Pesquisar este blog

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

GOOGLE DISCUTE PODER DO DIGITAL...


 A necessidade de aproveitar melhor os recursos oferecidos pela internet às empresas foi o principal tema discutido durante o Think With Google, evento anual promovido pela companhia a fim de compartilhar perspectivas e tendências do mercado de marketing digital. Em sua terceira edição no Brasil, realizada nesta quarta-feira (19), o encontro contou com a presença de executivos globais do Google e representantes de agências e anunciantes.
Segundo Eco Moliterno, head of digital da Africa, para construir trabalhos que tenham um impacto real no consumidor é preciso se desprender de certas “verdades engessadas”. “A forma como o consumidor assiste a vídeos mudou radicalmente. Nunca vimos tanta televisão como hoje, ao contrário do que muitos insistem em alardear. A diferença é que, agora, usamos vários gadgets para isso”, explica. “O indivíduo deixa de ser espectador para ser ‘propagador’ de ideias. Uma empresa não pode ignorar essa mudança”.
Cases como o filme “Sem papel”, criado pela Africa para o Itaú, foram citados como exemplos de trabalhos que aliam universo offline ao poder do digital. O comercial utilizou um viral da internet, no qual um bebê ri enquanto seu pai rasga uma folha de papel, para reforçar a iniciativa do banco voltada ao consumo consciente de papel. O vídeo original ultrapassou 37 milhões de acessos em um ano, enquanto aquele que carrega a marca da instituição chegou aos 13 milhões em cerca de um mês. A meta da comunicação era que 400 mil clientes do banco adotassem a fatura digital, marca superada em 65 mil. “O consumidor adora compartilhar vídeos, mas, para isso, seu conteúdo precisa ser extremamente rico. Caso contrário, ele parte em busca de outros”, afirma Robert Kyncl, vice-presidente de TV e film entertainment do Google.
O executivo lembra que a dificuldade de prender a atenção do consumidor aumentou ainda mais com o advento da ferramenta no YouTube que permite ao usuário “pular” um comercial antes que ele chegue ao fim. “O conteúdo é o diferencial que separa os filmes amados e compartilhados daqueles facilmente ignorados. É necessário envolver o usuário nos primeiros segundos”, ressalta. Para Kyncl, nos próximos oito anos a internet assumirá a fatia de mercado na TV hoje ocupada pelas emissoras de TV paga. “Na década de 80, os canais abertos detinham 100% dessa fatia. Em 2010, o número caiu para 25%, com a TV paga assumindo os 75% restantes. Isso vai mudar em breve”. (Propmark)
... E YAHOO! INVESTE EM PRODUÇÃO DE VÍDEOS
A Yahoo! Brasil anuncia o lançamento do canal de vídeos Yahoo! Screen, que reúne toda a produção original do portal e a agrupa em dez categorias (Carros, Curiosidades, Entrevistas, Esportes, Estilo, Famosos, Gastronomia, Humor, Música e Reportagens). Inicialmente, a programação será composta por 20 quadros, mas novas atrações podem ser desenvolvidas ao longo do próximo ano. Entre os programas disponíveis estão o talkshow “2 chopes com” e o quadro de receitas “Pé na cozinha”.
“O Yahoo! Screen funcionará como o repositório de uma série de vídeos originais produzidos por nós nos últimos dois ou três anos. Vale destacar que não reproduzimos vídeos provenientes de outras mídias e nem veiculamos conteúdo gerado pelo usuário”, explica Rafael Alves, gerente de conteúdo do Yahoo! Brasil.
