internacional David Kohl, vice-presidente da VEVO Mundial, falará sobre a “VEVO.com - Platform for Music Videos and Entertainment”. A conferência contará com a participação de Ricardo F. Marques, diretor da VEVO no Brasil, e moderação de Marcelo Boschi, professor da ESPM Rio e presidente do Comitê de Melhor Prática de Branding da ABA RIO.

O painel “Evolução dos serviços dos veículos de comunicação” abre a tarde, com a apresentação dos cases “Infoglobo – Extensão de marcas: o sucesso da integração entre o papel e o digital”, por Mario Rigon, diretor de mercado da Infoglobo, e “Terra – A audiência fora da grade: métricas e as Olimpíadas na internet”, por Marcelo Coutinho, diretor de inteligência de mercado para a América Latina do Terra. Fátima Rendeiro, diretora nacional de mídia da Quê Comunicação, será a moderadora.

Em seguida, o painel “Cases de grandes anunciantes” terá o case “Partnership marketing, Coca-Cola Zero e Intel” apresentado por Cintia Santos, consumer connections manager da Coca-Cola, e o “Case TIM”, por Livia Marquez Rocha, diretora de marketing da TIM Brasil. A moderação será de Paulo Castro, sócio diretor da Agência Staff Brasil. Encerrando o evento, a palestra “A mídia explodiu a Caixa” será ministrada por Rafael Sampaio, vice-presidente da ABA e sócio diretor do Portal da Propaganda. (Adnews)

NAMOSCA LANÇA UNIDADE DE MARKETING POLÍTICO

 

A agência Namosca, número 1 do país em marketing jovem, acaba de lançar uma nova unidade de negócios, desta vez de marketing político. A empresa, que possui a experiência dos pleitos para deputado em 2006, governador em 2010 e está engajada em campanhas para prefeito em dois estados diferentes este ano, tomou essa decisão após identificar que a maior parte dos universitários não se insere neste contexto e que os partidos políticos têm feito pouco para engajar essa faixa etária.

 

Prova disso foram os dados obtidos na última pesquisa de comportamento elaborada pela empresa, que revelaram que 57% dos jovens sentem falta de um político que lute pelos seus interesses e 32% afirmaram ter votado em um candidato devido à falta de opções que realmente lhes interessasse nas últimas eleições. A pesquisa também demonstrou a insatisfação da classe quanto à política brasileira: 69% dos entrevistados se declararam desta forma. “Notamos que quando o jovem responde que não se identifica com a política, ele tende a evitar esse assunto em sua vida”, afirma Marcos Calliari, economista e sócio da Namosca, responsável pela pesquisa.

 

Os jovens representam um grupo extremamente exigente da sociedade, o que representa um grande desafio para empresas acostumadas com o marketing e a comunicação tradicionais. Foi assim que nasceu, em 2003, a agência Namosca, com a proposta de ser a maior conhecedora dos hábitos, atitudes, sonhos e tendências deste público e fazer disso matéria-prima para seus projetos.

 

Agora, a Namosca está organizada em unidades de negócios que atendem a seis cenas diferentes: além do marketing político, também Esportes e Saúde; Entretenimento; Dinheiro e Finanças; Telefonia e Tecnologia; e Educação e Carreira.  Detalhes:  (11) 3848.8282 ou www.agencianamosca.com.br.

PODERES FEMININOS E A ORDEM PATRIARCAL

(Texto de  José Tadeu Arantes, disrtribuído pela Agência FAPESP )– As mulheres da elite rural brasileira do fim do século 19 e início do século 20 podem ter exercido um papel muito mais ativo, dentro e fora do lar, do que deixou transparecer o discurso ideológico dominante.

Para além da epiderme da ordem patriarcal, elas teriam sido centros de gravidade de famílias extensas, atuantes nos negócios e opinantes na política. Tal é a generalização que poderia ser feita a partir do caso singular – e exemplar – estudado por Marcos Profeta Ribeiro, professor da Universidade do Estado da Bahia.

