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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

OS REBELDES DA BANDA LARGA

 Entre o papa Francisco e Edward Snowden, a revista Time escolheu o primeiro como Personagem do Ano, no que foi seguida por um grupo de 11 jornais conservadores da América Latina. Já o diário britânico TheGuardian, a revista eletrônica Salon, a New Yorker e Eugene Robinson, do Washington Post, preferiram Snowden. Para John Cassidy, da New Yorker, pelo critério de escolha adotado pela Time, “a pessoa que mais influiu no noticiário” em 2013 não teria sido o sumo pontífice, mas o ex-analista e défroqué da NSA. Seu argumento é consistente.
Ao vazar catadupas de documentos sigilosos da agência oficial de espionagem eletrônica dos EUA para a imprensa mundial, por intermédio de três jornalistas independentes, Snowden deflagrou, em maio, um processo denunciatório que não influiu apenas no noticiário, mas também – e de forma revolucionária – no esquema tradicional de difusão de notícias. Com novas e mais estarrecedoras revelações sobre a NSA a caminho, sem que se saiba até quando o vazamento vai durar, Snowden pode acabar sendo eleito pelaTime o Personagem da Década.
Se não fosse ele e a rede de informações filtradas através de Glenn Greenwald, Laura Poitras e Barton Gellman, as exorbitâncias do programa de vigilância da NSA, executado com a cumplicidade das maiores empresas da internet, jamais teriam chegado ao conhecimento público e muito menos ao gabinete do juiz Richard Leon, que, aliás, considerou-as incompatíveis com a Quarta Emenda da Constituição, que proíbe a xeretagem indiscriminada de telefonemas e e-mails de cidadãos americanos sem prévia autorização judicial.
Combate por fibra óptica
Desmentindo paulatinamente todas as pérfidas conjecturas a seu respeito, Snowden não vendeu seu butim aos russos e chineses, recusou-se a barganhá-lo por um asilo em Pindorama e deu mais visibilidade e musculatura à dissidência pacífica e à luta contra os leviatãs da era tecnológica. Ele não inventou, mas aperfeiçoou a arte de vazar informações sigilosas de quem as obtém e mantém de maneira capciosa, visando unicamente a “informar o público sobre o que é feito em seu nome e contra seus interesses”. Ao aperfeiçoá-la, reinventou a desobediência civil.
O conceito de desobediência civil (a uma situação injusta ou a regras ofensivas aos direitos fundamentais do homem) tornou-se indissociável de seu mais destacado praticante, Henry David Thoreau. Preso por se recusar a pagar impostos que ajudariam a financiar a guerra dos EUA contra o México, Thoreau escreveu um ensaio anarquista e libertário (“Desobediência Civil”, 1849) de enorme influência sobre Gandhi, Tolstoi, Luther King e até sobre o crítico literário Edmund Wilson, que ficou nove anos sem prestar contas ao fisco em protesto contra as despesas do governo com a Guerra Fria. As causas mudaram, a combatividade não.
Ao menos nos centros mais desenvolvidos, os modelos analógicos de desobediência civil – panfletagem impressa, assembleias, passeatas – perderam a força aglutinadora de antigamente. A geração que cresceu com a internet sabe mais que as anteriores que informação é poder e por isso não admite seu controle por quem quer que seja. Seu modus agitandi já não mais se satisfaz com o uso de celulares e da internet para convocação de correligionários a praças e passeatas. O combate agora se dá por fibra óptica, mediante o vazamento de informações de sistemas de segurança que operam ao arrepio da lei e ameaçam a privacidade e a liberdade individual.
Os dissidentes do século 21
Os dissidentes digitais – também conhecidos como cypherpunks (cypher é código em inglês), apud Julian Assange, padroeiro da turma – livraram-se de apanhar da polícia nas ruas, mas em compensação podem ser identificados e neutralizados pelos mesmos meios que facilitaram sua investida contra a corrupção e o abuso de poder endêmico no sistema corporativo global. Além de silenciados, os criptopunks podem ser presos ou confinados em embaixadas, como Assange, e exilados em terras de antigos inimigos, como Snowden, o espião que saiu não do frio, mas para o frio. Compartilhar informações é “um imperativo moral”, defendeu Aaron Swartz num veemente manifesto contra “a privatização do conhecimento”, divulgado em 2008. Ao tornar público o conteúdo de diversas revistas acadêmicas, candidatou-se a 35 anos de prisão e multas que chegariam a US$ 1 milhão. Encurralado, enforcou-se em janeiro.
O soldado Chelsea Elizabeth (ex-Bradley) Manning pode apodrecer na cadeia por haver denunciado crimes de guerra e exposto as engrenagens de vigilância penetrante do governo Obama e várias mutretas do big business. Igual destino espera Jeremy Hammond, que surrupiou dados comprometedores da empresa de inteligência privada Stratfor.
Em junho, Barrett Brown, jornalista freelancer ligado ao hackerativismo do Anonymous, foi indiciado por ter trazido à luz as atividades da indústria de alta tecnologia e inteligência, e corre o risco de passar até 105 anos atrás das grades. Esses – e mais Andrew Auernheimer e Mark Klein, que puseram em maus lençóis a poderosa parceira da NSA no monitoramento de telefonemas, AT&T – são os dissidentes do século 21, os grandes personagens dos últimos anos. Vida longa aos rebeldes da banda larga. (Por Sérgio Augusto - jornalista, colunista do Estado de S.Paulo, NO Adnews)

GREENPEACE TIROU ANIMAIS DA ABERTURA DO REI LEÃO

A caça ilegal de animais é um problema sério na África. Pensando nisso, o Greenpeace holandês modificou uma das cenas mais clássicas de "O Rei Leão", da Disney. A entidade removeu digitalmente todos os animais do vídeo.
O estúdio Smack, que também tem sede na Holanda, desenvolveu o filme intitulado "Hacking Disney".
Estão na edição a clássica "Circle of Life", de Elton John, o vocal de arrepiar do cantor sul-africano Lebo M. no comecinho do vídeo, a África e seu Sol, etc. Mas os animais, as estrelas máximas da animação premiada da Disney, somem. Evaporam aos poucos.
E já que a Disney costuma tirar tudo que faz paródia ou utiliza seu conteúdo do Youtube, o estúdio e o Greenpeace hospedaram a edição no Vimeo. (Redação Adnews)
EXIBIÇÃO DE SÉRIES PODE COMEÇAR MAIS CEDO
Você já teve que “desviar” de spoilers nas redes sociais porque seu canal ainda não havia exibido o episódio de sua série no Brasil? A Fox, por exemplo, veicula "The Walking Dead" às terças-feiras, já nos EUA o canal AMC transmite a atração no domingo. São dois dias em que o usuário ou faz uso da pirataria ou aguarda a exibição no canal brasileiro. Para contornar isso, a TV paga está, cada vez mais, criando estratégias para encurtar a exibição dos episódios.
Conforme mostra matéria da Folha de S. Paulo, em janeiro, por exemplo, a HBO irá repetir a estratégia do seriado "Game of Thrones" e deve estrear duas novas séries simultaneamente nos dois países (EUA e Brasil): "True Detective", em 12 de janeiro, e "Looking", no dia 19.
O que dificulta a exibição são processos como dublagem e legendagem.
"Leva-se tempo para preparar o material de transmissão, adaptando-o aos diferentes mercados, com seus idiomas e especificidades", disse Vicky Zambrano, gerente do Warner Channel à Folha.
Para a Sony, encurtar a distância é importante, mas às vezes o atraso é estratégico.
"Com 'Breaking Bad', por exemplo, a crítica foi um chamariz importante. Outro parceiro fantástico foi a web. Resolvemos passar a série de novo desde o começo", afirma Alberto Niccoli, gerente geral da Sony no Brasil. "Queremos é que fortaleça o canal." (Adnews Via Folha de S. Paulo)

BBC ANALISA O ANO SEM TRABALHO NO BRASIL

O calendário de 2014 que ronda as redes sociais pode ser apenas uma brincadeira, porém muitos o veem com preocupação. A quantidade de eventos e feriados do país vem chamando, até mesmo, a atenção internacional.
Um artigo publicado hoje no site da BBC aborda o tema do ano que pode ter o “recorde de menor tempo de trabalho”. Parece que até mesmo os gringos já perceberam que um carnaval tardio, a Copa do Mundo e as eleições farão o país parar, e isso não será nada bom para uma economia que já está em crise.
Em recente entrevista para a Exame, o economista André Perfeito, da Gradual Investimento, em São Paulo, afirmou que o calendário pode tirar até 0,3 pontos percentual do PIB do Brasil.
"A Copa do Mundo é, sem dúvida, o menor dos problemas deste país", ressalta Wyre Davies, correspondente da rede britânica no Brasil.
Eis o artigo:

Brazil's (non-working?) year ahead

There's a spoof calendar doing the rounds in the Brazilian media.
It's particularly popular among online hacks who can't resist a dig at Brazil's many flaws and weaknesses.
The calendar essentially highlights the three or, at a push, four months during the coming year that Brazil will be "open for business".
After the usual extended summer holidays, we'll all be briefly back to work before clocking off again for Carnival.
Then, all too soon, the entire country will be consumed by preparations for the World Cup. The tournament itself, which Brazil will naturally win, will be mandatory time off for most. (Just ask any parent of a child at school in Brazil.)
If, heaven forbid, there's a repetition of 1950 and Brazil fail to win the World Cup on home soil, those (otherwise potentially productive) couple of months in the middle of the year will quite understandably turn into an extended period of national mourning.
September will allow a brief return to school/the office/the bank before the country's attention turns to President Dilma Rousseff's anticipated bid for re-election in October.
Sleeves rolled up in November then, all of a sudden, December comes around and we're all on holiday again!
Forgone conclusion?
The calendar is tongue-in-cheek, certainly, but there's more than a modicum of truth about the challenges facing Brazil this year.
The 2014 World Cup should worry Brazil less than the economy
The World Cup is, arguably, the least of this country's problems. Sporting events come and go and it is Brazil's fortune that the next two Fifa jamborees are due to be held in Russia and Qatar, where controversies over human rights, working conditions and scheduling have already diverted some attention away from the many shortcomings with Brazil 2014.
Anyway, when Brazil wins a record sixth World Cup (which most Brazilians assume is a forgone conclusion) everything else will be forgiven; the stadium overruns and the huge cost to the public purse, the absence of promised infrastructure projects in host cities and the sheer inconvenience of having to rearrange our lives just so the tournament has a chance of running smoothly.
No, it's not the World Cup that Brazil needs to be worried about in 2014, it's the economy. An economy that needs public and private sector workers to be literally working overtime rather than looking at their diaries, wondering whether it is the Maracana stadium on Tuesday and Copacabana beach on Thursday, or vice versa.
After several years of almost stellar growth in the first decade of the new millennium, economic indicators again barely stumbled forward in 2013 just as they had done in the previous two years.
At the end of 2013 the Central Bank reduced its estimate for last year's economic growth from 2.5% to 2.3%. All the while official inflation figures were creeping up towards 6%.
Millions of Brazilians have been catapulted into what can roughly be called "middle class" status thanks to public and private sector initiatives.
Dilma Rousseff's bid for re-election in October is widely anticipated
The "Bolsa Familia" (or Family Allowance), which has been outlined in this column several times before, is credited with elevating more than 30 million Brazilians out of poverty, financially empowering mothers and making impressive inroads at tackling child malnutrition.
Similarly, economic growth from home-grown Brazilian companies (and not just those exporting raw materials to China) competing in global markets has created a generation of credit card wielding, aspirational, consumer-driven shoppers... but.
But, Brazil is arguably as inefficient as ever and barriers to overseas participation in the country - on a personal and corporate level - are deeply frustrating and off-putting.

