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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ENDOMARKETING E DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

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. Perspectivas: Copa do Mundo e Eleições

. Fraudes no tráfego digital dos EUA


.  Qual a melhor forma de adquirir Casa Própria?


. O olhar pelo prisma do Cliente

. COMCAST compra TIME WARNER

. Samsung lança o Chromnebook no Brasil

. As áreas de uma Agência – última parte

. A Comunicação Interna nas Instituições

O ENDOMARKETING  E O DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

(Texto de Paulo Bertone, Consultor e Palestrante, no Portal FGV))

 O endomarketing tem como objetivo principal a satisfação do cliente externo.

O endomarketing é uma forma de atuação que alia
estratégias de marketing com o desenvolvimento e capacitação de pessoas.
Seu principal objetivo é promover a composição das estratégias de todos os setores da empresa com a meta de melhorar a qualidade do serviço e produto do cliente externo – ou seja, os consumidores.

“Somente por meio dessa satisfação é que podemos obter lucro, e, então, distribuir benefícios, dividendos, participação nos lucros e prêmios para funcionários, colaboradores, gestores e acionistas”, comenta Paulo Bertone, especialista em endomarketing, marketing e franchising.

O profissional enfatiza que a visão geral do mercado com relação ao endomarketing é totalmente destorcida e contraria a sua essência.
Ou, seja quando o assunto é abordado, imediatamente ele é exemplificado como uma forma de comunicação interna ou política de benefícios para funcionários, e, na verdade, o endomarketing é muito mais abrangente .
“Ele é crucial, e sua função é manter as promessas feitas pela marca, e não apenas uma nomeação diferente para a comunicação interna, externa ou marketing”, exalta Bertone.

Segundo o especialista, enquanto o pessoal do marketing e das agências de publicidade são os responsáveis por fazer juras e criar promessas de benefícios trazidos pelo produto ou serviço, será tarefa dos funcionários da empresa garantir que essas sejam concretizadas.
“E essa é a essência do endomarketing: garantir que os funcionários ‘comprem’ a mensagem do produto antes mesmo dos clientes”, diz.

Dessa forma, os colaboradores precisam entender por que o seu produto ou serviço é importante, saber o que ele pode fazer pelos clientes, acreditar na sua integridade e se inspirarem para torná-lo ainda melhor.
“E, dessa forma, o endomarketing se torna uma ferramenta facilitadora de qualquer organização”, comenta.

Bertone ressalta que o funcionário exemplar é aquele que consegue se colocar no papel do cliente, independente da área em que ele atua: seja ligado diretamente ao público externo – como um vendedor de balcão, por exemplo – ou em qualquer outra área, mesmo que não possua contato direto com o público.
“Os funcionários devem definir seu trabalho de acordo com o que o cliente deseja, seja ele seu cliente externo, que está comprando seus produtos ou serviços, ou o cliente interno, colaborador, que necessita de um auxílio para realizar alguma tarefa”, diz.

Para ficar mais fácil de visualizar, Paulo exemplifica algumas características básicas que determinam o “o funcionário ‘E’ de excelente – portanto, um funcionário
‘E’ de endomarketing”, diz o especialista. “Algumas das principais qualidades que esse profissional deve ter é: ser um funcionário que assume riscos, oferece sugestões, ajuda e dá suporte a outros, simpático, com uma boa aparência, sorri bastante, motiva a todos, gosta do trabalho que realiza – assim como dos seus clientes, é sincero, atrai confiança e ama e gosta de ser amado”, conclui Bertone.

PROJETO LITERÁRIO, TERCEIRA EDIÇÃO

Antologia Absolut 2140 sugere como tecnologia, internet e mídias sociais poderão afetar a humanidade no futuro
Projeto é exclusivo para o Brasil

A Absolut Vodka promove a 3ª edição do projeto literário Absolut 2140, que reúne ficção futurista, conteúdo artístico e tendências sociais.

Com distribuição gratuita, a proposta da obra é sugerir aos leitores uma discussão sobre como tecnologia, internet e mídias sociais poderão afetar a humanidade no ano de 2140.

O projeto traz o conceito “stereo storytelling”, que apresenta duas narrativas paralelas simultâneas, uma em texto e outra em imagens, que se entrelaçam e se complementam ao longo da obra, concebida por David Quilles Guillo, fundador da organização cultural Rojo e responsável pela ideia original e curadoria de arte dos livros.

Na lista de artistas convidados para a terceira edição estão nomes como Mario Wagner, Clemens Behr, Erin Case, Andrew Tamlyn, Emilie Gervais, Mark Jenkins, Chris Fraser, Dana Oldfather e Lance Austin Olsen.

O Absolut 2140 é um projeto exclusivo para o Brasil, primeiro país escolhido para receber o projeto literário da marca.

“O Brasil está vivendo um momento muito interessante no que diz respeito à arte e cultura, tornando-se maduro o suficiente para receber esse tipo de obra. Estamos investindo cada vez mais em ações que deixem um legado de conteúdo relevante para este público”, explica Rafael Souza, gerente do grupo de bebidas premium da Pernod Ricard Brasil.