O estudo foi feito em mestrado orientado por Maria Odila Leite da Silva Dias, professora titular aposentada da Universidade de São Paulo, onde mantém atividades de orientação de mestrado e doutorado, e professora associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e resultou no livro Mulheres e poder no Alto Sertão da Bahia, publicado com apoio da FAPESP.

Ribeiro se ocupou do vasto acervo de cartas deixado por Celsina Teixeira Ladeia, irmã do educador Anísio Teixeira, idealizador da Universidade de Brasília e notável defensor da reforma educacional no país.

Celsina (1887-1979) testemunhou, quando criança, a última década do século 19 e, como adolescente e adulta, as oito primeiras décadas do século 20. O livro enfoca um período específico da vida de Celsina, o quarto de século que se estendeu de 1901 a 1927.

“Nesse trabalho, Ribeiro dá uma importante contribuição aos estudos das relações de gênero, ao investigar os espaços de autonomia, ocultados pelos papéis atribuídos às mulheres pela Igreja, pela cultura e pelas tradições das elites”, disse Maria Odila.

“As cartas, estudadas com argúcia pelo autor, são expressivas não apenas pelo que dizem, mas também e principalmente pelo que silenciam”, afirmou a professora.

Celsina era filha do coronel Deocleciano Pires Teixeira (chefe político do município de Caetité, no Alto Sertão da Bahia) e de Ana Spínola Teixeira, a terceira de três filhas do coronel Antonio de Souza Spínola (grande fazendeiro de Lençóis, na Chapada Diamantina), com as quais Deocleciano se casou sucessivamente.

Fruto de um casamento que foi, antes de tudo, um arranjo político entre duas famílias poderosas, Celsina foi a segunda filha de sua mãe e quinta integrante da prole do pai – que teria um total de 14 filhos e filhas.

“Sua intensa atividade epistolar, iniciada aos 14 anos de idade, em 1901, estendeu-se até meados da década de 1960. Dessas mais de seis décadas de produção resultou um espantoso acervo de 1,5 mil cartas, emitidas ou recebidas”, disse Ribeiro.

Ribeiro esmiuçou parte desse legado, estudando as cartas produzidas até 1927, quando, em decorrência do estresse sofrido com a prolongada doença e a morte do marido (o fazendeiro e farmacêutico José Antônio Gomes Ladeia, neto do Barão de Caetité) e as primeiras manifestações da doença mental que afetou seu único filho (Edvaldo Teixeira Ladeia, morto precocemente aos 35 anos), Celsina viveu um severo, mas rapidamente superado, episódio de depressão, ou, como foi diagnosticado na época, uma enfermidade causada por “incômodos nervosos”.

Essas cartas colocam diante de nossos olhos uma mulher muito ativa, não apenas na gestão do lar, mas também na administração das fazendas, na promoção da filantropia e nas articulações de bastidores da política local.

“Celsina mantinha uma rigorosa contabilidade, tomava decisões em relação aos empregados, planejava investimentos para enfrentar as graves secas que castigavam o sertão, estava a par das variações do preço do gado e sabia aproveitar as melhores ofertas dos compradores e recusar as oportunidades de risco”, disse Maria Odila.

Dotado da singularidade que caracteriza cada trajetória humana, o caso de Celsina não foi, no entanto, único. A vasta documentação estudada por Ribeiro desvelou uma participação intensa das mulheres da elite local nos diversos aspectos da vida cotidiana.

Tanto que, em seu trabalho de doutorado, Ribeiro pretende ampliar o foco, estudando as trajetórias de outras mulheres, inclusive da mãe de Celsina, Ana Spínola Teixeira.

