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terça-feira, 21 de agosto de 2012

CONGREASSO DE PÓS-GFADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO


 O Congresso de Estudantes de Pós-Graduação em Comunicação do Rio de Janeiro (Coneco) terá sua quinta edição neste ano. O evento ocorrerá de 24 a 26 de outubro de 2012, no Campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF). Detalhes: www.coneco.uff.br.
REDES SOCIAIS: DINAMIZAÇÃO E INOVAÇÃO
 O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer realizará, dia 29, uma Manhã da Inovação com o tema Redes sociais e dinamização da inovação. O foco do evento são os desafios e as novas oportunidades que as redes sociais oferecem para o desenvolvimento da inovação. O evento acontecerá  no Auditório do CTI (Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer), em Campinas, das 8h45 às 12h00.
GESTÃO DE DESASTRES
(Texto de Fábio de Castro, distribuído pela Agência FAPESP)  A fim de aprimorar a gestão de riscos de extremos climáticos e desastres, é preciso aprimorar o diálogo entre cientistas e tomadores de decisão – especialmente com as autoridades locais – e obter participação mais ativa dos governos na avaliação de vulnerabilidades e em iniciativas de adaptação.
Essas recomendações fazem parte do diagnóstico produzido por cientistas e gestores durante o workshop “Gestão dos riscos dos extremos climáticos e desastres na América Central e na América do Sul – o que podemos aprender com o Relatório Especial do IPCC sobre extremos?”, realizado na semana passada na capital paulista.
O evento discutiu as conclusões do Relatório Especial sobre Gestão dos Riscos de Extremos Climáticos e Desastres (SREX, na sigla em inglês) – elaborado e recentemente publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) – e as opções para gerenciamento dos impactos dos extremos climáticos, especialmente nas Américas do Sul e Central.
O workshop foi realizado pela FAPESP e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com o IPCC, o Overseas Development Institute (ODI) e a Climate and Development Knowledge (CKDN), ambos do Reino Unido, e apoio da Agência de Clima e Poluição do Ministério de Relações Exteriores da Noruega.
Depois de dois dias de debates, os participantes se dividiram em grupos de trabalho que sintetizaram as conclusões das discussões. Segundo o pesquisador do Inpe José Marengo – coordenador do evento e membro do comitê organizador do IPCC-SREX –, um dos principais consensos entre os grupos foi a necessidade urgente de levar informação climática aos tomadores de decisão e à população.
“Ficou claro que a interface com os gestores e com as comunidades locais é um ponto crítico. Há muito ruído nessa comunicação. Apareceram discussões, por exemplo, sobre termos como ‘incerteza’, que é derivado da área de modelagem climática e cujo conceito nós cientistas compreendemos, mas que não foi traduzido adequadamente para o público”, disse Marengo à Agência FAPESP.
A necessidade de participação mais ativa dos governos em tomadas de decisão relacionadas a questões como vulnerabilidade e adaptação também foi destacada por Marengo.
“O papel do IPCC é produzir subsídios científicos, mas o Painel não pode interferir na realidade nacional, isso cabe aos governos. Entretanto, os governos se mostram pouco preparados e continuam sendo pegos de surpresa por eventos meteorológicos que estão aumentando em frequência e intensidade, como mostram os relatórios, e deverão aumentar ainda mais no futuro”, disse.
Segundo Marengo, muitas vezes há recursos para mapeamento de risco e remoção de população em áreas vulneráveis, mas eles acabam sendo transferidos para outras áreas.
“Isso mostra uma falha no nosso diálogo com os governos locais. Não é segredo que o clima está mudando e todos os anos pessoas morrem por conta de desastres que poderiam ser evitados se esses recursos fossem aplicados”, afirmou.
Marengo destaca que a ciência climática é fundamentalmente interdisciplinar e a elaboração do SREX mostrou que cientistas de áreas como física e meteorologia conseguem trabalhar de forma muito satisfatória em colaboração com os cientistas sociais.
“A elaboração do SREX teve a participação de mais de 1.500 cientistas de todas as áreas e mostrou que a interação com os cientistas sociais é viável e produtiva. Uma das conclusões é que os cientistas sociais são os que melhor conseguem transmitir a linguagem técnica e científica, de forma compreensível, para os tomadores de decisão e para as comunidades. Temos que aproveitar melhor essa competência”, disse.
