O canal Discovery Kids divulgou pesquisa que mapeia o perfil dos novos
consumidores de TV por assintatura. De acordo com Marcela Dória, gerente de
pesquisa da Discovery Networks, o objetivo do estudo, denominado “Razão ou
emoção: o que conecta as famílias atuais”, é conhecer o habito dessa nova
família e saber como se relacionam com seus filhos. “Queremos entender quem é o
nosso público”.
Os
resultados apontam que hoje as famílias estão menores, com apenas um filho
(61%). Os pais também estão mais maduros, ou seja, 51% das mães têm entre 35 e
49 anos. Cerca de 30% dos pais têm ensino superior. A pesquisa detectou ainda
quatro perfis de pais, de acordo com a interação familiar: os engajados, que
buscam mais conexão com os filhos; os observadores, que usam mais a intuição
para entender as necessidades dos seus filhos; os interativos, que gostam de
compartilhar os bons momentos com as crianças; e os participativos, que tentam
estar mais presentes fisicamente.
O
estudo apontou também que, atualmente, são três as principais preocupações dos
pais. A primeira delas é formação moral e educacional. Depois, todos se
preocupam com a saúde e alimentação dos filhos e, por fim, a socialização. A
pesquisa, que já está na sua quarta edição, entrevistou 1.525 pais com filhos
de até 10 anos e que possuem o serviço de TV por assinatura em sua residência.
O estudo teve como foco as classes A,B e C em 13 estados brasileiros. (Propmark)
A ASSUSTADORA CURVA DA CRIATIVIDADE
A idade mata a criatividade.
Correto seria que, com o passar dos anos, nos tornássemos mais criativos,
espontâneos e investigativos. Mas não é o que se percebe na prática. Roger von
Oech, consultor de criatividade no Vale do Silício americano, relata uma
história no seu livro Um toc na cuca que nos faz refletir um pouco
sobre essa questão. Oech conta que, num dia de aula no seu curso colegial, o
professor fez uma pequena marca de giz no quadro-negro, perguntando à classe o
significado daquilo. Segundos depois alguém arriscou: “É uma marca de giz no
quadro-negro”.
Os demais alunos respiraram aliviados diante da obviedade, rindo e declarando a tarefa realizada. Não havia nada mais a ser dito. “Vocês são surpreendentes”, disse o professor. “Ontem apliquei o mesmo exercício a uma turma do jardim da infância, e eles me trouxeram mais de cinquenta respostas diferentes: o olho de uma coruja, um inseto esmagado, uma flor e assim por diante.”
Uma longa pesquisa realizada pela NASA, para seleção de cientistas e engenheiros com características pessoais inovadoras, acabou revelando o declínio da criatividade ao longo dos anos. Na primeira fase da pesquisa, as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alta criatividade. O mesmo grupo foi testado aos 10 anos, apresentando um número bem menor neste percentual: 30%. Com 15 anos, somente 12% dos pesquisados mantiveram altos índices de criatividade. O mesmo teste foi aplicado a um universo de mais de 200.000 adultos e somente 2% se mostraram altamente criativos. Os autores dessa pesquisa concluíram que, ao longo da vida, nós aprendemos a ser não-criativos. Um declínio que não se deve à idade, mas aos limitadores mentais que criamos e acumulamos ao longo da vida, muitos deles na escola, que acabam reforçando o pensamento de alguns educadores que afirmam que as crianças entram na escola como “pontos de interrogação” e saem como “frases feitas”.
Mas podemos ficar tranquilos. Nem tudo está perdido. Como? Estimulando nossa mente com informações positivas, adotando posturas flexíveis e percebendo nossa vida e nossos relacionamentos como grandes e produtivas aulas, o engessamento pode ser revertido. Num cenário competitivo como o em que vivemos, onde muitos possuem acesso à informação em doses cada vez mais cavalares, a habilidade de pensar diferente torna-se a característica pessoal mais valorizada. A capacidade de ver o que ninguém viu antes tem gerado respostas inovadoras não apenas para os novos mas, principalmente, para os antigos problemas. Sem criatividade, uma empresa não vislumbra mercados, não detecta oportunidades e tende a ficar para trás, repetindo a fórmula consagrada pela concorrência.
Veja bem: eu disse que podemos ficar tranquilos, não parados. Em desenvolvimento pessoal, quando paramos de andar, já estamos sentados. Quando achamos que sentamos, já estamos deitados. Ao deitarmos, na verdade já estamos dormindo. E quando dormimos, já estamos mortos. (Texto de Eduardo Zugaib (www.eduardozugaib.com.br), escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional, Distribuído pelo no Portal da Propaganda).
