O Congresso de Estudantes de Pós-Graduação em
Comunicação do Rio de Janeiro (Coneco) terá sua quinta edição neste ano. O
evento ocorrerá de 24 a 26 de outubro de 2012, no Campus do Gragoatá da
Universidade Federal Fluminense (UFF). Detalhes: www.coneco.uff.br.
REDES SOCIAIS: DINAMIZAÇÃO E INOVAÇÃO
O Centro de Tecnologia da Informação Renato
Archer realizará, dia 29, uma Manhã da Inovação com o tema Redes sociais e
dinamização da inovação. O foco do evento são os desafios e as novas
oportunidades que as redes sociais oferecem para o desenvolvimento da inovação.
O evento acontecerá no Auditório do CTI
(Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer), em Campinas, das 8h45 às
12h00.
GESTÃO DE DESASTRES
(Texto de Fábio de Castro, distribuído pela Agência FAPESP)
– A
fim de aprimorar a gestão de riscos de extremos climáticos e desastres, é
preciso aprimorar o diálogo entre cientistas e tomadores de decisão –
especialmente com as autoridades locais – e obter participação mais ativa dos
governos na avaliação de vulnerabilidades e em iniciativas de adaptação.
Essas
recomendações fazem parte do diagnóstico produzido por cientistas e gestores
durante o workshop “Gestão dos riscos dos extremos climáticos e desastres na
América Central e na América do Sul – o que podemos aprender com o Relatório
Especial do IPCC sobre extremos?”, realizado na semana passada na capital
paulista.
O evento
discutiu as conclusões do Relatório Especial sobre Gestão dos Riscos de
Extremos Climáticos e Desastres (SREX, na sigla em inglês) – elaborado e
recentemente publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC) – e as opções para gerenciamento dos impactos dos extremos climáticos,
especialmente nas Américas do Sul e Central.
O workshop foi
realizado pela FAPESP e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
em parceria com o IPCC, o Overseas Development Institute (ODI) e a Climate and
Development Knowledge (CKDN), ambos do Reino Unido, e apoio da Agência de Clima
e Poluição do Ministério de Relações Exteriores da Noruega.
Depois de dois
dias de debates, os participantes se dividiram em grupos de trabalho que
sintetizaram as conclusões das discussões. Segundo o pesquisador do Inpe José
Marengo – coordenador do evento e membro do comitê organizador do IPCC-SREX –,
um dos principais consensos entre os grupos foi a necessidade urgente de levar
informação climática aos tomadores de decisão e à população.
“Ficou claro que
a interface com os gestores e com as comunidades locais é um ponto crítico. Há
muito ruído nessa comunicação. Apareceram discussões, por exemplo, sobre termos
como ‘incerteza’, que é derivado da área de modelagem climática e cujo conceito
nós cientistas compreendemos, mas que não foi traduzido adequadamente para o
público”, disse Marengo à Agência FAPESP.
A necessidade de
participação mais ativa dos governos em tomadas de decisão relacionadas a
questões como vulnerabilidade e adaptação também foi destacada por Marengo.
“O papel do IPCC
é produzir subsídios científicos, mas o Painel não pode interferir na realidade
nacional, isso cabe aos governos. Entretanto, os governos se mostram pouco
preparados e continuam sendo pegos de surpresa por eventos meteorológicos que
estão aumentando em frequência e intensidade, como mostram os relatórios, e
deverão aumentar ainda mais no futuro”, disse.
Segundo Marengo,
muitas vezes há recursos para mapeamento de risco e remoção de população em
áreas vulneráveis, mas eles acabam sendo transferidos para outras áreas.
“Isso mostra uma
falha no nosso diálogo com os governos locais. Não é segredo que o clima está
mudando e todos os anos pessoas morrem por conta de desastres que poderiam ser
evitados se esses recursos fossem aplicados”, afirmou.
Marengo destaca
que a ciência climática é fundamentalmente interdisciplinar e a elaboração do
SREX mostrou que cientistas de áreas como física e meteorologia conseguem
trabalhar de forma muito satisfatória em colaboração com os cientistas sociais.
