Em tempos de
bombardeio de estímulos visuais, a construção de uma marca parece algo simples.
Implica a frequente, e, por vezes, obsessiva repetição de uma afirmação
simples, expressa por meio de uma frase atrativa (slogan), algumas cores
e uma logomarca diferenciada, colocada mais ou menos ao acaso por todo o lado.
Na verdade, se você olhar com atenção vai perceber que o processo de construção
não é tão simples.
Todas
as ações são planejadas e exaustivamente discutidas e cada detalhe pode
influenciar. Por exemplo, as cores têm uma importância enorme na percepção da
marca. Estudo realizado pela Seoul International Color Expo aponta que
84,7% dos pesquisados afirmavam que a cor representava mais da metade do critério
utilizado em sua decisão de escolha da marca consumida.
Os
produtos e serviços se tornaram muito semelhantes e a marca é a chave para a
diferenciação. Quando bem construídas, elas geram uma ligação do consumidor com
a empresa que dificilmente consegue ser abalada. Claro que apenas uma boa marca
não significará o sucesso da empresa, pois todos os componentes como preço,
produto, comunicação, distribuição deverão estar alinhados, mas ela é
fundamental.
Para
se manter nesse mercado onde existem marcas de todos os tipos, o empreendedor
precisa se questionar: Quem somos? Estamos adequados às necessidades de nossos
clientes? O consumidor nos enxerga e reconhece todo o nosso potencial? Com
essas respostas devemos comunicar de forma adequada o nosso público e passar a
mensagem de maneira eficiente.
É
importante agregar à marca amplitude e gerar um sentido para ela. Trazer as
experiências que tivemos em toda nossa vida e que nos ajudam a tomar decisões
relativas às compras.
Por
exemplo, ao escolher uma câmera digital, o consumidor de forma inconsciente
costuma pensar nos produtos desenvolvidos no Japão. Isso acontece porque a sua
mente faz uma ligação entre o país e sua excelência tecnológica que faz com que
você saia da loja com uma câmera japonesa debaixo do braço.
Gerar
bons resultados requer tempo, pois tudo vai depender da estratégia adotada, de
qual investimento se tem disponível, qual público estamos falando e quais
concorrentes vamos enfrentar.
Outro
agravante é que na era da internet, marcas aparecem instantaneamente para
milhões de pessoas sem muita informação a que vieram. Esse é um desafio e um
estímulo para nós que estudamos o comportamento humano e suas reações.
Com
a evolução do mercado e tantos estudos sobre o consumidor, ainda não existe
nenhuma formula mágica que garanta o sucesso da marca, mas algo relevante a se
destacar é que ela é um atributo vital para o sucesso das empresas no século
XXI. Sem o investimento adequado nesse quesito, a empresa esta fadada ao
esquecimento e ao desaparecimento. (Sandro Ari Pinto, vice-presidente de comunicação e estratégia da
Ciagroup, no Intervgiew)
RECOMENDAções para a Olimpíada de 16
Após
entregar a Bandeira Olímpica para o Rio de Janeiro, o Reino
Unido busca agora passar para a organização brasileira o conhecimento
adquirido em Londres para a boa realização dos Jogos de 2016. A agência
de notícias britânica BBC publicou na última terça-feira (14/08), as dez coisas
que os cariocas poderão aprender com a Olimpíada de 2012.
Atenção
com os Detalhes
Além
da construção dos grandes centros esportivos, o Rio deve investir no
desenvolvimento de pequenos detalhes que podem fazer a diferença para atletas e
público em geral durante os Jogos. A publicação lembra o caso do medalhista de
ouro Nicola Adams, que classificou a comida da Vila Olímpica de Londres
como “incrível”, e do elogio do Comitê Olímpico Internacional (COI)
pelas árvores no Parque Olímpico.
Cuidado
com os Ingressos
Um
dos grandes problemas durante a competição em Londres foi o fato de os
ingressos para os principais eventos dos Jogos estarem esgotados com
grande antecedência, mas ser comum a imagem de cadeiras vazias durante
todo o mês. O COI prometeu cuidar da situação, mas a questão é um foco de
atenção para 2016.
Investir
em Voluntários
De
acordo com a BBC, a atuação dos voluntários em Londres foi o aspecto mais
elogiado dos Jogos de 2012. Como nenhum país do mundo tem o poderio econômico
de igualar os 70 mil profissionais de Londres com equipes contratadas, é quase
que obrigatório para o Rio adotar o mesmo modelo.
