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sábado, 21 de julho de 2012

LONDRES REÚNE LEGADO DOS FILMES DE JAMES BOND




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Suave, sofisticado, sexista. James Bond significa muitas coisas para muitas pessoas desde que apareceu pela primeira vez nas telas há 50 anos. Uma nova exposição que marca o aniversário observa outro lado do agente secreto fictício: seu papel como criador de tendências.
A exposição “Designing 007: Fifty Years of Bond Style” abriu na última sexta-feira (06/07) no Barbican Centre, em Londres, e traça a importância da moda e dodesign nos 22 filmes oficiais de James Bond lançados até agora.
Ela está entre uma série de eventos para comemorar os 50 anos do lançamento de “Dr. No”, o primeiro filme da franquia com Sean Connery no papel principal, que lançou um dos personagens mais famosos da história do cinema.
A Bond-mania deve continuar quando “Skyfall”, o filme número 23 da série e o terceiro com Daniel Craig como Bond, chegar aos cinemas em outubro e novembro.

“Acho que este é um aspecto às vezes menosprezado e a exposição ressalta como foram influentes o estilo de Bond e o design ao longo das décadas”, disse Neil McConnon, da divisão de artes da Barbican International Enterprises.
Ele trabalhou ao lado dos curadores Bronwyn Cosgrave e da figurinista Lindy Hemming, laureada pelo Oscar, para montar a exposição, que viajará por outros países nos próximos três anos, ressaltando o apelo global dos filmes. ”Acredito que a franquia de filmes esteve à frente de seu tempo.”
Assim como a influência nos cortes dos ternos dos homens e no desejo dos espectadores por carros esportivos vintage, Bond também abriu as portas para o mundo, com suas explorações desafiadoras.

“A influência também pode ser observada em termos de turismo”, disse McConnon. “As locações exóticas de Bond inspiraram as pessoas a viajar e a explorar os lugares.”   Em exposição há dezenas de figurinos originais, adereços, vestidos e outras parafernálias de Bond. Graças a um acordo com a EON Productions, que faz os filmes, há clipes dos filmes e áudio para ilustrar os objetos em ação. (Promoview)

EXPOSIÇÃO SOBRE A COPA DO MUNDO EM 14 PAÍSES

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Embratur deu início na última quinta-feira (05/07) em Santiago, no Chile, ao Goal To Brasil, projeto de promoção do Brasil e das 12 cidades-sede por meio de ações e exposições pelo mundo.
Ao todo, 14 países receberão o evento até junho de 2013. O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, participou da abertura, em Santiago.

No Chile, a programação marcou também as comemorações pelo cinquentenário da Copa do Mundo de 1962. Nesta primeira edição, Brasília foi o tema central. Turistas, autoridades e convidados que passaram pelo W Hotel puderam conhecer um pouco mais da capital do Brasil por meio de atrações locais.

Marcaram presença na programação a chef de cozinha Alice Mesquita, que apresentou um cardápio típico da Região Centro-Oeste, e o grupo “Choro Livre“, do Clube do Choro de Brasília, que fez uma apresentação.
Entre os objetivos estão a ampliação do conhecimento técnico dos operadores e agentes de viagens sobre o Brasil e a apresentação à cadeia produtiva internacional da oferta turística brasileira em cada uma das 12 cidades-sede e seus entornos, fomentando a comercialização de pacotes turísticos antes, durante e após a Copa do Mundo de 14.
Até o fim do ano, o País e mais cinco cidades-sede serão temas do Goal To Brasil, na Colômbia (Brasil) Argentina (Porto Alegre), Portugal (São Paulo), Canadá (Manaus), França (Salvador) e Itália (Natal) (Promoview)
FEIRA INTERNACIONAL DE CAFÉ
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Espaço Café Brasil (ECB) é um evento de café da América Latina que reúne produtores, compradores, empresários e especialistas em café. Agora, em sua sétima edição, que acontece de 04 a 06/08, no Pavilhão do Expo Center Norte, em São Paulo (SP), a Feira Internacional de Café investe ainda mais no setor ao trazer toda a cadeia cafeeira para gerar negócios durante os três dias.
A data não poderia ser melhor, período pós-colheita, onde os cafés da safra atual estão frescos e podem ser degustados por compradores nacionais e internacionais, além de expositores e visitantes terem contato com lotes e microlotes do produto.
O objetivo é aproximar e integrar cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores em um só local para a troca de experiências, além de mostrar novos produtos de alta qualidade, que hoje estão mais disponíveis nas lojas, cafeterias e supermercados para os apaixonados por café. Neste ano são esperados oito mil visitantes e R$ 15 milhões em geração de negócios.
Com a co-realização da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), o Espaço Café Brasil também conta com o apoio institucional das principais entidades cafeeiras. A feira funciona como uma plataforma de negócios para associados e para o desenvolvimento do setor.