“A elaboração do
SREX teve a participação de mais de 1.500 cientistas de todas as áreas e
mostrou que a interação com os cientistas sociais é viável e produtiva. Uma das
conclusões é que os cientistas sociais são os que melhor conseguem transmitir a
linguagem técnica e científica, de forma compreensível, para os tomadores de
decisão e para as comunidades. Temos que aproveitar melhor essa competência”,
disse.
Os grupos de
trabalho concluíram também que é preciso integrar ações de governos locais e
estados, melhorando a comunicação entre a comunidade científica e as
autoridades locais, dando mais acesso às informações sobre o clima. “As
comunidades locais muitas vezes necessitam de informações e não sabem onde
procurar”, disse Marengo.
Os pesquisadores
também detectaram a necessidade de aumentar o financiamento de estudos sobre
mudanças climáticas, com apoio de instituições governamentais e não
governamentais. Os grupos recomendaram ainda o fortalecimento das instituições
locais de gerenciamento de risco. “Não é preciso criar novas instituições, mas
fortalecer as que já existem”, afirmou.
Melhorar o
sistema educacional e a formação de profissionais dedicados às questões
relacionadas às mudanças climáticas foi outra recomendação. Outro aspecto
diagnosticado é que os sistemas nacionais capazes de lidar com os desafios dos
eventos extremos não estão integrados de forma adequada: há necessidade de se
estabelecer diretrizes em diferentes níveis de governo.
Os grupos
detectaram também que não há ações para estabelecer políticas, orçamentos e
planos de longo prazo. A recomendação é que os orçamentos para lidar com desastres
naturais deveriam ser desconectados de mandatos eleitorais curtos, a fim de
estabelecer políticas de Estado, de longo prazo.
Os governos
locais muitas vezes, de acordo com os especialistas, trabalham apenas com
situações de emergência e não com prevenção de riscos e vulnerabilidades. Há
falta de integração das instituições em diferentes níveis de governo. A falta
de planejamento urbano também foi apontada como um problema crítico para a
gestão de desastres.
Os especialistas
recomendaram, ainda, que os conselhos regionais voltados para questões
ambientais sejam integrados à defesa civil, ao sistema de saúde e à academia.
Foi detectada
também a necessidade de fornecer às comunidades informação mais integrada – e
menos fragmentada – sobre os riscos e vulnerabilidades. Foi sugerido também que
os sistemas de defesa civil descartem o paradigma reativo existente e atuem
mais na prevenção de situações emergenciais. Detalhes: www.fapesp.br/ipccsrex
31ª edição da Expoagas
destaca novos segmentos
A 31ª edição da Expoagas- Convenção
Gaúcha de Supermercados deverá congregar pelo menos 38 mil
empresários, colaboradores, compradores, profissionais de vendas
e distribuidores dos 27 Estados brasileiros e de pelo menos outros oito países.
O encontro acontece nos dias 21, 22, 23/08 no Centro
de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. A programação
que incluirá palestras, seminários, debates, e, sobretudo, a Feira de Negócios.
ente da Associação Gaúcha de Supermercados
(Agas), Antônio Cesa Longo, este será o ano da consolidação da
feira como um encontro plurissetorial, com atrativos não apenas para
supermercados, como também para segmentos como padarias, açougues, lojas de
conveniência, restaurantes, hotéis, bazares, hospitais, farmácias, lojas de R$
1,99, agropecuárias e outras empresas de comércio.
“No ano passado, os supermercadistas representaram 80,5% dos
varejistas visitantes, e este número deverá ser diluído pela ampliação dos
atrativos e de segmentos interessados na Feira”, projeta o dirigente.
As projeções da Agas apontam para um total
de pelo menos R$ 280 milhões em negócios concretizados junto aos expositores
durante os três dias. O número é 2% superior ao dado registrado na edição
passada. “A Expoagas é a oportunidade para o varejo conhecer novas tendências,
adquirir novos produtos e preparar os estoques para o melhor período de vendas
do ano, o segundo semestre”, descreve o presidente da Associação.
Neste ano, 340 expositores de produtos, equipamentos e
serviços levarão à Expoagas 2012
preços especiais, atrativos promocionais e lançamentos que,
duas semanas após o encerramento da Feira, chegarão às mesas dos consumidores.(Promoview e Agas)
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