“Start Quote

Brazil is a country, a continent, of contradictions. For every negative indicator there's a positive one and for every optimist there's a pessimist”
In her end-of-year address to the nation, President Rousseff played it safe - too safe for the liking of some.
It's perhaps natural that, as she seeks to be re-elected to a second term - with a big mandate - she's not proposing any unpopular, though arguably overdue, reforms to public sector pensions, needless official red-tape and serious levels of inefficiency.
She made a point of the need to keep a lid on inflation, although few here are seriously worried about the return of double-digit figures or the kind of loss of confidence being witnessed in Venezuelan and Argentine economies.
However, keeping Brazilians in work and improving productivity is vital - vital if all those Brazilians who use their credit cards like confetti, can still keep paying their bills at the end of the month.
President Rousseff is confident that oil revenues (which should double by the end of the decade) concessions to operate roads and airports and the country's ever-impressive agricultural sector should keep Brazil's economy heading in the right direction, just about. But, so goes the counter-argument, relying on those trusty sources of income hides a multitude of sins, which will hold Brazil back in the long run.
Perhaps, by choosing not to allude to the nationwide protests that almost paralysed the country last year, Dilma Rousseff is hoping she has done enough to placate the demonstrators so that they will not return to the streets.
Many Brazilians do not share her optimism and expect some sort of disruption as worldwide television audiences tune in for the World Cup, particularly in the more politicised cities of the south.
There are many people here who are still football fans but see the World Cup as a missed opportunity.
In almost all of the 12 host cities, integrated transport and other infrastructure that had been promised in time for June's kick-off is way behind schedule or has been downgraded way beyond what was originally proposed.
The overwhelming view is that the protests will return, but perhaps not with the same intensity or nationwide participation we saw in 2013.
Brazil is a country, a continent, of contradictions. For every negative indicator there's a positive one and for every optimist there's a pessimist.
But few would disagree that if Brazil is to fulfil its goal of becoming a major global power with a genuinely diverse and integrated economy, a lot of effort and application is needed.
All of this in what could be the shortest working year on record.
Article written by Wyre DaviesWyre Davies Rio de Janeiro correspondent  (Redação Adnews)
MUDANÇAS NO JORNALISMO E NO PERFIL DO JORNALISTA
(Texto de Jussara Mangini, distribuído pela Agência FAPESP) As transformações ocorridas nos meios de comunicação, por meio das novas tecnologias e da cultura de convergência midiática, impactaram profundamente os processos de produção do jornalismo e, consequentemente, o perfil do jornalista. A conclusão é de uma pesquisa que avaliou o perfil do jornalista e as mudanças em trabalho.
“Os produtos jornalísticos impressos, televisivos ou radiofônicos são feitos de maneira completamente diferente do que há cerca de 20 anos”, disse Roseli Fígaro, coordenadora do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).
Responsável pela pesquisa “O perfil do jornalista e os discursos sobre o jornalismo: um estudo das mudanças no mundo do trabalho do jornalista profissional em São Paulo”, que teve apoio da FAPESP, Fígaro destaca que uma série de funções desapareceu da rotina do métier do jornalista.
“O tempo e o espaço, comprimidos pelas possibilidades das tecnologias de comunicação e de informação, foram assimilados nos processos de produção de modo a reduzir o tempo para a reflexão, a apuração e a pesquisa no trabalho jornalístico. O espaço de trabalho encolheu e ao mesmo tempo diversificou-se, transformando as grandes redações em células de produção que podem ser instaladas em qualquer lugar com internet e computador. O jornalismo on-line, em tempo real, os blogs e as ferramentas das redes sociais são inovações nas rotinas profissionais”, disse à Agência FAPESP.
No estudo, concluído em 2013, um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho, orientado por Fígaro, buscou saber o que essas transformações representam em termos de mudanças no perfil do profissional e o que o jornalista pensa sobre o próprio trabalho e sobre o jornalismo. O trabalho é resultado da análise das respostas de 538 jornalistas. Os dados também estão no e-book As mudanças no mundo do trabalho do jornalista(Editora Salta), lançado no segundo semestre de 2013.
Os 538 jornalistas pesquisados são de São Paulo – estado que abriga mais de 30% dos profissionais brasileiros da categoria – e foram consultados em duas fases metodológicas: a quantitativa, com o uso de um questionário fechado de múltipla escolha, e a qualitativa, com entrevista face a face com roteiro de perguntas abertas, e grupo de discussão, com roteiro dos temas mais polêmicos encontrados pelos instrumentos anteriores.
Quatro grupos amostrais responderam os questionários em diferentes períodos: dois grupos em 2009 – um formado com 30 jornalistas de diferentes mídias e vínculos empregatícios, selecionados de maneira aleatória via rede social, e outro constituído por 340 associados do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, também de diferentes mídias, vínculos e funções.
Um grupo de 90 jornalistas freelancers (sem vínculo empregatício), trabalhando em diferentes mídias, foi consultado em 2010. E um outro grupo de 82 jornalistas de uma grande empresa editorial da capital paulista também compôs a amostra, como fruto de uma pesquisa anterior, realizada em 2007.
Para a fase qualitativa – com entrevista individual de 20 jornalistas e discussão em focus groups, em duas sessões, com 16 jornalistas no total – foram selecionados 36 dos 538 jornalistas que responderam os questionários na fase quantitativa.
De forma geral, a maioria dos jornalistas tem um perfil socioeconômico de classe média, é jovem (até 30 anos), branca, do sexo feminino, não tem filho, atua em multiplataformas e tem curso superior completo e especialização em nível de pós-graduação. Outras características comuns são a carga horária de trabalho – de oito a dez horas por dia – e a faixa salarial de R$ 2 mil a R$ 6 mil.
O predomínio feminino coincide com os dados divulgados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que, no fim de 2012, registrou que os jornalistas brasileiros eram majoritariamente mulheres brancas, solteiras, com até 30 anos. Apenas no grupo dos sindicalizados, que reúne os profissionais com a faixa etária mais elevada e maior tempo de profissão, observou-se predomínio masculino.
Precarização dos vínculos empregatícios
A reestruturação produtiva ocorrida no mundo do trabalho, principalmente a partir dos anos 1990, transformou as relações de trabalho, afirma a pesquisadora na introdução de seu livro. Foi a partir dessa década que aumentou o número de jornalistas contratados sem registro em carteira profissional, abrindo caminho para novas formas de contratação, como a terceirização, contratos de trabalho por tempo determinado, contrato de pessoa jurídica (PJ), cooperados e freelancers, entre outros.
A chamada “flexibilidade” acaba por transferir aos trabalhadores o peso das incertezas do mercado. “Como mão de obra maleável seja em termos de horário, de jornada de trabalho ou de um vínculo empregatício, esses profissionais não podem planejar suas vidas em termos econômicos nem em termos afetivos”, disse Fígaro.
Os freelancers trabalham em período integral, para vários lugares, sozinhos em casa. Começam a pensar como empreendedores, aplicam os conhecimentos do jornalismo em outras atividades, como na revisão de trabalho acadêmico ou até na venda de pacotes de assessoria de comunicação para políticos.
Os mais jovens e os freelancers são os que menos conseguem planejar sua vida pessoal em relação à profissional fora do curto prazo, de acordo com a pesquisadora. “Trabalham hoje, para consumir hoje e não sabem como será seu trabalho no ano seguinte. Imagino que isso cause grande parte do estresse na vida do indivíduo”, afirmou Fígaro.
A pesquisa também verificou que as novas gerações se sindicalizam menos. Uma possível explicação para isso, segundo Fígaro, é que os profissionais que vivem instabilidade financeira e têm dificuldade em se relacionar com o mundo do trabalho não vislumbram soluções coletivas – como sindicalizar-se ou organizar-se para pleitear melhores condições de trabalho –, mas sempre em saídas individuais como, por exemplo, arrumar mais um emprego.
“Possuem um perfil profissional deslocado de valores coletivos, são individualistas e muito preocupados com o negócio. Vão em busca do cliente e consideram a informação um produto.” Ela ressalta, no entanto, que isso não quer dizer que o jornalista não esteja preocupado com causas da coletividade ou da sociedade, mas que há uma busca individual de soluções.
Os profissionais da área sabem que uma característica comum é a alta rotatividade de emprego: muda-se muito de uma empresa ou veículo de comunicação para outro. Na avaliação de Fígaro, “se por um lado, a experiência pode enriquecer o profissional, por outro é sempre um começar de novo, um novo que não é tão novo, porque se fica no mesmo nível hierárquico”.
De acordo com ela, é exigida hoje do jornalista atualização constante no uso de ferramentas digitais de prospecção, apuração e edição de informações. É fundamental ter habilidades e competências que permitam a atuação em diversas plataformas – impressa, tevê, rádio, internet – e em diferentes linguagens – verbal, escrita, sonora, fotográfica, audiovisual, hipertextual. “Exigem-se ainda noções de marketing e de administração, visto que se prioriza a visão de negócio/mercadoria já inserida no produto cultural, por meio do tratamento dado às pautas e à segmentação de públicos”, disse Fígaro.
Diferenças entre gerações
Enquanto os mais jovens estão fora das redações, em trabalhos precarizados, os mais velhos migram para a coordenação das assessorias de comunicação.
A coordenadora do estudo comentou que há casos muito conflituosos de desrespeito e intolerância tanto em relação ao profissional mais velho, quanto em relação ao jovem muito tecnológico, sem experiência. “As empresas, no afã de mudar sua cultura e dinamizar os interesses de seu negócio, quebram uma regra muito importante no mundo do trabalho: a transferência de saberes profissionais de uma geração para outra. Isso traz danos não só para a empresa, mas para toda a sociedade. Há um custo social a pagar por isso”, avaliou Fígaro.
Há diferença entre o que significa ser um bom jornalista hoje em relação a 20 anos atrás? “Jornalistas trabalham com os discursos da sociedade. Devem, portanto, compreender as implicações disso: discurso é produção de sentido; e produção de sentido é tomar posição, é editar o mundo e disponibilizar essa edição para quem estiver interessado nela.”
De acordo com a pesquisadora, hoje é preciso maior destreza com tecnologias que não existiam. Os jornalistas tinham menor destreza anteriormente? Não, na opinião de Fígaro. “Ser multitarefa e multiplataforma são exigências que colocam em ação habilidades humanas diferentes; e trazem implicações profissionais diferentes.”
Sob esse aspecto, os profissionais apresentam no discurso preocupação com a ética jornalística, com a apuração, com o texto, com a qualidade e a idoneidade das fontes. “Mas eles também têm claro que o tempo da racionalidade produtiva da mídia é o algoz do bom jornalismo. Destaco que esse tempo não é o tempo da vida cotidiana. É o tempo da produção comercial do produto notícia”, ressaltou Fígaro.
Formação profissional
Da amostra total, cerca de 5% não têm ou não concluíram o ensino superior. A absoluta maioria possui nível superior e, em média, 65% deles têm curso de especialização em nível de pós-graduação.
A mudança operacional é tão evidente que os cursos de jornalismo ganharam na última década teor ainda mais técnico-prático e operacional; fato que, na opinião da pesquisadora, não deveria se contrapor à preocupação com a ampla formação cultural e humanística do futuro profissional. “No entanto, é isso que vem acontecendo, inclusive com o aval do cliente/aluno, visto que a maioria dos jornalistas da pesquisa se formou em faculdades privadas.”
Outra característica marcante é que o jornalista começa a trabalhar muito cedo. Antes mesmo de concluir a faculdade, é incentivado a conquistar logo um posto de trabalho na área. Fígaro percebeu que há até um certo desprezo pela faculdade, como se o necessário fosse somente a formação técnica conquistada no âmbito do trabalho. “Essa discussão é complexa. O trabalho nunca é só técnica, norma, prescrição de uma empresa para a produção de determinado produto. Para o trabalho mobiliza-se um conjunto de saberes amplos que vão da gestão de si próprio e suas habilidades, à gestão das normas, dos relacionamentos, das linguagens etc.”
Na avaliação dos pesquisadores, parte dos profissionais da amostra teve uma formação “débil” no que diz respeito à capacidade de inter-relacionar fatos, dados e acontecimentos de maneira contextualizada política, social e historicamente. “Na verdade, é essa capacidade que considero como conhecimento fundamental para o desempenho da profissão”, disse Fígaro.
Produção de conteúdo
Os autores da pesquisa destacam o quanto o processo de seleção, análise e interpretação das informações, que são de fácil acesso hoje, ficou mais complexo e exige maturidade intelectual, profundo compromisso com a ética jornalística e com os fundamentos da produção do discurso jornalístico. Porém, lamentam que “o limite e a separação entre as orientações da redação de um veículo de comunicação e a área comercial da empresa, antes tão fundamentais para a credibilidade do exercício profissional, hoje sequer fazem parte do repertório das novas gerações”.
Os jornalistas da empresa editorial pesquisada consideram os meios de comunicação o negócio mais promissor do mundo globalizado e um negócio como outro qualquer. O grupo de jornalistas selecionado nas redes sociais se divide sobre o papel dos meios de comunicação – para uns, é um instrumento de fazer política, cultura e educação e, para outros, trata-se de um negócio como outro qualquer. Os sindicalizados e os freelancers consideram os meios de comunicação um instrumento de informação, cultura e educação.
No que diz respeito à opinião dos jornalistas sobre o “valor” da informação, apenas os profissionais do grupo dos sindicalizados a veem como um direito do cidadão. Os demais a consideram um produto fundamental da sociedade.
Dessas questões derivam outras em relação ao tipo de jornalismo que o cidadão deseja e daí qual o engajamento profissional necessário. “Está em jogo que tipo de democracia se quer construir, pois o direito à informação é o alicerce de uma sociedade democrática”, disse Fígaro.
Para a pesquisadora, falta a compreensão de que o jornalista é o profissional que trabalha com os discursos das diferentes instituições e agentes sociais para devolvê-los aos cidadãos, de maneira compreensível. “A informação é um direito humano, consagrado pela nossa Constituição e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Hoje, grande parte dos jornalistas encara a informação como uma mercadoria como outra qualquer e, em minha opinião, aí está o problema.”
Consumo cultural
A maioria dos jornalistas pesquisados lê jornais todos os dias; quem menos lê, no entanto, são osfreelancers. Todos os grupos afirmam assistir à televisão todos os dias. Parte da mostra também ouve rádio todos os dias. A internet, mais do que outros meios de comunicação ou de comunicação interpessoal, é o meio pelo qual todos ficam sabendo das notícias mais importantes, fazem compras, estudam, trabalham e pesquisam.
Ainda assim, o que o jornalista mais segue nas mídias sociais é a mídia tradicional e grandes veículos de comunicação e a busca, geralmente, está mais ligada ao trabalho do que à obtenção de informação em si.
Todos os grupos gostam de ler, ir ao cinema, boa parte vai ao teatro. Nas horas vagas, alguns vão à academia de ginástica e outros não vão a lugar algum.
Para os autores da pesquisa, o maior crédito que atribuem ao estudo e ao e-book, além dos dados levantados, é provocar nos jornalistas um debate sobre a profissão.