“Os documentos sugerem uma revisão da questão patriarcal. Por meio deles, percebemos que as mulheres da elite exerceram poderes difusos e periféricos que não transparecem ao primeiro olhar. E constatamos que o ambiente doméstico era um espaço de articulação do poder público”, disse Ribeiro. Detalhes: www.alamedaeditorial.com.br/mulheres-e-poder-no-alto-sertao-da-bahia

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A Associação Brasileira de Anunciantes promove no próximo dia 16, terça-feira, no Centro de Convenções do BarraShopping, o III Fórum Internacional ABA Rio de Excelência em Mídia. Destinado a executivos de empresas públicas e privadas responsáveis por investimentos publicitários de empresas anunciantes de todos os setores, profissionais de agências de propaganda, comunicação digital, branding e gestores de veículos de comunicação, o evento vai debater os principais tipos de mídia e sua importância para os negócios das empresas.

A manhã será aberta aberta por Sérgio Azevedo, presidente da ABA Rio. Em seguida, Juliana Sawaia, gerente de consumer insights do IBOPE Media, ministrará a palestra “A pesquisa como instrumento capital para rentabilizar os investimentos em mídia – o que mudou e o que vai mudar”. O tema será debatido por André Carneiro, sócio diretor da Rio Mídia, e Tereza Fabian, diretora da DMS/Metro RJ e presidente do Comitê de Gestão em Mídia da ABA Rio, com moderação de Danielle Troccoli, gerente de propaganda e promoção da Dufry do Brasil.

Após breve intervalo, o evento segue com o painel “Mídias Diferenciadas”, que terá as participações de Roberto Motta, sócio diretor da AdGas, apresentando o case “AdGas – Consumidor e Anunciante: O Foco é o Benefício”, e de Marcos Amazonas, diretor geral da Band Outernet, que apresentará o case “TV Minuto – A Força da Mídia em Movimento”. A moderação será de Tereza Fabian.

Fechando a manhã, o palestrante internacional David Kohl, vice-presidente da VEVO Mundial, falará sobre a “VEVO.com - Platform for Music Videos and Entertainment”. A conferência contará com a participação de Ricardo F. Marques, diretor da VEVO no Brasil, e moderação de Marcelo Boschi, professor da ESPM Rio e presidente do Comitê de Melhor Prática de Branding da ABA RIO.

O painel “Evolução dos serviços dos veículos de comunicação” abre a tarde, com a apresentação dos cases “Infoglobo – Extensão de marcas: o sucesso da integração entre o papel e o digital”, por Mario Rigon, diretor de mercado da Infoglobo, e “Terra – A audiência fora da grade: métricas e as Olimpíadas na internet”, por Marcelo Coutinho, diretor de inteligência de mercado para a América Latina do Terra. Fátima Rendeiro, diretora nacional de mídia da Quê Comunicação, será a moderadora.

Em seguida, o painel “Cases de grandes anunciantes” terá o case “Partnership marketing, Coca-Cola Zero e Intel” apresentado por Cintia Santos, consumer connections manager da Coca-Cola, e o “Case TIM”, por Livia Marquez Rocha, diretora de marketing da TIM Brasil. A moderação será de Paulo Castro, sócio diretor da Agência Staff Brasil. Encerrando o evento, a palestra “A mídia explodiu a Caixa” será ministrada por Rafael Sampaio, vice-presidente da ABA e sócio diretor do Portal da Propaganda. (Adnews)

NAMOSCA LANÇA UNIDADE DE MARKETING POLÍTICO

 A agência Namosca, número 1 do país em marketing jovem, acaba de lançar uma nova unidade de negócios, desta vez de marketing político. A empresa, que possui a experiência dos pleitos para deputado em 2006, governador em 2010 e está engajada em campanhas para prefeito em dois estados diferentes este ano, tomou essa decisão após identificar que a maior parte dos universitários não se insere neste contexto e que os partidos políticos têm feito pouco para engajar essa faixa etária.

