A Associação
Brasileira de Anunciantes promove no próximo dia 16 de outubro, terça-feira, no
Centro de Convenções do BarraShopping, o III Fórum Internacional ABA Rio de
Excelência em Mídia. Destinado a executivos de empresas públicas e privadas
responsáveis por investimentos publicitários de empresas anunciantes de todos os
setores, profissionais de agências de propaganda, comunicação digital, branding
e gestores de veículos de comunicação, o evento vai debater os principais tipos
de mídia e sua importância para os negócios das empresas.
A manhã será aberta aberta por Sérgio
Azevedo, presidente da ABA Rio. Em seguida, Juliana Sawaia, gerente de consumer
insights do IBOPE Media, ministrará a palestra “A pesquisa como instrumento
capital para rentabilizar os investimentos em mídia – o que mudou e o que vai
mudar”. O tema será debatido por André Carneiro, sócio diretor da Rio Mídia, e
Tereza Fabian, diretora da DMS/Metro RJ e presidente do Comitê de Gestão em
Mídia da ABA Rio, com moderação de Danielle Troccoli, gerente de propaganda e
promoção da Dufry do Brasil.
Após breve intervalo, o evento segue
com o painel “Mídias Diferenciadas”, que terá as participações de Roberto
Motta, sócio diretor da AdGas, apresentando o case “AdGas – Consumidor e
Anunciante: O Foco é o Benefício”, e de Marcos Amazonas, diretor geral da Band
Outernet, que apresentará o case “TV Minuto – A Força da Mídia em Movimento”. A
moderação será de Tereza Fabian.
Fechando a manhã, o palestrante
internacional David Kohl, vice-presidente da VEVO Mundial, falará sobre a
“VEVO.com - Platform for Music Videos and Entertainment”. A conferência contará
com a participação de Ricardo F. Marques, diretor da VEVO no Brasil, e
moderação de Marcelo Boschi, professor da ESPM Rio e presidente do Comitê de
Melhor Prática de Branding da ABA RIO.
O painel “Evolução dos serviços dos
veículos de comunicação” abre a tarde, com a apresentação dos cases “Infoglobo
– Extensão de marcas: o sucesso da integração entre o papel e o digital”, por
Mario Rigon, diretor de mercado da Infoglobo, e “Terra – A audiência fora da
grade: métricas e as Olimpíadas na internet”, por Marcelo Coutinho, diretor de
inteligência de mercado para a América Latina do Terra. Fátima Rendeiro,
diretora nacional de mídia da Quê Comunicação, será a moderadora.
Em seguida, o painel “Cases de
grandes anunciantes” terá o case “Partnership marketing, Coca-Cola Zero e
Intel” apresentado por Cintia Santos, consumer connections manager da
Coca-Cola, e o “Case TIM”, por Livia Marquez Rocha, diretora de marketing da
TIM Brasil. A moderação será de Paulo Castro, sócio diretor da Agência Staff
Brasil. Encerrando o evento, a palestra “A mídia explodiu a Caixa” será
ministrada por Rafael Sampaio, vice-presidente da ABA e sócio diretor do Portal
da Propaganda. (Adnews)
NAMOSCA
LANÇA UNIDADE DE MARKETING POLÍTICO
A
agência Namosca, número 1 do país em marketing jovem, acaba de lançar uma nova
unidade de negócios, desta vez de marketing político. A empresa, que possui a
experiência dos pleitos para deputado em 2006, governador em 2010 e está
engajada em campanhas para prefeito em dois estados diferentes este ano, tomou
essa decisão após identificar que a maior parte dos universitários não se
insere neste contexto e que os partidos políticos têm feito pouco para engajar
essa faixa etária.
Prova
disso foram os dados obtidos na última pesquisa de comportamento elaborada pela
empresa, que revelaram que 57% dos jovens sentem falta de um político que lute
pelos seus interesses e 32% afirmaram ter votado em um candidato devido à falta
de opções que realmente lhes interessasse nas últimas eleições. A pesquisa
também demonstrou a insatisfação da classe quanto à política brasileira: 69%
dos entrevistados se declararam desta forma. “Notamos que quando o jovem
responde que não se identifica com a política, ele tende a evitar esse assunto em sua
vida”, afirma Marcos Calliari, economista e sócio da Namosca, responsável pela
pesquisa.