SAMSUNG ANTECIPA LANÇAMENTO DO GALAXY S5

Depois do Galaxy S4, a Samsung apostará suas fichas em um novo modelo top de linha, o pré-intitulado Samsung Galaxy S5.
Segundo informações do site coreano inews24, o vice-presidente da empresa, Dong-hoon Chang, anunciou que o novo smartphone pode ser lançado durante o Mobile World Congress que ocorrerá de 24 a 27 de fevereiro, na Espanha.
O site não assegurou que o aparelho será nomeado de Galaxy S5, há a possibilidade da Samsung dar um novo nome ao seu smartphone.  (Redação Adnews, Via Techtudo)

PLANTAS MEDIUCINAIS E AROMÁTICAS: DA BOTÂNICA AO MEDICAMENTO

A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) realiza, no dia 15 de março, o 3º Ciclo de Palestras sobre Plantas Medicinais e Aromáticas – Da Botânica ao Medicamento.
O evento reunirá estudantes de graduação e de pós-graduação, produtores, profissionais da área e demais interessados para discutir assuntos relacionados a plantas medicinais, extrativismo e cultura, e fitoterapia. O programa ainda contempla uma abordagem sobre como projetar hortos didáticos e de pesquisa.
As palestras ocorrerão no Anfiteatro da Fisiologia Vegetal do Pavilhão da Horticultura da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), que fica na Avenida Pádua Dias, 11, em Piracicaba.
Detalhes: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=87 . Evento com vagas limitadas.

PREVENÇÃO DE LESÃO EM ATLETAS

(Texto de  Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP) –  A dor – seja ela causada por treinamento intensivo, lesão, afastamento da família ou eliminação de uma prova importante – é algo com que atletas de alto rendimento têm de lidar no dia a dia da carreira.
Uma pesquisa feita na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP) mostrou que o perfil de personalidade do esportista influencia não apenas sua percepção da dor como também a forma com que ele a enfrenta – e isso pode ser tão importante quanto a habilidade física na trajetória para o sucesso.
“Diante da dificuldade de discriminar o limite de suas habilidades e as diferentes formas de dor, o atleta se depara com a possibilidade de lesões. Essa pesquisa tem um caráter preventivo importante. Adaptamos uma metodologia que poderá oferecer indicadores para que a equipe técnica e os profissionais de saúde consigam compreender melhor a queixa do atleta no sentido de identificar quando ele chegou ao seu limite antes que se lesione”, disse a professora Katia Rubio, coordenadora do estudo apoiado pela FAPESP.
O trabalho é fruto de um projeto anterior, intitulado “Memórias olímpicas por atletas olímpicos” e também coordenado por Rubio. O objetivo inicial do estudo com atletas olímpicos, que ainda está em andamento, era relatar as histórias de vida de todos os brasileiros que já participaram do principal evento esportivo do mundo.
“A questão da dor aparecia com muita frequência na fala dos atletas, mesmo quando não perguntávamos sobre o tema. Já quando questionados sobre a dor em suas vidas, a maioria dizia não haver carreira esportiva sem dor. Para alguns, sentir dor no fim de uma sessão de treinamento era a indicação de um bom dia de trabalho”, contou Rubio.
As entrevistas realizadas durante o projeto deram origem ao livro Atletas do Brasil Olímpico(Editora Kazuá), recém-lançado. A obra traz um capítulo dedicado exclusivamente à questão da dor, que conta histórias como a da ginasta Soraya Carvalho, impedida no último momento de participar dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, por uma fratura provocada pelo treinamento excessivo.
“Eu dizia que estava sentindo dores, mas achavam que eu estava reclamando para ganhar descanso, uma vez que o ritmo de treinamentos estava muito intenso. Minha queixa não foi levada a sério [pela equipe técnica] e isso me custou os Jogos Olímpicos”, disse Carvalho no livro.
Há ainda exemplos de atletas com tendência a ignorar os sinais de alerta da dor e a desafiar os limites do organismo em nome do objetivo esportivo, como é o caso do corredor Joaquim Cruz. O atleta sofreu diversas lesões em decorrência do treinamento feito durante anos com tênis e pista inadequados. Na entrevista concedida a Rubio, Cruz relembra as estratégias mentais que desenvolveu para enfrentar a dor e que lhe permitiram ganhar duas medalhas olímpicas – ouro nos jogos de Los Angeles, em 1984, e prata nos de Seul, em 1988.
“Antes dos Jogos Olímpicos de Seul eu tinha passado por uma cirurgia e coloquei na minha mente que tudo ia dar certo e deu certo. Muitas pessoas me falaram que, uma vez operado, você nunca é o mesmo. Isso não me tocava e, para sair daquele clima, eu pensava ‘se isso que estão me dizendo é verdade, não será no meu caso. Eu sou diferente e vou superar’”, contou Cruz.
Para entender mais profundamente as dimensões da dor na vida de atletas profissionais, o grupo de Rubio avaliou 216 competidores brasileiros de nível olímpico atuantes em sete modalidades: atletismo, basquete, futebol, handebol, rugby, tênis de mesa e voleibol.
Todos responderam a um questionário conhecido como Inventário da Dor para o Esporte – originalmente desenvolvido por pesquisadores norte- americanos e adaptado para a realidade brasileira pela equipe de Rubio.
“Em uma etapa piloto do projeto, utilizamos escalas da psicologia hospitalar para a avaliação da dor, mas percebemos que os instrumentos usados na população comum não são viáveis no esporte, pois os atletas são muito mais resistentes à dor. Tivemos de adaptar uma escala específica”, contou Rubio.
Para mensurar o quanto a percepção da dor está relacionada ao perfil psicológico, os pesquisadores usaram um modelo bastante conhecido na área de Psicologia como Bateria Fatorial de Personalidade (BFP). Também foi realizado um estudo qualitativo, no qual entrevistas mais aprofundadas foram feitas com parte da amostra. Parte dos resultados foi divulgada em artigo publicado na Revista Brasileira de Psicologia do Esporte.
“No início, trabalhamos com a hipótese de que haveria dois grandes tipos de dor: aquela relacionada ao treinamento – uma dor habitual e até prazerosa – e a dor da lesão – sobre a qual o atleta não tem controle e que gera um profundo temor, pois coloca em risco a longevidade de sua carreira e a continuidade de patrocínios. Depois incorporamos outras dimensões da dor, como a dor do corte, da saudade da família, da derrota e do esquecimento, que surge no momento em que se faz a transição de carreira”, contou Rubio.
Modelos de enfrentamento
O Inventário para a Dor no Esporte trabalha com cinco subescalas: enfrentamento direto, enfrentamento cognitivo, catastrofização, evitamento e consciência corporal. A soma dos resultados de cada uma das subescalas indica o modelo de enfrentamento da dor de cada indivíduo, explicou Rubio.
Atletas com altos níveis de ‘catastrofização’, por exemplo, tendem a se desesperar diante da lesão e adotam uma postura pessimista. “Eles acham que tudo vai dar errado e isso se reflete no engajamento à fisioterapia. Provavelmente, o período de reabilitação será muito mais longo nesses casos. Por isso é importante um trabalho de psicologia para tentar trazer esse indivíduo para um perspectiva mais otimista”, afirmou Rubio.
Já os atletas com altos níveis de ‘evitamento’ tornam-se menos competitivos quando lesionados, pois tendem a se poupar para evitar a dor. Aqueles com alta pontuação em ‘enfrentamento direto’, ao contrário, tendem a ignorar a dor e a interpretá-la como parte da competição.
“Na parte qualitativa da pesquisa levantamos a história de um atleta que chegou a competir com fraturas. Ele conta que continuou competindo como se nada tivesse acontecido, pois para ele era muito importante o resultado”, contou Rubio.
Os atletas com maior pontuação na subescala ‘consciência corporal’ são aqueles que conseguem perceber os sinais do corpo, como é o caso relatado pela jogadora de voleibol Ana Richa, que atuou primeiro no vôlei de quadra e, depois, no de praia.
“Fomos cobaias das teorias de treinamento. Experimentaram tudo com a gente: a escola japonesa, a russa, a cubana... Eu sabia até onde podia chegar, respeitava meu corpo. Mandavam a gente ir até o limite. Talvez meu corpo seja privilegiado, talvez eu tenha me poupado. O fato é que eu estou aqui, inteira, mas muitas das minhas colegas não estão nessas mesmas condições”, contou Richa no livro.
Por último, há os atletas com altos níveis de ‘enfrentamento cognitivo’, que usam técnicas mentais para manter o foco na tarefa a ser desempenhada, seja o treinamento ou a fisioterapia. “É aquele sujeito que conversa com a dor e também aquele que vai para a internet pegar todas as informações possíveis sobre seu quadro para discutir com a equipe qual é a melhor atitude a ser tomada”, contou Rubio.
Na avaliação da pesquisadora, esse conhecimento sobre o perfil de enfrentamento da dor de cada atleta abre a possibilidade de realizar intervenções mais efetivas – tanto do ponto de vista preventivo como de reabilitação.
“A ideia é aprimorar os instrumentos que usamos na pesquisa para serem aplicados no cotidiano do esporte, colaborando para um programa de prevenção. Os resultados nos permite ainda levantar hipóteses para futuros estudos que ajudem, por exemplo, identificar o perfil de atleta propenso a usar doping”, afirmou Rubio.
·         Atletas do Brasil Olímpico 
Autora: Katia Rubio 
Editora Kazuá 
Mais informações: 
www.editorakazua.com.br/editora-kazua-apresenta-o-livro-atletas-brasil-olimpico-de-katia-rubio/ 
 
