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terça-feira, 25 de outubro de 2011

QUANDO A NOITE ENGORDA

CONGRESSO DE ESPECTOMETRIA DE MASSAS
 A Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas realizará,  dias 10 a 13 de dezembro, em Campinas, seu 4º Congresso.  Detalhes: http://www.brmass.com.br/congresso/
SALÃO EUROPEU DE PÓS-GRADUAÇÃO
Entre  18 e 20 de novembro, São Paulo sediará pela primeira vez o Salão Europeu de Pós-Graduação . Detalhes: www.euro-pos.com.br./.
 QUÍMICA NOVA NA INTERNET
 A Sociedade Brasileira de Química disponibilizou on-line o 33º volume, número 3, da revista Química Nova na Escola.  Acesso:  qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_3/
PORQUE A NOITE ENGORDA MAIS
(Texto de Fábio de Castro, distribuído pela Agência FAPESP) Novo estudo de cientistas brasileiros sugere que trabalhadores noturnos apresentam alterações em funções hormonais que podem deixá-los predispostos a comer mais, ganhar peso e desenvolver síndrome metabólica – um conjunto de fatores de risco cardiovascular que inclui hiperglicemia, hipertensão arterial, obesidade e aumento da circunferência da cintura.
A literatura científica  já demonstrava que os trabalhadores noturnos têm mais tendência de engordar, maior risco de apresentar doenças cardiovasculares e outros indicadores de síndrome metabólica.Mudanças de comportamentos alimentares associadas ao trabalho noturno – incluindo aumento do valor calórico e variações no horário e número de refeições – têm sido apontadas como a mais provável explicação para esse fenômeno.
Agora um grupo de pesquisadores da  Unicamp descobriu que os trabalhadores noturnos apresentam alterações em funções hormonais estomacais que regulam a saciação – a sensação de estar satisfeito após a refeição –, o que pode levar ao ganho de peso. O estudo foi coordenado por Bruno Geloneze Neto, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. “Nossa conclusão é que a função hormonal estomacal de regulação da saciação sofre alteração nas pessoas que trabalham à noite”, disse Geloneze Foram pesquisadas 24 mulheres, sendo 12 trabalhadoras do turno da noite e 12 trabalhadoras do turno do dia do Hospital das Clínicas da Unicamp, com índice de massa corpórea entre 25 e 35. “Estudamos os mecanismos hormonais ligados à saciação. Trabalhamos com pessoas do mesmo sexo, com padrões semelhantes de peso, de atividade física e de condição socioeconômica e cultural, a fim de observar as diferenças relacionadas à variável do turno de trabalho”, disse Geloneze.
“Segundo a literatura, os trabalhadores noturnos têm mais riscos de ganhar peso e desenvolver doenças cardiovasculares, associando esse fenômeno a um aumento do consumo calórico. Mas  até agora,  não havia indicado se isso ocorria devido ao estresse causado pela quebra do ritmo biológico ocasionada pela vigília no período noturno ou por um fator de ordem comportamental.”
“Fomos investigar um aspecto sobre o qual não há dados na literatura: como se comportam os hormônios gastrointestinais que controlam a fome e a saciação. Alguns estudos mostram que existe uma alteração nos níveis de leptina – um hormônio relacionado ao grau de adiposidade – nos trabalhadores noturnos. Mas não se sabia se a leptina se alterava como consequência do ganho de peso ou se era sua causa”, explicou.
As voluntárias foram submetidas a um teste de alimentação padrão, que consiste na ingestão de 515 calorias, com uma dieta hiperproteica e hiperlipídica. As trabalhadoras noturnas foram testadas durante o dia, em jornadas de folga. As  diurnas foram testadas no horário normal.
“Depois da alimentação, estudamos por três horas a produção de insulina e de três hormônios GLP-1 e PY-B36 – ambos com ação anorexígena –, de grelina, um hormônio produzido no estômago e que estimula a fome, e de xenina, hormônio que inibe a fome”, declarou.
No padrão normal de alimentação, pouco antes da refeição, os níveis de grelina se apresentam altos, enquanto os outros três hormônios apresentam níveis baixos. Depois da refeição, por um período de três horas, o GLP-1, PY-B36 e xenina aumentam e a grelina é reduzida.
“Nos indivíduos que trabalham à noite, os padrões de GLP-1 e de PY-B36 se apresentavam semelhantes ao das trabalhadoras diurnas. Mas identificamos uma alteração na produção de grelina entre as trabalhadoras noturnas”, disse. Normalmente, segundo Geloneze, após a refeição a produção de grelina cai abaixo dos níveis basais. Entre as trabalhadoras noturnas, não houve supressão da grelina depois da alimentação.
“Outra diferença que observamos ocorreu em relação à xenina. Esse hormônio normalmente aumenta após a refeição, contribuindo para a saciação. Mas nas mulheres que trabalham à noite a produção de xenina não subiu”, disse o pesquisador.
Do ponto de vista clínico, houve uma diferença discreta na quantidade de calorias ingeridas, de cerca de 10%. As trabalhadoras noturnas, apesar de terem o mesmo padrão de índice de massa corpórea das outras, tinham também um pouco mais de concentração de gordura no abdome.
“Quando falamos de tratamento da obesidade, precisamos levar em conta que as condições das pessoas são muito heterogêneas e uma abordagem terapêutica única pode ser ineficiente. Agora sabemos que para os trabalhadores noturnos seria preciso ter terapias focadas nesses mecanismos subjacentes, como, por exemplo, drogas que modulem a produção de xenina e grelina”, afirmou.
OS CINCO BANCOS MAIS RICOS SÃO BRASILEIROS
O Banco do Brasil é o primeiro colocado no ranking Os 250 Maiores Bancos da América Latina, publicado pela revista América Economia, da Spring Editora. Os cinco mais bem posicionados no ranking são brasileiros.