Segundo o executivo, o fato de veicularem vídeos 100% criados pela companhia diferencia o Yahoo! dos demais portais existentes no Brasil. “Os outros portais priorizam a cobertura de eventos pontuais ou adquirem conteúdo. Ter uma grade fixa para internet nos coloca em uma posição privilegiada”, afirma Alves, que lamenta a falta de investimento dos anunciantes nesse tipo de mídia. “A audiência de vídeos online no Brasil tem crescido mais do que nunca, mas o mercado ainda está muito verde para entender seu real valor. As agências precisam pensar em planos de mídia específicos para esse nicho”. (Propmark)
ATIVIDADE FÍSICA E DOENÇAS METABÓLICAS
(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP)  – Pesquisa realizada na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) desvendou parte dos mecanismos metabólicos pelos quais a prática de atividade física ajuda a prevenir problemas de saúde causados pela má alimentação, como diabetes e acúmulo de gordura no fígado.
O experimento foi feito com camundongos que receberam uma ração incrementada com chocolate, bolacha de maisena, amendoim e açúcar. A dieta, batizada de Cafeteria, tinha o objetivo de mimetizar os hábitos alimentares humanos, explicou a Fabiana de Sant'Anna Evangelista, coordenadora da pesquisa financiada pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
“Padronizamos a dieta em um estudo anterior e vimos que após seis semanas com essa alimentação os animais já desenvolviam um quadro de intolerância à glicose, resistência à insulina e obesidade”, contou a pesquisadora.
Embora o valor calórico da dieta de Cafeteria não seja muito diferente – 4,23 quilocalorias por grama (kcal/g) contra 3,78 kcal/g da ração normal – o teor de gordura salta de 4% para 18,74%. O valor proteico, por outro lado, cai de 22% na ração padrão para 15%. As fibras também são reduzidas de 6% para 3,24%. Já a porcentagem de carboidratos das duas dietas é parecida, em torno de 55%, mas aqueles presentes na Cafeteria têm maior índice glicêmico.
“Como essa dieta tem sabor agradável, desencadeia um comportamento alimentar compulsivo. Os animais passam a comer por prazer, como os humanos. Isso leva a uma ingestão calórica maior, aumento da adiposidade e da glicemia e maior resistência à ação da insulina”, disse a pesquisadora.
Para verificar se a prática de atividade física era de fato capaz de prevenir esse quadro, os animais foram submetidos a um programa de treinamento de dois meses, que incluía 1 hora uma de exercício físico aeróbio na esteira com intensidade moderada, cinco dias por semana.
Os camundongos foram divididos em três grupos. O primeiro, considerado o controle, recebeu a ração normal e permaneceu sedentário. O segundo recebeu a dieta de Cafeteria e também não praticou atividade física. O terceiro recebeu a dieta de Cafeteria e foi incluído no programa de treinamento físico.
Enquanto o aumento de peso no grupo controle foi de 13,3%, nos animais sedentários que receberam a dieta de Cafeteria foi de 21,3%. Já os animais que praticaram atividade física tiveram elevação de peso de 8,7% e não desenvolveram hiperglicemia, intolerância à glicose ou resistência à insulina. Além disso, tiveram um aumento bem mais discreto nos níveis de colesterol.
“O interessante foi ver o que aconteceu no tecido adiposo dos dois grupos que receberam a dieta de Cafeteria. Ficou evidente que o exercício físico evitou a hipertrofia das células adiposas e a consequente alteração da sinalização celular que contribui para regular o metabolismo energético”, afirmou Evangelista.
Sinais confusos
Nos animais sedentários, as células adiposas hipertrofiadas passaram a secretar mais substâncias pró-inflamatórias e menos adiponectina – proteína essencial para o bom funcionamento dos mecanismos responsáveis pela captação de glicose.
“Esse conjunto de alterações acaba levando à resistência à insulina. E é só uma questão de tempo para esse quadro evoluir para diabetes do tipo 2”, explicou Evangelista.
Os adipócitos hipertrofiados também passaram a produzir mais leptina, hormônio responsável por desencadear duas importantes respostas no organismo: inibição do apetite e estimulação do metabolismo energético.
“Mas quando a massa adiposa e a produção de leptina aumentam muito, o organismo se torna resistente à ação desse hormônio por perda de sensibilidade nos receptores e toda a sinalização de saciedade e gasto energético de repouso fica comprometida”, explicou.