·         OPORTUNIDADES

·         . Pós-doutorado em Ecologia com Bolsa da FAPESP

·         O Projeto Temático “Ação de produtos empregados no cultivo da cana-de-açúcar sobre organismos não alvos”, apoiado pela FAPESP, tem uma oportunidade de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Rio Claro.
·         O bolsista atuará em projeto que tem como objetivo analisar a ação de produtos empregados no cultivo da cana-de-açúcar sobre organismos não alvos, utilizando técnicas de microscopia (óptica, eletrônica e confocal), para desenvolver o subprojeto intitulado “Microscopia confocal como ferramenta para avaliação da viabilidade celular de formigas-cortadeiras expostas a contaminantes ambientais".
·         Para participar do processo de seleção, o candidato deve possuir título de doutor em áreas afins, experiência comprovada na área de Biologia Celular e Molecular (com conhecimento de técnicas de Microscopia), não ter vínculo empregatício e estar apto a iniciar as atividades relativas ao projeto caso tenha a candidatura aprovada pela FAPESP.
·         Para se inscrever, o candidato deve enviar o projeto de pesquisa, a súmula curricular, carta de recomendação de profissionais da área e relato de experiência profissional ao e-mail da professora Carmem Silvia Fontanetti Christofoletti (fontanet@rc.unesp.br).
·         A data-limite para inscrições é 17 de janeiro de 2014. Mais informações sobre a oportunidade:http://www.fapesp.br/oportunidades/539.
·         O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
·         Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis emwww.fapesp.br/bolsas/pd.
·         Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades. 
 

. FAPESP e NSF lançam nova chamada para apoiar pesquisas em biodiversidade

A FAPESP e a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, lançam nova chamada de propostas de pesquisa e convidam pesquisadores a submeter projetos de cooperação científica por meio de seus programas BIOTA e Dimensions of Biodiversity.
Serão selecionados até dois projetos colaborativos de cientistas dos Estados Unidos e do Estado de São Paulo. Cada um poderá receber financiamento de até US$ 2 milhões de parte da FAPESP (para pesquisadores em São Paulo) e de até US$ 2 milhões da NSF (para pesquisadores dos Estados Unidos).
A seleção de propostas FAPESP-NSF está baseada em uma chamada mais ampla publicada anualmente pelo programa Dimension’s of Biodiversity, voltada à participação de cientistas de instituições nos Estados Unidos em oportunidades financiadas pela NSF ou lançada em parceria com outras instituições.
As propostas submetidas à chamada devem integrar as três dimensões da biodiversidade – Genética, Taxonomia/Filogenética e Funcional – com a proposta de compreender as interações entre elas e seus resultados. Abordagens inovadoras são encorajadas de modo a acelerar a caracterização e a compreensão dessas três dimensões e sua relativa importância.
As propostas podem ser submetidas à FAPESP por pesquisadores associados com instituições de ensino superior e de pesquisa no Estado de São Paulo. Os pesquisadores devem ter doutorado ou equivalente. Os proponentes devem se encaixar nos requerimentos exigidos para pesquisadores de Projetos Temáticos da FAPESP.
Esta nova chamada envolve uma etapa de análise de pré-propostas que devem ser enviadas para a FAPESP até o dia 21 de fevereiro de 2014, impreterivelmente. Os pesquisadores responsáveis pelas pré-propostas enquadradas serão convidados para a submissão de propostas completas que devem ser enviadas para a FAPESP até 3 de abril de 2014. A duração do projeto de pesquisa deve ser de cinco anos com possibilidade de se prolongar por mais 12 meses, em condições excepcionais.
A chamada de propostas está disponível (em inglês) em: www.fapesp.br/en/8409 
 

. FAPESP e California Institute for Regenerative Medicine lançam chamada

A FAPESP e o California Institute for Regenerative Medicine (CIRM) anunciam a primeira chamada de propostas de pesquisa no âmbito do acordo de cooperação entre as instituições, assinado em outubro.
A chamada está aberta a pesquisadores associados a instituições de ensino superior e de pesquisa no Estado de São Paulo, que podem participar de colaborações com pesquisadores do Estado da Califórnia. A chamada é lançada simultaneamente com anúncios de financiamento do CIRM (www.cirm.ca.gov/our-funding/research-rfas/tools-and-technologies-iii).
Por meio do acordo de cooperação, FAPESP e CIRM confirmam o interesse comum em explorar esforços conjuntos para promover a investigação científica na área da medicina regenerativa. Ambas as partes estão convencidas de que avanços na área somente ocorrerão se o financiamento adequado e outros tipos de apoio estiverem disponíveis e a ampla cooperação for facilitada.
CIRM e FAPESP incentivam a apresentação de propostas focadas na criação, design e em testes de novas ferramentas e tecnologias que sejam amplamente aplicáveis, e na otimização, melhoramento, padronização e desenvolvimento de ferramentas e de tecnologias existentes que permitam superar desafios tecnológicos em terapias com células-tronco.
Os interessados em participar da chamada devem submeter propostas às respectivas agências. A FAPESP está preparada para apoiar as propostas selecionadas no Estado de São Paulo em um total de até US$ 700 mil. O CIRM disponibilizará até US$ 35 milhões para apoiar até 20 projetos de pesquisas.
No Estado de São Paulo, as propostas devem ser submetidas à FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático.
O processo de submissão envolve uma pré-proposta que deverá ser enviada à FAPESP até às 24h (hora de Brasília) do dia 7 de janeiro de 2014, em um arquivo PDF, para o e-mailchamada_CIRM@fapesp.br.
A chamada de propostas (em inglês) está disponível em: www.fapesp.br/en/8406. 
 

. Unesp de Araraquara seleciona professores substitutos

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (FCF/Unesp) de Araraquara está com inscrições abertas para os concursos que buscam preencher vagas de professor substituto para dois departamentos e cinco conjuntos de disciplinas diferentes.
O Departamento de Fármacos e Medicamentos seleciona três docentes. É exigido que os candidatos sejam formados em Farmácia ou Farmácia-Bioquímica e que tenham disponibilidade para ministrar aulas nos períodos diurno e noturno, conforme critérios da administração.
Os candidatos às aulas nas disciplinas “Química Farmacêutica e Medicinal” e “Gerenciamento de Garantia de Qualidade” devem ter título mínimo de doutor em Ciências Farmacêuticas ou áreas afins e, se aprovados no concurso, receberão salário de R$ 1.592,11 por 12 horas semanais. As inscrições devem ser feitas até 10 de janeiro.
Do candidato a ministrar o conjunto de disciplinas “Farmacotécnica/Tecnologia Farmacêutica” será exigido título mínimo de mestre em Ciências Farmacêuticas ou áreas afins. A remuneração mensal será de R$ 1.138,28 e as inscrições podem ser feitas até 17 de janeiro.
O Departamento de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia oferece duas vagas para professores nas disciplinas “Farmacognosia” e “Farmacologia; Farmacologia I e II; Farmacoterapia”. O salário oferecido é de R$ 1.138,28 por 12 horas semanais de trabalho e as inscrições podem ser feitas até 10 de janeiro.
O processo seletivo de todos os cargos envolve análise curricular e prova didática, que inclui a realização de uma aula em nível de graduação, com duração de 40 a 60 minutos.
As inscrições serão recebidas na Seção Técnica de Comunicações do prédio da administração da FCF/Unesp, que fica na Rodovia Araraquara-Jaú, km 1, Araraquara (SP). Detalhes: www.unesp.br/concursos_manual/view.php?op=prof-sub#ARARAQUARA 

