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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O PAÍS DO FUTURO


 Para quem foi criança na década de 70, a historia às vezes parece ser uma combinação de longos períodos de frustração com curtas épocas de otimismo. As crianças da década de 70, ao mesmo tempo assistiram o milagre; e ouviram os murmúrios dos protestos sufocados pela ditadura.
Ser uma potência, ensinava-se às crianças, era apenas questão de tempo. Mas este tempo nunca chegou. É a geração que nasceu no país do futuro, mas que conheceu somente a dura realidade do presente.
Um dia, lá pela década de 80, estas crianças cresceram e viraram adultos. Descobriram que, ao contrario do que havia sido prometido na infância, a prosperidade não lhes aguardava. Encararam a dura realidade de que a conta pelos excessos e erros da década e da geração passadas deveria ser paga. Foi época de desemprego, da década perdida, de hiperinflação, de planos econômicos, de greves.
Já crescidas, as crianças da década de 70 depositaram suas esperanças no fim da ditadura somente para viver a frustração da morte do primeiro presidente civil antes mesmo de tomar posse. Sufocada pela hiperinflação, acreditou e defendeu congelamentos e receitas econômicas exóticas, somente para viver momentos de euforia seguidos pela dor do fracasso.
Veio o fim da década de 80 e, com ele, a esperança voltou com as eleições diretas para presidente. Foi então a vez de sofrer com o confisco do dinheiro. Valeria a pena, diziam, se este sacrifício realmente acabasse com a inflação. Não acabou. E junto com a inflação, voltou a frustração e distanciou-se esperança. E a decepção culminou no impeachment de um presidente da República.
Os anos 90 foram de trabalho duro para controlar finalmente a inflação. Trabalho duro que, esperava-se, um dia seria recompensado com crescimento alto e sustentado, combinado com melhores oportunidades. A inflação foi controlada, mas a recompensa não chegou.
Com a chegada do milênio, esta geração apostou em outras soluções, politicas e políticos. A esperança, que talvez tenha vencido o medo no começo do novo século, se degenerou em frustração e decepção, misturadas com alguns poucos intervalos de prosperidade.
Hoje, já nem tão jovens, as crianças da década de 70 continuam a buscar o futuro brilhante que lhes havia sido prometido. É ainda a geração do país do futuro. É a geração para quem o futuro nunca chegou. (Elton Simões mora no Canadá há 2 anos. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (University of Victoria). Email: esimoes@uvic.ca. Escreve na Coluna do Noblat às segundas-feiras. Meu filho)
NÃO COLOU!
Nike, Ambev, Itaú, Vivo, Volkswagen, Gillette, Seara, TAM, Extra, Nestlé, MasterCard, Tenys Pé e Parmigiani. Atualmente, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) conta com 13 patrocinadores, que têm o direito de exposição e ações de ativação envolvendo a seleção brasileira. No entanto, de acordo com uma pesquisa da Stochos Sports & Entertainment, 40,5% das pessoas não atrelam nenhuma companhia ao selecionado verde e amarelo. Ou seja: a cada dez pessoas, quatro não remetem a nenhum recall de marca.
O índice só perde para os 46,5% que relacionam a Nike, fornecedora de material esportivo da CBF e única companhia a expor sua logomarca no uniforme da equipe, uma vez que times nacionais não podem ter patrocinadores estampados na camisa de jogo.
A empresa americana também é a parceira mais longeva da seleção, com quem está desde 1995. O estudo realizado com 8.329 entrevistados em todos os estados e no Distrito Federal também aponta uma relação entre tempo de patrocínio e recall de marca. A segunda marca mais lembrada é o Guaraná Antarctica, que apoia a seleção desde 2002, com 30,8% de recall. Vale citar que a pesquisa era de múltipla escolha, ou seja, o consumidor poderia responder que associou duas ou mais marcas ao Brasil. “As primeiras têm um nível de retenção superior ao de outras marcas devido ao tempo, realmente, mas depende muito também do poder das próprias marcas. Nike, Guaraná Antarctica, Itaú acabam sendo as mais lembradas pela sua força”, afirmou Cesar Gualdani, diretor da Stochos. (Propmark)