Os
jovens representam um grupo extremamente exigente da sociedade, o que
representa um grande desafio para empresas acostumadas com o marketing e a
comunicação tradicionais. Foi assim que nasceu, em 2003, a agência Namosca, com
a proposta de ser a maior conhecedora dos hábitos, atitudes, sonhos e
tendências deste público e fazer disso matéria-prima para seus projetos.
Agora,
a Namosca está organizada em unidades de negócios que atendem a seis cenas
diferentes: além do marketing político, também Esportes e Saúde;
Entretenimento; Dinheiro e Finanças; Telefonia e Tecnologia; e Educação e
Carreira. Detalhes: (11) 3848.8282 ou www.agencianamosca.com.br.
PODERES FEMININOS E A ORDEM PATRIARCAL
(Texto
de José Tadeu Arantes, disrtribuído pela Agência FAPESP )– As mulheres
da elite rural brasileira do fim do século 19 e início do século 20 podem ter
exercido um papel muito mais ativo, dentro e fora do lar, do que deixou
transparecer o discurso ideológico dominante.
Para além da
epiderme da ordem patriarcal, elas teriam sido centros de gravidade de famílias
extensas, atuantes nos negócios e opinantes na política. Tal é a generalização
que poderia ser feita a partir do caso singular – e exemplar – estudado por
Marcos Profeta Ribeiro, professor da Universidade do Estado da Bahia.
O estudo foi
feito em mestrado orientado por Maria Odila Leite da Silva Dias, professora
titular aposentada da Universidade de São Paulo, onde mantém atividades de
orientação de mestrado e doutorado, e professora associada da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, e resultou no livro Mulheres e poder no
Alto Sertão da Bahia, publicado com apoio da FAPESP.
Ribeiro se
ocupou do vasto acervo de cartas deixado por Celsina Teixeira Ladeia, irmã do
educador Anísio Teixeira, idealizador da Universidade de Brasília e notável
defensor da reforma educacional no país.
Celsina
(1887-1979) testemunhou, quando criança, a última década do século 19 e, como
adolescente e adulta, as oito primeiras décadas do século 20. O livro enfoca um
período específico da vida de Celsina, o quarto de século que se estendeu de
1901 a 1927.
“Nesse
trabalho, Ribeiro dá uma importante contribuição aos estudos das relações de
gênero, ao investigar os espaços de autonomia, ocultados pelos papéis
atribuídos às mulheres pela Igreja, pela cultura e pelas tradições das elites”,
disse Maria Odila.
“As cartas,
estudadas com argúcia pelo autor, são expressivas não apenas pelo que dizem,
mas também e principalmente pelo que silenciam”, afirmou a professora.
Celsina era
filha do coronel Deocleciano Pires Teixeira (chefe político do município de
Caetité, no Alto Sertão da Bahia) e de Ana Spínola Teixeira, a terceira de três
filhas do coronel Antonio de Souza Spínola (grande fazendeiro de Lençóis, na
Chapada Diamantina), com as quais Deocleciano se casou sucessivamente.
Fruto de um
casamento que foi, antes de tudo, um arranjo político entre duas famílias
poderosas, Celsina foi a segunda filha de sua mãe e quinta integrante da prole
do pai – que teria um total de 14 filhos e filhas.
“Sua intensa
atividade epistolar, iniciada aos 14 anos de idade, em 1901, estendeu-se até
meados da década de 1960. Dessas mais de seis décadas de produção resultou um
espantoso acervo de 1,5 mil cartas, emitidas ou recebidas”, disse Ribeiro.
Ribeiro
esmiuçou parte desse legado, estudando as cartas produzidas até 1927, quando,
em decorrência do estresse sofrido com a prolongada doença e a morte do marido
(o fazendeiro e farmacêutico José Antônio Gomes Ladeia, neto do Barão de
Caetité) e as primeiras manifestações da doença mental que afetou seu único
filho (Edvaldo Teixeira Ladeia, morto precocemente aos 35 anos), Celsina viveu
um severo, mas rapidamente superado, episódio de depressão, ou, como foi
diagnosticado na época, uma enfermidade causada por “incômodos nervosos”.
Essas cartas
colocam diante de nossos olhos uma mulher muito ativa, não apenas na gestão do
lar, mas também na administração das fazendas, na promoção da filantropia e nas
articulações de bastidores da política local.