A série tem distribuição gratuita em São Paulo e Rio de Janeiro com tiragem de cinco mil exemplares e pode ser encontrada gratuitamente no Absolut Inn, embaixada fixa da marca em São Paulo, e em galerias de arte, lojas conceito, faculdades e hotéis. (Propmark)

GLOBO LANÇA TV SHOPPING DA FIFA

A Globo Marcas, Máster Licenciada para os produtos oficiais da Copa do Mundo da FIFA™, fechou parceria inédita com o Shoptime para lançar, dentro do canal de vendas, a TV Shopping Oficial da FIFA.

O programa exibE, ao longo do dia, cinco edições com os produtos do maior evento esportivo do ano. Mochilas, brinquedos, bolas, itens de torcida, utilidades do lar e o tatu-bola mais querido do Brasil, Fuleco, mascote oficial da competição, estarão entre os itens à venda.

 O Shoptime faz parte da B2W Digital que, por meio de sua unidade de B2B – Negócios Corporativos,  oferece ao mercado soluções digitais para as diversas necessidades do mercado corporativo. É a responsável pelo desenvolvimento e operação da loja online oficial da FIFA (http://loja.fifa.com). A B2W Digital é líder em comércio eletrônico na América Latina.

PETROBRÁS LANÇA PLANO INTEGRADO DE MARKETING

Novidades incluem duas grandes promoções em postos e lojas BR Mania

Como faz todos os anos, a Petrobras Distribuidora  lançou,  no  Rio de Janeiro,  a  sexta edição de seu PIM (Plano Integrado de Marketing), que reúne um conjunto de iniciativas mercadológicas para 2014.

O objetivo é alavancar os negócios  na  rede  de  postos  Petrobras,  lojas  BR  Mania  e  centros de lubrificação Lubrax+.

O plano busca ampliar os benefícios para o revendedor e integrar as ações ao programa de fidelidade Petrobras Premmia.

Estão  previstas  duas  grandes  promoções  nacionais,  tendo  como temas a capilaridade dos Postos Petrobras na promoção “Sem limites para rodar o Brasil”, e a diversidade da rede de postos com a promoção “O Brasil abastece aqui”.

O PIM reúne um conjunto de iniciativas como programa de fidelidade, promoções, campanhas de incentivos para as equipes de vendas, sistemas de gestão, descontos em programas e treinamentos, entre outros  benefícios.

A verba para as ações é dividida entre a Petrobras Distribuidora e os postos que fazem a adesão.

 Segundo a área de marketing da Petrobras, em 2013 os  postos  participantes do PIM tiveram crescimento de 6,9% em suas vendas de  combustíveis, contra 4,8% dos que não aderiram.
Já entre as lojas BR Mania participantes, o incremento no faturamento foi de 21%, enquanto as lojas não participantes tiveram queda de 19%. (Propmark)

PERSPECTIVAS: COPA DO MUNDO E ELEIÇÕES


Otimistas esperam crescimento em torno de 4% enquanto pessimistas acreditam em um avanço de 2,5%. Numa coisa todos concordam: o desempenho da economia brasileira em 2014 deve ser melhor que em 2013, que fechou o PIB do ano com alta de 2,28%.

A área de comunicação deve crescer em 2014. Pelo menos é o que espera Clarice Pereira, diretora da LINK Portal da Comunicação.

“O ano de 2014 é um período de oportunidades de negócios que serão gerados a partir da Copa do Mundo e das eleições.

“Lembremos que são as ferramentas de marketing as responsáveis pela colocação de produtos e serviços no mercado.”

 “E o que vende uma imagem, senão os instrumentos de comunicação? Existem muitos meios e formas de comunicação, basta adequá-los à realidade de cada organização.”

 “Então vamos fazer a lição de casa: como anda o seu banco de dados? Atualizado? Você pode fazer uma simples campanha, sem grandes investimentos, distribuindo e-mail marketing aos seus clientes ou enviando uma newsletter para as pessoas de seu relacionamento! Como está o seu canal de vendas on-line?”

“A internet atualmente é considerada como uma excelente ferramenta de comunicação, 97% dos consumidores costumam pesquisar na web antes de escolher e comprar. A propaganda ainda continua sendo a alma do negócio!”

O cenário internacional aponta para uma perspectiva mais favorável em 2014. A zona do euro deve sair da recessão, a economia americana aposta na recuperação e a China está estabilizando seu crescimento.

Com a visibilidade da Copa do Mundo, o Brasil deve atrair mais turistas e fazer a roda da economia girar um pouquinho. Por outro lado, com as eleições brasileiras, a política fiscal deve se manter sem alteração em 2014.

Para a indústria, a confiança continua baixa. Nos últimos anos, o setor de serviços ganhou mais relevância do que a área industrial.

Tanto que o prefeito paulistano Fernando Haddad chegou a anunciar IPTU zero para empresas de call center, informática, educação e hotelaria que se instalarem na zona Leste de São Paulo.