Marcos Racy Haddad, Diretor Comercial da Café Editora – a realizadora da feira – ressalta que o Espaço Café Brasil se consolidou como a feira do setor. “Vamos oferecer, neste ano, o foco em diferentes experiências com o produto, seja em conhecimento, tecnologia ou inovação, até a própria degustação de cafés frescos da safra atual”.

Negócios Gerados e Tendências Para o Setor 

Dentro da programação do sétimo Espaço Café Brasil, os visitantes conferem uma exposição de produtos e serviços de ponta, com tendências e soluções para o setor. A participação ativa das regiões produtoras, marcas de café de qualidade, cooperativas, torrefadoras, exportadoras e empresas de utensílios e complementos para o café é presença garantida na feira dedicada exclusivamente ao setor, que terá mais de 70 marcas expondo durante os três dias.

O público poderá assistir a palestras e participar de cursos com profissionais da área. Os debates das apresentações e workshops serão em torno de negócios, mercado, campo e todo o leque de assuntos ligados ao universo do café.
A Cafeteria Gourmet já conta com o patrocínio oficial da multinacional BUNN, que oferece soluções em equipamentos para café e com o Patrocínio da Torra da marca brasileira Atilla – Torradores para Café.
A grande atração deste ano também será a Sala de Cupping, com provas profissionais de café, a participação de compradores, nacionais e internacionais, em rodadas de negócios, com grãos de qualidade selecionados especialmente para as mesas de prova. Em 2011, as rodadas de negócios colocaram frente a frente produtores e compradores, o que rendeu compra e venda de mais de 200 sacas de café de alta qualidade. (Promoview)

PROPOSTA DE TRANSFORMAÇÃO DAS ESCOLAS

(Texto de Fábio de Castro, distribuído pela Agência FAPESP) Uma pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) trouxe da Espanha para o Brasil, há 10 anos, o conceito de Comunidades de Aprendizagem, uma proposta de transformação das escolas que tem o objetivo de garantir a máxima aprendizagem, a convivência plena na diversidade e a participação da comunidade em todos os processos e decisões.