Prêmio Internacional de Literatura Professor Germano Machado

1-É uma iniciativa que visa o surgimento de novos talentos literários em âmbito nacional e internacional, com o objetivo de dar oportunidade de expressão e manifestação através das letras a escritores contemporâneos de países de língua portuguesa. É uma realização da EDITORA ÒMNIRA (CNPJ 02.536.236/0001-72), Rua Leste 2, quadra 37.2, lote 01 - térreo, Parque São Cristóvão CEP 41510-788 Salvador/BA-Brasil Tels.: 55 (71) 8688-8096/9722-6805 e-mail: lealomnira@yahoo.com.brO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. , site: www.fundacaoomnira.com.br
2 - As poesias serão inscritas mediante o cumprimento das seguintes exigências:
Os autores deverão apresentar cinco poesias/poemas, em português, temática livre, digitado em espaço dois, corpo 12, fonte times new roman, em 03 vias, com o máximo de 30 linhas cada (em CD ou Pen Drive). O trabalho deve ser identificado pelo verdadeiro nome do autor. Em A4 separado, nome, endereço completo, e-mail, data de nascimento, telefone e um pequeno currículo na área literária, além do título do trabalho e Xerox legível do RG (Carteira de Identidade).
3 - Taxa de inscrição: US$ 10 (dez dólares), para inscrição do exterior e de cidadãos estrangeiros, (Brasileiros residentes no Brasil estão isentos da taxa). Que deverá ser depositado no Banco BRADESCO, Conta Corrente 67364-1, AG. 235-6, em nome de Roberto Leal (Coordenador). Xerox do recibo de deposito deve acompanhar os trabalhos. Período de inscrição: de 01.01.14 a 30.05.14. Valendo a data de postagem dos correios, como comprovação ao cumprimento do prazo. A taxa cobrada será investida no intercâmbio entre os países Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
4 - O júri será constituído por três elementos de reconhecida capacidade intelectual (um do Brasil, um de Angola e um de Portugal) que classificará os cinco primeiros colocados, que terão seus trabalhos publicados na Revista Òmnira e receberão 10 exemplares da revista a título de direitos autorais. O primeiro colocado será premiado também com uma placa comemorativa em homenagem a personalidade da literatura baiana que dá nome ao Prêmio.
5 - Será conferida “Menção Honrosa” a cinco escritores, a critério da comissão julgadora, que serão diplomados junto com os cinco primeiros colocados. Será publicada somente uma poesia/poema de cada e receberão 5 exemplares da publicação a título de direitos autorais. Todos os contemplados serão notificados pelo Correio, e-mail, telefone e por divulgação através da imprensa.
6 - O simples envio do trabalho e o pagamento da taxa implica em aceitação deste regulamento, o trabalho remetido em desacordo, estará automaticamente desclassificado e a taxa não será devolvida. A premiação será realizada em Julho de 2014, em Salvador, na Bahia- Brasil. Os casos omissos neste regulamento cabem à coordenação resolvê-los. Ao final do julgamento os originais não contemplados, deverão ser incinerados.
7 - O Prêmio Internacional de Literatura Professor Germano Machado tem o apoio da UBESC-União Baiana de Escritores e do CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação.

CENARIOS, PERSPECTIVAS E PREVISÕES DE CANA-DE-AÇÚCAR & PRODUTOS

O Grupo de Estudos em Cana-de-Açúcar (Geca) realiza, dia 23 de maio das 8h30 às 17 horas, o Simpósio Cenários, Perspectivas e Previsões de Cana-de-Açúcar e seus Produtos, em Piracicaba (SP).
Voltado a produtores, engenheiros, técnicos, empresas públicas e privadas, usinas, fornecedores, administradores e estudantes do setor agropecuário, o evento terá palestras e mesas de discussões.
Entre os palestrantes estão o professor Edgar Gomes Ferreira de Beauclair, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e o pesquisador Maximiliano Salles Scarpari, do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
O evento será realizado na Esalq/USP, que fica na Avenida Pádua Dias, 11, em Piracicaba. As inscrições com desconto na taxa podem ser feitas até 16 de maio. As vagas são limitadas.

ANO NOVO E MOUSE NA MÃO

Há sete anos atrás o Brasil era escolhido para sediar o maior evento da Terra, a copa do mundo. Há sete anos atrás a internet era ainda uma “aposta” para alguns e realidade para outros, tecnologias como behavioral targeting, ad exchange, ad network, RTB, DSP, SSP, ATD e DMP eram apenas discussões sobre um futuro distante da internet e ao mesmo tempo o mobile era o grande bicho papão do começo desta década.  
O tempo passou, o ano da copa chegou e espaço para a criação de diversos questionamentos sócios, políticos e culturais foram criados. A população ficou mais participativa, foi dando voz, cara, corpo a massa, e com isso, a internet e o mobile, além de desenvolverem todas essas tecnologias citadas acima, viraram as principais ferramentas para motivar, engajar e organizar as maiores discussões atuais do país.
Atualmente não existe mais as dúvidas para saber se vale a pena fazer mídia online ou se ela é concorrente das mídias convencionais. Hoje com mais da metade da população já conectada neste meio estamos vários degraus acima, as discussões giram em torno de como segmentar e impactar melhor o target, como colocar sua marca diante a população, como fazer as pessoas engajarem e quererem estar do lado da sua marca, como aproveitar o máximo dessas novas tecnologias e o mais relevante é que foi criado mais um espaço para entender, estudar e desmitificar o comportamento do seu público-alvo ou porque não do seu consumidor para uma futura venda.
Em 2013 a internet foi colocada a prova em diversos momentos ao longo do ano e sempre correspondeu positivamente, e em 2014 não será diferente. Grandes eventos irão acontecer, a população estará disposta a participar, interagir e lutar por suas causas, antigas tecnologias estarão aprimoradas, novas tecnologias serão lançadas e ficarão disponíveis para o mercado, compras online ganhando cada vez mais força e já virando fonte de rendimento para algumas pessoas. Previsões para o digital de 2014? Mais segmentação, mais interação, mais conteúdo, melhor otimização, mais resultados, mais métricas, mais ferramentas, mais mobile. Entretanto, todos levam apenas a um intuito: mapear e identificar as diferentes fases de jornada do seus clientes na internet (pesquisa, reação, consideração, decisão e conversão). Mão no mouse, porque o ano mais esperado já começou e possuímos todas as ferramentas! (Artigo encaminhado ao Adnews por Henrique Oliveira, supervisor de Mídia Online na W3Haus)
UM QUARTO DE INTRELIGÊWNCIA, TRÊS QUARTOS DE IDIOTICE
(Por Liliam Garcia)  Primeiramente, peço-lhes licença para pedir desculpa ao referido título, é que este me veio à mente depois tomar o conhecimento, perante uma roda de pessoas conhecidas em uma mesa de um restaurante, do errôneo conceito que as pessoas têm sobre o tema “Marketing”. Pessoas que se dizem empreendedoras..., mas que pouco conhecem o verdadeiro significado de um mundo repleto de oportunidades.
Marketing não é um simples panfleto, ou uma simples promoção exposta em um comércio qualquer; Não! Marketing não é só propaganda.
Resumindo uma ampla definição escrita por Philip Kotler, um conhecedor amplo dessa poderosa ferramenta, marketing é um grupo de estratégias que visam atingir um objetivo positivo, seja ele financeiro ou pessoal; e isso não é utilizado apenas por empresas. Embora muitos não saibam o que é isso, todo mundo pratica marketing no seu dia a dia; seja num sorriso, em um simples “bom dia”, na hora de escolher uma roupa..., todos fazem alguma coisa pensando em conseguir atingir um objetivo. Isso é marketing.
Realizar marketing é conhecer o mercado em que se esta atuando, independente da área, é estudá-lo, explorá-lo a fundo, saber a melhor forma de agir e o melhor momento de atacar.
Marketing é ter uma visão de futuro, descobrir o que esta por vir, criar produtos e serviços que ninguém ainda necessitou, mas que vai passar a depender muito deles assim que os conhecerem.
Pare um mero segundo; olhe ao seu redor: celular, televisão, microondas, lavadora de roupa, mp3 e vários outros produtos... Acha que eles foram criados porque alguém necessitou? Engano seu, as pessoas dependem deles porque em algum momento deixaram-se seduzir por eles.
Realizar marketing não é apenas vender o que todos estão comprando, e sim fazer com que as pessoas queiram comprar o que você esta vendendo; É criar desejos, gerar satisfação, motivar pessoas ao consumo, criar facilidades.
Portanto tire esse conceito da cabeça de que marketing é só propaganda. As pessoas e o mundo dos negócios necessitam dessa poderosa ferramenta para se sobressaírem no mercado. O sucesso sempre está naquela porta que você esqueceu ou teve medo de tentar.
UMA EMPRESA EM HARMONIA
A harmonia é um conceito clássico que se relaciona a idéias de beleza, proporção e ordem. É também um conceito musical relacionado a emissão simultânea de diferentes freqüências, ela trabalha com as sonoridades resultantes da sobreposição de diferentes notas, o que na linguagem popular chamamos de “a base da música” ou “acompanhamento musical formado pelos acordes”.

Em uma analogia entre um conjunto musical e uma empresa, a harmonia também pode ser considerada como os diversos músicos componentes desta banda, cada um tocando o seu instrumento, mas trabalhando em equipe pelo mesmo objetivo que seria tocar harmonicamente a mesma canção.

Vejamos alguns aspectos relacionados a harmonia dentro de uma empresa e que servirá para você realizar uma análise destes itens em sua organização. Porém lembre-se que esta lista poderá mudar consideravelmente de acordo com as especificidades de cada atividade ou modelo de comercialização.

Harmonia no Atendimento ao Cliente.
• A empresa toda está treinada para oferecer o melhor atendimento?
• Existe uniformidade nas informações oferecidas ao cliente?
• Todos entendem que o objetivo principal do seu trabalho é satisfazer e superar as expectativas do cliente?

Harmonia na Comunicação Interna.
• Os componentes da equipe se comunicam bem uns com os outros, se apoiando, se complementando e se entendendo?
• A comunicação interna é transparente e respeitosa?

Harmonia nas Instalações da Empresa.
• As instalações da empresa estão em harmonia com o seu público-alvo?
• É agradável ou intimidador para o cliente entrar na sua loja ou empresa?
• Os produtos estão harmonicamente apresentáveis e identificáveis nas prateleiras, gôndolas, etc?

Harmonia de Identidade.
• A logomarca da empresa é limpa, comunicativa e de fácil identificação?
• As músicas tocadas no sistema de som ambiente tem identidade com o perfil da sua empresa e clientes?
• Como está a luminosidade, disposição dos móveis e aparência geral das instalações?
• Propagandas e campanhas publicitárias estão em consonância com o público-alvo?

Harmonia nos Processos.
• Processos de produção, venda e entrega estão integrados?
• As pessoas estão treinadas para cumprir os procedimentos operacionais?

Harmonia do Marketing e Recursos Humanos.
• As informações levadas ao público externo como: investimento em treinamento, oportunidades de crescimento profissional, respeito ao meio ambiente, qualidade, políticas sociais, etc, estão em harmonia com o que realmente é praticado na empresa?

Lembre-se que harmonia é a disposição bem ordenada entre as partes de um todo, é proporção, ordem e simetria. Harmonia é a suavidade e sonoridade de estilo, e uma empresa só poderá ser considerada harmônica quando existir um equilíbrio entre estes e outros aspectos relevantes a cada ramo de atividade.

