Apostando no know-how musical do DJ Carlos Costa e no tino comercial de Lucas Moreira, chega ao mercado a Audiolab, produtora de som especializada em sound branding. Para os sócios da nova empreitada, que já trabalha com Imaginarium e The Coffee Shop, a questão auditiva tem muito a comunicar sobre uma marca, mérito que entra no segmento até de marketing sensorial.
Além de seu trabalho atrás das pickups, o DJ Carlos Costa já
criou trilhas para grifes como Morana, Balonè, Lança Perfume e Boby Blues,
enquanto Lucas Moreira acumula experiência na Track & Field e na própria
Imaginarium.
Outra interface de atuação da Audiolab será o “som de fundo” de
estabelecimentos, onde cada marca terá um software próprio e poderá administrar
a produção pré-selecionada e atualizada online das músicas e trilhas, de acordo
com os horários e a sazonalidade.
Como argumento, a Audiolab apresenta uma pesquisa realizada pela
agência Heartbeats International, que aponta que clientes expostos à
sonorização ficam até 42% mais tempo no estabelecimento, enquanto 44% afirmam
que a música errada os fazem sair do local. (Propmark)
PÁSSAROS MORREM AOS MILHÕES
(Trexto
de Judy Molland (Care2), traduzido por Patrícia Tai, distribuído
pelo Panda) - Milhões de aves já morreram e
outros milhões estão em perigo devido a um problema generalizado, encontrado em
doze Estados da região oeste dos Estados Unidos: os tubos de plástico usados
para sinalização de 3,4 milhões de áreas de mineração em terras públicas. As
informações são da Care2.
As
vítimas incluem aves migratórias ocidentais, pássaros azuis das montanhas, e
até corujas e pica-paus, que têm confundindo as extremidades abertas dos tubos
de PVC com cavidades naturais que procuram utilizar para se empoleirar, fazer
ninho ou se aquecer.
As aves
são condenadas quando, ao adentrar os tubos de PVC, que possuem em média 4
polegadas de diâmetro e ficam suspensas a cerca de 4 metros de altura, ficam
presas pois não conseguem ganhar força para se mover sobre as superfícies
interiores lisas e não podem estender as suas asas para voar para fora das
cavidades estreitas. Após pouco tempo presas nos tubos, elas finalmente
sucumbem à inanição ou desidratação.
A ONG The
Audubon Society comenta:
“Esses
tubos verticais com extremidades abertas representam um perigo enorme para as
aves e outros animais selvagens. Eles são particularmente perigosos para as
aves que neles entram em busca de lugar para ninho ou proteção. Uma vez lá
dentro, os pássaros são incapazes de abrir suas asas para voar para fora, e as
laterais lisas tornam impossível sair. Inevitavelmente, as aves sofrem uma
morte miserável devido à fome e ao cansaço.
Tubos
abertos matam pássaros indiscriminadamente. Foram encontradas aves de todos os
tipos, incluindo espécies ameaçadas de extinção, entre as camadas de aves
mortas em tubos abertos. E esse incidente pode ocorrer em tubos de uma a 10
polegadas de largura.
Os
funcionários da unidade da Audubon Society da Califórnia recentemente
derrubaram um tubo de ventilação de 20 metros de altura que estava em uma mina
abandonada, e descobriram uma massa preta de 2 metros e meio de comprimento,
composta inteiramente de carcaças em decomposição de centenas de pássaros e
animais mortos, incluindo falcões, pássaros azuis, pica-paus e pequenos
lagartos. A data gravada em concreto na base do tubo mostrou que ele estava no
local há mais de 50 anos”.
As
autoridades sabem da ameaça, estimada pela ONG American Bird Conservancy como
responsável pela morte de pelo menos 1 milhão de aves por ano, embora os
representantes da indústria de mineração afirmem que os defensores dos animais
exageram o problema.
A
tubulação de PVC é resistente, barata e facilmente visível, e tornou-se o
material preferido para a sinalização de áreas de mineração no Ocidente ao
longo dos últimas décadas.
Essas
áreas têm proliferado sob uma lei secular que concede aos cidadãos o direito de
extrair ouro, prata e outros minerais em propriedades federais.
Uma das
medidas possíveis para eliminar o problema seria a de incentivar os garimpeiros
a pleitearem, através de uma campanha de cartas, abaixo-assinado ou e-mails,
para que o Governo substitua tubos de PVC por marcadores de outros materiais,
tais como postes de madeira.
Com
populações em declínio entre os cerca de dois terços de todas as espécies de
aves dos Estados Unidos, o Governo Federal é obrigado pelo Tratado de Aves
Migratórias a evitar as mortes acidentais de aves e até mesmo punir os
responsáveis, disse Darin Schroeder, Vice-Presidente da American Bird
Conservancy.
ZERO HORA SE REPOSICIONA
Para reforçar seu novo posicionamento, “Tudo na sua mão”, o
jornal Zero Hora lança uma nova campanha, com criação assinada pela Escala. O
plano de mídia engloba anúncios em mídia impressa, rádio, comerciais para TV
aberta e por assinatura e peças para mídia online.
A intenção do jornal é se colocar a par de um mundo cada vez
mais conectado e dar as várias facetas e perspectivasde uma simples
informação. “A todo momento, Zero Hora coloca o mundo na sua mão. E você,
faz o que com ele?” é a assinatura da estratégia de divulgação do jornal do
Grupo RBS. (Propmark)
PÓS-DOUTORADO EM CIÊNCIA POLÍTICA
O Projeto Temático Brasil, 25 anos
de democracia - balanço crítico: políticas públicas, instituições, sociedade
civil e cultura política (1988/2013)", apoiado pela FAPESP, oferece oportunidade de pós-doutoramento com bolsa
da Fundação.