 Prova disso foram os dados obtidos na última pesquisa de comportamento elaborada pela empresa, que revelaram que 57% dos jovens sentem falta de um político que lute pelos seus interesses e 32% afirmaram ter votado em um candidato devido à falta de opções que realmente lhes interessasse nas últimas eleições. A pesquisa também demonstrou a insatisfação da classe quanto à política brasileira: 69% dos entrevistados se declararam desta forma. “Notamos que quando o jovem responde que não se identifica com a política, ele tende a evitar esse assunto em sua vida”, afirma Marcos Calliari, economista e sócio da Namosca, responsável pela pesquisa.

 Os jovens representam um grupo extremamente exigente da sociedade, o que representa um grande desafio para empresas acostumadas com o marketing e a comunicação tradicionais. Foi assim que nasceu, em 2003, a agência Namosca, com a proposta de ser a maior conhecedora dos hábitos, atitudes, sonhos e tendências deste público e fazer disso matéria-prima para seus projetos.

 Agora, a Namosca está organizada em unidades de negócios que atendem a seis cenas diferentes: além do marketing político, também Esportes e Saúde; Entretenimento; Dinheiro e Finanças; Telefonia e Tecnologia; e Educação e Carreira.  Detalhes:  (11) 3848.8282 ou www.agencianamosca.com.br.

PODERES FEMININOS E A ORDEM PATRIARCAL
(Texto de  José Tadeu Arantes, disrtribuído pela Agência FAPESP )– As mulheres da elite rural brasileira do fim do século 19 e início do século 20 podem ter exercido um papel muito mais ativo, dentro e fora do lar, do que deixou transparecer o discurso ideológico dominante.

Para além da epiderme da ordem patriarcal, elas teriam sido centros de gravidade de famílias extensas, atuantes nos negócios e opinantes na política. Tal é a generalização que poderia ser feita a partir do caso singular – e exemplar – estudado por Marcos Profeta Ribeiro, professor da Universidade do Estado da Bahia.

O estudo foi feito em mestrado orientado por Maria Odila Leite da Silva Dias, professora titular aposentada da Universidade de São Paulo, onde mantém atividades de orientação de mestrado e doutorado, e professora associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e resultou no livro Mulheres e poder no Alto Sertão da Bahia, publicado com apoio da FAPESP.

Ribeiro se ocupou do vasto acervo de cartas deixado por Celsina Teixeira Ladeia, irmã do educador Anísio Teixeira, idealizador da Universidade de Brasília e notável defensor da reforma educacional no país.

Celsina (1887-1979) testemunhou, quando criança, a última década do século 19 e, como adolescente e adulta, as oito primeiras décadas do século 20. O livro enfoca um período específico da vida de Celsina, o quarto de século que se estendeu de 1901 a 1927.

“Nesse trabalho, Ribeiro dá uma importante contribuição aos estudos das relações de gênero, ao investigar os espaços de autonomia, ocultados pelos papéis atribuídos às mulheres pela Igreja, pela cultura e pelas tradições das elites”, disse Maria Odila.

“As cartas, estudadas com argúcia pelo autor, são expressivas não apenas pelo que dizem, mas também e principalmente pelo que silenciam”, afirmou a professora.

Celsina era filha do coronel Deocleciano Pires Teixeira (chefe político do município de Caetité, no Alto Sertão da Bahia) e de Ana Spínola Teixeira, a terceira de três filhas do coronel Antonio de Souza Spínola (grande fazendeiro de Lençóis, na Chapada Diamantina), com as quais Deocleciano se casou sucessivamente.

Fruto de um casamento que foi, antes de tudo, um arranjo político entre duas famílias poderosas, Celsina foi a segunda filha de sua mãe e quinta integrante da prole do pai – que teria um total de 14 filhos e filhas.

“Sua intensa atividade epistolar, iniciada aos 14 anos de idade, em 1901, estendeu-se até meados da década de 1960. Dessas mais de seis décadas de produção resultou um espantoso acervo de 1,5 mil cartas, emitidas ou recebidas”, disse Ribeiro.

