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terça-feira, 2 de agosto de 2011

O QUE OS JOVENS QUEREM


Leia também: Pesquisas . Oportunidades . C oncurso . Consumidor . etc
TRÊS MIL RESULTADOS DE PESQUISAS!
 A 26ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) será realizada entre os dias 24 e 27 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ). Os organizadores pretendem reunir mais de 5 mil cientistas durante o evento, que terá a apresentação de cerca de 3 mil resultados de pesquisa, além de 26 conferências de convidados estrangeiros e 182 palestrantes nacionais. Detalhes: www.fesbe.org.br/fesbe2011
 OPORTUNIDADES
 O Instituto de Química de São Carlos, da USP, abriu inscrições para processos seletivos visando à contratação de professor temporário para a área de bioquímica, dois professores doutores – nas áreas de ensino de química e química tecnológica – e um professor titular para a área de química. Detalhes: www.iqsc.usp.br
 CONCURSO GRANDES TALENTOS
 A terceira edição do concurso Green Talents – Fórum Internacional para Grandes Talentos em Desenvolvimento Sustentável, promovido pelo Ministério da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), tem inscrições abertas até o dia 29.
O concurso premiará 20 jovens cientistas de todo o mundo que busquem soluções para questões relacionadas à pesquisa de sustentabilidade. Os ganhadores terão a oportunidade de conhecer e trocar opiniões com os principais especialistas atuais no campo da sustentabilidade, na Alemanha.
Os vencedores do concurso participarão de um fórum científico internacional de dez dias, no terceiro trimestre dest4 ano. Fazendo um tour pela Alemanha, os candidatos selecionados visitarão universidades, instituições de pesquisa e empresas de destaque no desenvolvimento sustentável. Detalhes: www.greentalents.de
O PROCESSO DE ESCOLHA PELO CONSUMIDOR
Há muito se aposta que influenciar a escolha de consumidores em prol de uma determinada marca e produto é algo que se faz com base em emoções apenas. Amplamente utilizados, os critérios emocionais ainda são a base de muitas ações que buscam levar o público a eleger determinado produto ou serviço, como se decisões de compra acontecessem unicamente pela emoção. Mas será que essa escolha, que parece minimizar o peso da razão, elemento igualmente relevante, pode ser a mais acertada?
O ser humano é motivado por aquilo que vê, toca, sente e também pelo que analisa. Logo, construir estratégias de comunicação capazes de influenciar a escolha de consumidores passa também por oferecer a eles dados tangíveis que possam corroborar racionalmente sua tomada de decisão.
A compra de um carro, por exemplo, não pode e não ocorre guiada apenas pelas questões emocionais. Quem já viveu a experiência de aquisição de um automóvel sabe que é imprescindível analisar aspectos técnicos, capazes de demonstrar se o modelo se adequa ou não à necessidade do comprador.
Neste cenário, é a opinião fundamentada dada por usuários, amigos, familiares e terceiros – que têm capacidade de análise e independência – que ganha espaço e real poder de influência.
Mais relevante do que a de celebridades, por exemplo, é quando se reserva um hotel ou se avalia a aquisição de aparelhos eletrônicos e a contratação de operadoras de celular. Nesses casos, a opinião de semelhantes – gente como a gente – pesa mais e deixa em segundo plano o impacto da propaganda ou o anúncio estrelado por uma celebridade.
Trata-se de uma tendência que veio para ficar. No passado, pela escassez de recursos (nem todos contavam com televisão, por exemplo), o consumidor escolhia com base na famosa recomendação, geralmente baseado por indicações concretas e ainda por questões emocionais.
Com o advento da TV e o dinamismo imposto por esse veículo, 30 segundos tornaram-se o tempo máximo ‘para vender o peixe’. A utilização das emoções, aliada ao uso de poucas palavras, foram eleitas como os melhores meios de atingir o público-alvo.
Com o crescimento vertiginoso das redes sociais, tudo muda. Somos capazes de recomendar qualquer serviço e de acompanhar o que recomendam pessoas do nosso círculo. Ao mesmo tempo, o aumento à enésima potência dos meios de acesso da publicidade aos consumidores leva muitos a querer se resguardar e a optar por ter como guia a razão e a opinião de quem é semelhante.
Isso mostra que não basta ao consumidor sentir-se ‘tocado’ porque a personalidade A ou B anuncia um determinado bem. A decisão emocional, embora importante, já não é suficiente. Vale também a lógica das opiniões daqueles que realmente consomem o bem em questão.
É incontestável que, nesse quadro, a informação fundamentada tem grande valor. Dessa maneira, a comunicação de fatos críveis para abastecer públicos-alvo torna-se um modo mais efetivo de atingi-los.
Os caminhos são inúmeros e passam pela criação de blogs, pelo estabelecimento de fóruns de discussão, pela divulgação de análises com dados mensuráveis até a elaboração de campanhas que se valham de depoimentos reais de usuários para apontar os diferenciais dos produtos que eles aconselham.
O crescimento do volume de pessoas que busca consumir de maneira mais consciente também sugere que as ações tradicionais tendem a ceder espaço para uma estratégia pautada em fatos e não focada apenas em emoções.
Esta nova ordem impõe que os especialistas em comunicação ofereçam aos consumidores elementos racionais que os auxiliem na tomada de decisão.Em outras palavras, a emoção nunca sairá de moda, mas ganha a razão como par constante.
Em mercados em que se diferenciar é cada vez mais difícil, oferecer ao consumidor comunicação crível e razões reais para que a opção de compra se efetive pode ser a forma de provocar emoções novas, como a crença de que seu produto realmente vale a pena.” (Texto de Sandra Muraki - Sócia e diretora da Tree Comunicação - sandra@tree.inf.br)

