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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O MUNDO PREFERE OBAMA


 Nos Estados Unidos, Barack Obama e Mitt Romney disputam uma eleição presidencial acirrada, porém se o mundo todo participasse da eleição, Obama venceria com folga seu adversário. Pesquisa do Ibope Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), realizada em 32 países, com 26.014 entrevistados, revela que, dos que votariam em um dos dois candidatos (63% da população mundial), 81% escolheriam Barack Obama, contra 19% que votariam em Mitt Romney.


No Brasil, 93% da população votaria em Obama e apenas 7%, em Romney. Mundialmente, o atual presidente dos Estados Unidos tem maior percentual de intenção de voto nas seguintes nações: Islândia (98%), Holanda, Portugal e Alemanha (97% cada). Já Romney tem superioridade em Israel (65%) e recebe bom apoio no Paquistão (41%), em Geórgia (36%) e na Macedônia (30%).




Semanas antes da eleição norte-americana, 62% da população mundial diz que a escolha do presidente dos Estados Unidos tem alto impacto em seu país, enquanto outros 29% consideram essa influência pequena.

A porcentagem da população mundial que concorda com a afirmação de que deveriam ter o direito de votar na eleição presidencial dos Estados Unidos, pois esse pleito eleitoral influencia a vida do seu país, é de 42%.

O desejo de escolher o presidente norte-americano é maior entre as pessoas com menos de 30 anos (46% gostariam de ter esse direito) e na China, Quênia e Índia. Essa vontade é menor entre a população com mais de 65 anos (23%), assim como no Japão, na Coreia e em Hong Kong.
(Fontes : Ana Paula Stroher e Rose Guirro – Ketchum | Sérgio Toledo e Taís Bahov – Ibope Inteligência | Portal da Propaganda)

GOVERNO  QUER PROFISSIONALIZAR  FUTEBOL FEMININO

O setor de esportes no Brasil responde por 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Ou seja, dos R$4,1 trilhões arrecadas pelo País em 2011, R$67 milhões foram gerados pelas atividades esportivas e tudo o mais que gira em torno deste segmento – de direitos de transmissão de jogos aos serviços de alimentação oferecidos nosestádios.

A informação integra o estudo O PIB do Esporte no Brasil e foi transmitida pelo sócio da Pluri Consultoria, Fernando Ferreira, em apresentação realizada na abertura do seminário “O futuro dos clubes brasileiros”, na Nova Arena Palmeiras, em São Paulo, neste 17 de setembro.

Para fins de comparação, os Estados Unidos, apenas com um único dia do Super Bowl, a final do campeonato de beisebol, um dos mais importantes esportes para aquele país, arrecada cerca de 11 milhões de dólares. Os esportes e quivalem a 2,1% do PIB norte-americano, mas ainda é um índice inferior ao da Nova Zelândia, que atinge 2,8% do total das receitas.

Também participou do evento da Trevisan, o secretário especial do Ministério dos Esportes, Ricardo Gomyde, representando o titular da pasta, Aldo Rebelo. Ele falou sobre “O papel do estado na reestruturação dos clubes”, destacando a intenção do governo federal em ampliar o escopo das ações de incentivo ao esporte. “O futebol tem uma cadeia produtiva extremamente importante no País, gera renda e empregos, e deve ser apoiado. Recentemente criamos a Secretaria Nacional do Futebol, um órgão que tem a proposta máxima de difundir e propor melhorias.

Uma dessas propostas está voltada às equipes femininas. Existe um grande incentivo da presidente Dilma Roussef no sentido de criar um calendário que permita que as equipes femininas joguem durante todo o ano, profissionalizando a categoria”, disse Gomyde.

Ele também destacou uma das paut as do Ministério que é a busca de soluções para o endividamento dos clubes brasileiros. “O futebol deve receber um apoio para que os clubes atuem dentro de uma governança corporativa capaz de equacionar esse sério problema. Hoje, o setor esportivo gera cerca de 371 mil empregos. Com investimentos, com soluções e incentivo, há espaço para superar 2 milhões de postos de trabalho nesse setor”, disse Gomyde.

Durante o evento, a Pluri Consultoria também apresentou dados sobre “As causas da baixa presença de público nos estados” e “O potencial de consumo das torcidas brasileiras”. Fernando Trevisan, diretor da Trevisan Escola de Negócios, adiantou os preparativos para a Copa de 2014, com dados da pesquisa Termômetro da Copa.

O seminário marca o lançamento do Brasil Sport Market (BrSM), fórum permanente de Gestão e Marketing Esportivo criado em parceria pela Trevisan Escola de Negócios e a Pluri Consultoria. Além de mesas de debates abordando “A nova geração de arenas brasileiras” e “O futuro do marketing dos clubes”, o evento comportou a entrega dos prêmios “Melhor Executivo de Futebol” e “Melhor Executivo de Marketing” de Clubes de Futebol, promovido pelo BrSM.