Como nos animais que praticaram exercícios o tecido adiposo praticamente não aumentou, a leptina ficou estável e continuou desempenhando seu papel de controlar o apetite e estimular o metabolismo energético.
A análise do tecido adiposo mostrou ainda que os animais que praticaram atividade física tinham concentrações maiores da enzima citrato sintase, essencial para que as moléculas de gordura sejam oxidadas para o fornecimento de energia. “A produção dessa enzima é estimulada pela atividade mitocondrial, que aumenta com os exercícios”, disse Evangelista.
O treinamento, portanto, não apenas aumentou o consumo de energia no tecido muscular esquelético, como já era esperado, como também o metabolismo energético no próprio tecido adiposo.
Balanço energético
De acordo com a pesquisadora, os animais sedentários alimentados com a dieta de Cafeteria passaram a produzir em menor quantidade uma proteína chamada AMPK, fundamental para o balanço entre a atividade lipolítica – quebra de gordura para consumo – e lipogênica – armazenamento de gordura no tecido adiposo.
Os pesquisadores verificaram que a dieta de Cafeteria induziu nos dois grupos de camundongos o aumento da atividade lipolítica, ou seja, mais moléculas de gordura estavam sendo quebradas e jogadas na corrente sanguínea para serem transformadas em energia.
Mas como os organismos sedentários não têm maquinário adaptado para oxidar esses ácidos graxos e usá-los como fonte de energia, os lipídeos acabam indo para o fígado, onde podem se acumular e causar um quadro de esteatose hepática. Uma parte da gordura volta para o tecido adiposo e é reestocada.
“Embora os dados na literatura científica sejam contraditórios, a redução da atividade da AMPK é frequentemente observada em diabéticos do tipo 2 e obesos, e está associada à redução da capacidade oxidativa e aumento da lipogênese”, disse Evangelista.
Já o grupo treinado alimentado com dieta de Cafeteria apresentou aumento significativo da AMPK, contou a pesquisadora, e a repercussão observada foi manutenção da lipólise aumentada, melhora na capacidade oxidativa e menor lipogênese.
A pesquisa orientada por Evangelista deu origem ao mestrado de Talita Sayuri Higa, realizado na Escola de Educação Física e Esporte da USP. Os dados preliminares foram apresentados na 27ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada em Águas de Lindoia no mês de agosto, onde o trabalho recebeu menção honrosa.
“O próximo passo agora é entender melhor o impacto dos exercícios no metabolismo do tecido muscular esquelético para desvendar a cooperação entre tecido adiposo e músculo esquelético para a prevenção de doenças metabólicas”, contou Evangelista.
FÓRUM DA SCIENCE AND TECHNOLOGY IN SOCIETY
(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESPEntre  7 e 9 de outubro será realizado em Kyoto, no Japão, o 9º Fórum da Science and Technology in Society (STS) – organização internacional sem fins lucrativos que reúne lideranças científicas de diversos países, empresas de tecnologia, agências de fomento a pesquisa e formuladores de políticas públicas.
Pela primeira vez, a FAPESP participará do evento na condição de membro associado, sendo representada pelo diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo, José Arana Varela. “No ano passado a FAPESP também participou do fórum, mas como entidade convidada”, explicou Varela.
Também devem estar presentes representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da empresa Vale. “Apenas 4% dos participantes são sul-americanos. Ainda estamos entrando nesse clube”, avaliou Varela.
A STS promove encontros anuais desde 2004 com o intuito de formar uma rede internacional para discutir o progresso da ciência e da tecnologia em benefício da humanidade. Também são abordadas questões éticas, ambientais e de segurança relacionadas ao avanço do conhecimento.
Segundo a entidade, a ciência será necessária para enfrentar futuros desafios, como o de harmonizar o desenvolvimento econômico com as mudanças climáticas, prevenir o terrorismo, controlar doenças infecciosas e avaliar potenciais benefícios de saúde e questões éticas relacionadas à tecnologia de clonagem.