“Celsina
mantinha uma rigorosa contabilidade, tomava decisões em relação aos empregados,
planejava investimentos para enfrentar as graves secas que castigavam o sertão,
estava a par das variações do preço do gado e sabia aproveitar as melhores
ofertas dos compradores e recusar as oportunidades de risco”, disse Maria
Odila.
Dotado da
singularidade que caracteriza cada trajetória humana, o caso de Celsina não
foi, no entanto, único. A vasta documentação estudada por Ribeiro desvelou uma
participação intensa das mulheres da elite local nos diversos aspectos da vida
cotidiana.
Tanto que,
em seu trabalho de doutorado, Ribeiro pretende ampliar o foco, estudando as
trajetórias de outras mulheres, inclusive da mãe de Celsina, Ana Spínola
Teixeira.
“Os
documentos sugerem uma revisão da questão patriarcal. Por meio deles,
percebemos que as mulheres da elite exerceram poderes difusos e periféricos que
não transparecem ao primeiro olhar. E constatamos que o ambiente doméstico era um
espaço de articulação do poder público”, disse Ribeiro. Detalhes:
www.alamedaeditorial.com.br/mulheres-e-poder-no-alto-sertao-da-bahia
A Associação Brasileira de Anunciantes promove no próximo dia 16, terça-feira, no Centro de Convenções do BarraShopping, o III Fórum Internacional ABA Rio de Excelência em Mídia. Destinado a executivos de empresas públicas e privadas responsáveis por investimentos publicitários de empresas anunciantes de todos os setores, profissionais de agências de propaganda, comunicação digital, branding e gestores de veículos de comunicação, o evento vai debater os principais tipos de mídia e sua importância para os negócios das empresas.
A manhã será aberta aberta por Sérgio
Azevedo, presidente da ABA Rio. Em seguida, Juliana Sawaia, gerente de consumer
insights do IBOPE Media, ministrará a palestra “A pesquisa como instrumento
capital para rentabilizar os investimentos em mídia – o que mudou e o que vai
mudar”. O tema será debatido por André Carneiro, sócio diretor da Rio Mídia, e
Tereza Fabian, diretora da DMS/Metro RJ e presidente do Comitê de Gestão em
Mídia da ABA Rio, com moderação de Danielle Troccoli, gerente de propaganda e
promoção da Dufry do Brasil.
Após breve intervalo, o evento segue
com o painel “Mídias Diferenciadas”, que terá as participações de Roberto
Motta, sócio diretor da AdGas, apresentando o case “AdGas – Consumidor e
Anunciante: O Foco é o Benefício”, e de Marcos Amazonas, diretor geral da Band
Outernet, que apresentará o case “TV Minuto – A Força da Mídia em Movimento”. A
moderação será de Tereza Fabian.
Fechando a manhã, o palestrante
internacional David Kohl, vice-presidente da VEVO Mundial, falará sobre a
“VEVO.com - Platform for Music Videos and Entertainment”. A conferência contará
com a participação de Ricardo F. Marques, diretor da VEVO no Brasil, e
moderação de Marcelo Boschi, professor da ESPM Rio e presidente do Comitê de
Melhor Prática de Branding da ABA RIO.
O painel “Evolução dos serviços dos
veículos de comunicação” abre a tarde, com a apresentação dos cases “Infoglobo
– Extensão de marcas: o sucesso da integração entre o papel e o digital”, por
Mario Rigon, diretor de mercado da Infoglobo, e “Terra – A audiência fora da
grade: métricas e as Olimpíadas na internet”, por Marcelo Coutinho, diretor de
inteligência de mercado para a América Latina do Terra. Fátima Rendeiro,
diretora nacional de mídia da Quê Comunicação, será a moderadora.