Desde então, a professora Roseli Rodrigues de Mello, do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar, dedicou-se a trabalhar na adaptação da proposta à realidade brasileira – esforço que resultou na transformação de quatro escolas de São Carlos (SP) em comunidades de aprendizagem .
As bases conceituais da proposta – assim como a experiência de adaptação ao Brasil e a implantação do programa na cidade do interior paulista – estão detalhadas no livroComunidades de Aprendizagem: outra escola é possível , publicado com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
Mello escreveu a obra em coautoria com Fabiana Marini Braga e Vanessa Gabassa, duas de suas orientandas que tiveram participação no processo. O trabalho de Mello com a proposta de comunidades de aprendizagem começou em 2001, quando obteve auxílio da FAPESP para realizar pós-doutorado no Centro Especial de Investigação em Teorias e Práticas Superadoras de Desigualdades (CREA), da Universidade de Barcelona, na Espanha.
“Fui a Barcelona para estudar esse programa que aproxima a escola das famílias dos estudantes e da comunidade, abrindo-se para uma gestão compartilhada e dialogada com o entorno, a fim de efetivar a aprendizagem de conteúdos de alta qualidade para todos os estudantes da rede pública. A proposta une o conceito de aprendizagem dialógica à noção de diversidade cultural como riqueza humana”, disse Mello à Agência FAPESP.
De volta ao Brasil em 2002, a professora difundiu a proposta junto à Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, que encampou a ideia. A partir daí, teve início o processo de implantação da transformação em escolas do município.
“Comecei a orientar mestrados e doutorados, com Bolsas da FAPESP, com projetos voltados para investigar a capacidade de adaptação da proposta. Era preciso saber se seria possível implantar as comunidades de aprendizagem em um formato idêntico ao modelo espanhol, ou se havia especificidades locais que precisavam ser consideradas”, declarou Mello.
Braga, que foi orientada por Mello no mestrado e doutorado, fez uma leitura comparativa do contexto da legislação na Espanha e no Brasil. “A comparação teve o objetivo de identificar se a legislação brasileira favoreceria ou atrapalharia a transformação das escolas”, contou Mello.
A partir de então, entre 2007 e 2009, Mello coordenou o projeto “Comunidades de Aprendizagem: aposta na qualidade de aprendizagem, na igualdade de diferenças e na democratização da gestão da escola”, financiado pela FAPESP por meio do Programa de Melhoria do Ensino Público.
Gabassa, nesse momento, terminava seu mestrado sobre comunidades de aprendizagem, sob orientação de Mello, e iniciava seu doutorado sobre o impacto da aprendizagem na sala de aula.
A obra, segundo Mello, é fruto de 10 anos de pesquisas financiadas pela FAPESP. “O livro conta toda essa trajetória e descreve o que desenvolvemos na pesquisa e no trabalho de implantação dessas Comunidades de Aprendizagem no Brasil”, disse.
Atualmente, em São Carlos três escolas municipais de ensino fundamental e uma escola estadual de ensino médio funcionam como Comunidades de Aprendizagem, segundo Mello. "O programa de Comunidades de Aprendizagem prevê a transformação das escolas para garantir dois objetivos fundamentais. O primeiro é a aprendizagem dos conteúdos escolares com a máxima qualidade para todos os estudantes da escola. O segundo é efetivar na escola o que chamamos de convivência respeitosa entre as muitas culturas e formas de ser dos alunos, professores e comunidade”, explicou.
A fim de garantir a aprendizagem máxima para todos os alunos – que historicamente não ocorre nas escolas brasileiras – o programa prevê trazer a comunidade para dentro da escola e nunca afastar o aluno da sala de aula. “Chamamos o pessoal da comunidade para participar das discussões, levantar problemas e considerar perspectivas de solução junto com o conselho da escola, intensificando sua interação com os estudantes”, afirmou.
A transformação, segundo Mello, requer todo um processo de estudo com base na sociologia, na psicologia, nas teorias das organizações e nas teorias da aprendizagem, que indicam caminhos mais seguros para viabilizar a interação da escola com a comunidade do entorno.
“A escola não tem esse histórico, por isso não basta estabelecer diretrizes abstratas. É preciso estabelecer uma forma consistente de encaminhar as mudanças, caso contrário a transformação poderia gerar ainda mais conflitos. Por isso nossa proposta de Comunidades de Aprendizagem foi elaborada com um grupo que conta com 120 pesquisadores de diferentes áreas”, declarou Mello.
Na Espanha, de acordo com Mello, 150 escolas já se tornaram Comunidades de Aprendizagem. “Uma pesquisa abrangente feita em 14 países da União Europeia para localizar as práticas educacionais bem-sucedidas no continente apontou as Comunidades de Aprendizagem como exemplo de convívio respeitoso e qualidade de educação”, disse a professora.
O primeiro capítulo do livro apresenta as Comunidades de Aprendizagem em seu contexto atual, em âmbito internacional, e quanto às implicações e especificidades do Brasil, que colocam às escolas o desafio de se transformar. O segundo capítulo detalha o conceito de aprendizagem dialógica, que é a base teórico-metodológica da proposta.
O terceiro capítulo trata das fases de transformação das escolas. O quarto apresenta o funcionamento dos processos de uma Comunidade de Aprendizagem, com base em experiências pesquisadas pelas autoras nos dois países. O quinto capítulo faz um balanço dos elementos que favorecem ou se tornam obstáculos, no contexto brasileiro, para a transformação das escolas. Detalhes: www.editora.ufscar.br


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