Já a indústria teve de entrar com liminar na Justiça para impedir o reajuste de até 35% para os 500 mil imóveis comerciais da cidade em 2014.

Ricardo Martins, diretor do CIESP, distrital Leste, acredita que “o aumento atingiria drasticamente a indústria, que já padece com a enorme carga tributária”.

Para ele, o que atrai as indústrias são incentivos sobre o ICMS, que podem ser concedidos apenas por governos estaduais, justamente o que acarretou a grande perda de indústrias de São Paulo para outros estados, a conhecida guerra fiscal.

“Deixando de lado a faceta perniciosa da concessão de incentivos, destaco que as indústrias também são atraídas por boas condições de logística, rodovias, ferrovias e terminais de carga, que não recebem a devida atenção das autoridades constituídas.”

“Ao contrário, o poder público entende que muitas dessas regiões devam ser adensadas por residências, o que pode levar à expulsão das indústrias instaladas nesses locais num futuro próximo”, defende Martins.

No setor imobiliário, movidas pelo crédito fácil, construtoras e incorporadoras pretendem desovar seus estoques e ampliar a média de lançamentos ainda no primeiro semestre de 2014.

Para os financiamentos de imóveis serão disponibilizados R$ 172,8 bilhões em recursos provenientes da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

No entanto, Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, alerta que oito em cada dez famílias brasileiras pretendem realizar o sonho da casa própria nos próximos dois anos, o que equivale a 7,9 milhões de pessoas, conforme mostra levantamento do Instituto Data Popular.

“Mas antes de fechar o negócio é fundamental organizar as contas. No momento da aquisição de um bem é importante que o consumidor deixe a emoção de lado e faça um bom planejamento, pois o pagamento do imóvel vai comprometer a renda da família por muitos anos”, avalia.

O presidente da AMSPA aconselha que antes de fazer o investimento, é fundamental reunir a família e colocar as contas na ponta do lápis.

“Somente assim é possível definir qual é a melhor solução, o que inclui avaliar o custo/benefício, além de verificar se as prestações não vão comprometer mais do que 30% da renda familiar.”

“Outra precaução é pedir uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação.”, reflete.

Sobre problemas imobiliários, o advogado Antenor Batista prepara a 6ª edição ampliada do livro “Posse, Possessória, Usucapião e Ação Rescisória”, que chega à sexta edição em 2014.

O autor revela que apenas 20% das fraudes documentais em processos de posse e invasões são descobertas ou apuradas.

“Alertamos veementemente sobre a fraude documental. Muitas transações imobiliárias são realizadas por meio de documentação pré-fabricada ou forjada por talentosos trapaceiros e apenas 20% desses crimes são descobertos”, revela.

Antenor Batista há muito estuda e pesquisa o tema, bem como os males da corrupção e seus malfeitos em geral. Deve lançar a 14ª edição do livro “Corrupção: o 5º Poder, Repensando a Ética”, no ano das eleições. (Vitrine Publicitária)

FRAUDES NO TRÁFEGO DIGITAL DOS EUA

Situação está em níveis críticos, afirma executivo da entidade

As fraudes na medição de tráfego digital chegaram a um nível crítico e devem ser combatidas por agências, publishers e outras partes envolvidas na publicidade digital, disse um executivo do IAB (Interactive Adverstising Bureau) na reunião anual de lideranças no órgão, realizada no início desta semana em Palm Springs, na Califórnia. 

"Pegamos um produto perfeito e, devido às nossas próprias ações, o fizemos imperfeito", disse Vivek Shah, um dos líderes do IAB e CEO da Ziff Davis, companhia de mídia digital.

O executivo foi além e descreveu os problemas que envolvem o setor de publicidade digital, dizendo que as fraudes de tráfego ganharam proporções gigantes.

Shah forneceu números da comScore, segundo os quais 36% do tráfego é gerado por máquinas, e não por pessoas.

"Isso é assombroso", disse. O executivo continuou afirmando que todas as partes envolvidas na veiculação de anúncios digitais precisam tomar medidas para mudar a situação e que se o problema não for contornado, as páginas correm o risco de serem inundadas com anúncios que dividirão a atenção dos usuários e atrairão os bots de audiência.

Entre os outros assuntos abordados por Shah estavam queixas sobre os anúncios para mobile, algo discutido pelo IAB em uma carta aberta aos anunciantes.

"Com os consumidores acostumados a um conteúdo adaptado para seus interesses, muitos anúncios móveis são unidimensionais", diz o documento. 

A carta recomenda que os anunciantes pressionem as agências a desenvolver peças compatíveis com os formatos móveis, citando como exemplo o formato HMTL5, que considerou "o formato aberto, padrão e universal da indústria".

Além disso, há dados sobre o universo móvel dos Estados Unidos: quase 50% dos americanos têm um celular conectado à internet e 20% dos pageviews da web são atribuídos a dispositivos móveis.