Trabalhe a harmonia dentro da sua empresa e afine-se para o sucesso!
(Texto de Fabiano Brum: Conferencista nas áreas de Marketing, Motivação, Atendimento e Vendas, vem destacando-se em palestras, cursos e seminários pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos. E-mail: contato@fabianobrum.com.br - Site: www.fabianobrum.com.br)

UMA HISTÓRIA PARA SER CONTADA
As programações registradas no nosso inconsciente determinam fortemente o nosso sucesso, bem como o contrário.
Lembro-me bem daquelas tardes quentes de verão criança, onde era intensa a necessidade de viver grandes aventuras. Quando os dias quentes eram regados por chuvas refrescantes, eu simplesmente delirava. Meu objetivo era tão simples, tão normal, mas era, ao mesmo tempo, utopia.
Tudo que eu queria era misturar-me aos meus primos que há tempo já corriam na chuva, deslizando com carrinhos de lomba ladeira abaixo. Que barato! O mundo resumido a chuva e barro. Eu ainda criança, queria estar do lado de fora daquela janela. Algo me impedia. Não era o meu desejo, a minha vontade, nem ao menos o meu grau de coragem. Era simplesmente a programação desajeitada, ultrapassada da minha mãe. Dizia ela:
- Filha, correr na chuva faz mal. Você irá adoecer! Seus primos podem, pois eles são mais fortes do que você.
Eu, tão ingênua e confiante nos argumentos da minha mãe, só encontrava uma solução, olhar pela janela molhada de chuva, e chorar em silêncio.
Lembro que eu acreditava na ausência da minha força. A cada risada que vinha dos meus primos embarrados, mais me desprendia de mim mesma. Refiro-me a minha essência, a minha capacidade pessoal. A cada risada de deboche que ecoava naquelas tardes de verão, mais eu me convencia que a força estava com os outros e a fraqueza, a falta de resistência estavam comigo. Assim eu cresci, olhando invernos e verões, por detrás daquela janela. Às vezes, minha mãe dizia que estava muito frio para ir lá fora, outras, que estava calor demais, para correr debaixo da chuva.
De fato, foi difícil sufocar o meu desejo e a minha vontade!
Cresci fisicamente, afinal, como dizia Cazuza “O tempo não pára, não pára não, não pára”. Mas confesso a vocês que o meu tempo emocional parou lá. Minha memória ficou lá. O inconsciente é atemporal. Por isso, sei que meu inconsciente me mantém lá, naquela janela, chorando a minha triste condição.
No entanto, a programação mental que recebi, regada com muito amor, ternura e proteção em excesso, está com o seu tempo contado. Sim, é isso aí. Estou em pleno trabalho de recuperação das falhas dessa programação.
O destino está dando um grande empurrão rumo ao meu novo empreendimento. Sabem por quê?
Porque hoje moro numa casa, com pátio e muita terra, dentro de um condomínio fechado, com poucos moradores.
A chuva, quando se mora em uma casa, cai pertinho da gente, não é mesmo?
Pois é, na primeira chuva de verão, eu estava apreciando a cena pela janela de casa. Parecia imóvel e com meus pensamentos bem distantes. Fui surpreendida pela minha filha, sacudindo minha mão, puxando-me para fora de casa. Ela não me puxava rumo ao pátio e sim, para frente de casa.
Ela, com três anos tomava atitudes, impulsionando a mãe para frente, para longe. Sem ela saber, estava empurrando-me para muito além dos meus próprios limites. Resistente, nada exclamei. Resistente, nada argumentei. Resistente, apenas me deixei levar. Era o meu passado e o meu presente, reconstruindo o caminho. Era minha filha a me empurrar, ainda criança, para o desconhecido e o tão sonhado banho de chuva. A imagem da minha mãe confundia-se com os lindos olhos azuis convidativos da minha filha.
Pensei, porque minha mãe, com seus lindos olhos azuis, não fez o mesmo comigo, quando eu tinha três anos?
Acho que, como num passe de mágica, sorri, gargalhei, cantarolei e me joguei de frente no meu sonho de infância. A minha surpresa foi maior, pois quando cheguei na rua, em frente a minha casa, olhei em volta, encontrei muitos vizinhos na mesma situação. Ou seja, filhos, na faixa de três a cinco anos, empurrando os pais para a vida! 
Entre o papa Francisco e Edward Snowden, a revista Time escolheu o primeiro como Personagem do Ano, no que foi seguida por um grupo de 11 jornais conservadores da América Latina. Já o diário britânico TheGuardian, a revista eletrônica Salon, a New Yorker e Eugene Robinson, do Washington Post, preferiram Snowden. Para John Cassidy, da New Yorker, pelo critério de escolha adotado pela Time, “a pessoa que mais influiu no noticiário” em 2013 não teria sido o sumo pontífice, mas o ex-analista e défroqué da NSA. Seu argumento é consistente.
Ao vazar catadupas de documentos sigilosos da agência oficial de espionagem eletrônica dos EUA para a imprensa mundial, por intermédio de três jornalistas independentes, Snowden deflagrou, em maio, um processo denunciatório que não influiu apenas no noticiário, mas também – e de forma revolucionária – no esquema tradicional de difusão de notícias. Com novas e mais estarrecedoras revelações sobre a NSA a caminho, sem que se saiba até quando o vazamento vai durar, Snowden pode acabar sendo eleito pelaTime o Personagem da Década.
Se não fosse ele e a rede de informações filtradas através de Glenn Greenwald, Laura Poitras e Barton Gellman, as exorbitâncias do programa de vigilância da NSA, executado com a cumplicidade das maiores empresas da internet, jamais teriam chegado ao conhecimento público e muito menos ao gabinete do juiz Richard Leon, que, aliás, considerou-as incompatíveis com a Quarta Emenda da Constituição, que proíbe a xeretagem indiscriminada de telefonemas e e-mails de cidadãos americanos sem prévia autorização judicial.
Combate por fibra óptica
Desmentindo paulatinamente todas as pérfidas conjecturas a seu respeito, Snowden não vendeu seu butim aos russos e chineses, recusou-se a barganhá-lo por um asilo em Pindorama e deu mais visibilidade e musculatura à dissidência pacífica e à luta contra os leviatãs da era tecnológica. Ele não inventou, mas aperfeiçoou a arte de vazar informações sigilosas de quem as obtém e mantém de maneira capciosa, visando unicamente a “informar o público sobre o que é feito em seu nome e contra seus interesses”. Ao aperfeiçoá-la, reinventou a desobediência civil.
O conceito de desobediência civil (a uma situação injusta ou a regras ofensivas aos direitos fundamentais do homem) tornou-se indissociável de seu mais destacado praticante, Henry David Thoreau. Preso por se recusar a pagar impostos que ajudariam a financiar a guerra dos EUA contra o México, Thoreau escreveu um ensaio anarquista e libertário (“Desobediência Civil”, 1849) de enorme influência sobre Gandhi, Tolstoi, Luther King e até sobre o crítico literário Edmund Wilson, que ficou nove anos sem prestar contas ao fisco em protesto contra as despesas do governo com a Guerra Fria. As causas mudaram, a combatividade não.
Ao menos nos centros mais desenvolvidos, os modelos analógicos de desobediência civil – panfletagem impressa, assembleias, passeatas – perderam a força aglutinadora de antigamente. A geração que cresceu com a internet sabe mais que as anteriores que informação é poder e por isso não admite seu controle por quem quer que seja. Seu modus agitandi já não mais se satisfaz com o uso de celulares e da internet para convocação de correligionários a praças e passeatas. O combate agora se dá por fibra óptica, mediante o vazamento de informações de sistemas de segurança que operam ao arrepio da lei e ameaçam a privacidade e a liberdade individual.
Os dissidentes do século 21
Os dissidentes digitais – também conhecidos como cypherpunks (cypher é código em inglês), apud Julian Assange, padroeiro da turma – livraram-se de apanhar da polícia nas ruas, mas em compensação podem ser identificados e neutralizados pelos mesmos meios que facilitaram sua investida contra a corrupção e o abuso de poder endêmico no sistema corporativo global. Além de silenciados, os criptopunks podem ser presos ou confinados em embaixadas, como Assange, e exilados em terras de antigos inimigos, como Snowden, o espião que saiu não do frio, mas para o frio. Compartilhar informações é “um imperativo moral”, defendeu Aaron Swartz num veemente manifesto contra “a privatização do conhecimento”, divulgado em 2008. Ao tornar público o conteúdo de diversas revistas acadêmicas, candidatou-se a 35 anos de prisão e multas que chegariam a US$ 1 milhão. Encurralado, enforcou-se em janeiro.
O soldado Chelsea Elizabeth (ex-Bradley) Manning pode apodrecer na cadeia por haver denunciado crimes de guerra e exposto as engrenagens de vigilância penetrante do governo Obama e várias mutretas do big business. Igual destino espera Jeremy Hammond, que surrupiou dados comprometedores da empresa de inteligência privada Stratfor.
Em junho, Barrett Brown, jornalista freelancer ligado ao hackerativismo do Anonymous, foi indiciado por ter trazido à luz as atividades da indústria de alta tecnologia e inteligência, e corre o risco de passar até 105 anos atrás das grades. Esses – e mais Andrew Auernheimer e Mark Klein, que puseram em maus lençóis a poderosa parceira da NSA no monitoramento de telefonemas, AT&T – são os dissidentes do século 21, os grandes personagens dos últimos anos. Vida longa aos rebeldes da banda larga. (Por Sérgio Augusto - jornalista, colunista do Estado de S.Paulo, NO Adnews)

GREENPEACE TIROU ANIMAIS DA ABERTURA DO REI LEÃO

A caça ilegal de animais é um problema sério na África. Pensando nisso, o Greenpeace holandês modificou uma das cenas mais clássicas de "O Rei Leão", da Disney. A entidade removeu digitalmente todos os animais do vídeo.
O estúdio Smack, que também tem sede na Holanda, desenvolveu o filme intitulado "Hacking Disney".
Estão na edição a clássica "Circle of Life", de Elton John, o vocal de arrepiar do cantor sul-africano Lebo M. no comecinho do vídeo, a África e seu Sol, etc. Mas os animais, as estrelas máximas da animação premiada da Disney, somem. Evaporam aos poucos.
E já que a Disney costuma tirar tudo que faz paródia ou utiliza seu conteúdo do Youtube, o estúdio e o Greenpeace hospedaram a edição no Vimeo. (Redação Adnews)
EXIBIÇÃO DE SÉRIES PODE COMEÇAR MAIS CEDO
Você já teve que “desviar” de spoilers nas redes sociais porque seu canal ainda não havia exibido o episódio de sua série no Brasil? A Fox, por exemplo, veicula "The Walking Dead" às terças-feiras, já nos EUA o canal AMC transmite a atração no domingo. São dois dias em que o usuário ou faz uso da pirataria ou aguarda a exibição no canal brasileiro. Para contornar isso, a TV paga está, cada vez mais, criando estratégias para encurtar a exibição dos episódios.
Conforme mostra matéria da Folha de S. Paulo, em janeiro, por exemplo, a HBO irá repetir a estratégia do seriado "Game of Thrones" e deve estrear duas novas séries simultaneamente nos dois países (EUA e Brasil): "True Detective", em 12 de janeiro, e "Looking", no dia 19.
O que dificulta a exibição são processos como dublagem e legendagem.
"Leva-se tempo para preparar o material de transmissão, adaptando-o aos diferentes mercados, com seus idiomas e especificidades", disse Vicky Zambrano, gerente do Warner Channel à Folha.
Para a Sony, encurtar a distância é importante, mas às vezes o atraso é estratégico.
"Com 'Breaking Bad', por exemplo, a crítica foi um chamariz importante. Outro parceiro fantástico foi a web. Resolvemos passar a série de novo desde o começo", afirma Alberto Niccoli, gerente geral da Sony no Brasil. "Queremos é que fortaleça o canal." (Adnews Via Folha de S. Paulo)