Juntamente com os palestrantes, integram a mesa de debates os diretores de marketing de Santos, Corinthians, Internacional, Botagofo, Vasco da Gama, Fluminense e Boca Juniors. Participam das discussões ainda o gerente executive da Audax SP e Rio, Thiago Scuro, o presidente do conselho da Brunoro Sport Business, José Carlos Brunoro, e o diretor de marketing da Seara, Antonio Zambelli. (Fontes: Ana Claudia Bellintane e Nathany de Santa Barbara| Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação | Portal da Propaganda)
O MUNDO E NOSSA PRODUÇÃO LITERÁRIA NO SÉCULO 19
 (Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP)Já no início do século 19 um leitor no Rio de Janeiro podia encomendar um livro recém-lançado em Paris, na França, e recebê-lo em 28 dias, que era o tempo que a obra necessitava para ser transportada por navio até o Brasil e que equivale, aproximadamente, ao mesmo prazo que empresas de comércio eletrônico estrangeiras, como a norte-americana Amazon, levam para entregar uma obra hoje no país quando não encomendada pelo sistema de correio expresso.
Na mesma época, obras de autores brasileiros, como Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), foram traduzidas para o francês, o italiano, o latim e o russo, a exemplo do que ocorre atualmente com os livros mais lidos no mundo, que são lançados quase que simultaneamente em diferentes idiomas.
Como os exemplos demonstram, a globalização da cultura não é um processo que se iniciou no século 20, com o advento das tecnologias de informação e comunicação. Mas remonta ao início do século 16 – quando espanhóis e portugueses começaram a viajar pelo globo – e se intensificou no século 19, quando os livros e impressos começaram a circular pelo mundo, criando uma forma especial de conexão entre as pessoas em diferentes partes do planeta, tal como a internet faz hoje.
De modo a estudar o fenômeno sob uma perspectiva transnacional, pesquisadores do Brasil, Portugal, França e Inglaterra iniciaram um Projeto Temático, com apoio da FAPESP, com o objetivo de conhecer melhor os impressos e as ideias que circulavam entre os quatro países entre 1789 a 1914.
No período, que ficou conhecido como o “longo século 19”, houve uma notável ampliação do público leitor e mudanças tecnológicas, como a ampliação da rede ferroviária europeia e o desenvolvimento dos navios a vapor, que facilitaram a divulgação e a circulação dos impressos pelas diferentes partes do globo.
Nessa época, quando os países começaram a se definir como nações que queriam se separar uma das outras, ao mesmo tempo em que o processo de integração ganhava força, livros brasileiros foram traduzidos para o francês e publicados na forma de folhetim em jornais em Paris e obras de autores franceses também fizeram o percurso inverso.
“A tradução de livros na forma de folhetim fazia com que pessoas, em diferentes lugares do mundo, ficassem conectadas, porque liam mais ou menos ao mesmo tempo a mesma história nos jornais”, disse Marcia Azevedo de Abreu, professora do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do projeto, à Agência FAPESP.
“Um capítulo de um livro recém-publicado na França era mandado por navio e traduzido no Brasil. Às vezes, o autor adoecia, por exemplo, e a tradução não podia sair aqui”, contou a pesquisadora.
Neste período também foram lançados livros e manifestos por intelectuais brasileiros, que estudaram em universidades de Portugal e da França e se tornaram membros de importantes instituições acadêmicas estrangeiras, como o Instituto Histórico de Paris.
Durante a permanência na França, por exemplo, os brasileiros conheceram e estabeleceram relações com os intelectuais nativos, que lhes ajudaram a lançar publicações como a revista Niterói.
Na revista, que circulou primeiramente em Paris e que para ser lida no Brasil era preciso importá-la, foi publicado pelo poeta brasileiro Gonçalves de Magalhães (1811-1882) o primeiro Manifesto Romântico Brasileiro.
Já a primeira tradução para o francês de O Guarani, de José de Alencar (1829-1877), foi publicada também em folhetim no século 19, sob o título Les filles du Soleil (As filhas do Sol), em um jornal lançado na França por um grupo de brasileiros para divulgar o Brasil no país europeu.
“Algumas obras de grandes autores brasileiros também foram impressas primeiramente na França por Louis Auguste Garnier, que foi o maior editor brasileiro do século 19, porque era mais caro importar papel branco do que impresso no Brasil nesta época”, disse Abreu.
“Além disso, era mais chique para os leitores brasileiros comprar um livro impresso na França, e as próprias editoras exploravam isso na publicidade, destacando que a obra havia acabado de chegar de Paris ou escrevendo na primeira página da obra que ela foi impressa na França”, destacou a pesquisadora.
Por outro lado, de acordo com Abreu, assim que terminou a proibição de se imprimir publicações no Brasil, que vigorou até 1808, alguns livreiros, como o francês Paul Martin, começaram a publicar livros no Brasil e exportá-los para Portugal, onde Martin estava instalado, e que desempenhou um importante papel no processo de integração literária entre os países por meio das traduções.
Como a grande referência para o mundo inteiro no século 19, a França traduzia na época obras do mundo inteiro para o francês, que era a língua que o mundo inteiro lia e partir da qual os países faziam as traduções para seus idiomas oficiais.
