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Suave, sofisticado, sexista. James
Bond significa muitas coisas para muitas
pessoas desde que apareceu pela primeira vez nas telas há 50 anos. Uma nova
exposição que marca o aniversário observa outro lado do agente secreto
fictício: seu papel como criador de tendências.
A exposição “Designing
007: Fifty Years of Bond Style” abriu na
última sexta-feira (06/07) no Barbican Centre, em Londres, e traça a
importância da moda e dodesign nos 22 filmes oficiais de James Bond
lançados até agora.
Ela está entre
uma série de eventos para comemorar os 50 anos do lançamento de “Dr. No”, o
primeiro filme da franquia com Sean Connery no papel principal, que lançou um
dos personagens mais famosos da história do cinema.
A Bond-mania deve
continuar quando “Skyfall”, o filme número 23 da série e o terceiro com Daniel
Craig como Bond, chegar aos cinemas em outubro e novembro.
“Acho que este é um aspecto às vezes
menosprezado e a exposição ressalta como foram influentes o estilo de Bond e o
design ao longo das décadas”, disse Neil
McConnon, da divisão de artes da Barbican International
Enterprises.
Ele trabalhou
ao lado dos curadores Bronwyn Cosgrave e da figurinista Lindy Hemming, laureada
pelo Oscar, para montar a exposição, que viajará por outros países nos próximos
três anos, ressaltando o apelo global dos filmes. ”Acredito que a franquia
de filmes esteve à frente de seu tempo.”
Assim como a influência nos cortes dos ternos
dos homens e no desejo dos espectadores por carros esportivos vintage,
Bond também abriu as portas para o mundo, com suas explorações desafiadoras.
“A influência também pode ser observada em
termos de turismo”, disse McConnon. “As locações exóticas de Bond inspiraram as
pessoas a viajar e a explorar os lugares.” Em exposição há dezenas de
figurinos originais, adereços, vestidos e outras parafernálias de Bond. Graças
a um acordo com a EON
Productions, que faz os filmes, há
clipes dos filmes e áudio para ilustrar os objetos em ação.
(Promoview)
EXPOSIÇÃO
SOBRE A COPA DO MUNDO EM 14 PAÍSES
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A Embratur deu início na última quinta-feira (05/07) em Santiago, no Chile, ao Goal To Brasil, projeto de promoção
do Brasil e das 12 cidades-sede por meio de ações e exposições pelo mundo.
Ao todo, 14 países receberão o evento até junho de 2013. O secretário
executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, participou da
abertura, em Santiago.
No Chile, a programação marcou também as comemorações pelo
cinquentenário da Copa do Mundo de 1962. Nesta primeira edição, Brasília foi o
tema central. Turistas, autoridades e convidados que passaram pelo W Hotel puderam
conhecer um pouco mais da capital do Brasil por meio de atrações locais.
Marcaram presença na programação a chef de
cozinha Alice Mesquita, que apresentou um cardápio típico da Região Centro-Oeste, e o grupo “Choro Livre“, do Clube do Choro
de Brasília, que fez uma apresentação.
Entre os objetivos estão a ampliação do conhecimento técnico dos
operadores e agentes de viagens sobre o Brasil e a apresentação à cadeia
produtiva internacional da oferta turística brasileira em cada uma das 12
cidades-sede e seus entornos, fomentando a comercialização de pacotes
turísticos antes, durante e após a Copa do Mundo de 14.
Até o fim do ano, o País e mais cinco
cidades-sede serão temas do Goal To Brasil, na Colômbia (Brasil) Argentina
(Porto Alegre), Portugal (São Paulo), Canadá (Manaus), França (Salvador) e
Itália (Natal) (Promoview)
FEIRA
INTERNACIONAL DE CAFÉ
O Espaço Café Brasil (ECB) é um evento de café da América Latina
que reúne produtores, compradores, empresários e especialistas em café. Agora,
em sua sétima edição, que acontece de 04 a 06/08, no Pavilhão do Expo Center
Norte, em São Paulo (SP), a Feira Internacional de Café investe ainda
mais no setor ao trazer toda a cadeia cafeeira para gerar negócios durante os
três dias.
A data não poderia ser melhor, período
pós-colheita, onde os cafés da safra atual estão frescos e podem ser degustados
por compradores nacionais e internacionais, além de expositores e visitantes
terem contato com lotes e microlotes do produto.
