Pesquisar este blog

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

TEM ESPAÇO NA COPA

A Copa já começou! Essa foi a principal mensagem de Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC, durante sua palestra na convenção global Soccerex, a maior para negócios do futebol. Guanaes disse que ainda estamos no começo da criação de uma indústria de comunicação em torno do futebol, pois agora está realmente entrando dinheiro no negócio.



“O Brasil está liderando a pauta. Não se constrói um futebol global sem dinheiro. O passado sim foi marcado por muitos problemas e amadorismo, mas estamos escrevendo o futuro”, disse o executivo, que fez questão de dizer que não entende muito de futebol e, por isso, vem procurando estabelecer parcerias com pessoas e empresas – como a norte-americana Octagon, representada na SoccerEx por seu presidente, Rick Dudley, e que tem entre seus clientes a poderosa NFL – liga de futebol americano dos Estados Unidos.


Dudley disse, no painel O Papel das Agências em Mega Eventos Esportivos, que o futebol está se globalizando e mercados novos vêm crescendo em força, fazendo com que o centro do poder se desloque do mercado europeu, para onde tradicionalmente rumaram os melhores jogadores de futebol do planeta. O presidente da Octagon está otimista de que este processo irá mudar e acredita também que até 2014 o futebol terá se tornado o terceiro esporte mais popular dos EUA.


Pela segunda vez consecutiva realizada no Rio de Janeiro, a Soccerex reúne milhares de representantes da comunidade mundial do futebol: associações e confederações, federações nacionais, cidades brasileiras que sediarão a Copa do Mundo em 2014, clubes e ligas nacionais e internacionais, provedores de serviços ligados ao esporte, marcas globais e regionais, autoridades de turismo e craques e celebridades do esporte.


Na palestra O Futebol e as Marcas Mundiais, Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa, abordou a proteção aos direitos dos patrocinadores na Copa do Mundo. “A parte mais importante é saber limitar. Todas as grandes marcas querem ser patrocinadoras da Copa do Mundo. Nossa carteira de empresas se limita a 20 marcas. Temos que recusar as outras, dizendo 'não, obrigado'”, disse Weil. Segundo ele, como os preços são altos, é preciso dar o retorno esperado pelas empresas tanto financeiro como de exposição da marca. “Damos exclusividade a nossos parceiros habituais e de empresas fortes economicamente, como é o caso do banco Itaú”, disse o diretor da Fifa.


Weil enfatizou que haverá negócios para todas as empresas durante a Copa e deu como exemplo a edição da África do Sul, em 2010. “Na Copa da África do Sul, os varejistas dobraram seus negócios, participando da receita gerada pelo evento na época. Haverá negócios para todos, mas temos que proteger nossos parceiros”, ressaltou Weil.


Claus Peter Mayer, vice presidente de marketing esportivo da Adidas, falou sobre a escolha do futebol como plataforma para patrocínio e como foi o desenvolvimento de seus negócios. “Para nós alemães não houve uma escolha pelo futebol, porque o esporte já está em nosso DNA. Tanto o futebol como nossa marca se desenvolveram paralelamente. Encaramos esse esporte não como patrocínio, mas como parte de nossas vidas”, analisou.


Mayer ressaltou ainda a diferença de maturidade entre os mercados. “O desenvolvimento dos mercados diferem em maturidade. Depende do desenvolvimento de cada país. Não podemos comparar a Copa do Mundo a nenhum outro evento porque o publico relacionado a ela é surpreendentemente enorme. Na Alemanha, o crescimento do mercado não foi tão grande por já sermos um país desenvolvido. Já na África do Sul, houve um crescimento considerável”, ressaltou.

Fernando Chacon, diretor de marketing do Itaú, justificou a escolha do futebol como sua plataforma de patrocínio, mesmo sendo uma empresa voltada para resultados em número de correntistas. “O Itaú tem uma cultura muito próxima ao esporte e, por incrível que pareça, o próprio publico fez com que escolhêssemos o futebol como plataforma. Através de pesquisas, descobrimos que a marca do Itaú já era muito associada ao futebol, mesmo quando só patrocinávamos as transmissões”, contou Chacon. (Claudia Penteado e Bianca Montarroyos no PropMark)


Tendências do mercado digital – O acelerado crescimento do meio digital e a importância de utilizar ferramentas adequadas para potencializar ações de comunicação online foram os principais assuntos abordados no Digitalks Day, projeto itinerante realizado em São Paulo.


“A migração da internet das lan houses para os smartphones provocou uma mudança enorme na forma como enxergamos o meio. Hoje, não sabemos mais viver sem estarmos conectados”, analisa Fabio Coelho, presidente do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau Brasil) e diretor geral do Google Brasil.


