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terça-feira, 18 de outubro de 2011

MUNDO VIRTUAL X MUNDO REAL

SC:
A MAIOR EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASIL
Santa Catarina tem o maior PIB Industrial per capita do Brasil. Registrou, em 2008, R$ 123,3 bilhões. O setor secundário participa com 34,4%, o terciário com 57,5%  e o primário com 8,0%. No setor secundário, a participação é de 23,3% e a da construção civil é de 5,1%. Os dados estão na 21º edição da publicação Santa Catarina em Dados 2011, da FIESC.
A expectativa de vida das mulheres catarinenses é de 79,1 anos, e a dos homens, de 72,6 anos. No geral, o brasileiro vive em média 73,1 anos, e as mulheres 7,6 anos a mais.
A Síntese dos Indicadores Sociais 2010 do IBGE, analisados pela publicação, diz que em Santa Catarina, a expectativa de vida é de 75,8 anos,  empatando com o  Distrito Federal e registrando uma das melhores taxa de expectativas do País. As unidades de federação mais bem colocadas, depois de Santa Catarina e Distrito Federal, são Rio Grande do Sul (75,5 anos), Minas Gerais (75,1), São Paulo (74,8) e Paraná (74,7). Na última década a expectativa de vida do brasileiro  saltou de 70 anos em 1999 para 73,1 em 2009. Em Santa Catarina a expectativa de vida passou de 73,2 anos em 1999 para 75,8.
No Estado, 99% dos quase dois milhões de domicílios têm abastecimento de água; 99,5% têem energia elétrica; 90,70% , telefone; e 99,64% , esgoto sanitário. Mas há falta de rede coletora deste esgoto: apenas 24,80% das casas têm um sistema de coleta. 47,41% dos lares do Estado possuem computador e 36,53% têm acesso à internet.
A arrecadação de ICMS em 2010 registrou o segundo maior crescimento do País e gerou mais de R$ 10 bilhões, vindos da Indústria de Transformação (26,4%), do Comércio (47,7%), dos Serviços (25,5%) e da Agropecuária (0,4%). Os que mais arrecadaram foram os combustíveis, energia e gás, telecomunicações, alimentação, farmacoquímicos e bebidas. As regiões que mais contribuíram foram a Grande Florianópolis (32,99%), o Vale do Itajaí (23,93%) e o Norte catarinense (23,97%). Entre os principais municípios  em arrecadação estão Florianópolis, São Francisco do Sul, Itajaí, Joinville e Blumenau. O Estado arrecadou  R$ 12 bilhões.
A indústria de transformação catarinense é a quarta do País em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores . Só em 2010, 736 mil pessoas tiveram carteira assinada. Artigos do vestuário e alimentar são os que mais contraram, seguindo-se dos artigos têxteis. Juntos, alcançam o segundo maior polo empregador destes setores no Brasil.
A economia industrial está concentrada em diversos polos, o que confere ao Estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre as regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital. A indústria de base tecnológica, está presente na Grande Florianópolis, em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville.
Santa Catarina é líder na América Latina em produção de elementos de fixação (parafusos, porcas), peças/componentes para bicicletas, tubos e conexões de plástico, etiquetas tecidas, camisetas de malha, blocos e cabeçotes para motor, compressores de ar a pistão, fitas elásticas e fitas rígidas e motores, geradores e transformadores elétricos.
Também é líder nacional na fabricação de cerâmica para revestimento; eletroferragens galvanizadas a fogo para distribuição de energia elétrica, telefonia e tv a cabo; peças para trator (esteira, roletes, pino, bucha, roda motriz e roda guia), fornos elétricos, fogões de embutir e carrinhos de mão.
O Estado tem a maior empresa brasileira e segunda do mundo na fabricação de camisetas de malha. É o maior fabricante de fios para tricô e crochê do País. Também lidera a América Latina no segmento de compressores de ar comprimido a pistão e é o maior exportador do Brasil de motocompressores herméticos.
A maior fundição independente do Brasil, da América Latina e a quinta em nível mundial, especializada na fabricação de produtos fundidos para a indústria automotiva também fica no Estado, que também se destaca na produção de móveis com predominância em madeira: o maior exportador do Brasil e pioneiro no País e na América Latina na fabricação de portas de madeira. É tanbém o maior exportador .
Frango é o primeiro produto na pauta de exportação. A indústria alimentar é a segunda maior empregadora entre os segmentos industriais. Santa Catarina é líder nacional na produção de carne suína, com 22,9% do mercado nacional. É a quinta colocada nas exportações. Em 2010, foram produzidas 747 mil toneladas. Também é líder no País em produção pesqueira, com 207 mil toneladas no último ano.