Os demais alunos respiraram aliviados diante da obviedade, rindo e declarando a tarefa realizada. Não havia nada mais a ser dito. “Vocês são surpreendentes”, disse o professor. “Ontem apliquei o mesmo exercício a uma turma do jardim da infância, e eles me trouxeram mais de cinquenta respostas diferentes: o olho de uma coruja, um inseto esmagado, uma flor e assim por diante.”
Uma longa pesquisa realizada pela NASA, para seleção de cientistas e engenheiros com características pessoais inovadoras, acabou revelando o declínio da criatividade ao longo dos anos. Na primeira fase da pesquisa, as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alta criatividade. O mesmo grupo foi testado aos 10 anos, apresentando um número bem menor neste percentual: 30%. Com 15 anos, somente 12% dos pesquisados mantiveram altos índices de criatividade. O mesmo teste foi aplicado a um universo de mais de 200.000 adultos e somente 2% se mostraram altamente criativos. Os autores dessa pesquisa concluíram que, ao longo da vida, nós aprendemos a ser não-criativos. Um declínio que não se deve à idade, mas aos limitadores mentais que criamos e acumulamos ao longo da vida, muitos deles na escola, que acabam reforçando o pensamento de alguns educadores que afirmam que as crianças entram na escola como “pontos de interrogação” e saem como “frases feitas”.
Mas podemos ficar tranquilos. Nem tudo está perdido. Como? Estimulando nossa mente com informações positivas, adotando posturas flexíveis e percebendo nossa vida e nossos relacionamentos como grandes e produtivas aulas, o engessamento pode ser revertido. Num cenário competitivo como o em que vivemos, onde muitos possuem acesso à informação em doses cada vez mais cavalares, a habilidade de pensar diferente torna-se a característica pessoal mais valorizada. A capacidade de ver o que ninguém viu antes tem gerado respostas inovadoras não apenas para os novos mas, principalmente, para os antigos problemas. Sem criatividade, uma empresa não vislumbra mercados, não detecta oportunidades e tende a ficar para trás, repetindo a fórmula consagrada pela concorrência.
Veja bem: eu disse que podemos ficar tranquilos, não parados. Em desenvolvimento pessoal, quando paramos de andar, já estamos sentados. Quando achamos que sentamos, já estamos deitados. Ao deitarmos, na verdade já estamos dormindo. E quando dormimos, já estamos mortos. (Texto de Eduardo Zugaib (www.eduardozugaib.com.br), escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional, Distribuído pelo no Portal da Propaganda).
concurso
universitário da Ford
Como você desenharia
o novo EcoSport 2022? Este será o tema do segundo “Concurso
Ford Novos Talentos do Design”, que irá selecionar os dez melhores projetos de
automotivos de alunos universitários. Criada pela Aktuell, a campanha promocional fará ativações em 35
universidades de todo Brasil.
Para
a ação nas universidades, a Aktuell contará com promoters que farão a
aproximação com alunos das principais universidades brasileiras. Os consultores
visitarão as instituições de ensino para divulgar o concurso. Serão premiados
os três primeiros colocados, e o vencedor levará para casa um Ford Ka
0 km personalizado e uma mesa digitalizadora Cintiq.
A ação
promocional é direcionada para os alunos do terceiro e quarto ano, que
estejam devidamente matriculados em 2012 nos cursos de Desenho Industrial,
Projeto do Produto, Design e Programação Visual.
Os
dez melhores projetos ficarão em exposição no Ford Design Hall
durante o Salão do
Automóvel 2012. A divulgação dos projetos selecionados
será apresentada no site.
FEIRA IBERO-AMERICANA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
A inserção cada vez
maior das ciências, tecnologias e inovações (C,T&I) nos mais diferentes
âmbitos da vida caracteriza a chamada cultura científica. Essa atmosfera
criada pelas relações entre ciência, tecnologia e sociedade apresenta um
dinamismo que possibilita a abertura de brechas para novas formas de pensar a
própria ciência, as culturas, o mundo. É nesse contexto que será realizada, no Brasil,
a segunda edição da Empírika – Feira Ibero-americana da Ciência, Tecnologia e
Inovação.