O QUE OS JOVENS QUEREM  

A WMcCann apresentou o resultado do estudo A verdade sobre a juventude global. A pesquisa foi realizada em abril último junto a sete mil pessoas entre 16 e 30 anos, em conjunto com outros escritórios da McCann Worldgroup, incluindo sete mercados: Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, China, Índia, Brasil e México. A intenção era observar as motivações dos jovens ao redor do mundo e revelar o que os fazem ser diferentes das outras gerações anteriores.

A pesquisa mostra uma visão do primeiro estudo global desta geração, regrada pela tecnologia e motivada por três necessidades fundamentais: autenticidade, justiça e compartilhamento. A tecnologia foi listada como o quinto sentido dos jovens. 53% dos entrevistados, de 16 a 22 anos, disseram que abririam mão do olfato, mas não da tecnologia. Para essa geração, a tecnologia não é um simples adendo, os jovens a utilizam como uma espécie de supersentido que os conecta ao conhecimento, aos amigos e as oportunidades de entretenimento.

Quando perguntados sobre os valores que eles procuram em um melhor amigo, os jovens citaram verdadeiro. Escolhido  por 42%, o conceito teve o dobro de respostas em relação à segunda opção considerada mais importante: autenticidade, escolhida por 22%. Verdadeiros é também a palavra mais aplicada quando eles se autodefinem - 21% escolheram essa opção como uma descrição pessoal.

A justiça é a segunda motivação mais importante para os jovens, escolhida por 52% . A maneira pela qual os jovens se qualificam é diferenciar o certo do errado (44%). Uma grande porcentagem diz que a coisa pela qual eles mais querem ser lembrados na vida é mudar o mundo de uma maneira positiva. Além disso, os jovens ao redor do globo têm conhecimento de como as mídias sociais podem atuar e elas são aproveitadas na questão da justiça social. As ferramentas são usadas para reimaginar como a justiça atua e como eles podem tomar medidas quanto a essa questão.

A pesquisa também descobriu que, para os jovens de hoje, tudo gira ao redor da economia social, das pessoas com quem se relacionam e com que compartilham. Como disse um entrevistado, se não há fotos, não aconteceu. Considerando que a geração passada focava em cultivar um grupo pequeno de amigos, os relacionamentos entre os jovens de hoje são muito mais complexos. Usando a mídia social, um adolescente é susceptível a gerenciar e manter vários grupos de amizades.

Neste cenário, comenta Aloísio Pinto, vice-presidente de planejamento da WMcCann e coordenador do estudo no Brasil: "Conectar-se com amigos estrangeiros substituiu a necessidade de pertencer a um grupo fechado de amigos. Essa é a geração estratégica que, de forma eficaz, constrói diferentes identidades e avalia a utilidade de conexões específicas. Não é  atoa que 47% dos jovens querem ser lembrados por suas relações e conexões". (Propmark)

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