Ribeiro esmiuçou parte desse legado, estudando as cartas produzidas até 1927, quando, em decorrência do estresse sofrido com a prolongada doença e a morte do marido (o fazendeiro e farmacêutico José Antônio Gomes Ladeia, neto do Barão de Caetité) e as primeiras manifestações da doença mental que afetou seu único filho (Edvaldo Teixeira Ladeia, morto precocemente aos 35 anos), Celsina viveu um severo, mas rapidamente superado, episódio de depressão, ou, como foi diagnosticado na época, uma enfermidade causada por “incômodos nervosos”.

Essas cartas colocam diante de nossos olhos uma mulher muito ativa, não apenas na gestão do lar, mas também na administração das fazendas, na promoção da filantropia e nas articulações de bastidores da política local.

“Celsina mantinha uma rigorosa contabilidade, tomava decisões em relação aos empregados, planejava investimentos para enfrentar as graves secas que castigavam o sertão, estava a par das variações do preço do gado e sabia aproveitar as melhores ofertas dos compradores e recusar as oportunidades de risco”, disse Maria Odila.

Dotado da singularidade que caracteriza cada trajetória humana, o caso de Celsina não foi, no entanto, único. A vasta documentação estudada por Ribeiro desvelou uma participação intensa das mulheres da elite local nos diversos aspectos da vida cotidiana.

Tanto que, em seu trabalho de doutorado, Ribeiro pretende ampliar o foco, estudando as trajetórias de outras mulheres, inclusive da mãe de Celsina, Ana Spínola Teixeira.
“Os documentos sugerem uma revisão da questão patriarcal. Por meio deles, percebemos que as mulheres da elite exerceram poderes difusos e periféricos que não transparecem ao primeiro olhar. E constatamos que o ambiente doméstico era um espaço de articulação do poder público”, disse Ribeiro. Detalhes: www.alamedaeditorial.com.br/mulheres-e-poder-no-alto-sertao-da-bahia

PROFISSIONAIOS DEBATEM MÍDIA EXTERIOR

 É fato que a Mídia Out of Home ou mais comumente chamada mídia exterior tem a vantagem e a possibilidade de estar no trânsito das cidades, de maneira versátil, se apresentando como um meio absolutamente capaz de interagir com o ambiente do anúncio e gerar experiências sensoriais no consumidor, inclusive, de um target especificam se esse for o objetivo.

Em contrapartida, fatores como a lei Cidade Limpa que estabelecida em São Paulo, a adaptação à tecnologia, além da maior penetração do meio na cultura das agências são pontos que criam um desafio muito grande para o desenvolvimento da atividade no Brasil. Para discutir essas e outras tendências, oportunidades e pontos que precisam evoluir, o Adnews promoveu em sua sede, em São Paulo (SP), um debate sobre o mercado de Mídia Out Of Home, com alguns dos profissionais mais importantes do segmento.

Antônio Rosa, presidente da agência Dainet e conselheiro editorial da Adnews, foi o mediador do debate que contou as presenças de Pedro Barbastefano, diretor da Meta 29, Artur de Oliveira, diretor comercial da Markplan, Marcelo Monetti, diretor da LCM Brasil e Julio Giovanetti Netto, presidente da Via Mais. "O debate dessas questões relacionadas com a Mídia Out Of Home são absolutamente imprescindíveis para o desenvolvimento da atividade no Brasil”, destacou Toninho Rosa.

Confira o resumo de alguns dos assuntos mais interessantes do debate que, em breve, será veiculado por blocos, em vídeos, aqui no portal Adnews:

Momento especial

Para Marcelo Monetti, diretor da LCM Brasil, o momento é importante para o mercado de MOOH. “A mídia exterior é consagrada no mundo inteiro, a Ásia é um grande exemplo. Quem viaja para outros pais vê isso. O Brasil está bem colocado para desenvolver esse trabalho para os próximos anos, principalmente prevendo os grandes eventos que estão por vir. Além disso, as pessoas passam cada vez mais tempo fora de suas casas”, afirma. Artur Oliveira, diretor comercial da Markplan, também vê o momento com bons olhos. “Temos percebido o crescimento. Acredito que em breve estaremos no mesmo patamar de players internacionais. Para manter contato imediato com determinado produto ou serviço a mídia exterior é o que existe de melhor. Sinto que estamos caminhando muito bem para a evolução deste segmento”, destaca.