"A oportunidade nunca foi tão grande", declara o documento, assinado por empresas como Forbes, The Wall Street Journal, The New York Times e Google. (Propmark)

QUAL A MELHOR FORMA DE ADQUIRIR CASA PRÓPRIA?
 (Texto de Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país. Foto: site DSOP)

A realização do sonho da casa própria nunca foi tão real para milhões de brasileiros, principalmente com facilitadores como o programa Minha Casa Minha Vida ou mesmo os constantes Feirões da Caixa ou do Banco do Brasil. Assim, a pergunta que fica é: qual a melhor forma de comprar um imóvel?
Um bom negócio é comprar à vista, pois não paga juros e também tem a vantagem de conseguir um bom desconto na maioria das vezes. Mas, mesmo assim, alguns cuidados são necessários, principalmente, em relação aos gastos extras, que são consideráveis, com taxas cartoriais e bancárias, além de itens como mudança, condomínio e mobília. As famílias não pensam nestes pontos e aí que se endividam
Entretanto, pagar à vista não é a realidade para a maioria dos brasileiros, como segunda opção recomendo um consórcio para quem não tem urgência em mudar e tem disponibilidade de uma verba de investimento mensal. Neste caso se pagará menos e se tiver sorte poderá ser sorteado e ganhar a casa rapidamente, além de também poder economizar para dar um lance com economias extras.
Depois destas opções vem o financiamento, que também é uma opção de compra interessante, o grande problema é que ao comprar uma casa financiada se firmará um compromisso mensal. A dica para poupar é fazer uma estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e diagnosticar quanto pode ser posto de lado por mês para fazer face às despesas.
Também é fundamental ter em mente que com o financiamento se estará contraindo uma dívida de valor. Que deverá ser honrada mensalmente e que existem os juros que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento de duas até três casas.
No caso de pagar aluguel, o financiamento pode ser uma ótima alternativa, deixando de pagar esse valor sem retorno futuro para pagar a prestação de algo que será seu. Se a pessoa não pagar aluguel, uma ótima alternativa é guardar o valor da prestação do financiamento,em qualquer tipo de investimento conservador, assim, em sete ou oito anos poderá comprar a casa à vista e não pagar juros. É preciso entender que o dinheiro aplicado rende juros, enquanto que o financiamento se paga juros.
Um grande problema enfrentado para a realização do sonho de uma casa própria, são as dívidas sem valor, aquelas contraídas nas compras de produtos e serviços que muitas vezes não agregam valor. Estas acabam desequilibrando o orçamento financeiro mensal e com isso perde o foco no bem de valor que é a casa.
Veja alguns passos para se adquirir uma casa própria:
1.   Reúna a família e converse sobre este tema, definindo o lugar, valor e as reais condições que se encontram.
2.    
2. O melhor caminho para adquirir é poupar parte do dinheiro que se ganha, faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação deste imóvel e comece a guardarem um investimento conservador como poupança, CDB ou tesouro direto.

3.     3. Analise o valor do aluguel que está pagando e se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel.

4.     4. Lembre-se que o financiamento de um imóvel é considerada dívida de valor, por isso deve ser protegida e garantida antes de sair pagando as despesas mensais.

5. Cuidado com o valor do imóvel que comprará e veja se o seu valor adéqua-se a seu verdadeiro padrão de vida, muitas vezes não respeitamos nosso padrão.

5.     6. Tenha sempre uma reserva estratégica, em caso de qualquer eventualidade não deixará de honrar este importante compromisso.

6.     7. Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas que somadas podem levar uma família ao desequilíbrio financeiro.

7.     8. Nunca se esqueça que um novo imóvel demanda novos custos, como mobiliário novo, condomínio, taxas de transferência, etc.

8.     9. Outro ponto a ser levando em conta é o custo de vida da região em que irá mudar, este pode se elevar. Também se preocupe com gastos com transporte. (Portal VGV)

COMCAST COMPRA TIME WARNER


A Comcast  confirmou a compra da Time Warner Cable por US$ 45 bilhões, especulada pelo mercado durante esta semana. Com isso, a TV paga dos Estados Unidos vê surgir uma empresa que poderá ter o controle de até três quartos do mercado. O negócio envolveu a aquisição de todas as ações da Time Warner por parte da Comcast. 

O preço pago foi de US$ 159 por ação.

A compra acontece algumas semanas depois de a Time Warner ter rejeitado uma oferta de US$ 60 bilhões da Charter Communications, que considerou "grosseiramente inadequada". A atual negociação, porém, está sujeita à aprovação dos órgãos regulatórios dos Estados Unidos.