LANÇADO O JORNAL PRIME CONSUMO
Chegou às ruas de de São Paulo nesta o jornal gratuito Prime Consumo, segunda publicação da Prime Editora. Com tiragem inicial de 100 mil exemplares — auditados pelo iIVC (Instituto Verificador de Circulação) — e periodicidade quinzenal, o título chega com o objetivo de informar os principais lançamentos de produtos em diversas categorias, como tecnologia, eletrodomésticos e moda.
Além disso, a publicação distribuída em cerca de 50 pontos da capital paulista trará temas como educação financeira, dicas sobre compras e produtos e sobre a experiência de consumo. (Propmark)

FEIRA NACIONAL DE FRANQUIAS

Dias 22, 23 e 24 de novembro no Centro de Exposições da FIEP, a 14ª FRANCHISING FAIR - Feira Nacional de Franquias. O evento pretende reunir cerca de 10 mil pessoas, entre empresários e investidores, interessadas em abrir seu próprio negócio. A estimativa dos organizadores é de faturamento superior a R$ 40 milhões.

A feira é realizada há 12 anos de forma itinerante, pelas principais capitais brasileiras, sendo um importante instrumento difusor do sistema de franquias no País, promovendo a expansão das redes e novas marcas no mercado. Pela quinta vez, Curitiba sedia o evento que é realizado em parceria com a ABF-Associação Brasileira de Franchising e o patrocínio do Grupo Multi Franqueadora.

Para este ano, a feira oferece diversas opções de investimentos nos segmentos de ensino de idiomas, construção civil, seguros, alimentação, máquinas, prestação de serviços, entre outros. Ao todo, estão confirmadas mais de 100 marcas franqueadoras na feira, que apresentarão novas oportunidades lucrativas de negócios ao público participante.

A FRANCHISING FAIR também oferecerá palestras sobre como se tornar Franqueado ou Franqueador de Sucesso. Durante os três dias de evento, serão realizadas palestras diárias, tratando dos mais variados temas; dentre gestão, economia, desafios e
empreendedorismo. Detalhes: www.franchisingfair.com.br

