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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A HISTÓRIA DO PRESÉPIO

Quem inventou o presépio?, Por que o fez? O que tem a ver São Francisco com a história do presépio? Qual é o significado? Por que esta tradição resiste ao longo do tempo?


Para conhecer e aprofundar a história do presépio e a sua atualidade também no mundo moderno de hoje, ZENIT entrevistou o padre Pietro Messa, diretor da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos da Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.


Qual a relação entre São Francisco e o presépio?


Em 1223, exatamente no dia 29 de novembro, o Papa Honório III com a Bula Solet annuere aprovou definitivamente a Regra dos Frades Menores. Nas semanas seguintes Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério de Greccio, onde expressou seu desejo de celebrar o Natal naquele lugar.


Para uma pessoa do local ele disse que queria ver com os "olhos do corpo" como o menino Jesus, na sua escolha de humilhação, foi deitado numa manjedoura. Portanto, determinou que fossem levados para um lugar estabelecido um burro e um boi – que de acordo com a tradição dos Evangelhos apócrifos estavam junto do Menino - e sobre um altar portátil colocado na manjedoura foi celebrada a Eucaristia. Assim, Francisco e os apóstolos viram com os olhos corporais a humanidade de Jesus, e acreditaram com os olhos do espírito na sua divindade.


Na véspera de Natal em Greccio não havia nem estátuas e nem pinturas, mas apenas uma celebração Eucarística numa manjedoura, entre o boi e o jumento. Só mais tarde é que este evento inspirou a representação do Natal através de imagens, ou seja, por meio do presépio, no sentido moderno.


Por que fez isso?


Francisco era um homem muito concreto e para ele era muito importante a encarnação, ou seja, o fato de que o Senhor fosse tangível por meio de sinais e de gestos, pelos sacramentos. A celebração de Greccio se coloca justamente neste contexto.


Como você explica a popularidade e a disseminação dos presépios?


Francisco morreu em 1226 e em 1228 foi canonizado pelo Papa Gregório IX; desde aquele momento a sua história foi contada, evidenciando a novidade e, graças também à obra dos Frades Menores, a devoção a São Francisco de Assis se espalhou sempre mais em um modo capilar. Como conseqüência também o acontecimento de Greccio foi conhecido por muitas pessoas que desejavam retratá-lo e replicá-lo, passando a apresentar e promover o presépio. Desta forma se tornou patrimônio da cultura e da fé.


Qual é o significado e por que a Igreja convida os fiéis a representar, construir, ter presépios em casa e em lugares públicos?


A Igreja sempre deu importância aos sinais, especialmente litúrgico sacramentais, tendo sempre o cuidado de que não terminassem numa espécie de superstição. Alguns gestos foram encorajados porque eram considerados adequados para a propagação do Evangelho e entre esses está justamente o presépio que sua simplicidade dirige toda a atenção à Jesus.


Qual é a relação entre o presépio e a arte? Por que tantos artistas o têm pintado, esculpido, narrado, ....?


Devido à sua plasticidade o presépio presta-se às representações na qual o particular pode se tornar o sinal da realidade quotidiana da vida. E justo esses detalhes da vida humana - os vestidos dos pastores, as ovelhas pastando, o menino preso à saia da mãe, etc - foram representados também como indícios ulteriores do realismo cristão que emana da Encarnação.


O que você acha da devoção popular pelo presépio ainda muito difundida entre o povo? Deve ser estimulada ou limitada?


Como São Francisco cada homem e mulher precisa de sinais; alguns já são incompreensíveis enquanto que outros pela sua simplicidade e imediatismo têm ainda uma eficácia. Entre estes podemos colocar o presépio e, portanto seja sempre bem vinda a sua propagação.


Tendo em conta este debate, sexta-feira, 18 novembro, foi realizada uma reunião na Pontifícia Universidade Antonianum (Hall Jacopone da Todi), com Fortunato lozzelli e Alessandra Bartolomei Romagnoli justamente sobre os lugares de Francisco de Assis na região do Lácio, com particular atenção para o santuário franciscano de Greccio. (Texto de Antonio Gaspari, distribuído pela Zenit.org)


Anuário Arte Atual - Joferraz Voxx participa do Anuário Arte Atual - O lançamento será dia 12 de JANEIRO de 2012 às 19:30hs. na LIVRARIA CULTURA Cultura do SALVADOR SHOPPING , e poderá ser adquirido através do site da Livraria Cultura.