A Time Warner é proprietária de marcas como as do canal HBO e da revista Time Magazine. Já a Comcast é a maior provedora de televisão paga nos Estados Unidos e controla a rede NBC, além do estúdio Universal.(Propmark)

O OLHAR PELO PRISMA DO CLIENTE

(Texto de Fátima Bana - Mestre em comportamento digital do consumidor pela UCLA/USA. Certificada EFMD (European Foundation for Management Development) com o selo CEL. Mais de 10 anos de experiência em estratégia e inteligência de marketing digital e offline no varejo. Pós-graduada em comunicação com o mercado pela ESPM. Possui diversos cursos de especialização e MBAs, entre eles: neuromarketing, varejo, e-commerce marketing, branding e pricing, ballanced scorecard, omni-channel, entre outros, sempre realizados nas melhores instituições de ensino do país e do exterior (ESPM, UCLA, Harvard, FGV, etc.).  Site: www.fatimabana.com / Blog: www.fatimabana.com/blog)

O abandono dos carrinhos é um dos maiores problemas do comércio eletrônico. O assunto chega a tirar o sono de quase todos os profissionais que trabalham nessa área e, por isso, começamos a procurar as nossas falhas: se é o tempo de resposta do checkout, na política de frete ou mesmo se os nossos meios de pagamento são suficientes.

Como eu também vivo essa realidade, e estou em busca de uma solução, proponho avaliarmos o problema com o olhar do cliente. O que levaria você a colocar um produto na sacola e deixar na ponta do caixa?

Talvez tenha visto algo na loja que o fez desistir? Foi mal atendido? Seu telefone tocou e do outro lado da linha alguém avisou que aquele produto estava mais barato na loja da outra esquina? Na hora de pagar não aceitavam cheque e era sua única moeda no momento?

Neste caso, como cliente, o que você gostaria que o vendedor fizesse para te reter? Quando estivesse saindo pela porta, oferecesse um desconto? Que propusesse guardar os produtos até você voltar por “x” tempo? Que facilitasse de alguma forma o pagamento?

Bom, esse tipo de pergunta valeria no mundo físico, mas precisamos trazê-las para o nosso cenário online, e enumerar os principais casos de abandono de carrinho:

1. Frete alto;

2. Política de trocas não clara;

3. Demora no tempo de entrega;

4. Poucas opções de pagamento;

5. Impossibilidade de salvar o carrinho para comprar depois;

6. Formulário de cadastro muito extenso;

7. Preço alto;

8. Mudança significativa no valor do frete para o CEP consultado;

9. Impossibilidade de parcelamento;

10. Muitas páginas de finalização.

E então, o que fazer?

1.    Pense bem na sua política de frete. Ela é o calcanhar de Aquiles no mundo todo, e para isso devemos fazer contas. Um bom gestor de e-commerce nada mais é que um bom administrador multidisciplinar.

2.    Ele deve agir sempre fazendo uma analogia ao futebol: bater o escanteio, sair correndo, cabecear e fazer o gol.  Então nessa hora, coloque seu financeiro (se for um empreendedor, vista o chapéu do CFO) e comece a pensar. Faça parceria com as transportadoras e pense em um valor justo de frete.

O consumidor ainda é muito tomado pelo frete grátis e, para alavancar o negócio, ele é realmente um fator decisivo na compra. E pode levar um e-commerce a fazer água. Por isso, faça as contas e torne o negócio sustentável. Uma dica: benchmarking – veja como seus concorrentes estão trabalhando e adapte ao seu negócio.

3.    A política de trocas é muito importante dentro do comércio eletrônico, bem como o direito ao arrependimento.

Até hoje, em minhas pesquisas, vi poucas lojas que possuem políticas de trocas realmente honestas, bem como o direito ao arrependimento da compra. Vale novamente pensar como você, no chapéu de consumidor, iria se sentir se fosse comprar um produto sem ver, e não pudesse trocar!

E pior! Se não gostasse e não pudesse se arrepender de uma compra. Eu sei que isso gera custos enormes de logística reversa para nós, porém, a experiência de uma compra honesta é o mesmo que o consumidor ter a percepção de estar sendo bem cuidado.

É uma moeda de troca muito valiosa. Pense sempre na experiência de compra, afinal você quer fidelizar o consumidor, para que ele volte a comprar com você.

4.    Os prazos de entrega também costumam ser um fator de desistência muito alto no e-commerce. Muitas vezes as lojas trabalham com estoque reduzido e, para não serem surpreendidos, colocam um prazo maior que sua própria necessidade para a entrega.

Mais uma vez, vale pensar na experiência. O consumidor do online busca conveniência, e se tiver que esperar muito tempo, poderá considerar mais vantajoso ir comprar durante um passeio no shopping. E então, você pode perder a venda.

 Novamente a parceria com transportadoras ou correios pode fazer a diferença. Por isso, na hora de fazer as contas e tomar decisões, prazos de entrega e valor do frete devem estar de mãos dadas.

5.    As opções de pagamento no comércio eletrônico geralmente são sempre as mesmas: transferência entre bancos (com um ou dois bancos, no máximo), boleto bancário e cartões de crédito.

Quase sempre o consumidor espera encontrar essas opções, e quando isso não acontece, ou o site o apresenta uma forma de pagamento não muito conhecida, pode gerar a sensação de falta de segurança e o abandono de carrinho. Pense em opções que sejam seguras e façam com que seu cliente confie na sua loja.