“O progresso da ciência e da tecnologia deve se acelerar e será necessário para o desenvolvimento humano sustentável no século 21, mas a sabedoria precisa ser exercida para manter esse conhecimento sob controle”, destaca o site da STS.
Entre os temas previstos na programação deste ano estão energia, segurança nuclear, saúde global, sustentabilidade e o papel das universidades no século 21. Uma das plenárias tem como objetivo melhorar o diálogo entre líderes políticos, cientistas e industriais.
“Um dos grandes trunfos do STS Forum é o fato de ser multifacetado. Reúne ao mesmo tempo o ponto de vista de quem faz política científica, dos cientistas e das empresas que produzem inovação. Também participam representantes da mídia e vencedores do Prêmio Nobel”, disse Varela.
Além de acompanhar as palestras e os debates, Varela representará a FAPESP na reunião das agências de fomento a pesquisa, da qual também participarão representantes do CNPq, da National Science Foundation, dos Estados Unidos, e da German Research Foundation, da Alemanha.
“Será uma oportunidade para descobrir o que o mundo está pensando sobre os vários temas científicos. Nos próximos anos poderemos participar mais ativamente das discussões”, afirmou Varela.
NOVA VERSÃO DO IPTV USP
A Universidade de São Paulo lançou  a nova versão do IPTV USP, que conta com cinco novas programações de canais temáticos: TV USP, Saúde, Tecnologia, Ciência e Arte e Cultura.
Os canais temáticos colocarão à disposição dos internautas conteúdo sobre esses temas produzido pela USP, por outras universidades e centros de pesquisa, além da programação da TV USP. A comunidade acadêmica terá, assim, uma oportunidade de ampliar a divulgação de suas pesquisas e de contribuir para a ampliação do conhecimento e da cultura científica do país.
O Internet Protocol Television (IPTV) é um sistema no qual o acesso a vídeos digitais é disponibilizado aos usuários através de uma conexão de internet de banda larga, que permite assistir a eventos com qualidade na conexão e de imagem.
O IPTV USP foi lançado em 2007 e possibilita à comunidade universitária acessar um espaço virtual com grande quantidade e qualidade de vídeos informativos e educacionais produzidos pelas unidades, gravações de palestras proferidas em auditórios da USP e audiovisuais elaborados por professores e alunos, além de transmissões ao vivo de eventos.
Além dos novos canais, outra novidade do sistema é o de uma nova funcionalidade da biblioteca de vídeo, que permitirá a busca pelo vídeo de interesse em um acervo que já conta com mais de nove mil títulos de vídeos produzidos internamente na USP.
A implantação da nova versão do IPTV USP foi feita por uma comissão criada pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da universidade, com a participação de professores e funcionários de diversas unidades da USP.
A infraestrutura do IPTV USP é baseada em uma plataforma de gerenciamento de distribuição de vídeo originalmente desenvolvido em um projeto do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores da Escola Politécnica da USP.
O sistema hoje está integrado ao Portal e-Aulas USP, que também coloca à disposição do público vídeos-aulas de professores da USP. Existe uma expectativa de evolução do IPTV USP com roadmap, que inclui outras funcionalidades para o usuário, como playlist e integração com redes sociais. Mais informações: http://www.iptv.usp.br/portal/home.jsp
1º WORKSHP INTERNACIONAL SOBRE EMISSÕES DE GASES, VENTILAÇÃO E BEM ESTAR NA PRODUÇÃO ANIMAL
 A Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp sediará o I Workshop Internacional sobre Emissões de Gases, Ventilação e Bem-Estar na Produção Animal, a ser realizado entre 2 e 4 de outubro.Detalhes:: http://emissoes.feagri.unicamp.br/
Parte superior do formulário


Nenhum comentário:

Postar um comentário