Em seguida, o painel “Cases de
grandes anunciantes” terá o case “Partnership marketing, Coca-Cola Zero e
Intel” apresentado por Cintia Santos, consumer connections manager da
Coca-Cola, e o “Case TIM”, por Livia Marquez Rocha, diretora de marketing da
TIM Brasil. A moderação será de Paulo Castro, sócio diretor da Agência Staff
Brasil. Encerrando o evento, a palestra “A mídia explodiu a Caixa” será
ministrada por Rafael Sampaio, vice-presidente da ABA e sócio diretor do Portal
da Propaganda. (Adnews)
NAMOSCA
LANÇA UNIDADE DE MARKETING POLÍTICO
A
agência Namosca, número 1 do país em marketing jovem, acaba de lançar uma nova
unidade de negócios, desta vez de marketing político. A empresa, que possui a
experiência dos pleitos para deputado em 2006, governador em 2010 e está
engajada em campanhas para prefeito em dois estados diferentes este ano, tomou
essa decisão após identificar que a maior parte dos universitários não se
insere neste contexto e que os partidos políticos têm feito pouco para engajar
essa faixa etária.
Prova
disso foram os dados obtidos na última pesquisa de comportamento elaborada pela
empresa, que revelaram que 57% dos jovens sentem falta de um político que lute
pelos seus interesses e 32% afirmaram ter votado em um candidato devido à falta
de opções que realmente lhes interessasse nas últimas eleições. A pesquisa
também demonstrou a insatisfação da classe quanto à política brasileira: 69%
dos entrevistados se declararam desta forma. “Notamos que quando o jovem
responde que não se identifica com a política, ele tende a evitar esse assunto em sua
vida”, afirma Marcos Calliari, economista e sócio da Namosca, responsável pela
pesquisa.
Os
jovens representam um grupo extremamente exigente da sociedade, o que
representa um grande desafio para empresas acostumadas com o marketing e a
comunicação tradicionais. Foi assim que nasceu, em 2003, a agência Namosca, com
a proposta de ser a maior conhecedora dos hábitos, atitudes, sonhos e
tendências deste público e fazer disso matéria-prima para seus projetos.
Agora,
a Namosca está organizada em unidades de negócios que atendem a seis cenas
diferentes: além do marketing político, também Esportes e Saúde;
Entretenimento; Dinheiro e Finanças; Telefonia e Tecnologia; e Educação e
Carreira. Detalhes: (11) 3848.8282 ou www.agencianamosca.com.br.
PODERES FEMININOS E A ORDEM PATRIARCAL
(Texto
de José Tadeu Arantes, disrtribuído pela Agência FAPESP )– As mulheres
da elite rural brasileira do fim do século 19 e início do século 20 podem ter
exercido um papel muito mais ativo, dentro e fora do lar, do que deixou
transparecer o discurso ideológico dominante.
Para além da
epiderme da ordem patriarcal, elas teriam sido centros de gravidade de famílias
extensas, atuantes nos negócios e opinantes na política. Tal é a generalização
que poderia ser feita a partir do caso singular – e exemplar – estudado por
Marcos Profeta Ribeiro, professor da Universidade do Estado da Bahia.
O estudo foi
feito em mestrado orientado por Maria Odila Leite da Silva Dias, professora
titular aposentada da Universidade de São Paulo, onde mantém atividades de
orientação de mestrado e doutorado, e professora associada da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, e resultou no livro Mulheres e poder no
Alto Sertão da Bahia, publicado com apoio da FAPESP.
Ribeiro se
ocupou do vasto acervo de cartas deixado por Celsina Teixeira Ladeia, irmã do
educador Anísio Teixeira, idealizador da Universidade de Brasília e notável
defensor da reforma educacional no país.
Celsina
(1887-1979) testemunhou, quando criança, a última década do século 19 e, como
adolescente e adulta, as oito primeiras décadas do século 20. O livro enfoca um
período específico da vida de Celsina, o quarto de século que se estendeu de
1901 a 1927.
“Nesse
trabalho, Ribeiro dá uma importante contribuição aos estudos das relações de
gênero, ao investigar os espaços de autonomia, ocultados pelos papéis
atribuídos às mulheres pela Igreja, pela cultura e pelas tradições das elites”,
disse Maria Odila.
“As cartas,
estudadas com argúcia pelo autor, são expressivas não apenas pelo que dizem,
mas também e principalmente pelo que silenciam”, afirmou a professora.
Celsina era
filha do coronel Deocleciano Pires Teixeira (chefe político do município de
Caetité, no Alto Sertão da Bahia) e de Ana Spínola Teixeira, a terceira de três
filhas do coronel Antonio de Souza Spínola (grande fazendeiro de Lençóis, na
Chapada Diamantina), com as quais Deocleciano se casou sucessivamente.
