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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

FAMÍLIAS MENORES E PAIS MAIS MADUROS


 O canal Discovery Kids divulgou  pesquisa que mapeia o perfil dos novos consumidores de TV por assintatura. De acordo com Marcela Dória, gerente de pesquisa da Discovery Networks, o objetivo do estudo, denominado “Razão ou emoção: o que conecta as famílias atuais”, é conhecer o habito dessa nova família e saber como se relacionam com seus filhos. “Queremos entender quem é o nosso público”.

Os resultados apontam que hoje as famílias estão menores, com apenas um filho (61%). Os pais também estão mais maduros, ou seja, 51% das mães têm entre 35 e 49 anos. Cerca de 30% dos pais têm ensino superior. A pesquisa detectou ainda quatro perfis de pais, de acordo com a interação familiar: os engajados, que buscam mais conexão com os filhos; os observadores, que usam mais a intuição para entender as necessidades dos seus filhos; os interativos, que gostam de compartilhar os bons momentos com as crianças; e os participativos, que tentam estar mais presentes fisicamente.
O estudo apontou também que, atualmente, são três as principais preocupações dos pais. A primeira delas é formação moral e educacional. Depois, todos se preocupam com a saúde e alimentação dos filhos e, por fim, a socialização. A pesquisa, que já está na sua quarta edição, entrevistou 1.525 pais com filhos de até 10 anos e que possuem o serviço de TV por assinatura em sua residência. O estudo teve como foco as classes A,B e C em 13 estados brasileiros. (Propmark)

A ASSUSTADORA CURVA DA CRIATIVIDADE

A idade mata a criatividade. Correto seria que, com o passar dos anos, nos tornássemos mais criativos, espontâneos e investigativos. Mas não é o que se percebe na prática. Roger von Oech, consultor de criatividade no Vale do Silício americano, relata uma história no seu livro Um toc na cuca que nos faz refletir um pouco sobre essa questão. Oech conta que, num dia de aula no seu curso colegial, o professor fez uma pequena marca de giz no quadro-negro, perguntando à classe o significado daquilo. Segundos depois alguém arriscou: “É uma marca de giz no quadro-negro”.



Os demais alunos respiraram aliviados diante da obviedade, rindo e declarando a tarefa realizada. Não havia nada mais a ser dito. “Vocês são surpreendentes”, disse o professor. “Ontem apliquei o mesmo exercício a uma turma do jardim da infância, e eles me trouxeram mais de cinquenta respostas diferentes: o olho de uma coruja, um inseto esmagado, uma flor e assim por diante.”




Uma longa pesquisa realizada pela NASA, para seleção de cientistas e engenheiros com características pessoais inovadoras, acabou revelando o declínio da criatividade ao longo dos anos. Na primeira fase da pesquisa, as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alta criatividade. O mesmo grupo foi testado aos 10 anos, apresentando um número bem menor neste percentual: 30%. Com 15 anos, somente 12% dos pesquisados mantiveram altos índices de criatividade. O mesmo teste foi aplicado a um universo de mais de 200.000 adultos e somente 2% se mostraram altamente criativos. Os autores dessa pesquisa concluíram que, ao longo da vida, nós aprendemos a ser não-criativos. Um declínio que não se deve à idade, mas aos limitadores mentais que criamos e acumulamos ao longo da vida, muitos deles na escola, que acabam reforçando o pensamento de alguns educadores que afirmam que as crianças entram na escola como “pontos de interrogação” e saem como “frases feitas”.




Mas podemos ficar tranquilos. Nem tudo está perdido. Como? Estimulando nossa mente com informações positivas, adotando posturas flexíveis e percebendo nossa vida e nossos relacionamentos como grandes e produtivas aulas, o engessamento pode ser revertido. Num cenário competitivo como o em que vivemos, onde muitos possuem acesso à informação em doses cada vez mais cavalares, a habilidade de pensar diferente torna-se a característica pessoal mais valorizada. A capacidade de ver o que ninguém viu antes tem gerado respostas inovadoras não apenas para os novos mas, principalmente, para os antigos problemas. Sem criatividade, uma empresa não vislumbra mercados, não detecta oportunidades e tende a ficar para trás, repetindo a fórmula consagrada pela concorrência.




Veja bem: eu disse que podemos ficar tranquilos, não parados. Em desenvolvimento pessoal, quando paramos de andar, já estamos sentados. Quando achamos que sentamos, já estamos deitados. Ao deitarmos, na verdade já estamos dormindo. E quando dormimos, já estamos mortos. 
(Texto de Eduardo Zugaib (www.eduardozugaib.com.br), escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional, Distribuído pelo no Portal da Propaganda).