MARKETING PROMOCIONAL SE LIVRA DA BITRIBUTAÇÃO

As agências de marketing promocional finalmente conseguiram se livrar da bitributação de seus serviços. Nesta sexta-feira (21), a Ampro (Associação de Marketing Promocional) foi beneficiada por uma decisão favorável em julgamento do Tribunal de Justiça de São Paulo, que determina que os valores recebidos pelas agências e diretamente repassados aos fornecedores não componham a base de cálculo do ISS, seguindo assim o ato de simples repasse ou reembolso. “O precedente do TJ paulista é importante para garantir a fixação da base de cálculo do ISS apenas sobre a taxa de agenciamento (honorários) que as empresas associadas à Ampro recebem”, afirmou o advogado Fernando Salvia, do escritório Focaccia, Amaral e Salvia, que defendeu a tese a favor da associação.
Ou seja: incide o ISS apenas sobre a porcentagem de honorários recebida pela agência (sua remuneração) e o tributo não é calculado com base no valor total da nota fiscal emitida para o anunciante, uma vez que nesta estão inclusos diversos produtos e serviços contratados pela agência, fazendo com que estas cifras não permaneçam com as próprias agências, que fazem o papel de intermediadores, e sim com seus fornecedores (Propmark).
UMA IMERSÃO NO UNIVERSO DOS MEBENGOKRE
(Texto de José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência FAPESP)Compreender o outro, o diferente”, é o permanente desafio do antropólogo. Para superá-lo, além do repertório científico, é preciso desenvolver uma atitude intensamente receptiva, uma silenciosa capacidade de observação que possibilite ultrapassar a superfície dos entes e fenômenos para buscar as concatenações subjacentes que lhes conferem sentido. Tanto mais quando, como lembrou o antropólogo francês Pierre Bourdieu, a vida social não é regida por regras explicitadas verbalmente, mas por hábitos acumulados ao longo de incontáveis gerações.
O livro de Vanessa Rosemary Lea, Riquezas intangíveis de pessoas partíveis, é o testemunho desse desafio. Com suas quase 500 densas páginas, a obra é fruto de mais de três décadas de imersão da pesquisadora no universo material e imaterial dos Mebengokre, do Brasil central. Professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Lea teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
Os Mebengokre, povo indígena do tronco Jê – que Vanessa evita chamar de Kayapó, por considerar o termo, literalmente, “parecido com macaco”, preconceituoso e até racista –, chamaram pela primeira vez a atenção da estudiosa britânica em 1971, quando, no auge da ditadura militar brasileira, sobressaíram-se na mídia devido à resistência à construção da estrada BR-080, cujo traçado cruzava seu território ancestral. “Foram suas atitudes orgulhosas que me atraíram”, afirma Lea.
A pesquisa propriamente dita foi iniciada em 1978, na aldeia Kretire, no Mato Grosso. E, ao longo dos anos seguintes, Vanessa visitou e hospedou-se em várias aldeias, residindo por sete meses consecutivos em território Mebengokre no biênio 1981-1982, quando foi adotada simbolicamente como “filha” pelo chefe Ropni Metyktire, que a mídia celebrizou com o nome de Raoni. Somando-se as várias estadias, o tempo de permanência da antropóloga entre o povo de sua eleição alcançou quase dois anos.
Instalados na fronteira da incorporação do território nacional pela formação social hegemônica, os Mebengokre têm sido impactados por várias e sempre controvertidas iniciativas de caráter “desenvolvimentista”: primeiro, a já mencionada construção da BR-080; depois, a base militar do Cachimbo, com instalações subterrâneas para a realização de testes nucleares; mais tarde, a expansão acelerada das lavouras de soja; agora, a implantação da hidrelétrica de Belo Monte.
Vanessa testemunhou a resistência altiva desse povo, mas também sua complexa assimilação dos valores da sociedade envolvente – como o crescente fascínio e a dependência em relação aos bens industrializados (nekretex), aos quais os antepassados (mekukamare) não tiveram acesso.
Lidar com os insistentes pedidos de “presentes” foi uma das peças do complicado quebra-cabeça que a antropóloga dispôs-se a montar. “Essa relação com os bens, materiais e imateriais, balizou minha pesquisa. E faz com que eu defina, resumidamente, o meu livro como uma arqueologia do conceito de riqueza entre os Mebengokre”, diz.
“Entendi que a Casa (com inicial maiúscula) é um elemento fundamental da sociedade Mebengokre. Ela não deve ser confundida com a mera habitação. Pois, enquanto a habitação é um ente físico, a Casa possui status equivalente ao de uma pessoa jurídica. Cada Casa, que pode ser formada por uma ou algumas habitações vizinhas, ocupa um lugar fixo no círculo que constitui a aldeia, localizado segundo a trajetória diurna do sol de leste para oeste. Cada Casa possui um acervo distintivo de nomes pessoais e prerrogativas hereditárias, consagrado pelos mitos. A separação física entre os membros, com sua eventual transferência para outras aldeias, não afeta a noção de pertencimento a uma determinada Casa”, explica Lea.
A pesquisadora enfatiza que as mulheres de cada Casa são sempre parentes uterinas. E que a transmissão dos nomes e prerrogativas da Casa sempre se dá por via matrilinear. É a linha uterina (feminina), e não a agnática (masculina), que rege a transmissão.
“No centro da aldeia fica o ngà, ou ‘casa dos homens’. No passado, o menino era retirado da Casa de sua mãe ao completar de 8 a 10 anos e levado para o ngà, lá residindo até ser reconhecido como adulto, ao ter seu primeiro filho, quando passava a habitar a Casa da esposa. Essa situação se modificou um pouco, mas, até hoje, o homem só frequenta a Casa de sua mãe ou a Casa de sua esposa. Se ele se separa, deve abandonar a Casa da esposa”, diz a antropóloga.
Outro elemento fundamental, relacionado com a noção de Casa, é o sistema onomástico, isto é, o conjunto estruturado de nomes. Ao nome original da criança, outros nomes vão sendo acrescentados à medida que ela cresce e sua herança se explicita. Há “nomes comuns” e “nomes bonitos”. A diferença é que os segundos são confirmados cerimonialmente.
Os nomes referem-se ao cotidiano humano, aos elementos da natureza, à flora, à fauna, aos produtos da roça, ou aos novos bens que estão sendo assimilados a partir do contato com a sociedade envolvente. Uma grande quantidade de nomes designa atributos físicos ou comportamentais, como “alto”, “magro”, “chorão”, “comilão”. Mas sua aparente simplicidade é enganosa, pois muitos nomes suportam vários significados.
“A maioria das pessoas tem de seis a 15 nomes. Para um adulto, é considerado indecente ter menos de cinco. Em minha pesquisa em Kretire, havia um menino com 32 nomes. Quando a pessoa morre, seu conjunto de nomes é desintegrado. De modo que não existem duas pessoas com exatamente os mesmos nomes”, diz Lea.
Segundo a pesquisadora, essa riqueza intangível, constelada na pletora de prerrogativas herdáveis, é tão definidora para os Mebengokre que, diante do impacto provocado pela hidrelétrica de Belo Monte, cujas obras estavam, então, prestes a se iniciar, uma mulher de nome Kena afirmou, em 2011: “Enquanto tivermos nossos nomes, não vamos acabar”. Detalhes: http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?id=413278