O objetivo é aproximar e integrar
cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, empresários,
baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores em um só local para a
troca de experiências, além de mostrar novos produtos de alta qualidade, que
hoje estão mais disponíveis nas lojas, cafeterias e supermercados para os
apaixonados por café. Neste ano são esperados oito mil visitantes e R$ 15
milhões em geração de negócios.
Com a co-realização da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA),
o Espaço Café Brasil também conta com o apoio institucional das
principais entidades cafeeiras. A feira funciona como uma plataforma de
negócios para associados e para o desenvolvimento do setor.
Marcos Racy Haddad, Diretor Comercial da Café Editora – a realizadora da feira – ressalta que
o Espaço Café Brasil se consolidou como a feira do setor. “Vamos oferecer,
neste ano, o foco em diferentes experiências com o produto, seja em
conhecimento, tecnologia ou inovação, até a própria degustação de cafés frescos
da safra atual”.
Negócios Gerados e Tendências Para o Setor
Dentro da programação do sétimo Espaço Café Brasil, os visitantes
conferem uma exposição de produtos e serviços de ponta, com tendências e
soluções para o setor. A participação ativa das regiões produtoras, marcas de
café de qualidade, cooperativas, torrefadoras, exportadoras e empresas de
utensílios e complementos para o café é presença garantida na feira dedicada
exclusivamente ao setor, que terá mais de 70 marcas expondo durante os três
dias.
O público poderá assistir a palestras e participar de cursos com
profissionais da área. Os debates das apresentações e workshops
serão em torno de negócios, mercado, campo e todo o leque de assuntos ligados
ao universo do café.
A Cafeteria Gourmet já conta com o
patrocínio oficial da multinacional BUNN, que oferece soluções em equipamentos
para café e com o Patrocínio da Torra da marca brasileira Atilla – Torradores
para Café.
A grande atração deste ano também será
a Sala de Cupping, com provas profissionais de café, a participação de
compradores, nacionais e internacionais, em rodadas de negócios, com grãos de
qualidade selecionados especialmente para as mesas de prova. Em 2011, as
rodadas de negócios colocaram frente a frente produtores e compradores, o que
rendeu compra e venda de mais de 200 sacas de café de alta qualidade.
(Promoview)
PROPOSTA DE
TRANSFORMAÇÃO DAS ESCOLAS
(Texto
de Fábio de Castro, distribuído pela Agência FAPESP) – Uma pesquisadora da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) trouxe da Espanha para o Brasil, há
10 anos, o conceito de Comunidades de Aprendizagem, uma proposta de
transformação das escolas que tem o objetivo de garantir a máxima aprendizagem,
a convivência plena na diversidade e a participação da comunidade em todos os
processos e decisões.
Desde
então, a professora Roseli Rodrigues de Mello, do Departamento de Metodologia
de Ensino do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar, dedicou-se a
trabalhar na adaptação da proposta à realidade brasileira – esforço que
resultou na transformação de quatro escolas de São Carlos (SP) em comunidades de
aprendizagem .
As bases
conceituais da proposta – assim como a experiência de adaptação ao Brasil e a
implantação do programa na cidade do interior paulista – estão detalhadas no
livroComunidades
de Aprendizagem: outra escola é possível , publicado com apoio da FAPESP na
modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
Mello
escreveu a obra em coautoria com Fabiana Marini Braga e Vanessa Gabassa, duas
de suas orientandas que tiveram participação no processo. O trabalho de Mello
com a proposta de comunidades de aprendizagem começou em 2001, quando obteve
auxílio da FAPESP para realizar pós-doutorado no Centro Especial de
Investigação em Teorias e Práticas Superadoras de Desigualdades (CREA), da
Universidade de Barcelona, na Espanha.
“Fui a
Barcelona para estudar esse programa que aproxima a escola das famílias dos
estudantes e da comunidade, abrindo-se para uma gestão compartilhada e
dialogada com o entorno, a fim de efetivar a aprendizagem de conteúdos de alta
qualidade para todos os estudantes da rede pública. A proposta une o conceito
de aprendizagem dialógica à noção de diversidade cultural como riqueza humana”,
disse Mello à Agência FAPESP.