Fruto de um
casamento que foi, antes de tudo, um arranjo político entre duas famílias
poderosas, Celsina foi a segunda filha de sua mãe e quinta integrante da prole
do pai – que teria um total de 14 filhos e filhas.
“Sua intensa
atividade epistolar, iniciada aos 14 anos de idade, em 1901, estendeu-se até
meados da década de 1960. Dessas mais de seis décadas de produção resultou um
espantoso acervo de 1,5 mil cartas, emitidas ou recebidas”, disse Ribeiro.
Ribeiro
esmiuçou parte desse legado, estudando as cartas produzidas até 1927, quando,
em decorrência do estresse sofrido com a prolongada doença e a morte do marido
(o fazendeiro e farmacêutico José Antônio Gomes Ladeia, neto do Barão de
Caetité) e as primeiras manifestações da doença mental que afetou seu único
filho (Edvaldo Teixeira Ladeia, morto precocemente aos 35 anos), Celsina viveu
um severo, mas rapidamente superado, episódio de depressão, ou, como foi
diagnosticado na época, uma enfermidade causada por “incômodos nervosos”.
Essas cartas
colocam diante de nossos olhos uma mulher muito ativa, não apenas na gestão do
lar, mas também na administração das fazendas, na promoção da filantropia e nas
articulações de bastidores da política local.
“Celsina
mantinha uma rigorosa contabilidade, tomava decisões em relação aos empregados,
planejava investimentos para enfrentar as graves secas que castigavam o sertão,
estava a par das variações do preço do gado e sabia aproveitar as melhores
ofertas dos compradores e recusar as oportunidades de risco”, disse Maria
Odila.
Dotado da
singularidade que caracteriza cada trajetória humana, o caso de Celsina não
foi, no entanto, único. A vasta documentação estudada por Ribeiro desvelou uma
participação intensa das mulheres da elite local nos diversos aspectos da vida
cotidiana.
Tanto que,
em seu trabalho de doutorado, Ribeiro pretende ampliar o foco, estudando as
trajetórias de outras mulheres, inclusive da mãe de Celsina, Ana Spínola
Teixeira.
“Os documentos sugerem uma revisão da questão
patriarcal. Por meio deles, percebemos que as mulheres da elite exerceram
poderes difusos e periféricos que não transparecem ao primeiro olhar. E
constatamos que o ambiente doméstico era um espaço de articulação do poder
público”, disse Ribeiro. Detalhes: www.alamedaeditorial.com.br/mulheres-e-poder-no-alto-sertao-da-bahia PROFISSIONAIOS DEBATEM MÍDIA EXTERIOR
Em contrapartida, fatores como a lei
Cidade Limpa que estabelecida em São Paulo, a adaptação à tecnologia, além da
maior penetração do meio na cultura das agências são pontos que criam um
desafio muito grande para o desenvolvimento da atividade no Brasil. Para
discutir essas e outras tendências, oportunidades e pontos que precisam
evoluir, o Adnews promoveu em sua sede, em São Paulo (SP), um debate sobre o
mercado de Mídia Out Of Home, com alguns dos profissionais mais importantes do
segmento.
Antônio Rosa, presidente da agência
Dainet e conselheiro editorial da Adnews, foi o mediador do debate que contou
as presenças de Pedro Barbastefano, diretor da Meta 29, Artur de Oliveira,
diretor comercial da Markplan, Marcelo Monetti, diretor da LCM Brasil e Julio
Giovanetti Netto, presidente da Via Mais. "O debate dessas questões
relacionadas com a Mídia Out Of Home são absolutamente imprescindíveis para o
desenvolvimento da atividade no Brasil”, destacou Toninho Rosa.
Confira o resumo de alguns dos
assuntos mais interessantes do debate que, em breve, será veiculado por blocos,
em vídeos, aqui no portal Adnews:
Momento especial
Para Marcelo Monetti, diretor da LCM
Brasil, o momento é importante para o mercado de MOOH. “A mídia exterior é
consagrada no mundo inteiro, a Ásia é um grande exemplo. Quem viaja para outros
pais vê isso. O Brasil está bem colocado para desenvolver esse trabalho para os
próximos anos, principalmente prevendo os grandes eventos que estão por vir.
Além disso, as pessoas passam cada vez mais tempo fora de suas casas”, afirma.
