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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

QUEM APRENDE COM ERROS, APRENDE MELHOR

Uma vez o famoso físico Niels Bohr definiu um especialista como sendo “uma pessoa que cometeu todos os erros que podem ser cometidos numa área muito pequena do conhecimento”. Essa frase resume uma lição básica do processo de aprendizagem que nos ensina que as pessoas aprendem a fazer o certo errando repetidas vezes.


A ciência tem demonstrado que a forma com a qual a pessoa reage aos seus erros, bem como o tipo de elogio que ela recebe após seu sucesso, afetam o seu processo de aprendizagem.


Uma pesquisa recém publicada nos EUA procura responder uma pergunta muito simples: Por que algumas pessoas são muito mais efetivas em aprender com seus erros? Afinal de contas, todo mundo comete falhas, mas o mais importante é o que vem em seguida. Ignoramos a falha, deixando-a de lado em nome da nossa auto-confiança? Ou investigamos o erro, procurando aprender com a situação?


Utilizando equipamentos de eletro-encefalografia (EEG), os pesquisadores conseguiram medir dois tipos distintos de sinais emitidos pelo cérebro em reação a um erro. A primeira reação é chamada de negatividade relacionada ao erro, uma reação inevitável quando se comete uma falha. A segunda reação, conhecida como positividade ao erro, ocorre logo após a primeira e está associada à atentividade, quando prestamos atenção ao erro e tentamos aprender com ele.


Os pesquisadores buscaram entender como as crenças sobre aprendizagem podem influenciar esses sinais quase involuntários do cérebro. Para isso, eles utilizaram um conceito proposto por uma famosa psicóloga, Carol Dweck, em que as pessoas podem ser divididas entre as que possuem uma mentalidade fixa – aquelas que acreditam que têm uma certa quantidade de inteligência e não se pode fazer muito para mudá-la – e as que possuem uma mentalidade de crescimento – as que acreditam que se pode melhorar em quase tudo, desde que se invista o tempo e energia necessários.


Essa pesquisa confirmou que as pessoas que possuíam uma mentalidade de crescimento eram significativamente melhores em aprender com seus erros. E o interessante é que os dados de EEG mostraram que essas pessoas produziam um sinal de positividade ao erro muito maior (em quase três vezes), indicando atenção ampliada aos seus erros. Como esses indivíduos pensavam mais sobre em que erraram, eles aprendiam a acertar.


A pesquisa original de Dweck, publicada há mais de uma década, se mostrou revolucionária e trouxe importantes implicações práticas para a educação. Dentre os diversos estudos realizados por sua equipe, o que ficou mais famoso foi aquele em que os pesquisadores aplicavam um teste a uma criança e, ao final, apresentavam a nota junto com uma única frase de elogio à criança. Metade das crianças foi elogiada por sua inteligência: “Você deve ser muito inteligente nisso”. A outra metade foi elogiada por seu esforço: “Você deve ter se esforçado bastante”. As crianças depois eram solicitadas a escolher entre dois testes. A primeira opção era descrita como mais difícil, mas que aprenderiam mais ao tentar fazê-lo. A outra era um teste fácil, similar ao que acabaram de fazer.


Quando a pesquisadora estava planejando a experiência, ela esperava que os diferentes elogios tivessem um efeito apenas modesto, mas logo ficou claro que eles afetavam dramaticamente a escolha dos testes subsequentes. Das crianças elogiadas pelo seu esforço, quase 90% escolheu o teste mais difícil. Entretanto, das crianças elogiadas pela sua inteligência, a maioria optou pelo mais fácil. O que explica essa diferença? De acordo com Dweck, elogiando as crianças por sua inteligência as estimulamos a “parecer” inteligente, o que significa que elas não devem arriscar cometer um erro.


Outros cinco estudos foram realizados e comprovaram que as crianças elogiadas pelo seu esforço conseguiram aprender mais, pois passavam a encaram os erros como oportunidades de aprender e melhorar, enquanto que as elogiadas pelo desempenho passavam a encarar os erros como falta de habilidade.


Em geral, os estudos ilustram o importante papel que o elogio após um sucesso pode desempenhar na motivação posterior de crianças. Um elogio sincero pela inteligência, cuja intenção é inflar a satisfação, persistência e desempenho escolar de uma criança, não a prepara para lidar com reveses. Na verdade, foi demonstrado que esse tipo de elogio pode enfraquecer a motivação da criança quando ela for confrontada com um grande desafio mais tarde.