BBC ANALISA O ANO SEM TRABALHO NO BRASIL

O calendário de 2014 que ronda as redes sociais pode ser apenas uma brincadeira, porém muitos o veem com preocupação. A quantidade de eventos e feriados do país vem chamando, até mesmo, a atenção internacional.
Um artigo publicado hoje no site da BBC aborda o tema do ano que pode ter o “recorde de menor tempo de trabalho”. Parece que até mesmo os gringos já perceberam que um carnaval tardio, a Copa do Mundo e as eleições farão o país parar, e isso não será nada bom para uma economia que já está em crise.
Em recente entrevista para a Exame, o economista André Perfeito, da Gradual Investimento, em São Paulo, afirmou que o calendário pode tirar até 0,3 pontos percentual do PIB do Brasil.
"A Copa do Mundo é, sem dúvida, o menor dos problemas deste país", ressalta Wyre Davies, correspondente da rede britânica no Brasil.
Eis o artigo:

Brazil's (non-working?) year ahead

There's a spoof calendar doing the rounds in the Brazilian media.
It's particularly popular among online hacks who can't resist a dig at Brazil's many flaws and weaknesses.
The calendar essentially highlights the three or, at a push, four months during the coming year that Brazil will be "open for business".
After the usual extended summer holidays, we'll all be briefly back to work before clocking off again for Carnival.
Then, all too soon, the entire country will be consumed by preparations for the World Cup. The tournament itself, which Brazil will naturally win, will be mandatory time off for most. (Just ask any parent of a child at school in Brazil.)
If, heaven forbid, there's a repetition of 1950 and Brazil fail to win the World Cup on home soil, those (otherwise potentially productive) couple of months in the middle of the year will quite understandably turn into an extended period of national mourning.
September will allow a brief return to school/the office/the bank before the country's attention turns to President Dilma Rousseff's anticipated bid for re-election in October.
Sleeves rolled up in November then, all of a sudden, December comes around and we're all on holiday again!
Forgone conclusion?
The calendar is tongue-in-cheek, certainly, but there's more than a modicum of truth about the challenges facing Brazil this year.
The 2014 World Cup should worry Brazil less than the economy
The World Cup is, arguably, the least of this country's problems. Sporting events come and go and it is Brazil's fortune that the next two Fifa jamborees are due to be held in Russia and Qatar, where controversies over human rights, working conditions and scheduling have already diverted some attention away from the many shortcomings with Brazil 2014.
Anyway, when Brazil wins a record sixth World Cup (which most Brazilians assume is a forgone conclusion) everything else will be forgiven; the stadium overruns and the huge cost to the public purse, the absence of promised infrastructure projects in host cities and the sheer inconvenience of having to rearrange our lives just so the tournament has a chance of running smoothly.
No, it's not the World Cup that Brazil needs to be worried about in 2014, it's the economy. An economy that needs public and private sector workers to be literally working overtime rather than looking at their diaries, wondering whether it is the Maracana stadium on Tuesday and Copacabana beach on Thursday, or vice versa.
After several years of almost stellar growth in the first decade of the new millennium, economic indicators again barely stumbled forward in 2013 just as they had done in the previous two years.
At the end of 2013 the Central Bank reduced its estimate for last year's economic growth from 2.5% to 2.3%. All the while official inflation figures were creeping up towards 6%.
Millions of Brazilians have been catapulted into what can roughly be called "middle class" status thanks to public and private sector initiatives.
Dilma Rousseff's bid for re-election in October is widely anticipated
The "Bolsa Familia" (or Family Allowance), which has been outlined in this column several times before, is credited with elevating more than 30 million Brazilians out of poverty, financially empowering mothers and making impressive inroads at tackling child malnutrition.
Similarly, economic growth from home-grown Brazilian companies (and not just those exporting raw materials to China) competing in global markets has created a generation of credit card wielding, aspirational, consumer-driven shoppers... but.
But, Brazil is arguably as inefficient as ever and barriers to overseas participation in the country - on a personal and corporate level - are deeply frustrating and off-putting.