6.    Salvar o carrinho para comprar mais tarde, amanhã ou mesmo na semana que vem é o sonho de quase 50% dos consumidores que possuem o hábito de colocar os produtos de desejo no carrinho.

Contudo, para muitas plataformas, salvar estes itens e tirá-los da reserva é impossível. O que poderia ser feito, neste caso, é colocar um botão de “Whishlist” ao lado do botão “Colocar no carrinho” e, para ficar melhor ainda, perguntar ao cliente, quando ele sai do checkout, se ele gostaria de salvar o carrinho.

Mesmo assim, haveria um “porém”, já que, muitas vezes, o cliente fecha o navegador. Contudo, essa ainda é uma opção melhor do que simplesmente apagar todo o trabalho que o cliente teve ao colocar os produtos no carrinho. Isso vale bastante para lojas que possuem muitos produtos (como supermercados).

O consumidor quase sempre salva aquele carrinho. E o melhor: ele volta!

7.    Formulário de cadastro: a informação a respeito do cliente no comércio eletrônico vale ouro, e sempre é verdadeira.

Ninguém mente para o online, pois precisam receber o produto (exceto no caso das fraudes). Com essa máxima, e pensando em obter o maior número de informações do seu cliente, muitas lojas abusam das informações de cadastro e fazem o cliente desistir da compra.

Pense no básico e crie um formulário extra para os clientes que desejarem fazer um perfil. Assim você vai criando uma área para os seus clientes preferenciais, e gerando uma experiência diferente. 

Outro ponto importante para pensar é no botão de “entrar com as redes sociais”. Lá você encontra tudo que gostaria de saber a respeito do cliente, e pula um passo bastante chato, que faz com que o cliente possa abandonar o carrinho.

8.    Preço alto – parece redundante, mas não é. Estamos online. O cliente pesquisa online. Temos buscadores de preços online. 

Se o seu produto é commodity, você vai ter que ser competitivo em preços. Se não, vai ser abandonado por um remarketing que passou por ali em um portal, ou por um e-mail que chegou quando o cliente pensava em fazer a compra com você. 

Caso seu produto seja diferenciado, deixe isso claro em toda a experiência de compra. Só assim não vai ser comparado ao seu concorrente – e eles sempre existem, mesmo que não seja o mesmo produto.

9.    Mudança significativa no valor do frete depois de digitar o CEP correto: algumas lojas colocam frete grátis somente para alguns locais, e não deixam isso claro para o cliente.

Na hora da compra mudam o prazo e o valor do frete, e isso, consequentemente, traz maior abandono dos carrinhos. Deixe sempre sua política de pagamento de fretes e prazos bem claras para o seu cliente, e use isso a seu favor.

10.                    Não conseguir parcelar! O brasileiro adora parcelar. Tem a sensação de que não vai pesar no orçamento, mas não vê o quanto isso torna o nosso dia a dia mais caro – e essa discussão não conseguiremos ter no e-commerce.

O cliente quer parcelar e não entende que isso gera custo para nós. Quer parcelar e quer frete zero (mesmo que a conta não fecha internamente).

Então voltamos para o “fazer contas”: deixe o cliente parcelar e faça as contas do valor de parcela mínima que não vai impactar nos seus custos operacionais.

Mais uma vez, devemos pensar na experiência X necessidade do cliente. Faça as contas e não se esqueça de levar em consideração essa forte faceta cultural do brasileiro.

11.                    Muitas páginas para finalizar. O cliente tem a sensação de burocratização quando passa por dezenas de páginas para fechar a compra.

Então, use do impulso de compra e coloque seu cliente quase dentro do checkout. Quanto menor for o passo a passo para finalizar, melhor.

Você usa de estratégias de neuromarketing e faz o cliente finalizar, e sentir prazer com isso.  Algumas lojas já colocam tudo em uma única página, o que ainda assusta o cliente e parece ser menos seguro.

Considero que manter duas páginas de finalização seja o ideal, o que tem sido bem sucedido em quase todos os grandes players do mercado.

Claro que nada disso é fórmula mágica para resolver seus problemas de abandono, mas pode ajudar, e muito, na sua conversão.

Sem esquecer as estratégias de mobile mkt e e-mail mkt para a recuperação desse cliente, e com todas essas estratégias alinhadas, as chances são bem maiores de tornar a experiência agradável e gerar fidelização do cliente.

Pode ser que, ainda assim, ele abandone o carrinho. Mas as chances de ele voltar são muito maiores.

SAMSUNG LANÇA O CHROMEBOOB NO BRASIL


A Samsung anunciou  o primeiro ChromeBook brasileiro. O dispositivo foi desenvolvido em parceria com o Google e é a aposta da companhia sul-coreana para o que ela chama de “era pós-PC”.

O produto é um híbrido entre notebook e tablet e chega ao mercado em um momento de queda nas vendas de notebooks. Segundo números da GfK, a categoria retraiu 12% no mundo todo no ano passado.

O ChromeBook tem teclado em português, sistema operacional Google Chrome OS - que dispensa atualizações e proteção antivírus - e armazenamento na nuvem.