Artur Oliveira, diretor comercial da Markplan, também vê o momento com bons
olhos. “Temos percebido o crescimento. Acredito que em breve estaremos no mesmo
patamar de players internacionais. Para manter contato imediato com determinado
produto ou serviço a mídia exterior é o que existe de melhor. Sinto que estamos
caminhando muito bem para a evolução deste segmento”, destaca.
Principais desafios
Na opinião de Pedro Barbastefano,
diretor da Meta 29, um dos maiores desafios das Agências de Mídia Out of Home é
trabalhar de maneira mais integrada com as demais. “Temos total reconhecimento
do anunciante, mas isso ainda não acontece em relação às agências. Acontece que
o Brasil é um caso único de concentração de verba na televisão. Daí o modelo de
sobrevivência das agências não permite que ela consiga criar estruturas para
avaliar e explorar todas as possibilidades de mídia. Temos que mudar isso, já
que para muitos clientes a mídia exterior já não é importante, mas sim
prioritária”, argumenta. “Concordo com o Pedro em relação à falta de cultura de
investimento em mídia exterior e a concentração da TV. Entretanto, faço meia
culpa do meio. Se a televisão tem toda essa credibilidade é fruto do trabalho
que fez. Basta pensar que estamos aqui antes da televisão e não conseguimos
atingir o patamar internacional, talvez pela complexidade do segmento”, explica
Julio Giovanetti Netto, presidente da Via Mais.
O digital entra no
jogo
O consenso entre os debatedores é
que os recursos digitais chegaram para acrescentar, mas isso não elimina a
importância dos materiais estáticos de mídia exterior. “Fui recentemente ao
evento da ABA. O que fiquei mais impressionado é que é um evento de mídia, de
dois dias e com mais de 30 palestrantes, mas só se falava em segunda tela,
terceira tela, quarta tela, quinta tela. A onda do digital é irreversível, mas
isso não vai invalidar a mídia estática. Tem espaço para todo mundo e elas
podem se complementar”, acredita Pedro, da Meta 29. “Cada vez mais as pessoas
querem ter uma experiência, mas não necessariamente precisa ser apenas digital.
O importante é que ela seja sensorial de alguma maneira, às vezes analógica e
às vezes digital. O mais experiente é incitar o consumidor para a
experimentação do produto”, concorda Julio, da Via Mais. (Texto
de Renato Rogenski, distribuído pelo Adnews)
AULAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA NO YOU TUBE
O Laboratório Nacional de Nanotecnologia
(LNNano) está publicando em seu canal do YouTube uma série de videoaulas sobre
microscopia eletrônica de transmissão com, em média, 1 hora e 20 minutos de
duração.
O curso já conta
com nove aulas que, em pouco mais de um mês, tiveram mais de 4 mil
visualizações. De acordo com as estatísticas do YouTube, as aulas estão
atraindo o interesse do público de mais de 40 países.
Os vídeos
foram gravados durante o 4º Curso Teórico-Prático de
Microscopia Eletrônica de Transmissão, realizado em janeiro de
2012 e que abordou aspectos fundamentais e tópicos avançados de microscopia
eletrônica, incluindo aplicações de difração, espectroscopia de perda de
energia e técnicas de microscopia in situ.
As aulas
foram transmitidas ao vivo pela internet e acompanhadas em tempo real por mais
de 750 pessoas, número que agora multiplicou com a publicação no YouTube.
Trata-se do primeiro curso sobre microscopia eletrônica organizado no formato
de aulas ministradas por especialistas de vários países e disponível na web.
Até o
momento, foram disponibilizadas nove aulas ministradas por pesquisadores do
próprio LNNano – Carlos Inoki, Jefferson Bettini e Luiz Fernando Zagonel – e
por convidados – Mathieu Kociak (Universidade Paris Sud, França), Thomas Hansen
(Technical University of Denmark, Dinamarca), Raúl Arenal (Instituto
Nanociencia de Aragon, Espanha), Marin van Heel (Leiden University/Imperial
College London, Holanda/Reino Unido) e André Luiz Pinto (Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas).
Outras aulas
estão em processo de edição e serão disponibilizadas em breve.
O LNNano integra o Centro Nacional de Pesquisa em
Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, responsável também pela gestão dos
Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio) e Ciência
e Tecnologia do Bioetanol (CTBE). Detalhes: www.youtube.com/user/NanotecLNNano
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