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quarta-feira, 30 de março de 2011

CUIDADO: A LAPTOTITE ESTÁ ATACANDO VOCÊ


Leia também: Bolsa  . Futebol e Família . Desperdício .  Gardiase: você já ouviu falar nessa doença?
EU OUVI NA QUEIJARIA
“Cê viu? Juízes estão sendo acusados por juízes de praticar fraudes em empréstimos.”
“Ah, se o De Gaulle estivesse vivo.”
A FRASE

“Se você não entra num debate para ganhar, nada tem a ganhar no debate”. (Daniel Piza)

CHAMADA PÚBLICA PARA CONCESSÃO DE BOLSA

A Secretaria de Estado da Educação deve lançar hoje a Chamada Pública 2011 para a concessão de bolsas de pós-graduação presencial em nível de Especialização, Mestrado e Doutorado do Programa de Bolsas do Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior – FUMDES.
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CONTRA A LAPTOPTITE
A Folha de S. Paulo publicou segunda-feira, importante matéria sobre  o que chamou de laptoptite, síndrome da má postura causa pelos laptopes e que causam dores nos punhos, cotovelos, costas e cabeça.
As causas:
1.     A pessoa não fica na distância correta do monitor (que é entre 45 cm e 70 cm).

2.     Os punhos não ficam apoiados e relaxados.

3.     O monitor não fica abaixo da linha dos olhos, o  que causa tensão no pescoço.

4.     A mesa do laptop fica alta demais, impedindo o posicionamento certo dos braços.

5.     Os ombros ficam tensos e não ficam alinhados aos cotovelos.

6.     Os cotovelos não ficam flexionados num ângulo de 90 graus.

7.     As costas não ficam apoiadas do jeito certo na cadeira; é preciso formar um ângulo de 90 graus entre as costas e quadris e nos jelhos.
O que atrapalha, segundo a matéria da Folha, é:
. Usar aparelhos muito pequenos. Quanto menor, pior. Mãos e punhos ficam contraídos demais durante a digitação, o que pode causar lesões.
. Usar o notebook na cama ou no sofá, mesmo com suportes específicos (é impossível manter a postura correta nesses lugares).
Sinais de problemas:
. Dores no pescoço e nos ombros.
. Dores na parte de cima da cabeça.
. Dor na lombar.
. Incômodo nos punhos.
. Formigamento nos dedos.
O FUTEBOL E A FAMÍLIA
Outra matéria interessante foi publicada pela Gazeta do Povo  domingo passado.
O jornal fez uma sondagem co  40 jogadores das categorias júnior do Curitiba e do Paraná com o objetivo de entender melhor como funciona a relação família/atletas de futebol. As Perguntas e as respostas:
1.     Qual a influência da sua família na decisão de se tornar jogador de futebol?

. 19 responderam total; 17, parcial; 4, nenhuma.

2.     Você é mais cobrado em casa pelo seu desempenho?

. No futebol: 27 responderam sim
. Na escola, 5
. Em outra atividade, 7
. Não há
3.     Quanto você acha que o sucesso de sua família depende do seu sucesso como jogador  de futebol?

. 29 responderam muito; 9, médio; 2, pouco.

4.     Se, por algum motivo, você não conseguir se tornar um jogador
de futebol de sucesso, quem ficará mais decepcionado?

. 19 responderam eu mesmo; 21, eu e minha família; ninguém respondeu meus pais.
E A ESCOLINHA?
A matéria da Gazeta do povo lembrou-me da necessidade se realizar um  estudo, que nunca tive a oportunidade de realizar, para saber o que acontece com o garoto pobre que, aprovado em um primeiro momento e a partir daí tratado a pão de ló, porém mais adiante é dispensado.
Tomara  que algum professor ou estudante se interesse em realizar um trabalho assim.
ESTÁ FALTANDO INTERESSE
Já que estou hoje transcrevendo notícias dos principais jornais brasileiros, aí vai mais uma, publicada no jornal O Estado de S. Paulo:
“O país perde cerca de R$ 7,4 bilhões por ano por falta de investimentos em manutenção, fiscalização e atualização de redes antigas de abasteci- mento de água para impedir vazamentos, ligações clandestinas – conhecidas como gatos – e erros de medição. O cálculo foi feito pelo consultor especialista em uso eficiente da água e energia, Airton Gomes.”


CUIDADO COM A GARDIASE

A giardíase é vista como uma condição rara, no entanto, especialistas alertam que o parasita Giardia é uma causa frequente para a ocorrência de diarreia em animais de companhia e na família. Estudos internacionais sustentam a classificação da Giardia pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um parasita zoonótico, o que significa que as infecções podem ser transmitidas dos animais para crianças e adultos. Por ser uma zoonose, é essencial que os médicos veterinários atentem aos sintomas, pois os cistos deste protozoário são pequenos, eliminados intermitentemente pelas fezes e difíceis de encontrar, desta forma, a Giardia constitui um dos parasitas mais comumente subdiagnosticados.
 
