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quarta-feira, 18 de julho de 2012

A FORÇA DA MARCA E O PAPEL DO SOM


 Apostando no know-how musical do DJ Carlos Costa e no tino comercial de Lucas Moreira, chega ao mercado a Audiolab, produtora de som especializada em sound branding. Para os sócios da nova empreitada, que já trabalha com Imaginarium e The Coffee Shop, a questão auditiva tem muito a comunicar sobre uma marca, mérito que entra no segmento até de marketing sensorial.


Além de seu trabalho atrás das pickups, o DJ Carlos Costa já criou trilhas para grifes como Morana, Balonè, Lança Perfume e Boby Blues, enquanto Lucas Moreira acumula experiência na Track & Field e na própria Imaginarium.
Outra interface de atuação da Audiolab será o “som de fundo” de estabelecimentos, onde cada marca terá um software próprio e poderá administrar a produção pré-selecionada e atualizada online das músicas e trilhas, de acordo com os horários e a sazonalidade.
Como argumento, a Audiolab apresenta uma pesquisa realizada pela agência Heartbeats International, que aponta que clientes expostos à sonorização ficam até 42% mais tempo no estabelecimento, enquanto 44% afirmam que a música errada os fazem sair do local. (Propmark)
PÁSSAROS MORREM AOS MILHÕES

(Trexto de Judy Molland (Care2), traduzido por Patrícia Tai,             distribuído pelo Panda) - Milhões de aves já morreram e outros milhões estão em perigo devido a um problema generalizado, encontrado em doze Estados da região oeste dos Estados Unidos: os tubos de plástico usados para sinalização de 3,4 milhões de áreas de mineração em terras públicas. As informações são da Care2.

As vítimas incluem aves migratórias ocidentais, pássaros azuis das montanhas, e até corujas e pica-paus, que têm confundindo as extremidades abertas dos tubos de PVC com cavidades naturais que procuram utilizar para se empoleirar, fazer ninho ou se aquecer.
As aves são condenadas quando, ao adentrar os tubos de PVC, que possuem em média 4 polegadas de diâmetro e ficam suspensas a cerca de 4 metros de altura, ficam presas pois não conseguem ganhar força para se mover sobre as superfícies interiores lisas e não podem estender as suas asas para voar para fora das cavidades estreitas. Após pouco tempo presas nos tubos, elas finalmente sucumbem à inanição ou desidratação.
A ONG The Audubon Society comenta:
“Esses tubos verticais com extremidades abertas representam um perigo enorme para as aves e outros animais selvagens. Eles são particularmente perigosos para as aves que neles entram em busca de lugar para ninho ou proteção. Uma vez lá dentro, os pássaros são incapazes de abrir suas asas para voar para fora, e as laterais lisas tornam impossível sair. Inevitavelmente, as aves sofrem uma morte miserável devido à fome e ao cansaço.
Tubos abertos matam pássaros indiscriminadamente. Foram encontradas aves de todos os tipos, incluindo espécies ameaçadas de extinção, entre as camadas de aves mortas em tubos abertos. E esse incidente pode ocorrer em tubos de uma a 10 polegadas de largura.
Os funcionários da unidade da Audubon Society da Califórnia recentemente derrubaram um tubo de ventilação de 20 metros de altura que estava em uma mina abandonada, e descobriram uma massa preta de 2 metros e meio de comprimento, composta inteiramente de carcaças em decomposição de centenas de pássaros e animais mortos, incluindo falcões, pássaros azuis, pica-paus e pequenos lagartos. A data gravada em concreto na base do tubo mostrou que ele estava no local há mais de 50 anos”.
As autoridades sabem da ameaça, estimada pela ONG American Bird Conservancy como responsável pela morte de pelo menos 1 milhão de aves por ano, embora os representantes da indústria de mineração afirmem que os defensores dos animais exageram o problema.
A tubulação de PVC é resistente, barata e facilmente visível, e tornou-se o material preferido para a sinalização de áreas de mineração no Ocidente ao longo dos últimas décadas.
Essas áreas têm proliferado sob uma lei secular que concede aos cidadãos o direito de extrair ouro, prata e outros minerais em propriedades federais.
Uma das medidas possíveis para eliminar o problema seria a de incentivar os garimpeiros a pleitearem, através de uma campanha de cartas, abaixo-assinado ou e-mails, para que o Governo substitua tubos de PVC por marcadores de outros materiais, tais como postes de madeira.
Com populações em declínio entre os cerca de dois terços de todas as espécies de aves dos Estados Unidos, o Governo Federal é obrigado pelo Tratado de Aves Migratórias a evitar as mortes acidentais de aves e até mesmo punir os responsáveis, disse Darin Schroeder, Vice-Presidente da American Bird Conservancy.

ZERO HORA SE REPOSICIONA

 

Para reforçar seu novo posicionamento, “Tudo na sua mão”, o jornal Zero Hora lança uma nova campanha, com criação assinada pela Escala. O plano de mídia engloba anúncios em mídia impressa, rádio, comerciais para TV aberta e por assinatura e peças para mídia online.
A intenção do jornal é se colocar a par de um mundo cada vez mais conectado e dar as várias facetas e perspectivasde uma simples informação. “A todo momento, Zero Hora coloca o mundo na sua mão. E você, faz o que com ele?” é a assinatura da estratégia de divulgação do jornal do Grupo RBS. (Propmark)

PÓS-DOUTORADO EM CIÊNCIA POLÍTICA

 O Projeto Temático Brasil, 25 anos de democracia - balanço crítico: políticas públicas, instituições, sociedade civil e cultura política (1988/2013)", apoiado pela FAPESP, oferece oportunidade de pós-doutoramento com bolsa da Fundação.