Os ativos do Banco do Brasil, que lhe renderam a liderança do ranking, somaram mais de US$ 492 bilhões no primeiro semestre, crescimento de 35,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Sua carteira de crédito é de US$ 185 bilhões, 13% de todos os bancos da América Latina. O lucro no 1º semestre deste ano foi superior a US$ 3 bilhões.
A lista dos cinco maiores bancos por ativo inclui Itaú Unibanco (US$ 480,6 bilhões), Bradesco (US$ 432,6 bilhões), Caixa Econômica Federal (US$ 293,4 bilhões) e Santander Brasil (US$ 270,5 bilhões).
O Brasil ainda teve 74 bancos listados entre os 250 maiores, mais do que o dobro do México (30), segundo país em número de instituições.17 países tiveram ao menos uma instituição entre as 250 maiores da América Latina. (Portal da EconomiaSC)
                 O FIM DE UM CERTO TIPO DE DIREITO AUTORAL
Dia após dia o tal de DIREITO AUTORAL dissolve-se, desfaz-se, evapora. O microprocessador, neto da válvula incandescente e filho do transistor, possibilitou a criação de um mundo fugaz, momentâneo, líquido. Nesse mundo não existe tempo, dimensão, e contexto capazes de sustentar conquistas por mais poucos anos, meses, semanas, minutos, segundos…
No passado, e ainda hoje, o tal do DIREITO AUTORAL, assim como as CAPITANIAS HEREDITÁRIAS, mantinha no ócio muitas gerações de pessoas que não deram nenhuma contribuição para momentos de criação, de inovação, de mash-up. Boa parte dessas contribuições e seus autores, eram entendidas, assimiladas, e ativadas pelas pessoas, muitos anos depois da morte do autor, do inovador, do criador. Que, via de regra, morria na miséria. E seus herdeiros gozavam anos, décadas e séculos depois sobre conquistas que deles recebeu contribuição nenhuma.
Esse tempo terminou. Daqui para frente, os poucos DIREITOS AUTORAIS sobreviventes terão de se conformar com tempos significativamente menores de validade, pessoas comprarão conquistas por inteiro onde o sumo do direito autoral estará definitivamente incorporado à obra total e não mais como um agregado relevante, e tudo o que sobrará serão manifestações perfunctórias e alegóricas,  para manifestações apaixonadas e muitas histórias nas rodadas de cervejas dos botecos. Como acaba de acontecer com o pedido de tombamento de um dos pratos mais tradicionais da segunda-feira dos paulistanos: O VIRADO À PAULISTA.
Servido na mesa, tutu, ovo, bacon, bisteca de porco, linguiça toscana, arroz branco, banana frita, torresmo. Sob o prato, a saga dos BANDEIRANTES que partiam sem saber exatamente quando retornariam, carregando em sacos partes desses ingredientes, que no sacolejar das mulas iam se misturando e produzindo um virado…
Mas, e tirando o VIRADO, a BACALHOADA, a FEIJOADA, e muitos outros costumes e manifestações populares que além de institucionalmente tombados e factualmente comidos, esqueça tudo o que você ouviu falar de DIREITO AUTORAL até hoje. Existe um novo mundo em construção acelerada onde, e finalmente, prevalecem dois entendimentos. O culto ao MASH-UP – tudo pode ser misturado e melhorado; e a consciência que em 99% de tudo o que supostamente se descobriu e criou no mundo, desde o Renascimento, e até mesmo antes, não passava de MASH-UP travestido de criação. Prevalece a quase certeza de que ninguém criou nada a partir do zero, tirando ADÃO e EVA. Tudo o mais é derivativo. Jamais se CRIOU; o tempo todo se INOVOU. (MadiaMundoMarketing)

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