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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A SÍNDROME DE BURNOUT

E ainda:  Regionalização . As dívidas do catrarinense . Etc

A IMPORTÂNCIA DO CONSUMIDOR REGIONALIZADO

Nos últimos anos tem sido registrado um forte crescimento dos mercados regionais. Nordeste, Norte e o interior de São Paulo têm obtido taxas expressivas. Aliado a isso, aumenta-se a discussão para atender a diversos perfis de consumidores. É nesse contexto que a Fenapro  e a ABA se uniram para realizar a segunda edição do Fórum Mercados Brasileiros.

“Temos diferenças acentuadas e significativas entre as regiões”, afirmou Mario Ruggiero, diretor comercial da Nielsen do Brasil. Do grupo de 140 categorias de produtos de bens de consumo analisados pela Nielsen, por exemplo, observa-se o aumento do interesse em quatro vetores: saudabilidade, praticidade, indulgência e sofisticação. Cada região, porém, tem suas características. No Nordeste, indulgência e sofisticação; na região Leste (interior do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), indulgência e praticidade; e na grande São Paulo, praticidade e sofisticação.

Para Antonio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do Ibope Inteligência, “a interiorização é uma tendência. O mercado está no regional”. A empresa já identificou 47 cidades com potencial de destaque para os próximos anos. Provocador, com uma acidez humorística, Stephen Kanitz  afirmou que já previa a interiorização e a ascSÍNDROME DE BOURNOTensão dos populares em 1993, quando lançou o livro O Brasil que dá certo. “O problema é que parte da referência de vocês (publicitários) não está calibrada”, disse. Para ele, o Brasil tem que olhar para si e não ficar buscando modelos externos. “O momento é de ‘think local, act global’ (pensar localmente e agir globalmente) e não de ‘think global, act local’ (‘pensar globalmente e agir localmente’), realizando adaptações de campanhas”.

Com críticas aos modelos pregados por estudiosos norte-americanos – como Philip Kotler e a famosa ideia de construção de uma ratoeira melhor para o mercado, ou seja, de produtos cada vez melhores para serem oferecidos aos consumidores –, Kanitz diz que as empresas precisam fazer produtos para pessoas que nunca tiveram acesso ao mercado. “O produto tem que começar com um modelo popular. Toda empresa no Brasil tem que ser uma porta de entrada”, argumentou.
(Marcos Bonfim no PropMark)

CATARINENSES  ESTÃO  DEVENDO  MAIS
A pesquisa mensal que avalia o endividamento das famílias catarinenses (PEIC)   revelou que o percentual de famílias endividadas em Santa Catarina subiu de 90% em agosto para 93% em setembro. No mês passado, o índice teve queda. O estudo foi realizado pela Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo de Sant a Catarina (Fecomércio) e pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
No entanto, os dados não estão ligados nem ao aumento da inadimplência - o percentual de famílias com contas em atraso caiu de 25% para 24% -, nem a situação financeira - o número de famílias que afirmam não ter condições de pagar suas contas caiu 2% em setembro. As principais razões, segundo a Fecomércio, são o crescimento das vendas e do uso do cartão de crédito. Eles representam 46,9% das dívidas. Neste cenário, tanto as famílias com renda superior a 10 salários mínimos quanto as com renda inferior apresentam alto grau de endividamento.
Apesar de haver maior número de endividados, a quantidade de dívidas diminuiu. De agosto para setembro, o nível de endividamento caiu de 51,7% para 48%. O levantamento mostra que as famílias de alta renda são as que têm mais dívidas: 51% deles classificam-se como muito endividados, enquanto 46,9% das de baixa renda consideram-se nessa situação.
Os catarinenses estão usando um percentual menor da sua renda para pagar as contas. Em setembro, os entrevistados comprometeram 26,1% dos seus ganhos para este fim, percentual menor do que o de agosto (27,4%). Para a Fecomércio , este índice garante aos comerciantes que o alto endividamento não irá se transformar em uma crise de inadimplência, já que a porcentagem selecionada é considerada segura.
Na avaliação das dívidas em atraso, o estudo apontou queda de 1% nas famílias com contas atrasadas em relação a agosto. Neste mês, o percentual fechou em 24%. Na comparação anual houve um crescimento de 11%.
Os motivos que levam os catarinenses a pagar depois do prazo estabelecido pelas empresas são a falta de condições para saldar totalmente as suas dívidas (36%), a condição de pagar parte dos compromissos (32%) e a impossibilidade de saldar o que já estava atrasado (29,6%). Este resultado é melhor que o de agosto, quando 36,8% das famílias disseram não ter como cumprir os compromissos adquiridos.
Segundo a Fecomércio, apesar do aumento do número de famílias endividadas, a situação das dívidas existentes é mais segura do que no mês anterior, reforçando a tese de que o alto endividamento das famílias catarinenses pode ser associado ao aumento da renda e do emprego, e não a gastos "irresponsáveis". Ainda de acordo com a entidade, os números permitem que sistema financeiro continue estimulando o crédito ao consumidor e o crescimento das vendas. (Portal Economia SC)
 PROTEÇÃO À RVACIDADE E AOS DADOS PESSOAIS
A segunda edição do Seminário Internacional de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais será realizada em paralelo ao Fórum da Internet no Brasil, dias 13 e 14 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Detalhes: http://forumdainternet.cgi.br
 A SINDROME DE BURNOUT
A síndrome de Burnout  (em inglês "queimado") voltou às manchetes na Alemanha esta semana devido ao pedido de demissão do técnico do Schalke, Ralf Rangnick, que aos 53 anos disse que, em seu atual estado, não conseguiria mais contribuir para o bom desempenho da equipe. A doença caracteriza-se por um estado de esgotamento emocional, físico e mental. Rangnick, no entanto, não é a única celebridade alemã a abandonar temporariamente a carreira alegando esgotamento.



