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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

LIÇÕES DO FUTEBOL PARA A VIDA FINANCEIRA

(Texto de Mauro Calil, professor e educador financeiro)


Por estar ministrando um workshop não pude assistir à final do campeonato mundial interclubes de futebol - Santos x Barcelona. Já no coffee break, fiquei sabendo do 4 x 0 para o Barcelona. Meu primeiro pensamento foi: ‘Sabia que seria difícil para o Santos, mas nunca me passou pela cabeça que seria tão fácil para o Barça'. Não sou santista, mas sou fã do futebol bem jogado. E por conta de meu gosto pelo futebol assisti ao vídeo já tarde da noite e não me surpreendi com o que vi.


Todos os dias vejo um pequeno grupo de pessoas fazer com seu dinheiro o que o Barcelona faz com a bola, enquanto as demais equipes fazem com a bola o que a maior parte das pessoas faz com o dinheiro. Em poucas palavras, e parafraseando um trecho do hino do clube, o Santos deu a bola e o Barcelona a guardou. Esta é a primeira lição do futebol sobre dinheiro: se você não tiver posse de seu dinheiro, alguém se apossará dele. O Barcelona teve 71% de posse de bola na partida.


Mas a posse de bola por si só não é garantia de partida ganha, pois o craque do time adversário pode fazer toda a diferença e desequilibrar uma partida, assim como apostar somente no craque do seu time para ganhar a partida pode não trazer o resultado esperado. No campo das finanças, isso pode se traduzir na esperança dos que jogam em loterias como forma de afastar para sempre as mazelas financeiras da vida e de ter uma vida mais feliz e equilibrada sem preocupações com contas a serem pagas.


O enriquecimento não é uma partida e a vida está longe de ser um campeonato, mas a disciplina tática, mostrada na cautela e na cadência de insistentes passes, mostra que a paciência é uma virtude dos fortes e vencedores. Assim como sabemos que há Natal, aniversários, IPVA e outros eventos todos os anos em nossas vidas que consumirão recursos, qualquer equipe de futebol sabe que uma partida tem dois tempos de 45 minutos e que basta um gol a mais que o adversário para ser o vencedor.


Planejar-se e treinar para ter a posse de bola diminui as chances de se tomar um gol - se você não toma gol, está somente a um único gol da vitória. Perceba como isso significa estar perto da vitória. Se você não toma gol, o tempo fica a seu favor. Vamos tocar a bola de forma congruente e consistente, pois o espaço chega e o gol também.


Se você tem o domínio de seu dinheiro, também estará mais perto de seu enriquecimento e de seu milhão a cada dia. No entanto, se o dinheiro é transformado em objetos que você não precisa e compra só para mostrar que é um \"craque\" da aparência, ficará mais distante do seu sonhado milhão e o tempo será problemático.


Quando falamos de orçamento doméstico e de envolver toda a família em um objetivo comum, também é possível fazer analogia entre futebol e dinheiro. E para isso, cito uma afirmação bem comum sobre o craque do time Barcelona: \"Messi é a estrela e todos jogam para ele\".


No jogo final do campeonato mundial interclubes de futebol, não vi isso. Vi toda a equipe jogando pelo bem comum. Inclusive zagueiros fazendo falta em Neymar quando este ameaçou entrar sozinho na área. Assim deve jogar a família, sendo aguerrida na defesa do dinheiro para que todos tenham mais todos os dias e não depender das firulas de um eventual craque que pode se cansar ou mesmo ter que parar de jogar.


Atuando em equipe e tendo o domínio do dinheiro, tendo congruência e consistência nos investimentos será muito difícil que sua riqueza seja tomada pelo consumismo tolo. Mais importante, será impressionantemente fácil golear nas finanças pessoais e ter um artilheiro na conta bancária. (Economiasc)


UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO VIVO


Sim, é verdade que a história da sociedade que não usa dinheiro vivo vem aparecendo em todas as listas de tendências desde 2005. E, apesar de 2012 (mais uma vez) não ser o ano em que os consumidores em peso deixarão de lado as moedas e as notas de dinheiro para passar o telefone em uma maquininha, vai ser sim o ano em que empresas importantes como Google e MasterCard vão promover de maneira ativa suas iniciativas cash-less* no mundo todo.


Para os consumidores, o atrativo inicial será a conveniência, mas, com o tempo, os pagamentos móveis criarão um ecossistema totalmente novo, movido a dados, com recompensas, histórico de compras, ofertas e assim por diante.


* Muitas dessas iniciativas incorporam a tecnologia conhecida como NFC (Near Field Communication – Comunicação de Campo Próximo), que permite troca de dados criptografados entre dois aparelhos próximos. Por exemplo: um leitor localizado ao lado da caixa registradora de uma loja de varejo. Os clientes que tiverem as informações de seu cartão de crédito armazenadas em seus smartphones NFC podem pagar pelas compras aproximando o telefone do leitor ou encostando-o nele, em vez de usar um cartão de crédito de fato.