Para propiciar aos visitantes o contato e a vivência dos assuntos
relacionadas a C,T&I, a Empírika 2012 contará com um espaço expositivo, na Expo Barra Funda
em São Paulo , de 23 a 25 de outubro, que trará novidades de instituições
científicas, tecnológicas e culturais; além de um espaço virtual, a Pólis
Empírika, que permitirá a participação à distância em diversas atividades
de caráter científico e educativo. Fazem parte da programação da Empírika 2012
também atividades de cunho acadêmico, como seminários, palestras e oficinas
voltadas para públicos diversos. O II
Seminário Internacional Empírika
acontece após a feira expositiva, nos dias 26 e 27 de outubro, no Instituto de
Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O
conjunto de atividades que será oferecido pela Empírika 2012 foi pensado para
atrair um grande número de pessoas do país e do exterior, entre estudantes,
famílias, instituições científicas e empresas de setores tecnológicos.
São parceiros da Empírika 2012 a Secretaria da Educação do Estado
de São Paulo, o Centro Paula Souza e diversas outras instituições e grupos de
pesquisa. Detalhes: www.empirika.org.
A VIDA NO JOVEM PLANETA
TERRA
(Texto de
Karina
Toledo, distribuído pelaAgência FAPESP – “Imagine sua paisagem preferida,
mas sem qualquer tipo de planta ou animal”, disse Andrew Knoll, professor de
História Natural da Universidade Harvard, ao explicar como era a Terra há 3
bilhões de anos.
“A temperatura lembrava um dia de
verão no Rio de Janeiro e praticamente não havia oxigênio. Não sobreviveríamos
mais do que três minutos no planeta”, afirmou. O ambiente pode parecer estéril
à primeira vista, mas a vida estava em plena atividade, disse o cientista.
Microrganismos já faziam fotossíntese e fixavam o nitrogênio da atmosfera na
forma de compostos que, futuramente, serviriam de nutrientes para outros seres
vivos.
Knoll está no Brasil para
participar da 1ª Escola São Paulo de Ciência Avançada – Evolution , que ocorre em Ilhabela até o
dia 31 de agosto. O evento é realizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência
Avançada – modalidade de apoio da FAPESP que financia a organização de cursos
de curta duração em pesquisa avançada nas diferentes áreas do conhecimento – e
tem promoção daUnicamp e da Unesp.
Em sua apresentação, o
pesquisador ressaltou que 85% da história da vida na Terra é microbiana.
“Quando pensamos em registros fósseis, logo vêm à mente os dinossauros, mas
eles surgiram há apenas 200 milhões de anos. Os animais, em geral, têm no
máximo 600 milhões de anos. Por outro lado, registros geológicos indicam que a
Terra tem 4,5 bilhões de anos e se tornou um planeta biológico há pelo menos
3,5 bilhões de anos”, afirmou.
Por meio da análise química de
fósseis e rochas coletados na Austrália ocidental e no sul da África, Knoll e
sua equipe reconstroem em laboratório a história ambiental do planeta. “Depois
usamos a fisiologia para conectar esse conhecimento à história biológica”,
disse à Agência FAPESP.
Os grandes depósitos de ferro no
subsolo do planeta, exemplificou, são um indício de que os primeiros habitantes
do planeta usavam esse elemento para respirar, além do enxofre e do carbono. “A
composição química dos sedimentos indica que antes de 2,4 bilhões de anos não
havia oxigênio na atmosfera”, explicou.
Tal cenário começou a mudar com o
surgimento das cianobactérias, primeiro grupo de microrganismos capaz de usar
luz solar, água e dióxido de carbono (CO2) para fazer fotossíntese e produzir
oxigênio. Isso possibilitou a formação da camada de ozônio e abriu caminho para
o surgimento de organismos eucariontes, com usinas de energia altamente
especializadas conhecidas como mitocôndrias.
“Ressalto sempre para os
estudantes que a Terra não é uma plataforma silenciosa na qual a evolução
acontece. A vida tem influência na forma como o ambiente se modifica e, por
outro lado, o ambiente influencia o curso da evolução”, disse Knoll.
Outro grande divisor de águas na
história biológica foi o aparecimento das angiospermas, as plantas produtoras
de flores e frutos, afirmou Susana Magallón, professora do Departamento de
Botânica da Universidade Nacional Autônoma de México, que também participa da
SPSAS-Evo.
“Em uma cadeia ecológica, as
angiospermas representam os produtores primários. São, portanto, a base de
todos os ecossistemas existentes nos dias de hoje. Segundo alguns teóricos,
diversas espécies animais teriam coevoluído com as angiospermas, como os
insetos, pássaros e morcegos polinizadores”, disse.