Os grupos de trabalho concluíram também que é preciso integrar ações de governos locais e estados, melhorando a comunicação entre a comunidade científica e as autoridades locais, dando mais acesso às informações sobre o clima. “As comunidades locais muitas vezes necessitam de informações e não sabem onde procurar”, disse Marengo.
Os pesquisadores também detectaram a necessidade de aumentar o financiamento de estudos sobre mudanças climáticas, com apoio de instituições governamentais e não governamentais. Os grupos recomendaram ainda o fortalecimento das instituições locais de gerenciamento de risco. “Não é preciso criar novas instituições, mas fortalecer as que já existem”, afirmou.
Melhorar o sistema educacional e a formação de profissionais dedicados às questões relacionadas às mudanças climáticas foi outra recomendação. Outro aspecto diagnosticado é que os sistemas nacionais capazes de lidar com os desafios dos eventos extremos não estão integrados de forma adequada: há necessidade de se estabelecer diretrizes em diferentes níveis de governo.
Os grupos detectaram também que não há ações para estabelecer políticas, orçamentos e planos de longo prazo. A recomendação é que os orçamentos para lidar com desastres naturais deveriam ser desconectados de mandatos eleitorais curtos, a fim de estabelecer políticas de Estado, de longo prazo.
Os governos locais muitas vezes, de acordo com os especialistas, trabalham apenas com situações de emergência e não com prevenção de riscos e vulnerabilidades. Há falta de integração das instituições em diferentes níveis de governo. A falta de planejamento urbano também foi apontada como um problema crítico para a gestão de desastres.
Os especialistas recomendaram, ainda, que os conselhos regionais voltados para questões ambientais sejam integrados à defesa civil, ao sistema de saúde e à academia.
Foi detectada também a necessidade de fornecer às comunidades informação mais integrada – e menos fragmentada – sobre os riscos e vulnerabilidades. Foi sugerido também que os sistemas de defesa civil descartem o paradigma reativo existente e atuem mais na prevenção de situações emergenciais. Detalhes: www.fapesp.br/ipccsrex
31ª edição da Expoagas destaca novos segmentos
A 31ª edição da Expoagas- Convenção Gaúcha de Supermercados deverá congregar pelo menos 38 mil empresários, colaboradores, compradores, profissionais de vendas e distribuidores dos 27 Estados brasileiros e de pelo menos outros oito países.
O encontro acontece nos dias 21, 22, 23/08 no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. A programação que incluirá palestras, seminários, debates, e, sobretudo, a Feira de Negócios.
ente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, este será o ano da consolidação da feira como um encontro plurissetorial, com atrativos não apenas para supermercados, como também para segmentos como padarias, açougues, lojas de conveniência, restaurantes, hotéis, bazares, hospitais, farmácias, lojas de R$ 1,99, agropecuárias e outras empresas de comércio.
“No ano passado, os supermercadistas representaram 80,5% dos varejistas visitantes, e este número deverá ser diluído pela ampliação dos atrativos e de segmentos interessados na Feira”, projeta o dirigente.
As projeções da Agas apontam para um total de pelo menos R$ 280 milhões em negócios concretizados junto aos expositores durante os três dias. O número é 2% superior ao dado registrado na edição passada. “A Expoagas é a oportunidade para o varejo conhecer novas tendências, adquirir novos produtos e preparar os estoques para o melhor período de vendas do ano, o segundo semestre”, descreve o presidente da Associação.
Neste ano, 340 expositores de produtos, equipamentos e serviços levarão à Expoagas 2012 preços especiais, atrativos promocionais e lançamentos que, duas semanas após o encerramento da Feira, chegarão às mesas dos consumidores.(Promoview e Agas)

PÓS-DOUTORADO EM BIOFÍSICA
 O Grupo de Fluidos Complexos do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), sob coordenação do professor Antônio Martins Figueiredo Neto, oferece uma oportunidade de pós-doutoramento com Bolsa da FAPESP.
A vaga, para um período de dois anos, está vinculada ao Projeto Temático Propriedades ópticas e estruturais de elastômeros e fluidos complexos de interesse biológico”. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.