Algumas iniciativas CASH-LESS para você ficar de olho em 2012:


 Em outubro de 2011, o sistema de pagamento móveis do Google, Google Wallet (Carteira do Google), que é de graça e usa a tecnologia NFC, tornou-se operacional em redes de lojas de varejo selecionadas por todos os EUA. Com a tecnologia PayPass, da MasterCard, os compradores simplesmente poderão encostar seu aparelho móvel em terminais especiais em pontos de venda para pagar na hora. Nas lojas participantes, eles também poderão trocar cupons especiais, participar de promoções de vendas ou ganhar pontos de fidelidade com a simples escolha do pagamento por meio do Google Wallet.


 Em junho de 2011, o processador de pagamentos online PayPal, dos EUA, fez a demonstração de um aplicativo de pagamentos móveis para aparelhos Android. Os usuários instalam o app e ativam o widget PayPal; a partir daí, podem requisitar o envio ou recebimento de fundos de outro indivíduo com um smartphone e uma conta do PayPal. Usando tecnologia NFC, os dois usuários podem então aproximar seus aparelhos e efetuar a transferência instantânea de fundos.


 O Square é um serviço de pagamentos eletrônicos que permite aos usuários aceitar pagamentos com cartão de crédito por meio do uso de um leitor de cartões portátil conectado a um iPhone, iPad ou aparelho Android. Tanto o leitor de cartão da Square quanto o app são grátis, mas há cobrança de 2,75% para cada pagamento feito. Uma vez que o sistema foi instalado, os usuários podem aceitar pagamentos imediatamente. Em novembro de 2011, Richard Branson e a Visa se tornaram investidores na iniciativa. No mesmo mês, Square atualizou o aplicativo permitindo uma experiência de pagamento completamente hands-free na qual você simplemesmente diz o seu nome.


 Lançado na Suécia, em junho de 2011, o iZettle é um aparelho que permite aos consumidores aceitar pagamentos em trânsito. O leitor de chip e de senha portátil pode ser conectado a iPhones ou iPads e usa um aplicativo iZettle, e isso significa que as transações com cartão podem ocorrer na hora. Também é possível pagar contas ou fazer transferências de dinheiro usando o aparelho. Há a conveniência de marcar as transações com imagens, anotações ou dados de localização, que os usuários podem postar no Facebook e no Twitter para compartilhar suas compras com os amigos.


 Em novembro de 2011, a Deutsche Bahn, principal operadora de ferrovias da Alemanha, estendeu seu serviço Touch&Travel (Toque e Viaje) a todas as suas 320 estações. Os passageiros podem usar a tecnologia NFC para pagar ou para tirar uma foto de um código de barras quando entram e saem das estações. (Publicado originalmente no relatório Trendwatching.com como parte das dúzias de tendências às quais as empresas deve ficar atentas em 2012! E no Promoview)


Como funciona a publicidade em redes sociais


Segmentar o público-alvo, permitir a interatividade e receber um feedback instantaneamente. Estas são algumas das vantagens de se publicar anúncios em redes sociais e, embora muita gente não goste de ver seu perfil repleto de publicidade, é natural que as agências vejam nessas novas mídias um nicho óbvio. De acordo com o diretor cultural do Clube de Criação do Paraná (CCPR) e diretor de arte da agência Heads, Bruno Barros, as campanhas em redes sociais só sofrem críticas quando são mal elaboradas.

“Simplesmente colocar um link no perfil do usuário sem considerar se aquilo é pertinente para ele ou sem ter uma mensagem criativa, certamente não vai gerar os resultados esperados. A chave para o sucesso de uma estratégia de mídia para as redes sociais está na relevância das peças para o usuário. Se aquilo que você anuncia é pertinente e interessante para o seu público, o resultado certamente será positivo”.


Levou um tempo para que os anunciantes parassem de encarar as redes sociais como uma ferramenta exclusivamente adolescente e perdessem o medo de investir nesse nicho. Hoje a situação se reverteu, e chega a ser arriscado descartar estes canais dos planos de mídia das marcas. “Acredito no preparo das agências para essa nova realidade, então cabe a nós, publicitários, desmitificar as redes sociais para os nossos clientes e aproveitar todas as possibilidades que elas nos oferecem”, conta Barros.


Segundo o publicitário, a estratégia que as agências estão adotando é a de levar as marcas para as redes sociais e permitir que façam parte da vida dos consumidores. A ideia é criar perfis e páginas para as marcas nas redes sociais. E quando se trata dessas novas mídias, não basta adequar um anúncio que é normalmente veiculado em mídias tradicionais. “É preciso criar uma peça totalmente nova, que ofereça a possibilidade do usuário interagir com a sua marca e que traga alguma utilidade para ele. O ideal é buscar um formato onde ele não seja mero espectador da sua mensagem, e sim, que ele se torne vetor de difusão dela”, afirma Barros.


É claro que há riscos. Nem sempre as agências aceitam novas ideias, e insistem em adaptar a publicidade dos outros meios para as redes sociais, da forma mais simplista possível. “Colocar o usuário como receptor passivo da mensagem em um meio onde ele é agente transformador é um grande erro”, alerta o publicitário. Esta é uma iniciativa que pode fazer com que a marca seja simplesmente ignorada por seu público, ou mesmo, trazer críticas negativas.

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