Investir
no Esporte
Caso
o Brasil queira que os atletas subam ao lugar mais alto do pódio em casa, é
necessário que haja investimento no esporte. O Reino Unido levou 65 medalhas
(29 de Ouro) por intermédio de um projeto que envolvia alto investimento
financeiro e alto nível de gestão e treinadores.
Una
o País para os Jogos
Apesar
do sucesso em Londres, os índices de aprovação mostram que outras partes do
Reino Unido não ficaram tão animadas com a Olimpíada, reflexo de apenas as
competições do futebol terem sido disputadas fora da capital. Em uma nação com
grandes dimensões como o Brasil, o problema pode ser maior.
Ache
a sua Identidade
Desde
a cerimônia de abertura até o comportamento dos voluntários, o Reino Unido
levantou a bandeira do humor britânico como símbolo. O Brasil deve assumir a
própria identidade, o que não deve ser problema para uma Nação que tem como
grande bandeira o carnaval e o samba. A agência inglesa sugere que a “alegria”
seja o grande tema de 2016.
Seja
Moderno
O
Brasil deve adotar o samba como tema dos Jogos, mas não pode depender apenas
disso. Desde a rainha “pulando” de para-queda até a arquitetura dos ginásios
olímpicos, Londres mostrou uma face moderna para o mundo. O Brasil também
precisa mostrar que tem mais a oferecer.
Use
a Agenda Olímpica a Seu Favor
Para
ajudar a elevar o ânimo da população, Londres colocou algumas das competições
que tinham britânicos como favoritos ao Ouro nos primeiros dias de Jogos. Com
uma medalha conquistada no segundo dia de torneio, o clima se tornou
“fantástico”, na opinião de Jacques Rogge, presidente do COI.
Cuidados
com Transporte e Segurança
Possivelmente
os dois principais temas de preocupação em Londres, a segurança e o transporte,
não registraram nenhum grande problema durante a competição, reflexo do reforço
no policiamento e da campanha para que os trabalhadores evitassem o uso de
transporte público perto das zonas olímpicas. Em um País em desenvolvimento e
com um histórico de violência como o Brasil, as questões serão ainda mais foco
de preocupação,
Valorize
as Cores Nacionais
A
combinação do Jubileu de Diamante da Rainha com os Jogos Olímpicos causou uma
explosão no azul, vermelho e branco em Londres. O dinheiro arrecadado com a
venda de chapéu até mãos infláveis pode ter ajudado a Inglaterra durante a
crise econômica, e pode ser uma medida investida no Brasil. (Portal
Terra e Promoview).
NOVO LANÇAMENTO DA EDITORA
UNISUL
A Editora da
UNISUL e a Prefeitura Municipal de Orleans estão convidando para o lançamento
do Romance OPERÁRIOS DA PRIMEIRA HORA, de Valdemar Muraro Mazzurana. Acontecerá
dia 26, às 20h30m, no auditório da Sede João XXXIII.
Londres TEVE MEDO DO BRASIL
Um
dos diários mais vendidos da Inglaterra, o tabloide Daily Mail aprovou a
apresentação brasileira na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de
Londres, mas detectou uma pequena preocupação.
Segundo
o veículo, a organização do evento temeu que as roupas supostamente
consideradas curtas dos dançarinos que celebraram a Olimpíada do Rio de
Janeiro 2016 na festa do dia 27/07, pudessem ofender a audiência familiar
do evento.
Conforme
publica o site do diário, “dirigentes” responsáveis pela Cerimônia de
Encerramento – os quais não são especificados – “Estavam preocupados que os
dançarinos na sessão de tema de Carnaval do Rio estivessem vestidos de forma
demasiadamente escassa”.
Ainda
nas palavras da publicação, esses dirigentes “Em um momento pediram que os
bailarinos atenuassem suas vestimentas por medo de que pudessem ofender a
audiência familiar” da festa, ocorrida no Estádio Olímpico de Londres e
transmitida ao mundo todo.
“Entende-se
que os coreógrafos brasileiros protestaram, insistindo que as roupas eram uma
representação precisa das tradicionais roupas de Carnaval”, prossegue o diário,
apontando ainda que “Houve temores de que a apresentação sensacional (do Rio
2016 na festa) poderia ser apagada pelas preocupações com as atrevidas
vestimentas dos bailarinos”.