De acordo com o Dr. Márcio Moreira, médico veterinário especializado em Patologia Clínica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP – Campus Araçatuba), Mestre em Fisiopatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e responsável pelo laboratório clínico do Hospital Veterinário Anhembi Morumbi, o acompanhamento do tratamento para Giardia é essencial. "Ao contrário do que muitos pensam, esta doença não acomete apenas cães em canis. Estudos recentes comprovam que o parasita é prevalente em cães bem cuidados em países como o Brasil, especialmente em cães jovens com menos de um ano de idade", afirma o especialista.
Estudos apontam uma prevalência de Giardia duodenalis (G. lamblia ou G. intestinalis) em 32% a 80% dos cães, sendo esta incidência variável de acordo com a região brasileira. Estima-se que 12,2% dos cães de rua e domiciliados em São Paulo (SP)¹ tenham este parasita, que também atinge 16,9% dos animais em Botucatu (SP)² e 29% em Uberlândia (MG)³.
A Giardia também constitui um problema global, aproximadamente 80% dos animais da Itália
foram diagnosticados com este protozoário, assim como 58,8% dos pets na Hungria e 51% no México. Este parasita habita o intestino do animal e é responsável por provocar a deficiência vitamínica e mineral no hospedeiro, sendo também uma ameaça para a saúde humana por ser transmitida pelo contato com objetos, alimentos e água contaminados. Nos animais que apresentam sintomas, são observadas fezes amolecidas a diarreicas, episódios de diarreia agudos ou intermitentes, fezes de odor fétido, vômitos, perda de peso, flatulência e até desidratação, que quando não tratada, pode levar à morte.
        O Dr. Márcio Moreira alerta que a imunidade do animal é um fator determinante para o aumento do risco de contrair a infecção, sendo que muitos filhotes que recebem o diagnóstico positivo para a Giardia, geralmente foram contaminados nos locais de criação ou até nos pet shops em que são mantidos até a sua venda.
A giardíase pode ser diagnosticada em exames de rotina, como check-ups, com a utilização de técnicas de análise auxiliar de amostras de fezes. Caso o parasita seja encontrado no exame fecal, deve-se iniciar o tratamento, independente do animal estar doente ou assintomático. O tratamento contra a Giardia é realizado com medicamentos como o Drontal® Plus, da Bayer Saúde Animal. “Drontal® Plus oferece um tratamento eficaz contra esta grave doença parasitária eliminando os sintomas e o risco de transmissão em apenas três dias. O produto contém princípios ativos que agem em sinergismo contra o parasita e ajudam a prevenir a reinfecção, além de garantir a vermifugação durante o tratamento contra a Giardia", afirma Marielle Gomes, Gerente de Produto da Bayer Saúde Animal.

Previna-se contra o parasita
Na sociedade atual, é comum o ser humano conviver mais intimamente com seu animal de estimação e, a partir desta relação afetiva mais próxima, muitos pets conquistaram um espaço definitivo nas áreas internas das residências, como salas, quartos e cozinhas, especialmente quando a família reside em um apartamento. Este contato pode demonstrar o carinho do proprietário por seu animal de estimação, no entanto, para uma relação saudável entre os pets e os residentes do domicílio, é essencial que alguns cuidados preventivos que trazem impactos na saúde de todos sejam observados.

Realize exames periódicos para controle das parasitoses nos animais domésticos, dando atenção especial aos pets jovens e/ou recém adquiridos;
Se o seu animal receber diagnóstico positivo de Giardia, é imprescindível que ele receba tratamento adequado. Nem todo animal assintomático está livre da infecção;
Limpe frequentemente os ambientes em que vivem os animais infectados. É importante que sempre sejam removidas as fezes, sendo o local desinfectado com solução de amônia quaternária ou água fervente;
Em criadouros, tais como canis e gatis, é importante a limpeza e desinfecção de vasilhas e utensílios utilizados em diferentes recintos;
Sempre ofereça ao animal água filtrada ou previamente tratada com cloro, este ato reduz a exposição do pet ao parasita;
Ao passear nas ruas, não deixe o animal ingerir água empossada ou entrar em contato com fezes de outros animais.

Referências bibliográficas citadas:
¹ S. M. Gennari; N. Kasai; H. F. J. Pena; A. Cortez. Ocorrência de protozoários e helmintos em amostras de fezes de cães e gatos da cidade de São Paulo
² S. Katagiri and T. C. G. Oliveira-Sequeira. Prevalence of Dog Intestinal Parasites and Risk Perception of Zoonotic Infection by Dog Owners in Sa˜o Paulo State, Brazil
³ M.J.S. Mundim, L.A.G. Rosa, S.M. Hortêncio, E.S.M. Faria, R.M. Rodrigues, M.C. Cury. Prevalence of Giardia duodenalis and Cryptosporidium spp. In dogs from different living conditions in Uberlândia, Brazil
Capelli et al, 2008 Szenasi et al, 2007 Ponce al-Macotela al, 2005


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