concurso universitário da Ford
Como você desenharia o novo EcoSport 2022? Este será o tema do segundo “Concurso Ford Novos Talentos do Design”, que irá selecionar os dez melhores projetos de automotivos de alunos universitários. Criada pela Aktuell, a campanha promocional fará ativações em 35 universidades de todo Brasil.
Para a ação nas universidades, a Aktuell contará com promoters que farão a aproximação com alunos das principais universidades brasileiras. Os consultores visitarão as instituições de ensino para divulgar o concurso. Serão premiados os três primeiros colocados, e o vencedor levará para casa um Ford Ka 0 km personalizado e uma mesa digitalizadora Cintiq.
A ação promocional é direcionada para os alunos do terceiro e quarto ano, que estejam devidamente matriculados em 2012 nos cursos de Desenho Industrial, Projeto do Produto, Design e Programação Visual.
Os dez melhores projetos ficarão em exposição no Ford Design Hall durante o Salão do Automóvel 2012. A divulgação dos projetos selecionados será apresentada no site.
FEIRA IBERO-AMERICANA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

A inserção cada vez maior das ciências, tecnologias e inovações (C,T&I) nos mais diferentes âmbitos da vida caracteriza a chamada cultura científica. Essa atmosfera criada pelas relações entre ciência, tecnologia e sociedade apresenta um dinamismo que possibilita a abertura de brechas para novas formas de pensar a própria ciência, as culturas, o mundo. É nesse contexto que será realizada, no Brasil, a segunda edição da Empírika – Feira Ibero-americana da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Para propiciar aos visitantes o contato e a vivência dos assuntos relacionadas a C,T&I, a Empírika 2012 contará com um espaço expositivo, na Expo Barra Funda em São Paulo , de 23 a 25 de outubro, que trará novidades de instituições científicas, tecnológicas e culturais; além de um espaço virtual, a Pólis Empírika, que permitirá a participação à distância em diversas atividades de caráter científico e educativo. Fazem parte da programação da Empírika 2012 também atividades de cunho acadêmico, como seminários, palestras e oficinas voltadas para públicos diversos. O II Seminário Internacional Empírika acontece após a feira expositiva, nos dias 26 e 27 de outubro, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O conjunto de atividades que será oferecido pela Empírika 2012 foi pensado para atrair um grande número de pessoas do país e do exterior, entre estudantes, famílias, instituições científicas e empresas de setores tecnológicos.
São parceiros da Empírika 2012 a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, o Centro Paula Souza e diversas outras instituições e grupos de pesquisa. Detalhes: www.empirika.org.
 A VIDA NO JOVEM PLANETA TERRA  
(Texto de Karina Toledo, distribuído pelaAgência FAPESP“Imagine sua paisagem preferida, mas sem qualquer tipo de planta ou animal”, disse Andrew Knoll, professor de História Natural da Universidade Harvard, ao explicar como era a Terra há 3 bilhões de anos.
“A temperatura lembrava um dia de verão no Rio de Janeiro e praticamente não havia oxigênio. Não sobreviveríamos mais do que três minutos no planeta”, afirmou. O ambiente pode parecer estéril à primeira vista, mas a vida estava em plena atividade, disse o cientista. Microrganismos já faziam fotossíntese e fixavam o nitrogênio da atmosfera na forma de compostos que, futuramente, serviriam de nutrientes para outros seres vivos.
Knoll está no Brasil para participar da 1ª Escola São Paulo de Ciência Avançada – Evolution , que ocorre em Ilhabela até o dia 31 de agosto. O evento é realizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada – modalidade de apoio da FAPESP que financia a organização de cursos de curta duração em pesquisa avançada nas diferentes áreas do conhecimento – e tem promoção daUnicamp e da Unesp.
Em sua apresentação, o pesquisador ressaltou que 85% da história da vida na Terra é microbiana. “Quando pensamos em registros fósseis, logo vêm à mente os dinossauros, mas eles surgiram há apenas 200 milhões de anos. Os animais, em geral, têm no máximo 600 milhões de anos. Por outro lado, registros geológicos indicam que a Terra tem 4,5 bilhões de anos e se tornou um planeta biológico há pelo menos 3,5 bilhões de anos”, afirmou.
Por meio da análise química de fósseis e rochas coletados na Austrália ocidental e no sul da África, Knoll e sua equipe reconstroem em laboratório a história ambiental do planeta. “Depois usamos a fisiologia para conectar esse conhecimento à história biológica”, disse à Agência FAPESP.
Os grandes depósitos de ferro no subsolo do planeta, exemplificou, são um indício de que os primeiros habitantes do planeta usavam esse elemento para respirar, além do enxofre e do carbono. “A composição química dos sedimentos indica que antes de 2,4 bilhões de anos não havia oxigênio na atmosfera”, explicou.
Tal cenário começou a mudar com o surgimento das cianobactérias, primeiro grupo de microrganismos capaz de usar luz solar, água e dióxido de carbono (CO2) para fazer fotossíntese e produzir oxigênio. Isso possibilitou a formação da camada de ozônio e abriu caminho para o surgimento de organismos eucariontes, com usinas de energia altamente especializadas conhecidas como mitocôndrias.
“Ressalto sempre para os estudantes que a Terra não é uma plataforma silenciosa na qual a evolução acontece. A vida tem influência na forma como o ambiente se modifica e, por outro lado, o ambiente influencia o curso da evolução”, disse Knoll.
Outro grande divisor de águas na história biológica foi o aparecimento das angiospermas, as plantas produtoras de flores e frutos, afirmou Susana Magallón, professora do Departamento de Botânica da Universidade Nacional Autônoma de México, que também participa da SPSAS-Evo.
“Em uma cadeia ecológica, as angiospermas representam os produtores primários. São, portanto, a base de todos os ecossistemas existentes nos dias de hoje. Segundo alguns teóricos, diversas espécies animais teriam coevoluído com as angiospermas, como os insetos, pássaros e morcegos polinizadores”, disse.
Além disso, acrescentou Magallón, pesquisas recentes sugerem que mesmo espécies antigas de plantas, como as samambaias, voltaram a se diversificar em resposta aos novos hábitats criados pelas angiospermas, dando origem a subespécies mais modernas.
“As angiospermas possuem um sistema complexo de ramos capaz de formar copas densas e árvores muito diferentes. Isso permite o surgimento de florestas muito mais ricas do que aquelas compostas predominantemente por coníferas, em que diferentes tipos de organismos encontram nichos para prosperar”, explicou.
Magallón calcula que a diversificação das angiospermas teve início entre 130 e 140 milhões de anos atrás. A estimativa é feita com base na análise de registros fósseis e também em métodos conhecidos como relógios moleculares.
“Medimos a quantidade de diferenças genéticas que existe entre as linhagens atuais e seus ancestrais preservados nos registros fósseis. Isso permite estimar o tempo que separa essas espécies”, explicou.
Mas, para que esses relógios moleculares fiquem bem calibrados, é preciso conhecer a taxa de evolução de cada espécie. “Alguns grupos sofrem uma substituição molecular por ano, enquanto outros podem sofrer dez. É preciso homogeneizar a escala temporal para poder comparar”.
Em sua apresentação, Magallón falou sobre como avaliar a qualidade dos registros fósseis para poder usá-los na calibração dos relógios moleculares, tema ao qual vem se dedicando na última década.
Mais recentemente, a pesquisadora vem investigando os processos evolutivos por trás da enorme diversidade de plantas existente na porção norte da região neotropical, que compreende o sul do México e da Flórida, além de toda a América Central e do Sul.
“Para isso, comparamos a taxa de geração de espécie com a de extinção. Certamente os processos evolutivos por trás da diversidade existente no México são diferentes daqueles que ocorreram na Amazônia ou no Cerrado brasileiro. E também são menos conhecidos”, avaliou.

