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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS CIENTÍFICAS

E ainda: Propriedade Intelectual . Um Mundo Novo Complexo e Admirável . Etc

RADIODIFUSORES BRASILEIROS VÃO SE REUNIR

De 2 a 4 de outubro cerca de 500 gestores de rádio e televisão de todo o país estarão reunidos no Hotel Serrano em Gramado, na Serra Gaúcha, para debater as demandas do setor e compartilhar experiências de gestão e inovação. Entre os temas que serão discutidos estão O Rádio e a Televisão do RS e os Grandes Temas em Debate no Congresso Nacional, Medidas do Ministério das Comunicações para Dinamizar e Avaliar os Pleitos do Dia a Dia das Emissoras de Rádio e Televisão e Combate as Emissoras Ilegais.

Detalhes:
www.agert.org.br


PROPRIEDADE INTELECTUAL

A Agência de Inovação Inova, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizará, no dia 26 de outubro, o workshop Experiências em Transferência de Tecnologia a partir da Propriedade Intelectual. Detalhes: www.inova.unicamp.br/site/06/paginas/visualiza_conteudo.php?conteudo=166

PRÊMIO TOP ETANOL ABRE INSCRIÇÕES

Profissionais de nível técnico, além de estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e inventores, podem inscrever até o dia 29 de fevereiro de 2012 seus trabalhos na terceira edição do Prêmio Top Etanol. A premiação reconhecerá trabalhos acadêmicos, como teses e artigos publicados por estudantes de graduação e pós-graduação, matriculados no período de 2009 a 2011, relacionados a Agroenergia e Meio Ambiente. O prêmio também destacará descobertas, aperfeiçoamentos tecnológicos ou novidades significativas de caráter tecnológico que contribuam para o uso mais eficiente do etanol no Brasil. Os autores das maiores inovações em transportes, geração de energia industrial e utilização do etanol como insumo industrial na produção de bioplástico receberão, cada um, R$ 5 mil. Detalhes: www.premiotopetanol.com.br

CONCURSO DE IMAGENS

A Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp, em Marília, estará com inscrições abertas até 30 de outubro para a primeira edição do Concurso de Imagens. Detalhes:
www.marilia.unesp.br/#8335,8335

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS CIENTÍFICAS

A FAPESP lançou o Código de Boas Práticas Científicas, com o objetivo reforçar na comunidade científica paulista uma cultura sólida e bem arraigada de integridade ética da pesquisa mediante um conjunto de estratégias em três pilares: educação; prevenção; e investigação e sanção justas e rigorosas.

O documento estabelece diretrizes éticas para as atividades científicas dos pesquisadores que recebem Bolsas e Auxílios da FAPESP, aplicáveis também às instituições-sede das pesquisas e aos periódicos que contem com apoio da Fundação para publicação. Detalhes: www.fapesp.br/boaspraticas

O ADMIRÁVEL E COMPLEXO MUNDO NOVO

(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP) – Os diversos mundos, formados por subsistemas regionais com dinâmicas específicas, provenientes da interação entre os países que os integram, além das distintas simetrias e assimetrias de uma sociedade internacional heterogênea e planetariamente interligada, tornam difícil compreender a complexidade e fazer projeções sobre os cenários futuros do mundo atual.

Entretanto, buscar entender essa complexidade é fundamental para esclarecer o espaço dentro do qual se move a política externa dos países e o horizonte de convivência coletiva em um mundo globalizado.

A avaliação foi feita por Celso Lafer, presidente da FAPESP, na conferência que proferiu na abertura o ciclo de quatro conferências promovidas pela Pró-Reitoria de Pesquisa da USP sobre os Desafios da Globalidade, para discutir o tema que é de grande relevância e comum às áreas de ciência política, direito, relações internacionais e economia.

Lafer abordou os elementos determinantes do quadro de assimetria econômica, política e social que caracteriza a sociedade internacional e avaliou de que modo esse quadro afeta as dinâmicas inerentes aos processos de globalização e é por eles afetado.

Segundo ele, entender como funciona a “máquina do mundo”, que é, por excelência, o campo de estudo das relações internacionais, é um indispensável ingrediente de conhecimento para a condução da política externa de um país.

Porém, para isso, não é possível contar com o apoio de leituras de autores clássicos ou de outras que desembocam em dicotomias como idealismo versus realismo, além de metáforas como a da balança do equilíbrio do poder.

“Hoje, não existem mais espaços passíveis de viver em efetivo isolamento. A máquina do mundo está se internalizando na vida dos países, com distintas modalidades e impactos, dependendo das características das sociedades, dos estados e das regiões em que estão inseridos, e alterando, com renovada profundidade, a maneira como o espaço e o tempo penetram no cotidiano das pessoas”, disse.

Para avaliar a complexidade atual do processo de globalização, Lafer analisou os cincos grandes blocos de temas da atual agenda internacional propostos por Andrew Hurrell, professor de relações internacionais da Universidade de Oxford, em seu recente livro On global order.

O primeiro bloco trata dos impactos das políticas de identidade e reconhecimento que surgiram durante a Guerra Fria e colocaram em discussão a estabilidade da ordem do sistema internacional e a própria integridade territorial dos Estados, levando a processos de separação entre eles.

Alguns exemplos são a desagregação da União Soviética e da Iugoslávia, o problema dos curdos no Oriente Médio, as aspirações dos bascos na Espanha, de Quebec, no Canadá, ou do Tibete em relação à China.

Já o segundo bloco envolve os desafios que surgiram em 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas. O documento propôs a construção de uma sociedade internacional constituída não só de Estados soberanos, mas de indivíduos livres e iguais.

“O direito violado em uma parte do mundo passou a ser sentido em todo o mundo, o que é um sinal positivo do progresso da convivência coletiva humana e uma das facetas positivas da internalização do mundo na vida dos países, trazida pelo processo de globalização e do direito internacional que foi sendo elaborado a partir dele”, avaliou Lafer.

O terceiro bloco envolve os problemas da guerra e da violência, intensificado pelo permanente temor das armas de destruição em massa. Por sua vez, o quarto bloco trata do desafio da gestão de uma economia globalizada em um mundo caracterizado pela desigualdade social.

Por fim, o quinto bloco aborda o desafio do desenvolvimento sustentável em um mundo globalizado, que tornou temas ambientais, como as mudanças climáticas, globais.

“Nenhum dos grandes temas ambientais, como a biodiversidade e as mudanças climáticas, são passíveis de encaminhamento sem a solução e a presença do Brasil”, destacou Lafer.

A próxima conferência do ciclo, sobre A economia política da redistribuição, será dia 7 de outubro. Adam Przeworski, professor da New York University, abordará A economia política da redistribuição.

No terceiro evento da conferência, no dia 19 de outubro, Jacques Marcovitch, professor da FEA da USP e reitor da universidade de 1997 a 2001 fará uma exposição sobre Assimetrias e Cooperação Internacional. Marcovitch é especialista em empreendedorismo, mudanças climáticas e relações internacionais.

Otaviano Canuto dos Santos Filho, vice-presidente e chefe da Rede de Redução de Pobreza e Gestão Econômica do Banco Mundial, abordará o tema As Economias em Desenvolvimento como Locomotivas da Economia Global, na última conferência do ciclo “Desafios da Globalidade”, dia 26. Detalhes: www.inovacao.usp.br/uspconferencias/globalidade


                                                                                                                                  

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