Além disso, acrescentou Magallón,
pesquisas recentes sugerem que mesmo espécies antigas de plantas, como as
samambaias, voltaram a se diversificar em resposta aos novos hábitats criados
pelas angiospermas, dando origem a subespécies mais modernas.
“As angiospermas possuem um
sistema complexo de ramos capaz de formar copas densas e árvores muito
diferentes. Isso permite o surgimento de florestas muito mais ricas do que
aquelas compostas predominantemente por coníferas, em que diferentes tipos de
organismos encontram nichos para prosperar”, explicou.
Magallón calcula que a
diversificação das angiospermas teve início entre 130 e 140 milhões de anos
atrás. A estimativa é feita com base na análise de registros fósseis e também
em métodos conhecidos como relógios moleculares.
“Medimos a quantidade de
diferenças genéticas que existe entre as linhagens atuais e seus ancestrais preservados
nos registros fósseis. Isso permite estimar o tempo que separa essas espécies”,
explicou.
Mas, para que esses relógios
moleculares fiquem bem calibrados, é preciso conhecer a taxa de evolução de
cada espécie. “Alguns grupos sofrem uma substituição molecular por ano,
enquanto outros podem sofrer dez. É preciso homogeneizar a escala temporal para
poder comparar”.
Em sua apresentação, Magallón
falou sobre como avaliar a qualidade dos registros fósseis para poder usá-los
na calibração dos relógios moleculares, tema ao qual vem se dedicando na última
década.
Mais recentemente, a pesquisadora
vem investigando os processos evolutivos por trás da enorme diversidade de
plantas existente na porção norte da região neotropical, que compreende o sul
do México e da Flórida, além de toda a América Central e do Sul.
“Para isso, comparamos a taxa de geração de espécie
com a de extinção. Certamente os processos evolutivos por trás da diversidade
existente no México são diferentes daqueles que ocorreram na Amazônia ou no
Cerrado brasileiro. E também são menos conhecidos”, avaliou.
TRÊS MINUTOS PARA UMA IDÉIA
O Falling Walls Lab é um evento voltado à
apresentação por jovens de inovações transformadoras para um júri de notáveis
acadêmicos e executivos. Os candidatos têm 3 minutos para apresentar suas
ideias.
O evento é promovido pela The
Falling Walls Conference, encontro anual realizado em Berlim pela Falling Walls
Foundation, organização sem fins lucrativos apoiada pelo Ministério da Educação
e da Pesquisa da Alemanha e diversas outras instituições.
Podem participar candidatos a mestrado e doutorado, jovens
profissionais, cientistas, pesquisadores e empreendedores com menos de 35 anos.
O evento acontecedrá 1° de outubro de
2012.. As inscrições estarão abertas até
o dia 16.
O vencedor estará classificado para
o Final Lab, em Berlim, que será realizado no dia 8 de novembro. Detalhes: www.falling-walls.com/lab/apply.
HIPERTENSÃO
EM NOVA EDIÇÃO
O Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira
de Cardiologia assina a segunda edição de Hipertensão (Editora
Elsevier), que será lançada dia 15, durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia, no Recife.
Revisada, atualizada e ampliada
com 11 novos capítulos e com abrangência multidisciplinar, a obra teve sua
primeira edição lançada em 2006. Andréa Araujo Brandão (Universidade do Estado
do Rio de Janeiro), Celso Amodeo (Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia) e
Fernando Nobre (Universidade de São Paulo) são os editores chefes da
publicação, que reúne colaborações de 112 renomados profissionais. Detalhes: www.elsevier.com.br
ENCONTRO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A Unoeste realizará, de 22 a 25 de outubro, o
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, em Presidente Prudente. Detalhes: www.unoeste.br/enepe.
9º ENCONTRO DO INSTITUTO ADOLFO LUZ
Avanços e desafios da ciência no
laboratório de saúde pública é o tema do 9º Encontro do Instituto Adolfo Lutz,
que será realizado de 21 a 23 de novembro no Centro de Convenções Rebouças, em
São Paulo. Detalhes: www.eial.com.br.
UMA VIAGEM PELO BRASIL ATRAVÉS DA
ARTE
Nádya Niehues Becker, de Braço do Norte, está convidando para a Exposição Brasil
500 Anos, a ser realizada no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares na Câmara
dos Deputados, em Brasília, Distrito Federal. A mostra irá até o dia 27. Caso você não possa ir, curta a
pagina no Facebook Nádya Niehues Becker ou visie o website: www.narteatelie.com.br.
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