De volta ao
Brasil em 2002, a professora difundiu a proposta junto à Secretaria Municipal
de Educação de São Carlos, que encampou a ideia. A partir daí, teve início o
processo de implantação da transformação em escolas do município.
“Comecei a
orientar mestrados e doutorados, com Bolsas da FAPESP, com projetos voltados
para investigar a capacidade de adaptação da proposta. Era preciso saber se
seria possível implantar as comunidades de aprendizagem em um formato idêntico
ao modelo espanhol, ou se havia especificidades locais que precisavam ser
consideradas”, declarou Mello.
Braga, que
foi orientada por Mello no mestrado e doutorado, fez uma leitura comparativa do
contexto da legislação na Espanha e no Brasil. “A comparação teve o objetivo de
identificar se a legislação brasileira favoreceria ou atrapalharia a
transformação das escolas”, contou Mello.
A partir de
então, entre 2007 e 2009, Mello coordenou o projeto “Comunidades de
Aprendizagem: aposta na qualidade de aprendizagem, na igualdade de diferenças e
na democratização da gestão da escola”, financiado pela FAPESP por meio do Programa de Melhoria
do Ensino Público.
Gabassa,
nesse momento, terminava seu mestrado sobre comunidades de aprendizagem, sob
orientação de Mello, e iniciava seu doutorado sobre o impacto da aprendizagem
na sala de aula.
A obra,
segundo Mello, é fruto de 10 anos de pesquisas financiadas pela FAPESP. “O
livro conta toda essa trajetória e descreve o que desenvolvemos na pesquisa e
no trabalho de implantação dessas Comunidades de Aprendizagem no Brasil”,
disse.
Atualmente,
em São Carlos três escolas municipais de ensino fundamental e uma escola
estadual de ensino médio funcionam como Comunidades de Aprendizagem, segundo
Mello. "O programa de Comunidades de Aprendizagem prevê a transformação
das escolas para garantir dois objetivos fundamentais. O primeiro é a aprendizagem
dos conteúdos escolares com a máxima qualidade para todos os estudantes da
escola. O segundo é efetivar na escola o que chamamos de convivência respeitosa
entre as muitas culturas e formas de ser dos alunos, professores e comunidade”,
explicou.
A fim de
garantir a aprendizagem máxima para todos os alunos – que historicamente não
ocorre nas escolas brasileiras – o programa prevê trazer a comunidade para
dentro da escola e nunca afastar o aluno da sala de aula. “Chamamos o pessoal
da comunidade para participar das discussões, levantar problemas e considerar
perspectivas de solução junto com o conselho da escola, intensificando sua
interação com os estudantes”, afirmou.
A
transformação, segundo Mello, requer todo um processo de estudo com base na
sociologia, na psicologia, nas teorias das organizações e nas teorias da
aprendizagem, que indicam caminhos mais seguros para viabilizar a interação da
escola com a comunidade do entorno.
“A escola
não tem esse histórico, por isso não basta estabelecer diretrizes abstratas. É
preciso estabelecer uma forma consistente de encaminhar as mudanças, caso
contrário a transformação poderia gerar ainda mais conflitos. Por isso nossa
proposta de Comunidades de Aprendizagem foi elaborada com um grupo que conta
com 120 pesquisadores de diferentes áreas”, declarou Mello.
Na Espanha,
de acordo com Mello, 150 escolas já se tornaram Comunidades de Aprendizagem.
“Uma pesquisa abrangente feita em 14 países da União Europeia para localizar as
práticas educacionais bem-sucedidas no continente apontou as Comunidades de
Aprendizagem como exemplo de convívio respeitoso e qualidade de educação”,
disse a professora.
O primeiro
capítulo do livro apresenta as Comunidades de Aprendizagem em seu contexto
atual, em âmbito internacional, e quanto às implicações e especificidades do
Brasil, que colocam às escolas o desafio de se transformar. O segundo capítulo
detalha o conceito de aprendizagem dialógica, que é a base teórico-metodológica
da proposta.
O terceiro
capítulo trata das fases de transformação das escolas. O quarto apresenta o
funcionamento dos processos de uma Comunidade de Aprendizagem, com base em
experiências pesquisadas pelas autoras nos dois países. O quinto capítulo faz
um balanço dos elementos que favorecem ou se tornam obstáculos, no contexto
brasileiro, para a transformação das escolas. Detalhes: www.editora.ufscar.br
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