Depois de quase três anos de pausa devido ao Burnout do músico Peter Plate, o duo de pop rock berlinense Rosenstolz voltou aos charts alemães esta semana com o novo álbum Wir sind am Leben (Nós estamos vivos).
Em 2010, Jan Ullrich, único alemão vencedor da principal prova de ciclismo mundial, o Tour de France, retirou-se para um isolamento voluntário que durou vários meses, sob a alegação de Bornout. Somente em agosto deste ano ele voltou a pedalar profissionalmente.
A opinião pública alemã tomou conhecimento do fenômeno do Burnout no esporte em abril de 2004, quando o ex-saltador de esqui Sven Hannawald reconheceu abertamente seu esgotamento mental, afastando-se das competições esportivas. Um ano antes, Hannawald havia atingido o ápice de sua carreira profissional.
Desde então, cada vez mais esportistas se arriscam a tornar públicos seus problemas de saúde mental. Na Bundesliga, esse foi o caso do ex-goleiro Markus Millar, do jogador Jan Simak e agora de Rangnick. E, segundo informações de especialistas, muitos atletas encontram-se atualmente em tratamento.

Enfraquecimento do desempenho mental e cansaço crônico, irritação fácil, ansiedade, dores corporais e aumento do risco do vício são sintomas da síndrome do Burnout.
Ela é considerada o estágio final de uma linha de desenvolvimento, que começa frequentemente com o entusiasmo idealista, e ao decorrer de experiências frustrantes, a síndrome pode levar à apatia, doenças psicossomáticas, depressão e agressividade.
Quanto ao tema depressão, o suicídio do goleiro da seleção alemã Robert Enke, há dois anos, logo vem à cabeça dos alemães. Na época, todo o país discutiu sobre a doença, que o caso Rangnick traz agora de novo à tona.
Quando se pergunta sobre as causas do Burnout, muitas vezes são citados a falta de tempo, a pressão pelo sucesso, o estresse e a sobrecarga. Pessoas que trabalham por um longo tempo em seu limite, que se engajam demasiadamente em sua profissão ou que se impõem altas expectativas e exigências são candidatas a ficarem doentes.
Quem sofre de Burnout precisa de ajuda, garantem especialistas. E o importante é que os afetados reconheçam por si mesmos que precisam desse apoio que também o aceitem. O psicólogo Jens Kleinert, professor da Universidade Alemã do Esporte de Colônia, exige um melhor acompanhamento psicológico nos clubes e associações.
No caso do esporte profissional, Kleinert afirma que não é o sistema que tem que mudar, mas os recursos que precisam ser otimizados. Segundo ele, clubes e associações devem trabalhar juntamente com psicólogos esportivos e psicoterapeutas, colocando especialistas à disposição.
Assim, pode-se garantir a prevenção e o reconhecimento precoce da doença. "Clubes e associações devem estar dispostos a investir", explicou.
Kleinert explica que após o suicídio o governo Robert Enke a opinião pública alemã se sensibilizou, o que levou à criação do portal mentalgestärkt.de, uma rede destinada à saúde psíquica nos esportes competitivos. O psicólogo explica, todavia, que muito ainda precisa ser feito. "Pois o ambiente num clube tem de ser muito bom para que alguém admita que sofre da doença."
Segundo Kleinert, isso só é possível em clubes nos quais os afetados sabem que receberão apoio. "Muitas vezes doenças são escondidas ou não são constatadas."  (fonte: CA/rtr/dpa/afp Revisão: Mariana Santos)

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