O dispositivo, com espessura de 1,75 cm, peso de 1,1 kg e bateria com duração de sete horas, chega ao varejo por R$ 1.099, e a expectativa da empresa é que ele inaugure um novo segmento no mercado. Nos Estados Unidos, a empresa tem 75% de share na categoria de ChromeBook.

“Enquanto os tablets estão estourando, o mercado de notebooks vem caindo no mundo todo. Mais pessoas estão guardando seus arquivos na nuvem e mais serviços online estão sendo lançados.

O Samsung ChromeBook une a produtividade do notebook com a mobilidade e o entretenimento do tablet”, disse Tony Firjan, diretor de vendas da área de TI da Samsung Brasil durante evento de apresentação do produto, na sede da Samsung no Brasil.

Num primeiro momento, os produtos estarão disponíveis em 300 pontos de venda, restritos a lojas proprietárias da Samsung, às lojas da marca dentro de varejistas parceiros e à sua loja online.

A principal atenção da marca no momento é treinar os promotores para explicar o produto. Ao todo, a companhia soma oito mil promotores no país.

“Faremos investimento agressivo em marketing, mas com distribuição restrita. Esse é um produto que precisa de venda assistida, porque ele pode ser confundido com um notebook comum.

Se o consumidor não entender o que é o ChromeBook, ele não terá uma boa experiência e se decepcionará”, explicou Paula Costa, diretora de mobile & TI da companhia.

A campanha publicitária está a cargo da Sapient+Nitro Brasil, que entrou para o pool da Samsung da área de mobile.

As ações serão exclusivamente em digital e focadas nas ferramentas do Google. O objetivo é que o hotsite do produto atinja 1,3 milhão de views. Também estão programados roadshows por 50 universidades do estado de São Paulo para apresentar o produto para os estudantes, um dos públicos-alvo da empresa para o produto.

AS ÁREAS DE UMA AGÊNCIA – ÚLTIMA PARTE


O último vídeo do projeto "Se Achando na Agência" foi divulgado  no Youtube. O projeto tem assinatura do publicitário Cleyton Jackson. Ele resolveu explicar as áreas de uma agência de publicidade em seu TCC. Seu objetivo era ajudar os alunos que ainda não "acharam seu lugar" na profissão.

O vídeo "Proprietários" conta com três entrevistados: João Andrade, dono da Chuva Comunicação, Julio Cesar Vasconcelos da Teia Comunicação e Ramon Costa Rodrigues da Fire Marketing e Comunicação sem Frescura.

Nesta quinta e última parte o assunto é montar a própria agência de propaganda.

Ao Adnews, Cleyton diz que "talvez" possa fazer mais vídeos para outros setores como planejamento e produção. Eles seriam produzidos no segundo semestre deste ano. "Mas isso é bem bem talvez", ressalta.

A COMUNICAÇÃO INTERNA NAS INSTITUIÇÕES

(Artigo encaminhado ao Adnews por Fabiana Gonzaga, jornalista e especialista em Comunicação Empresarial. Está no mercado há 10 anos e é responsável pela área de Comunicação da Astra, uma das maiores indústrias de produtos para a construção, com 57 anos de atuação).

O mundo mudou e muda constantemente; e a forma como as pessoas se comunicam também. O que funcionava há dez anos ou muito menos que isso, já não funciona mais. Quem ainda manda carta hoje em dia? Ou, para ser mais recente, quem usa o Orkut? A comunicação está mais ágil e acessível.



As mídias sociais geraram mudanças na sociedade, assim como diversas outras realidades que vivemos hoje em dia.

E esses novos comportamentos humanos refletem no ambiente empresarial.

Afinal, os colaboradores entram na empresa com uma forma própria de enxergar as coisas, influenciados por todas as situações vividas fora dos portões corporativos; e as empresas têm regras a serem seguidas, metas a serem cumpridas, padrões de qualidade, cultura organizacional, entre outras questões que precisam ser respeitadas e seguidas por quem trabalha ali.

O papel da comunicação interna é entender essas duas realidades - do colaborador e da empresa - e, de forma estratégica, chegar a um denominador comum. Ou seja, de que adianta uma comunicação perfeita aos olhos da empresa, mas incompreensível aos colaboradores?


Na Astra, uma das maiores fabricantes de produtos para construção e acabamento no Brasil, a comunicação interna desempenha um importante papel desde o início da década de 1980, quando começaram a ser feitos os primeiros informativos, em máquinas de escrever.

De lá para cá, tudo evoluiu muito e, hoje, com uma área própria de Comunicação que conta com 10 colaboradores, a Astra tem uma grande bagagem no trato de questões que envolvem a comunicação interna.

E não são apenas ferramentas, como um jornal bimestral que já existe há 24 anos, uma revista trimestral, quadros de avisos e publicações em geral.

O papel da comunicação é estratégico e auxilia a empresa a lidar com assuntos típicos de qualquer empresa, como rotatividade, benefícios, eventos, clima organizacional, reclamações, entre outros.