5ª Jornada Científica em Economia da Energia – A Associação Brasileira de Estudos em Energia, extensão no país da International Association for Energy Economics (IAEE), promove hoje a 5ª Jornada Científica de Economia da Energia. Detalhes: ab3e.org.br/noticias/noticia_veja/29 ou luciana@ibp.org.br.


3º Encontro Paulista de Biodiversidade - Dias 15 e 16 a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo realizará o 3º Encontro Paulista de Biodiversidade (EPBio). Detalhes: www.ambiente.sp.gov.br/verNoticia.php?id=1299 / (11) 3133-3000 - Eventos.


Unila selecionará 53 docentes em diversas áreas – A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) estará com inscrições abertas até 16 de dezembro para o concurso público que selecionará 53 docentes. Detalhes: unila.edu.br/?q=concursos, segepe@unila.edu.br ou (45) 3576-7320/7337


PD em pesquisa climática com Bolsa da FAPESP – O Projeto Temático Estudo dos impactos e vulnerabilidade de mudanças climáticas no Brasil e estratégias para opções de adaptação oferece uma oportunidade de pós-doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com Bolsa da FAPESP. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.


Valdi Ercolani dá sequência à saga de Inocêncio - Lançado o terceiro livro da Saga do Inocêncio, de Valdi Ercolani com ilustração de Anna Luiza Bellucci, Inocêncio e o início da Jornada. Pode ler. Valdi é muito bom. Sei, porque já trabalhamos juntos.


A internet e o investimento publicitário - O brasileiro é comprovadamente um dos que mais navega na internet. A partir desse princípio, surgiu a dúvida: será que 4,7% do investimento que ela registra no mercado publicitário atual é merecido¿ A discussão aconteceu durante a terceira edição do ProXXIma Pocket Rio de Janeiro. O tema foi debatido por Adriana Knackfuss, gerente de marketing interativo da Coca-Cola Brasil; Cesar Paz, da AG2 Publicis Modem e da Abradi ; e por Moacyr Neto, diretor de criação da DM9DDB.


Adriana revelou que a Coca-Cola, até meados de 2010, tinha uma divisão de equipe entre marketing digital e mídia. “Nós cobrávamos um pensamento unificado entre o digital e o mundo off-line e não tínhamos isso internamente. No final do ano passado, começamos a reestruturar e percebemos que a melhor maneira é trabalhar no formato de duplas. Nós capacitamos profissionais para trabalhar em conjunto”, completou. A gerente de marketing interativo afirmou que resistência ao digital não existe mais, porém é necessário quantificar o objetivo da marca. “A Coca-Cola é muito massiva. Não tem muita fórmula de sucesso. A história pode e deve ser contada considerando cada um dos meios e isso não era levado muito em consideração.”


Já Paz, da Abradi, lembrou que quando falamos em 4,7% de investimento digital no Brasil é preciso saber o porquê dessa baixa quantia. “ Acho que há três limitadores. O primeiro é a infra-estrutura, já que a internet não chega aos lares como a TV aberta - mais de duas mil cidades ainda não têm nem o serviço de banda larga. A segunda questão é cultural, já que a formação profissional está longe do adequado. A última é o modelo atual das agências, que já tem uma forma vencedora de vender mídia. Isso limita a venda do digital”. Disse que a internet, do ponto de vista da gestão, é muito mais cara do que o tradicional. “Fazer uma campanha na web depende do monitoramento e uma gestão muito fina, o que não existe na mídia tradicional. Quando se faz uma campanha de mídia display na internet é um monitoramento em tempo real e depois mais análise. Isso tem seu preço também”.


Segundo Neto, da DM9DDB, a agência está acima da média de investimento no digital, chegando a 12% do total de mídia vendida. “Você não vê uma criança separar as experiências, seja ela no digital ou não. A gente já acertou e errou muito em busca no modelo mais justo, mas nunca procuramos definir o modelo e sim saber como essa cultura acontece lá dentro. O digital não pode ser visto como uma parte, mas sim como um todo. Eu acredito que tem que tentar bastante para uma hora acertar”, finalizou o diretor de criação. (Eduardo Mustafa no Proxxima)

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