81 milhões de pessoas com 16 anos ou mais estão conectadas no mundo, sendo mais da metade delas provenientes das classes C, D e E. O meio internet, por sua vez, deve fechar o ano de 2011 com participação de 10% no bolo publicitário, o que corresponde a aproximadamente R$ 3 bilhões. Para Coelho, quatro tendências regem a efetividade e o retorno de uma ação publicitária digital: a abordagem via redes sociais, "que vieram para ficar"; a segmentação por localidade; a mobilidade; e a aposta no comércio eletrônico, que já atinge cerca de 20 milhões de consumidores.


“80% das atividades diárias de uma pessoa acontecem em um raio de 40 km. Isso significa que aqueles que não disponibilizarem conteúdo segmentado por região ficarão para trás. É fundamental que o consumidor saiba o que está disponível ao seu redor”, diz presidente do IAB Brasil. “O consumo de informação via celular também tende a crescer aceleradamente, com ofertas de pacotes de dados e aparelhos cada vez mais baratos”, acrescentou, lembrando que, entre dezembro de 2011 e abril de 2012, o número de aparelhos no País deve saltar de 202 milhões para 212 milhões.


João Bell, gerente de web e mídia social da Vivo, atenta para a eficácia do “share of heart”, ou, em outras palavras, o desenvolvimento de estratégias que criem um vínculo afetivo com o consumidor e agreguem valor emocional à marca. “Qual a melhor forma de inserir uma ação de publicidade sem perturbar o entretenimento? Simples. Basta entregar ainda mais entretenimento e gerar uma nova experiência a quem o recebe, cativando o público e fazendo com que ele tenha vontade de compartilhar o conteúdo e, claro, a marca. Uma ação maravilhosa, mas que não remeta à marca, não adianta”, explica Bell.


A disseminação espontânea de ações publicitárias via web é um dos fatores essenciais para a construção e consolidação de uma marca, de acordo com Marcelo Abrileri, presidente da agência de marketing online MOL. “Saber valorizar as peculiaridades de cada público e segmentar a comunicação de acordo com características como sexo, idade, grau de escolaridade, renda e região pode trazer um retorno inimaginável às empresas que investirem no digital. A internet está batendo de frente com as demais mídias e tomando seu espaço de modo irreversível”, frisa. (Heloísa de Oliveira no PropMark)

IBOPE MEDIA VAI MONITORAR O COMÉRCIO ELETRÔNICO NO BRASIL. O Ibope Media lança o E-tail Report, ferramenta que mensura o comportamento dos consumidores online, trazendo informações sobre seus hábitos nos principais sites de comércio eletrônico do País. O E-tail Report apresenta dados de fluxo de consumo de lojas de comércio eletrônico, incluindo o volume de itens mais visualizados nas vitrines e de forma detalhada, além de informar a quantidade de itens adicionados no carrinho e efetivamente comprados. Também possui indicadores como taxa de conversão e ticket médio.


Segundo dados parciais do E-tail Report, em outubro de 2011, os cinco setores que os internautas mais visualizaram nas lojas foram: (1º) Eletroeletrônicos; (2º); Vestuário e têxtil; (3º) Cultura (livro, CD e DVD); (4º) Casa e decoração; (5º) Informática. Dentro do setor de eletroeletrônicos, as categorias mais vistas de forma detalhada foram: (1º) Eletrodomésticos; (2º) Televisão, vídeo e DVD; (3º) Eletro portáteis casa.

É a primeira vez que o mercado de comércio eletrônico poderá analisar dados detalhados da sua concorrência mensalmente. "O uso de um painel permite uma coleta abrangente, oferecendo, assim, a possibilidade de construção de relatórios de tendência e evolução, indispensáveis na análise desse mercado, que está em constante crescimento. O produto apresenta informações estratégicas, como as marcas e categorias mais pesquisadas e efetivamente mais compradas. Com o lançamento do E-tail Report, o Ibope pretende auxiliar o mercado na construção de novas métricas para o comércio eletrônico", explica Alexandre Crivellaro, diretor de inovação do Ibope Media e responsável pelo desenvolvimento do produto.


Sobre o E-Tail Report (www.ibope.com/etailreport)


A nova ferramenta online do Ibope Media monitora o comércio eletrônico por meio de um painel com aproximadamente cinco mil internautas. O painel é representativo das nove principais regiões metropolitanas do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília e interiores de São Paulo, Sul e Sudeste. A concepção inicial da ferramenta contou com a colaboração da empresa Ikeda e sua expertise em comércio eletrônico. Inicialmente, serão coletadas informações dos 25 sites de maior audiência no comércio eletrônico, com base nas informações geradas a partir de um ranking NetView (serviço de medição de internet do Ibope Nielsen Online). (Fontes: Willian Fernandes Ketchum Portal da Propaganda)

Manhã de inovação – O Grupo de Apoio à Inovação e Aprendizagem em Sistemas Organizacionais (Gaia) do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) “Renato Archer” realizará, no dia 14, a Manhã de Inovação. Detalhes: www.cti.gov.br/index.php/eventos-gaia.html.

Nenhum comentário:

Postar um comentário