Ligada diretamente à Superintendência, a área de Comunicação da Astra tem um estreito relacionamento com o RH, o que facilita o processo e abre caminhos para melhorias e novas ações, sempre pensando em atender à demanda da empresa e os anseios do colaborador, se preocupando com o bem-estar de todos e disseminando a cultura e a filosofia de uma empresa com 57 anos de vida.



Para que tudo isso seja possível, é necessário mergulhar nos problemas, entender o jeito da empresa, conhecer o público, ter acesso a informações importantes, saber os objetivos da empresa e identificar necessidades.

Parece difícil, mas o dia a dia, a experiência, os erros e acertos levam naturalmente a um caminho mais assertivo.

Não há dúvidas de que a comunicação quando bem feita e usada de forma estratégica é capaz de interferir no comportamento humano, transformando vidas, mudando atitudes e transmitindo aos colaboradores o sentimento de que pertencem àquele mundo.

A intenção deve ser sempre a promoção de um ambiente de trabalho agradável, onde as pessoas se sentem bem, fazem amigos, participam das atividades da empresa, contribuem para a melhoria contínua e ajudam a empresa a prosperar. E o trabalho da comunicação interna é fundamental nesse processo.




13/02/2014 
INTERFERÊNCIAS DO 4G NA TV DIGITAL

Entre elas, a revisão das especificações da Resolução no 625/2013 da ANATEL, que envolva exigências de adoção de medidas de mitigação por parte
 das operadoras de telecomunicações

A introdução dos sistemas de banda larga móvel 4G/LTE na faixa de frequência de 700 MHz poderá causar interferências prejudiciais em milhões de televisores, caso medidas adequadas de mitigação não sejam adotadas.


A conclusão foi feita a partir de testes realizados durante sete meses pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, a partir de um convênio realizado com a Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), e revelada hoje pela entidade, que também divulgou as principais medidas preventivas para evitar prejuízos de telespectadores e emissoras de TV. 

Segundo o estudo, realizado pelo Laboratório de TV Digital da universidade e já submetido ao Ministério das Comunicações e à Anatel, a interferência prejudicial no caso da recepção de TV digital significará interrupção na recepção da programação, imagens congeladas ou tela negra.

“Em todos os países que iniciaram a regulamentação para operação do serviço móvel celular em faixa adjacente à de televisão, as questões de interferência entre os serviços estão no cerne das discussões”, afirma Olímpio José Franco, Presidente da SET.

A Resolução 625/2013 da Anatel estabeleceu que o 4G/LTE ocupe a  faixa de frequência de 698 a 806 MHz, que ficou conhecida como a faixa de 700 MHz, adjacente à de 470 a 698 MHZ que continua destinada no Brasil à TV aberta.

Essa mesma resolução especifica parâmetros técnicos demasiado brandos para assegurar a convivência, porém vincula a licitação da faixa de 700 MHz, prevista para este ano, ao estabelecimento de um regulamento para a resolução das situações de interferências prejudiciais.

“Os resultados obtidos nos testes realizados pela Universidade Mackenzie mostram que, nos casos críticos, para preservar a qualidade da recepção do sinal de TV, é necessária uma combinação de diversas medidas de mitigação.

Entre elas, alterações das antenas, adição de filtros nos televisores e nos transmissores LTE”, informa o presidente da SET.

Principais medidas

Além dos testes realizados, a Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) vem estudando o tema da interferência e acompanhando os trabalhos na UIT e em outros países.

Em 2013, trouxe para o Minicom e a Anatel uma rica interação com empresas e entidades reguladoras da França, Reino Unido, Japão, Austrália e Alemanha.

Também promoveu dois seminários de grande profundidade técnica, que contaram com a participação do Ministério das Comunicações do Japão, do Minicom e da Anatel.

Toda essa atividade da SET levou a entidade a concluir que será necessária a revisão das especificações da 

Resolução no 625/2013 da ANATEL com a adoção de envoltórias mais rígidas, com  limitações das emissões espúrias para propiciar a introdução da banda larga móvel em UHF sem causar um “apagão” de milhões de residências que dependem da TV aberta.

Além disso, para não reduzir adicionalmente os canais destinados à televisão aberta, torna-se necessário aumento de banda de guarda entre os dois serviços.

Segundo a entidade, caberá também à Anatel criar requisitos técnicos e impor obrigações às operadoras de telecomunicações na operacionalização de medidas de mitigação que evitem as interferências sobre as recepções de sinais digitais dos televisores dos telespectadores. 

Entre as medidas propostas pela entidade para permitir a convivência do 4G/LTE e da TV digital em faixas adjacentes está a revisão dos sistemas domésticos de recepção de TV, em sua ampla maioria frágeis e antigos.

“A necessidade de reformular o parque doméstico de antenas de recepção implica em custos expressivos, que ainda precisam ser calculados, e num enorme desafio logístico. Também impõe aos profissionais da SET a responsabilidade de apoiar o desenvolvimento de profissionais e a especificação de equipamentos adequados a essa tarefa”, observa Franco.


 

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