TRÊS MINUTOS PARA UMA IDÉIA
O Falling Walls Lab é um evento voltado à apresentação por jovens de inovações transformadoras para um júri de notáveis acadêmicos e executivos. Os candidatos têm 3 minutos para apresentar suas ideias.
O evento é promovido pela The Falling Walls Conference, encontro anual realizado em Berlim pela Falling Walls Foundation, organização sem fins lucrativos apoiada pelo Ministério da Educação e da Pesquisa da Alemanha e diversas outras instituições.
Podem participar  candidatos a mestrado e doutorado, jovens profissionais, cientistas, pesquisadores e empreendedores com menos de 35 anos. O evento acontecedrá  1° de outubro de 2012.. As inscrições estarão  abertas até o dia 16.
O vencedor estará classificado para o Final Lab, em Berlim, que será realizado no dia 8 de novembro. Detalhes: www.falling-walls.com/lab/apply.
 HIPERTENSÃO EM NOVA EDIÇÃO
 O Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia assina a segunda edição de Hipertensão (Editora Elsevier), que será lançada dia 15, durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia, no Recife.
Revisada, atualizada e ampliada com 11 novos capítulos e com abrangência multidisciplinar, a obra teve sua primeira edição lançada em 2006. Andréa Araujo Brandão (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Celso Amodeo (Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia) e Fernando Nobre (Universidade de São Paulo) são os editores chefes da publicação, que reúne colaborações de 112 renomados profissionais.  Detalhes: www.elsevier.com.br
ENCONTRO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
 A Unoeste realizará, de 22 a 25 de outubro, o Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, em Presidente Prudente. Detalhes: www.unoeste.br/enepe.
9º ENCONTRO DO INSTITUTO ADOLFO LUZ
Avanços e desafios da ciência no laboratório de saúde pública é o tema do 9º Encontro do Instituto Adolfo Lutz, que será realizado de 21 a 23 de novembro no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Detalhes: www.eial.com.br.
UMA VIAGEM PELO BRASIL ATRAVÉS DA ARTE

Nádya Niehues Becker, de Braço do Norte,  está convidando para a Exposição Brasil 500 Anos, a ser realizada no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares na Câmara dos Deputados, em Brasília, Distrito Federal. A mostra irá até o dia  27.  Caso você não possa ir, curta a pagina no Facebook Nádya Niehues Becker ou visie o website: www.narteatelie.com.br.

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