O
Brasil teve direito a uma apresentação de oito minutos na Cerimônia de
Encerramento da Olimpíada de Londres
porque organizará, na capital fluminense, a próxima edição do evento. O
prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes esteve presente no estádio para
receber a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Durante
a exibição verde e amarela, coordenada pelo diretor artístico e cineasta Cao
Hamburger, foram selecionados 225 dançarinos voluntários residentes na Europa,
vestidos de figurinos assinados pelo estilista e artista plástico Jum Nakao.
Segundo
informações do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), as peças foram produzidas “Em
cidades ícones da moda mundial como Roma, Milão, Londres e Rio de Janeiro”,
enquanto que a cerimônia “Abordou a felicidade do povo, a diversidade cultural
e a energia contagiante do brasileiro”. (Promoview)
COCA-COLA
PREGA CRIATIVIDADE EM TUDO
A propaganda é apenas a ponta do
iceberg de comunicação da Coca-Cola. Segundo o vice-presidente global de
publicidade e conteúdo da marca, Jonathan Mildenhall, palestrante no 15º
Congresso Brasileiro de Embalagem — promovido pela Abre (Associação Brasileira
de Embalagem) nesta terça (14) e quarta-feira (15), em São Paulo —, a mídia é
apenas um dos meios de conversação com o seu cliente e a criatividade tem que
transbordá-la para de fato se chegar à “felicidade”, parte do conceito mundial
da companhia.
Durante sua apresentação, chamada de
“Storytelling: do consumidor para os consumidores”, o executivo comentou boa
parte do projeto “Content 2020”,
seu plano para atingir o máximo de “conteúdo líquido” e “conversação” com seu
público, abordando tudo aquilo que considerou como desdobramentos da
criatividade, que segundo Mildenhall é tudo aquilo que transforma conhecimento
em valor. “Temos que vivenciar uma multiplicidade de canais de contato e
comunicação com o consumidor, em ambos os sentidos. A marca só é moderadora e
curadora desse fluxo de conteúdo”, afirmou Jonathan Mildenhall durante sua
apresentação.
O conteúdo “líquido”, segundo o executivo,
é aquele que se adapta ao recipiente, não é pontual demais para “evaporar” ou
inflexível demais, como uma pedra de gelo. E o storytelling, termo tão usado na
publicidade atualmente, se encaixa justamente neste ponto: receber e contar
histórias com forma e conteúdo criativos promove uma experimentação, interação
e um elo com a marca muito superior ao simples impacto passivo de uma campanha
publicitária.
O vp global da Coca-Cola defende que
a criatividade é muito mais ampla que “um comercial de 30 segundos na
televisão”, metonímia que usou para exemplificar a propaganda. Como exemplos, o
palestrante citou cases de sucesso — e até mesmo um de fracasso — da companhia
onde trabalha desde dezembro de 2006.
O primeiro exemplo de storytelling e
conversação com os consumidores apresentado foi da Coca-Cola Zero nos Estados
Unidos, onde a marca conversou com seu público nas redes sociais por seis meses
para lançar um concurso para sua “dancinha” e posteriormente uma campanha
publicitária com o mesmo mote. As próprias redes sociais também foram exaltadas
por Mildenhall, que defendeu que temos que “aliar a tecnologia à criatividade e
aos consumidores, que constroem a história da marca”. Entre outras
apresentações, o vp global mostrou os nomes impressos nas latinhas na
Austrália, a “volta pra casa” nas Filipinas e a coleção de roupas da Dolce
& Gabbana. O “fracasso” da marca foi o Fanta Big Bounce Experience, que não
teve repercussão digital, mas rendeu “bons aprendizados” à marca, segundo o
palestrante.
O executivo ainda acrescentou que o
backstage das campanhas publicitárias também são grandes ferramentas para
“humanizar” a marca ser mais um ponto de conversação com os consumidores.
Briefing é
inspiração
Assessorada por uma série de agências
globalmente, a Coca-Cola não põe a mão diretamente na criação de suas
prestadoras de serviços publicitários, mas influi indiretamente ao auxiliar e
munir seus criativos. Mildenhall afirmou em sua palestra que os briefings da
marca precisam ser inspiracionais, para fazer com que os profissionais se
sintam motivados a darem o seu melhor no desenvolvimento daquele trabalho.
Modelo de inovação
Segundo Mildenhall, o orçamento de
comunicação de uma companhia deve seguir os preceitos do 70/20/10, onde 70% da
verba vai para ações de baixo risco e retorno mais garantido, 20% para projetos
que já assumam um papel mais inovador e 10% para ideias novas e “malucas”, com
alto risco, mas que seriam formidáveis caso vingassem. (Propmark)
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