 Os principais países compradores de produtos catarinenses em 2009 e 2010 foram os Estados Unidos, a Holanda, a Argentina, o Japão e a Alemanha. Já as importações catarinenses vêm da China, Chile, Argentina, e Estados Unidos. (Portal da EconomiaSC)
MUNDO VIRTUAL VERSUS MUNDO REAL
 (Alexis Pagliarini no Propmark)  - Tenho ouvido muita gente reclamar da overdose das relações virtuais, em detrimento dos contatos físicos, olho no olho, corpo a corpo. Confesso andar irritado com tanta gente ensimesmada, com os olhos fixos em sua tela do smartphone ou tablet.
Repara só: mesmo nos ambientes de grande participação coletiva, tem um monte de gente que ignora a pessoa ao lado e se fixa numa relação virtual, curvado em direção à tela, com dedos nervosos, postando nas redes sociais ou enviando mensagens de texto. Tem gente que dá mais importância à foto que faz do ambiente – para posterior post – do que curtir o momento em si. Longe de mim achar que deixaremos de lado essas ferramentas digitais que nos deixam plugados 24 x 7. Eu mesmo tenho dificuldade de me separar do meu tablet e de desligar o celular.
Estamos mergulhados nesse sistema virtual e a tendência é que isso se intensifique. Mas o que gostaria de focar neste artigo é principalmente a eficácia da comunicação e interação mercadológica de natureza virtual.
Vale ressaltar o velho e-mail. A incensada Wired já vaticinou seu fim em matéria de capa. The e-mail is dead, foi a manchete, que apontava as redes sociais como ferramentas substitutas ao e-mail convencional. Pode ser no futuro, mas, embora a interação efetuada dentro dos limites das redes sociais ou das ferramentas de mensagens venha se intensificando, o e-mail ainda é o soberano da comunicação virtual mais formal. Mesmo entre os usuários de redes sociais. Segundo estudo da Gartner  mais de 75% achan  o e-mail a melhor forma de uma comunicação profissional.
Ainda temos um nível absurdo de spam, mas aqueles que seguem regras básicas, obtêm boa performance por e-mail marketing.  As redes sociais, capitaneadas pelo cada vez mais onipresente Facebook, rumo à marca de 1 bilhão de usuários, viraram uma panaceia: todo mundo quer estar lá. O pessoal do Facebook começa a se mexer pra valer no sentido de monetizar sua operação, mas sabe o quão complexo é entrar no universo de interações descompromissadas, entre amigos, sem ser rechaçado como um intruso.
O recurso tem sido os questionáveis cookies, que perseguem os hábitos e interesses dos usuários para anunciar bens ou serviços coerentes. Recurso já amplamente utilizado pelo Google, porém de forma menos invasiva já que os links patrocinados respondem especificamente a uma busca ativa do usuário, ou seja, o usuário está predisposto a ver opções coerentes com a sua busca. E aí tem o celular e os tablets.
O total de celulares no Brasil já supera a população do País e o uso da banda larga deve se popularizar rapidamente. O governo se mostra disposto a tornar os recursos da banda larga acessíveis. Mas no mobile marketing o problema da intrusão é ainda mais relevante. Como driblar o opt-out?
Sabemos que não é permitido sair por aí disparando mensagens ou fazendo ligações para celulares sem autorização prévia do usuário. Enfim, é previsível que tais dificuldades sejam contornadas e muitos já conseguem, com boa dose de criatividade. Mas com a sobrecarga de uso de ferramentas de comunicação online aparecem problemas junto aos usuários. Já se apregoa uma epidemia de usuários compulsivos.
De fato, crescentemente são relatados casos de compulsão semelhantes aos do jogo. O compulsivo não consegue ficar um minuto sem checar e-mails, redes sociais, mensagens... Por outro lado, as oportunidades de uma interação mais rica, olho no olho, corpo a corpo, continuam existindo e gerando excelente resultado como estratégia de comunicação e marketing. Basta acompanharmos o exemplo recente do Rock in Rio e os demais grandes eventos que se sucedem por aqui.
A experiência de estar presente e vivenciar tais eventos é insubstituível. Pode gerar em HD, 3D e a tecnologia que for, mas não se reproduz o estar lá. E não me refiro somente a eventos desse porte ou riqueza. Os eventos empresariais continuam lotando os convention centers e hotéis.
Os clubes de relacionamento, como o WTC Business Club, continuam atraindo profissionais para encontros presenciais. A tecnologia virtual é bem-vinda, mas ainda devemos dar bastante atenção ao nosso mundo real.

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