Ao perceber que uma determinada obra lançada na França fez sucesso, os portugueses logo tratavam de traduzi-la para a língua portuguesa e a enviavam para o Brasil, possibilitando que não só as elites, que liam francês, pudesse ter acesso à obra.
“O Brasil era a filial de muitos livreiros de Portugal, que eram muito ativos e traduziam muito rapidamente livros e impressos e enviavam para cá”, disse Abreu.
“Mas não eram só os brasileiros que esperavam o que os estrangeiros mandavam para cá. Os estrangeiros também esperavam o que o Brasil mandava para o exterior”, ressaltou a pesquisadora.
Falso atraso e dependência cultural
Na avaliação da pesquisadora, as constatações feitas no primeiro ano do projeto de pesquisa contrariam o paradigma de que o Brasil esteve sempre atrasado culturalmente em relação aos outros países, e mais recebeu do que exerceu influência cultural.
“A gente aprende que a França influencia culturalmente Portugal, que por sua vez influencia o Brasil, e que a influência cultural se esgota aqui. Mas temos observado que também há livros e impressos que saíram do Brasil e foram para estes países e que as trocas entre eles eram desiguais, mas recíprocas”, disse Abreu.
A primeira história da literatura brasileira, por exemplo, foi escrita pelo francês Ferdinand Denis (1798-1890), que publicou em 1826 um livro na França intitulado O resumo da história literária do Brasil.
Já um romance de Victor Hugo (1802-1885) foi publicado no Brasil, antes mesmo de ser lançado na França, graças a um contrato de exclusividade com o editor do autor francês, conforme uma notícia publicada no Jornal do Commercio no Brasil na época, alardeando que o mundo inteiro deveria estar com ciúmes do país pelo feito.
“Nós vimos que essas conexões entre o Brasil e outros países já existiam muito antes e que não havia a ideia de atraso, de dependência e de influência cultural, que não estão bem colocadas”, disse Abreu.
“Não que o Brasil fosse o centro do universo no século 19. Mas não era tão ruim como estamos acostumados a pensar, e o país estava sincronizado com outros no tempo, do ponto de vista da leitura”, afirmou a pesquisadora.
De acordo com Abreu, um dos fatores que contribuem para essa falsa percepção do atraso cultural do Brasil em relação ao mundo é que se costuma pensar que economia e cultura são indissociáveis.
Como o país não era economicamente desenvolvido no século 19, se pressupunha que sua cultura também era atrasada e fortemente dependente e influenciada por outros países.
“Uma das conclusões preliminares importantes deste projeto de pesquisa é que a economia e a cultura não são tão casadas assim. No mesmo país em que havia escravos e era economicamente dependente, circulavam livros que eram lidos ao mesmo tempo aqui e em Paris”, disse Abreu.
Continuidade da pesquisa
Os pesquisadores estão buscando identificar quais os editores que atuavam transnacionalmente e quantos e quais autores brasileiros tiveram obras traduzidas no século 19.
A pesquisa está sendo realizada em bibliotecas, além de em arquivos dos editores, comerciais e de polícia do Brasil e dos três outros países participantes do projeto, em que é possível analisar, por exemplo, os contratos comerciais de livreiros realizados com brasileiros e quais editores se instalaram no país.
De acordo com Abreu, o projeto deve ganhar maior impulso agora, após a realização da Escola São Paulo de Estudos Avançados sobre a Globalização da Cultura no século 19, que ocorreu no final de agosto no IEL e Universidade de São Paulo (USP), com apoio da FAPESP.
O evento reuniu professores e estudantes de pós-graduação de diversos países, que poderão se integrar no projeto.
“Nós estamos em fase de prospecção e estabelecimento de parcerias com pesquisadores da França, Portugal e Inglaterra, sendo que alguns já se conheciam e trabalharam juntos e outros não. E a Escola possibilitou trazer todos esses pesquisadores para passar uma semana juntos e ouvir as sugestões dos alunos, para afinar as referências”, disse Abreu.
OPORTUNIDADE
 O Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da USP abriu concurso para contratação de um professor doutor para atuar na área de Ensino de Zoologia. As inscrições poderão ser feitas até o dia 12 de novembro. Detalhes: www.usp.br/drh
O FUTURO DOS NEGÓCIOS ENTRE BRASIL E JAPÃO
 A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) e a Kwansei Gakuin University, do Japão, realizarão, no dia 2 de outubro, o seminário “O futuro da colaboração entre Brasil e Japão nos negócios”.
Voltado a empresários, acadêmicos e estudantes de graduação e pós graduação das áreas de negócios e relações internacionais, o objetivo do encontro é discutir sobre parcerias econômicas entre o Brasil e Japão nos próximos anos.
A programação do evento será composta por palestras que serão proferidas por professores da FEA e da universidade japonesa, além de executivos de empresas japonesas com operações no Brasil.
O evento será realizado na Sala da Congregação da FEA 1, na Cidade Universitária, a partir das 14h. Não é necessária se inscrever para participar. Detalhes: Tel. (11) 3091-5820 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3091

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