Principais desafios

Na opinião de Pedro Barbastefano, diretor da Meta 29, um dos maiores desafios das Agências de Mídia Out of Home é trabalhar de maneira mais integrada com as demais. “Temos total reconhecimento do anunciante, mas isso ainda não acontece em relação às agências. Acontece que o Brasil é um caso único de concentração de verba na televisão. Daí o modelo de sobrevivência das agências não permite que ela consiga criar estruturas para avaliar e explorar todas as possibilidades de mídia. Temos que mudar isso, já que para muitos clientes a mídia exterior já não é importante, mas sim prioritária”, argumenta. “Concordo com o Pedro em relação à falta de cultura de investimento em mídia exterior e a concentração da TV. Entretanto, faço meia culpa do meio. Se a televisão tem toda essa credibilidade é fruto do trabalho que fez. Basta pensar que estamos aqui antes da televisão e não conseguimos atingir o patamar internacional, talvez pela complexidade do segmento”, explica Julio Giovanetti Netto, presidente da Via Mais.

O digital entra no jogo

O consenso entre os debatedores é que os recursos digitais chegaram para acrescentar, mas isso não elimina a importância dos materiais estáticos de mídia exterior. “Fui recentemente ao evento da ABA. O que fiquei mais impressionado é que é um evento de mídia, de dois dias e com mais de 30 palestrantes, mas só se falava em segunda tela, terceira tela, quarta tela, quinta tela. A onda do digital é irreversível, mas isso não vai invalidar a mídia estática. Tem espaço para todo mundo e elas podem se complementar”, acredita Pedro, da Meta 29. “Cada vez mais as pessoas querem ter uma experiência, mas não necessariamente precisa ser apenas digital. O importante é que ela seja sensorial de alguma maneira, às vezes analógica e às vezes digital. O mais experiente é incitar o consumidor para a experimentação do produto”, concorda Julio, da Via Mais. (Texto de Renato Rogenski, distribuído pelo Adnews)

AULAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA NO YOU TUBE
O Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) está publicando em seu canal do YouTube uma série de videoaulas sobre microscopia eletrônica de transmissão com, em média, 1 hora e 20 minutos de duração.

O curso já conta com nove aulas que, em pouco mais de um mês, tiveram mais de 4 mil visualizações. De acordo com as estatísticas do YouTube, as aulas estão atraindo o interesse do público de mais de 40 países.

Os vídeos foram gravados durante o 4º Curso Teórico-Prático de Microscopia Eletrônica de Transmissão, realizado em janeiro de 2012 e que abordou aspectos fundamentais e tópicos avançados de microscopia eletrônica, incluindo aplicações de difração, espectroscopia de perda de energia e técnicas de microscopia in situ.

As aulas foram transmitidas ao vivo pela internet e acompanhadas em tempo real por mais de 750 pessoas, número que agora multiplicou com a publicação no YouTube. Trata-se do primeiro curso sobre microscopia eletrônica organizado no formato de aulas ministradas por especialistas de vários países e disponível na web.

Até o momento, foram disponibilizadas nove aulas ministradas por pesquisadores do próprio LNNano – Carlos Inoki, Jefferson Bettini e Luiz Fernando Zagonel – e por convidados – Mathieu Kociak (Universidade Paris Sud, França), Thomas Hansen (Technical University of Denmark, Dinamarca), Raúl Arenal (Instituto Nanociencia de Aragon, Espanha), Marin van Heel (Leiden University/Imperial College London, Holanda/Reino Unido) e André Luiz Pinto (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas).

Outras aulas estão em processo de edição e serão disponibilizadas em breve.
O LNNano integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, responsável também pela gestão dos Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio) e Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE). Detalhes: www.youtube.com/user/NanotecLNNano

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