LANÇADO OS ANACLETOS, DE CONFÚNCIO
 A Editora Unesp o livro Os Analectos, que procura resgatar o pensamento original de Confúcio, pensador chinês que viveu entre 551 e 479 a.C.
A obra foi traduzida, de forma pioneira, diretamente do chinês arcaico para o português e inclui os comentários clássicos acerca dos aforismos. A coordenação da edição é de Giorgio Sinedino, adido cultural da Embaixada Brasileira em Pequim, que concluiu Os Analectos após quase sete anos de estudos diários e vivência da cultura chinesa.
De acordo com a Unesp, os comentários não constam das outras edições em português, embora sejam fundamentais para a compreensão dos aforismos. Complexos até mesmo para leitores já versados em Confúcio, esses pequenos textos, sobre os quais cabem olhares múltiplos, contemplam diversas possibilidades semânticas, como demonstram as diferentes interpretações dos próprios comentadores tradicionais.
Os comentários que integram a obra foram cuidadosamente compilados de fontes variadas por Sinedino e adaptados, de modo a facilitar a compreensão pelo leitor contemporâneo. Também para tornar a leitura mais fluente foram editados na sequência dos aforismos, e não em notas de rodapé.
Os Analectos representam uma visão de mundo e uma espécie de código ético e de conduta que foi fundamental para a vida familiar e pública na China antiga e continua presente em vários aspectos da sociedade chinesa de nossos dias.
Segundo Sinedino, a atualidade da obra é atestada inclusive pela pujança contemporânea da China. O tradutor identifica no pensamento de Confúcio a defesa da livre competição, visível na economia chinesa. Para ele, inclusive, “a liderança da economia pelo estado na China não se deve ao comunismo, mas ao confucionismo”. Detalhes: www.editoraunesp.com.br.

ISO 20121 para o promo
A nova norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT sobre gestão em sustentabilidade, direcionada a eventos, oficialmente lançada em São Paulo no último dia 13/08, contou com a contribuição da Ampro – Associação de Marketing Promocional.
O texto final da ISO 20121 teve a participação da ex VP de Relações Institucionais, Flavia Goldenberg, diretora da Sob Medida Gestão em Sustentabilidade, especializada em sustentabilidade de eventos no Brasil.
A Norma Técnica Internacional da ABNT foi elaborada em conjunto com a ISO e outros 34 países. Além da ABNT Brasil, a coordenação desse trabalho esteve a cargo da British Standards Institute do Reino Unido.
A finalidade da ISO 20121 é oferecer soluções para implementar um sistema de gestão e administrar os problemas do desenvolvimento sustentável em relação à organização de eventos. Ela foi utilizada pela primeira vez em Londres, durante os Jogos Olímpicos, e a previsão é de que também faça parte da Copa do Mundo de 14 e das Olimpíadas de 16.
O conjunto de requisitos da norma leva em consideração uma série de aspectos, desde acessibilidade, inclusão, ética e condições de trabalho, até água, saneamento e redução e compensação das emissões que vão desde a concepção até o pós evento.
Para as empresas que desejarem se adequar às questões que o material propõe, as vantagens serão inúmeras, não apenas economicamente, como também socialmente, com a possibilidade de cooperar de forma efetiva para um futuro sustentável.
De acordo com Flavia Goldenberg, as propostas sugeridas pelos representantes do Brasil visaram beneficiar as empresas em sua totalidade e realidade. “Os esforços do Brasil durante o processo de elaboração da ISO 20121 foram para que a aplicação da mesma se dê em empresas de diversos tamanhos, ou seja, ela deve estar adaptada inclusive a pequenos negócios. Foi uma preocupação nossa também a questão com custos. A mudança não deve gerar grandes despesas para a empresa, para que possamos adaptar essa realidade global ao mercado brasileiro”, declara Flavia.
“Boa parte das nossas solicitações para a comissão foram no sentido das notas serem esclarecedoras para facilitar o entendimento de todos, inclusive para quem ainda tem pouco conhecimento sobre a sustentabilidade”, completa Flávia.
Além da Ampro, outras instituições brasileiras participaram ativamente da elaboração deste documento, como a Abeoc, a Abevt, a ABIH, a Abraccef, a Abrafesta, a Braztoa, o Ibev, o Inmetro e a Ubrafe. (Interview)
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