A bolsa é relativa a um dos subtemas de pesquisa: Políticas
Públicas (educação, segurança/criminalidade e cultura); Instituições de
Representação (Congresso Nacional e partidos políticos); Sociedade Civil e
Cultura Política. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.
SYMPOSIUM
ON OXIDATIVE STRESS IN BIOLOGICAL SYSTEM
A Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em
Araraquara realiza nos dias 26 e 27 o 1º
Symposium on Oxidative Stress in Biological Systems. Detalhes: www.foar.unesp.br/simposio/interna_home.php eros@foar.unesp.br.
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PÓS
GRADUAÇÃO E PESQUISA
A Faculdade de
Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
(FCFRP/USP) realiza entre os dias 12 e 14 de setembro o 5º Simpósio
Internacional de Pós-Graduação e Pesquisa. Detalhes: www.sinpospq.org/2012/
QUALIDADE
DA ÁGUA EM RÁPIDA DETERIORAÇÃO
(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP) – O reservatório
Itupararanga, localizado na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, nas
proximidades dos municípios de Votorantim e Ibiúna, desempenha um papel
estratégico no abastecimento de água e geração de energia para cidades do
interior paulista como Sorocaba, Votorantim e São Roque e na gestão dos
recursos hídricos do Estado de São Paulo.
Um Projeto
Temático de pesquisa, realizado na Escola de
Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP), com apoio
da FAPESP, constatou que a qualidade da água do manancial tem sofrido
alterações significativas, causadas pelo avançado estado de degradação de
alguns de seus afluentes. Isso, de acordo com os pesquisadores, pode interferir
no abastecimento de água dos municípios da região.
“Observamos
que a qualidade da água do manancial vem se deteriorando rapidamente, o que é
um problema grave uma vez que se trata de um reservatório estratégico para o
abastecimento dos municípios da região de Sorocaba”, disse Maria do Carmo
Calijuri, professora da EESC e coordenadora do projeto à Agência FAPESP.
Na
pesquisa, o grupo compartimentalizou o reservatório, construído pela empresa de
geração e transmissão de energia Light em 1911, e realizou coletas de amostras
de água para identificar quais os organismos e compostos estão presentes no
manancial.
As análises
das amostras revelaram a existência de comunidades de macrófitas – plantas
aquáticas indicadoras de poluição – principalmente nos braços alimentados pelos
córregos do Paruru, Ressaca e Campo Verde, situados próximos aos municípios de
Ibiúna e Piedade.
Segundo os
pesquisadores, esses braços (desembocaduras) do reservatório recebem grande
quantidade de esgoto doméstico. Dessa forma, tornam-se os maiores
contribuidores para a deterioração da qualidade da água da represa, juntamente
com os rios Sorocamirim e Sorocabuçu, que são os principais formadores do
reservatório e também causam impactos negativos no manancial.
“A água
desses braços, que é misturada e entra aos poucos no reservatório, está
apresentando uma carga muito grande de poluentes. A mistura da água no corpo
central e os processos naturais de depuração contribuem para a melhoria da
qualidade da água da represa, como um todo. Mas alguns braços estão muito comprometidos”,
disse Calijuri.
A
constatação de pesquisa de que os braços do reservatório são atualmente os
maiores contribuintes do estado de poluição da represa contraria a falsa
percepção que havia até então de que as áreas no entorno da represa seriam as grandes
responsáveis pela poluição do manancial.
Uma das
margens do reservatório ainda está preservada com mata nativa. A outra margem
foi ocupada por propriedades rurais, onde se cultivam verduras, milho, morango,
cebola, batata e tomate, além de haver algumas áreas de pastagem.
Entretanto,
segundo a pesquisa, a maior parte da carga de poluentes que entra no
reservatório vem dos afluentes da represa, onde se concentram indústrias de
diversos setores, além de condomínios residenciais, chácaras e casas de veraneio,
que despejam esgoto in naturadiretamente
nos rios e córregos, sem tratamento adequado.
“A carga
pesada de poluentes que entra no reservatório vem dos rios tributários da
represa. Não que a carga difusa de poluentes gerados pela atividade agrícola que
entra na represa não contribua para sua deterioração, mas a carga pontual de
poluentes dos afluentes é que modifica muito rapidamente a qualidade da água do
reservatório”, afirmou Calijuri.
Gestão
integrada dos recursos hídricos
Os
resultados do estudo até o momento revelam que o reservatório apresenta um
estado mesotrófico – com cargas de fósforo e nitrogênio que terão implicações
na qualidade da água, aumento da produtividade primária e ocorrência de
florações de fitoplâncton (algas) potencialmente tóxicas, inviabilizando os
múltiplos usos do reservatório.
De acordo
com Calijuri, os resultados parciais do estudo, que indicam a deterioração da
qualidade da água do reservatório Itupararanga, podem contribuir para a gestão
integrada dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Sorocaba.
“O manejo
adequado das microbacias existentes contribuirá para melhorar a qualidade da
água do reservatório”, disse Calijuri.
O reservatório é utilizado para abastecimento de
água dos municípios de Votorantim e Sorocaba, e sua área de drenagem abrange as
cidades de Alumínio, Cotia, Ibiúna, Mairinque, Piedade, São Roque, Vargem
Grande Paulista e Votorantim.
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