Portanto, a recomendação para os pais e educadores é que o elogio deve ser direcionado às estratégias e hábitos utilizados pela criança e não à sua habilidade. Dessa forma, as crianças serão estimuladas a não evitar os tipos de atividades de aprendizagem mais úteis, aqueles em que elas aprendem com seus erros. A não ser que experimentemos os desagradáveis sintomas de estarmos errados – aquela segunda reação do cérebro que nos torna mais atentos àquilo que queremos ignorar – nossa mente nunca irá revisar seus conceitos.


Tente você também experimentar algo novo e lembre-se de aprender com os seus erros. É por isso que o programa Cérebro Melhor oferece uma grande variedade de jogos com níveis crescentes de dificuldade e um instrutor virtual para montar uma sessão de treinamento personalizado, mantendo-o constantemente desafiado. Basta um pouco de determinação que você colherá os frutos desse esforço em pouco tempo. (do site Cérebro Melhor)


MicroRNA 2012 – International Symposium - A Universidade Estadual Paulista (Unesp) realizará, nos dias 25 a 27 de março de 2012, o MicroRNA 2012 – International Symposium. Detalhes: http://microrna2012.weebly.com/index.html


O jogo da sustentabilidade – O Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP – e o Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Nanotecnologia lançaram na internet, em parceria com a empresa Aptor Games, um jogo educativo sobre sustentabilidade.


Batizado de Half na Floresta, o jogo foi criado pela mesma equipe que desenvolveu o Ludo Educativo – um game on-line que auxilia estudantes do ensino médio no aprendizado de ciências – e o Jogo da Dengue. No novo jogo, o personagem Half percorre uma floresta a fim de cumprir objetivos que giram em torno de ações para a preservação do meio ambiente.


Cada uma das jogadas aborda uma questão diferente sobre conservação ambiental. Na primeira fase, o personagem deve ajudar a libertar os animais em extinção que foram capturados ilegalmente, como araras e macacos, sempre atento para escapar das investidas dos animais perigosos que perambulam pela floresta. O jogo pode ser acessado gratuitamente no www.ludoeducajogos.com.br.


CLUBE UOL LANÇA FERRAMENTA DE GEOLOCALIZAÇÃO. Imagine que você está na rua decidindo qual é o programa de sábado à noite. Basta sacar o celular para ver, de onde estiver, os estabelecimentos com os melhores descontos da cidade. O Clube UOL lançou ferramenta de geolocalização para web e para mobile. Ela busca estabelecimentos que possuem descontos especiais para quem faz parte do Clube UOL, a partir do local em que o usuário está. Também é possível colocar outro endereço e procurar os melhores locais em outros pontos da cidade. Detalhes no www.clube.uol.com.br. (Fontes: Fernanda Fernandes
X-Press Assessoria em Comunicação
Portl da Proopagandfa)


SEGUNDO LIVRO DA COLEÇÃO VIVENDO EM GRUPO - Cristina Santos e o ilustrador Leandro Lopeslançaram do livro Um por todos, todos por um: a vida em grupo dos mamíferos, segundo livro da coleção Vivendo em Grupo. O primeiro, intitulado A vida secreta das formigas, foi publicado em 2010. Detalhes: 48 3271 6030.


7ª. EDIÇÃO DA REVISTA MULHER. A Bombril desenvolveu uma nova forma de diálogo pensando na mulher brasileira, sua principal consumidora: a Revista Mulher, que chega à 7ª edição. A publicação possui tiragem de 50 mil exemplares distribuídos gratuitamente em todo o Brasil. Detalhes: (www.bombril.com.br)

JAMAIS CAIR EM TENTAÇÕES -A CYREL E OUTROS GIGANTES DO MERCADO IMOBILIÁRIO DEIXARAM PRATICARAM O PECADO DA GULA, METERAM-SE ONDE NÃO DEVIAM, E AGORA SE PENITENCIAM. MIOPIA CRÔNICA DE MARKETING. DE QUALQUER MANEIRA, EMBLEMÁTICA E EXEMPLAR A DECLARAÇÃO DO DIRETOR GERAL DA EMPRESA À EXAME, UBIRAJARA SPESSOTTO: “NÃO FOI CULPA DO MERCADO NEM DA ECONOMIA. FOMOS NÓS QUE ERRAMOS”. (MADIA, NO BLOG DELE)

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