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM SAÚDE NO SUS
 O Instituto da Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (IS-SES) irá realizar, entre os dias 22 e 24 de outubro, o seminário Inovação Tecnológica em Saúde no SUS. Detalhes: inovacaosus@isaude.sp.gov.br
CONCEITOS E LINGUAGENS: CONSTRUÇÕES IDENTITÁRIAS
 A Unesp promoverá, no Campus de Franca-SP, o colóquio Conceitos e linguagens: construções identitárias. Pesquisadores da Argentina, Brasil, Espanha e Portugal participarão do evento. Detalhes: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/fchs/
http://www.promoview.com.br/wp-content/themes/Promoview2011/images/shadow.pngprimeira corrida de cães do Brasil
Estudos mostram que quem tem animais de estimação é favorável a manter uma rotina mais ativa e saudável. Pensando nisso, a Royal Canin do Brasil, empresa especialista na alimentação de cães e gatos, é um dos patrocinadores da primeira prova de corrida do País que une cães e seus donos.
A Corrida Animal, que acontece no Parque Shopping Barueri em 30/09, terá percurso de 1,6km ou 2,8km na modalidade corrida, e 1,6km na modalidade caminhada, montado no estacionamento do estabelecimento.
A Royal Canin estará presente com uma tenda, onde haverá estímulo à posse responsável por meio da confecção e distribuição de placas de identificação para os cães, com nome e telefone.
E para garantir a hidratação dos corredores, a Corrida Animal contará com pontos de apoio com bebedouros para os animais, além dos kits pré e pós corrida personalizados.
Os kits variam de acordo com a modalidade do inscrito, contendo frutas, camiseta oficial do evento, água, medalha de participação e chip de cronometragem descartável, item disponível apenas para os que competirem na modalidade corrida.
“Além de ser uma ótima oportunidade para os proprietários passarem bons momentos com seus cães, este evento também promove a importância de uma vida saudável para os animais e seus donos, com exercícios e nutrição adequada”, afirma Daniela Komatsu, gerente de marketing proprietário da Royal Canin.
A empresa investiu um total de R$ 12 mil na ação de marketing promocional, entre patrocínio e materiais.
A Corrida Animal 2012 é organizada pela SportsFuse Marketing Esportivo e pela Pet Party, e terá toda a estrutura necessária para atender aos atletas e seus cães.
Uma equipe médica estará à disposição dos atletas, e haverá uma tenda com atendimento veterinário para os cães. Entre as atrações especiais, o evento terá apresentações de Agility (circuito de obstáculos), tendas Pet Gourmet e de produtos educativos e de higiene para pets. (Promoview)

Google usa containers reciclados para instalações

Não é a primeira vez que uma marca utiliza containers para construir instalações.
Google se somou à tendência durante a Convenção Nacional Democrática, Estados Unidos, celebrada na cidade de Charlotte esse ano, e esteve presente no interior de uma enorme estrutura construída com caixas de aço que já viajaram em barcos de transporte.
Por dentro e por fora, a instalação mostrou as cores primárias que formam o logo da empresa, que ofereceu aos visitantes sofás, conexão Wi-Fi, carregadores de celular e outras interações

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