A bolsa é relativa a um dos subtemas de pesquisa: Políticas Públicas (educação, segurança/criminalidade e cultura); Instituições de Representação (Congresso Nacional e partidos políticos); Sociedade Civil e Cultura Política. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.

SYMPOSIUM ON OXIDATIVE STRESS IN BIOLOGICAL SYSTEM

A Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara realiza nos dias 26 e 27  o 1º Symposium on Oxidative Stress in Biological Systems. Detalhes: www.foar.unesp.br/simposio/interna_home.php eros@foar.unesp.br. 

 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA

 A Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP/USP) realiza entre os dias 12 e 14 de setembro o 5º Simpósio Internacional de Pós-Graduação e Pesquisa. Detalhes: www.sinpospq.org/2012/ 

QUALIDADE DA ÁGUA EM RÁPIDA DETERIORAÇÃO

(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP)   O reservatório Itupararanga, localizado na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, nas proximidades dos municípios de Votorantim e Ibiúna, desempenha um papel estratégico no abastecimento de água e geração de energia para cidades do interior paulista como Sorocaba, Votorantim e São Roque e na gestão dos recursos hídricos do Estado de São Paulo.

Um Projeto Temático de pesquisa, realizado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP), com apoio da FAPESP, constatou que a qualidade da água do manancial tem sofrido alterações significativas, causadas pelo avançado estado de degradação de alguns de seus afluentes. Isso, de acordo com os pesquisadores, pode interferir no abastecimento de água dos municípios da região.
“Observamos que a qualidade da água do manancial vem se deteriorando rapidamente, o que é um problema grave uma vez que se trata de um reservatório estratégico para o abastecimento dos municípios da região de Sorocaba”, disse Maria do Carmo Calijuri, professora da EESC e coordenadora do projeto à Agência FAPESP.
Na pesquisa, o grupo compartimentalizou o reservatório, construído pela empresa de geração e transmissão de energia Light em 1911, e realizou coletas de amostras de água para identificar quais os organismos e compostos estão presentes no manancial.
As análises das amostras revelaram a existência de comunidades de macrófitas – plantas aquáticas indicadoras de poluição – principalmente nos braços alimentados pelos córregos do Paruru, Ressaca e Campo Verde, situados próximos aos municípios de Ibiúna e Piedade.
Segundo os pesquisadores, esses braços (desembocaduras) do reservatório recebem grande quantidade de esgoto doméstico. Dessa forma, tornam-se os maiores contribuidores para a deterioração da qualidade da água da represa, juntamente com os rios Sorocamirim e Sorocabuçu, que são os principais formadores do reservatório e também causam impactos negativos no manancial.
“A água desses braços, que é misturada e entra aos poucos no reservatório, está apresentando uma carga muito grande de poluentes. A mistura da água no corpo central e os processos naturais de depuração contribuem para a melhoria da qualidade da água da represa, como um todo. Mas alguns braços estão muito comprometidos”, disse Calijuri.
A constatação de pesquisa de que os braços do reservatório são atualmente os maiores contribuintes do estado de poluição da represa contraria a falsa percepção que havia até então de que as áreas no entorno da represa seriam as grandes responsáveis pela poluição do manancial.
Uma das margens do reservatório ainda está preservada com mata nativa. A outra margem foi ocupada por propriedades rurais, onde se cultivam verduras, milho, morango, cebola, batata e tomate, além de haver algumas áreas de pastagem.
Entretanto, segundo a pesquisa, a maior parte da carga de poluentes que entra no reservatório vem dos afluentes da represa, onde se concentram indústrias de diversos setores, além de condomínios residenciais, chácaras e casas de veraneio, que despejam esgoto in naturadiretamente nos rios e córregos, sem tratamento adequado.
“A carga pesada de poluentes que entra no reservatório vem dos rios tributários da represa. Não que a carga difusa de poluentes gerados pela atividade agrícola que entra na represa não contribua para sua deterioração, mas a carga pontual de poluentes dos afluentes é que modifica muito rapidamente a qualidade da água do reservatório”, afirmou Calijuri.
Gestão integrada dos recursos hídricos
Os resultados do estudo até o momento revelam que o reservatório apresenta um estado mesotrófico – com cargas de fósforo e nitrogênio que terão implicações na qualidade da água, aumento da produtividade primária e ocorrência de florações de fitoplâncton (algas) potencialmente tóxicas, inviabilizando os múltiplos usos do reservatório.
De acordo com Calijuri, os resultados parciais do estudo, que indicam a deterioração da qualidade da água do reservatório Itupararanga, podem contribuir para a gestão integrada dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Sorocaba.
“O manejo adequado das microbacias existentes contribuirá para melhorar a qualidade da água do reservatório”, disse Calijuri.
O reservatório é utilizado para abastecimento de água dos municípios de Votorantim e Sorocaba, e sua área de drenagem abrange as cidades de Alumínio, Cotia, Ibiúna, Mairinque, Piedade, São Roque, Vargem Grande Paulista e Votorantim. 

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