“Start Quote

Brazil is a country, a continent, of contradictions. For every negative indicator there's a positive one and for every optimist there's a pessimist”
In her end-of-year address to the nation, President Rousseff played it safe - too safe for the liking of some.
It's perhaps natural that, as she seeks to be re-elected to a second term - with a big mandate - she's not proposing any unpopular, though arguably overdue, reforms to public sector pensions, needless official red-tape and serious levels of inefficiency.
She made a point of the need to keep a lid on inflation, although few here are seriously worried about the return of double-digit figures or the kind of loss of confidence being witnessed in Venezuelan and Argentine economies.
However, keeping Brazilians in work and improving productivity is vital - vital if all those Brazilians who use their credit cards like confetti, can still keep paying their bills at the end of the month.
President Rousseff is confident that oil revenues (which should double by the end of the decade) concessions to operate roads and airports and the country's ever-impressive agricultural sector should keep Brazil's economy heading in the right direction, just about. But, so goes the counter-argument, relying on those trusty sources of income hides a multitude of sins, which will hold Brazil back in the long run.
Perhaps, by choosing not to allude to the nationwide protests that almost paralysed the country last year, Dilma Rousseff is hoping she has done enough to placate the demonstrators so that they will not return to the streets.
Many Brazilians do not share her optimism and expect some sort of disruption as worldwide television audiences tune in for the World Cup, particularly in the more politicised cities of the south.
There are many people here who are still football fans but see the World Cup as a missed opportunity.
In almost all of the 12 host cities, integrated transport and other infrastructure that had been promised in time for June's kick-off is way behind schedule or has been downgraded way beyond what was originally proposed.
The overwhelming view is that the protests will return, but perhaps not with the same intensity or nationwide participation we saw in 2013.
Brazil is a country, a continent, of contradictions. For every negative indicator there's a positive one and for every optimist there's a pessimist.
But few would disagree that if Brazil is to fulfil its goal of becoming a major global power with a genuinely diverse and integrated economy, a lot of effort and application is needed.
All of this in what could be the shortest working year on record.
Article written by Wyre DaviesWyre Davies Rio de Janeiro correspondent  (Redação Adnews)
MUDANÇAS NO JORNALISMO E NO PERFIL DO JORNALISTA
(Texto de Jussara Mangini, distribuído pela Agência FAPESP) As transformações ocorridas nos meios de comunicação, por meio das novas tecnologias e da cultura de convergência midiática, impactaram profundamente os processos de produção do jornalismo e, consequentemente, o perfil do jornalista. A conclusão é de uma pesquisa que avaliou o perfil do jornalista e as mudanças em trabalho.
“Os produtos jornalísticos impressos, televisivos ou radiofônicos são feitos de maneira completamente diferente do que há cerca de 20 anos”, disse Roseli Fígaro, coordenadora do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).
Responsável pela pesquisa “O perfil do jornalista e os discursos sobre o jornalismo: um estudo das mudanças no mundo do trabalho do jornalista profissional em São Paulo”, que teve apoio da FAPESP, Fígaro destaca que uma série de funções desapareceu da rotina do métier do jornalista.
“O tempo e o espaço, comprimidos pelas possibilidades das tecnologias de comunicação e de informação, foram assimilados nos processos de produção de modo a reduzir o tempo para a reflexão, a apuração e a pesquisa no trabalho jornalístico. O espaço de trabalho encolheu e ao mesmo tempo diversificou-se, transformando as grandes redações em células de produção que podem ser instaladas em qualquer lugar com internet e computador. O jornalismo on-line, em tempo real, os blogs e as ferramentas das redes sociais são inovações nas rotinas profissionais”, disse à Agência FAPESP.
No estudo, concluído em 2013, um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho, orientado por Fígaro, buscou saber o que essas transformações representam em termos de mudanças no perfil do profissional e o que o jornalista pensa sobre o próprio trabalho e sobre o jornalismo. O trabalho é resultado da análise das respostas de 538 jornalistas. Os dados também estão no e-book As mudanças no mundo do trabalho do jornalista(Editora Salta), lançado no segundo semestre de 2013.
Os 538 jornalistas pesquisados são de São Paulo – estado que abriga mais de 30% dos profissionais brasileiros da categoria – e foram consultados em duas fases metodológicas: a quantitativa, com o uso de um questionário fechado de múltipla escolha, e a qualitativa, com entrevista face a face com roteiro de perguntas abertas, e grupo de discussão, com roteiro dos temas mais polêmicos encontrados pelos instrumentos anteriores.
Quatro grupos amostrais responderam os questionários em diferentes períodos: dois grupos em 2009 – um formado com 30 jornalistas de diferentes mídias e vínculos empregatícios, selecionados de maneira aleatória via rede social, e outro constituído por 340 associados do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, também de diferentes mídias, vínculos e funções.
Um grupo de 90 jornalistas freelancers (sem vínculo empregatício), trabalhando em diferentes mídias, foi consultado em 2010. E um outro grupo de 82 jornalistas de uma grande empresa editorial da capital paulista também compôs a amostra, como fruto de uma pesquisa anterior, realizada em 2007.
Para a fase qualitativa – com entrevista individual de 20 jornalistas e discussão em focus groups, em duas sessões, com 16 jornalistas no total – foram selecionados 36 dos 538 jornalistas que responderam os questionários na fase quantitativa.
De forma geral, a maioria dos jornalistas tem um perfil socioeconômico de classe média, é jovem (até 30 anos), branca, do sexo feminino, não tem filho, atua em multiplataformas e tem curso superior completo e especialização em nível de pós-graduação. Outras características comuns são a carga horária de trabalho – de oito a dez horas por dia – e a faixa salarial de R$ 2 mil a R$ 6 mil.
O predomínio feminino coincide com os dados divulgados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que, no fim de 2012, registrou que os jornalistas brasileiros eram majoritariamente mulheres brancas, solteiras, com até 30 anos. Apenas no grupo dos sindicalizados, que reúne os profissionais com a faixa etária mais elevada e maior tempo de profissão, observou-se predomínio masculino.
Precarização dos vínculos empregatícios
A reestruturação produtiva ocorrida no mundo do trabalho, principalmente a partir dos anos 1990, transformou as relações de trabalho, afirma a pesquisadora na introdução de seu livro. Foi a partir dessa década que aumentou o número de jornalistas contratados sem registro em carteira profissional, abrindo caminho para novas formas de contratação, como a terceirização, contratos de trabalho por tempo determinado, contrato de pessoa jurídica (PJ), cooperados e freelancers, entre outros.
A chamada “flexibilidade” acaba por transferir aos trabalhadores o peso das incertezas do mercado. “Como mão de obra maleável seja em termos de horário, de jornada de trabalho ou de um vínculo empregatício, esses profissionais não podem planejar suas vidas em termos econômicos nem em termos afetivos”, disse Fígaro.
Os freelancers trabalham em período integral, para vários lugares, sozinhos em casa. Começam a pensar como empreendedores, aplicam os conhecimentos do jornalismo em outras atividades, como na revisão de trabalho acadêmico ou até na venda de pacotes de assessoria de comunicação para políticos.
Os mais jovens e os freelancers são os que menos conseguem planejar sua vida pessoal em relação à profissional fora do curto prazo, de acordo com a pesquisadora. “Trabalham hoje, para consumir hoje e não sabem como será seu trabalho no ano seguinte. Imagino que isso cause grande parte do estresse na vida do indivíduo”, afirmou Fígaro.
A pesquisa também verificou que as novas gerações se sindicalizam menos. Uma possível explicação para isso, segundo Fígaro, é que os profissionais que vivem instabilidade financeira e têm dificuldade em se relacionar com o mundo do trabalho não vislumbram soluções coletivas – como sindicalizar-se ou organizar-se para pleitear melhores condições de trabalho –, mas sempre em saídas individuais como, por exemplo, arrumar mais um emprego.
“Possuem um perfil profissional deslocado de valores coletivos, são individualistas e muito preocupados com o negócio. Vão em busca do cliente e consideram a informação um produto.” Ela ressalta, no entanto, que isso não quer dizer que o jornalista não esteja preocupado com causas da coletividade ou da sociedade, mas que há uma busca individual de soluções.
Os profissionais da área sabem que uma característica comum é a alta rotatividade de emprego: muda-se muito de uma empresa ou veículo de comunicação para outro. Na avaliação de Fígaro, “se por um lado, a experiência pode enriquecer o profissional, por outro é sempre um começar de novo, um novo que não é tão novo, porque se fica no mesmo nível hierárquico”.
De acordo com ela, é exigida hoje do jornalista atualização constante no uso de ferramentas digitais de prospecção, apuração e edição de informações. É fundamental ter habilidades e competências que permitam a atuação em diversas plataformas – impressa, tevê, rádio, internet – e em diferentes linguagens – verbal, escrita, sonora, fotográfica, audiovisual, hipertextual. “Exigem-se ainda noções de marketing e de administração, visto que se prioriza a visão de negócio/mercadoria já inserida no produto cultural, por meio do tratamento dado às pautas e à segmentação de públicos”, disse Fígaro.
Diferenças entre gerações
Enquanto os mais jovens estão fora das redações, em trabalhos precarizados, os mais velhos migram para a coordenação das assessorias de comunicação.
A coordenadora do estudo comentou que há casos muito conflituosos de desrespeito e intolerância tanto em relação ao profissional mais velho, quanto em relação ao jovem muito tecnológico, sem experiência. “As empresas, no afã de mudar sua cultura e dinamizar os interesses de seu negócio, quebram uma regra muito importante no mundo do trabalho: a transferência de saberes profissionais de uma geração para outra. Isso traz danos não só para a empresa, mas para toda a sociedade. Há um custo social a pagar por isso”, avaliou Fígaro.
Há diferença entre o que significa ser um bom jornalista hoje em relação a 20 anos atrás? “Jornalistas trabalham com os discursos da sociedade. Devem, portanto, compreender as implicações disso: discurso é produção de sentido; e produção de sentido é tomar posição, é editar o mundo e disponibilizar essa edição para quem estiver interessado nela.”
De acordo com a pesquisadora, hoje é preciso maior destreza com tecnologias que não existiam. Os jornalistas tinham menor destreza anteriormente? Não, na opinião de Fígaro. “Ser multitarefa e multiplataforma são exigências que colocam em ação habilidades humanas diferentes; e trazem implicações profissionais diferentes.”
Sob esse aspecto, os profissionais apresentam no discurso preocupação com a ética jornalística, com a apuração, com o texto, com a qualidade e a idoneidade das fontes. “Mas eles também têm claro que o tempo da racionalidade produtiva da mídia é o algoz do bom jornalismo. Destaco que esse tempo não é o tempo da vida cotidiana. É o tempo da produção comercial do produto notícia”, ressaltou Fígaro.
Formação profissional
Da amostra total, cerca de 5% não têm ou não concluíram o ensino superior. A absoluta maioria possui nível superior e, em média, 65% deles têm curso de especialização em nível de pós-graduação.
A mudança operacional é tão evidente que os cursos de jornalismo ganharam na última década teor ainda mais técnico-prático e operacional; fato que, na opinião da pesquisadora, não deveria se contrapor à preocupação com a ampla formação cultural e humanística do futuro profissional. “No entanto, é isso que vem acontecendo, inclusive com o aval do cliente/aluno, visto que a maioria dos jornalistas da pesquisa se formou em faculdades privadas.”
Outra característica marcante é que o jornalista começa a trabalhar muito cedo. Antes mesmo de concluir a faculdade, é incentivado a conquistar logo um posto de trabalho na área. Fígaro percebeu que há até um certo desprezo pela faculdade, como se o necessário fosse somente a formação técnica conquistada no âmbito do trabalho. “Essa discussão é complexa. O trabalho nunca é só técnica, norma, prescrição de uma empresa para a produção de determinado produto. Para o trabalho mobiliza-se um conjunto de saberes amplos que vão da gestão de si próprio e suas habilidades, à gestão das normas, dos relacionamentos, das linguagens etc.”
Na avaliação dos pesquisadores, parte dos profissionais da amostra teve uma formação “débil” no que diz respeito à capacidade de inter-relacionar fatos, dados e acontecimentos de maneira contextualizada política, social e historicamente. “Na verdade, é essa capacidade que considero como conhecimento fundamental para o desempenho da profissão”, disse Fígaro.
Produção de conteúdo
Os autores da pesquisa destacam o quanto o processo de seleção, análise e interpretação das informações, que são de fácil acesso hoje, ficou mais complexo e exige maturidade intelectual, profundo compromisso com a ética jornalística e com os fundamentos da produção do discurso jornalístico. Porém, lamentam que “o limite e a separação entre as orientações da redação de um veículo de comunicação e a área comercial da empresa, antes tão fundamentais para a credibilidade do exercício profissional, hoje sequer fazem parte do repertório das novas gerações”.
Os jornalistas da empresa editorial pesquisada consideram os meios de comunicação o negócio mais promissor do mundo globalizado e um negócio como outro qualquer. O grupo de jornalistas selecionado nas redes sociais se divide sobre o papel dos meios de comunicação – para uns, é um instrumento de fazer política, cultura e educação e, para outros, trata-se de um negócio como outro qualquer. Os sindicalizados e os freelancers consideram os meios de comunicação um instrumento de informação, cultura e educação.
No que diz respeito à opinião dos jornalistas sobre o “valor” da informação, apenas os profissionais do grupo dos sindicalizados a veem como um direito do cidadão. Os demais a consideram um produto fundamental da sociedade.
Dessas questões derivam outras em relação ao tipo de jornalismo que o cidadão deseja e daí qual o engajamento profissional necessário. “Está em jogo que tipo de democracia se quer construir, pois o direito à informação é o alicerce de uma sociedade democrática”, disse Fígaro.
Para a pesquisadora, falta a compreensão de que o jornalista é o profissional que trabalha com os discursos das diferentes instituições e agentes sociais para devolvê-los aos cidadãos, de maneira compreensível. “A informação é um direito humano, consagrado pela nossa Constituição e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Hoje, grande parte dos jornalistas encara a informação como uma mercadoria como outra qualquer e, em minha opinião, aí está o problema.”
Consumo cultural
A maioria dos jornalistas pesquisados lê jornais todos os dias; quem menos lê, no entanto, são osfreelancers. Todos os grupos afirmam assistir à televisão todos os dias. Parte da mostra também ouve rádio todos os dias. A internet, mais do que outros meios de comunicação ou de comunicação interpessoal, é o meio pelo qual todos ficam sabendo das notícias mais importantes, fazem compras, estudam, trabalham e pesquisam.
Ainda assim, o que o jornalista mais segue nas mídias sociais é a mídia tradicional e grandes veículos de comunicação e a busca, geralmente, está mais ligada ao trabalho do que à obtenção de informação em si.
Todos os grupos gostam de ler, ir ao cinema, boa parte vai ao teatro. Nas horas vagas, alguns vão à academia de ginástica e outros não vão a lugar algum.
Para os autores da pesquisa, o maior crédito que atribuem ao estudo e ao e-book, além dos dados levantados, é provocar nos jornalistas um debate sobre a profissão.

SAMSUNG ANTECIPA LANÇAMENTO DO GALAXY S5

Depois do Galaxy S4, a Samsung apostará suas fichas em um novo modelo top de linha, o pré-intitulado Samsung Galaxy S5.
Segundo informações do site coreano inews24, o vice-presidente da empresa, Dong-hoon Chang, anunciou que o novo smartphone pode ser lançado durante o Mobile World Congress que ocorrerá de 24 a 27 de fevereiro, na Espanha.
O site não assegurou que o aparelho será nomeado de Galaxy S5, há a possibilidade da Samsung dar um novo nome ao seu smartphone.  (Redação Adnews, Via Techtudo)

PLANTAS MEDIUCINAIS E AROMÁTICAS: DA BOTÂNICA AO MEDICAMENTO

A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) realiza, no dia 15 de março, o 3º Ciclo de Palestras sobre Plantas Medicinais e Aromáticas – Da Botânica ao Medicamento.
O evento reunirá estudantes de graduação e de pós-graduação, produtores, profissionais da área e demais interessados para discutir assuntos relacionados a plantas medicinais, extrativismo e cultura, e fitoterapia. O programa ainda contempla uma abordagem sobre como projetar hortos didáticos e de pesquisa.
As palestras ocorrerão no Anfiteatro da Fisiologia Vegetal do Pavilhão da Horticultura da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), que fica na Avenida Pádua Dias, 11, em Piracicaba.
Detalhes: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=87 . Evento com vagas limitadas.

PREVENÇÃO DE LESÃO EM ATLETAS

(Texto de  Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP) –  A dor – seja ela causada por treinamento intensivo, lesão, afastamento da família ou eliminação de uma prova importante – é algo com que atletas de alto rendimento têm de lidar no dia a dia da carreira.
Uma pesquisa feita na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP) mostrou que o perfil de personalidade do esportista influencia não apenas sua percepção da dor como também a forma com que ele a enfrenta – e isso pode ser tão importante quanto a habilidade física na trajetória para o sucesso.
“Diante da dificuldade de discriminar o limite de suas habilidades e as diferentes formas de dor, o atleta se depara com a possibilidade de lesões. Essa pesquisa tem um caráter preventivo importante. Adaptamos uma metodologia que poderá oferecer indicadores para que a equipe técnica e os profissionais de saúde consigam compreender melhor a queixa do atleta no sentido de identificar quando ele chegou ao seu limite antes que se lesione”, disse a professora Katia Rubio, coordenadora do estudo apoiado pela FAPESP.
O trabalho é fruto de um projeto anterior, intitulado “Memórias olímpicas por atletas olímpicos” e também coordenado por Rubio. O objetivo inicial do estudo com atletas olímpicos, que ainda está em andamento, era relatar as histórias de vida de todos os brasileiros que já participaram do principal evento esportivo do mundo.
“A questão da dor aparecia com muita frequência na fala dos atletas, mesmo quando não perguntávamos sobre o tema. Já quando questionados sobre a dor em suas vidas, a maioria dizia não haver carreira esportiva sem dor. Para alguns, sentir dor no fim de uma sessão de treinamento era a indicação de um bom dia de trabalho”, contou Rubio.
As entrevistas realizadas durante o projeto deram origem ao livro Atletas do Brasil Olímpico(Editora Kazuá), recém-lançado. A obra traz um capítulo dedicado exclusivamente à questão da dor, que conta histórias como a da ginasta Soraya Carvalho, impedida no último momento de participar dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, por uma fratura provocada pelo treinamento excessivo.
“Eu dizia que estava sentindo dores, mas achavam que eu estava reclamando para ganhar descanso, uma vez que o ritmo de treinamentos estava muito intenso. Minha queixa não foi levada a sério [pela equipe técnica] e isso me custou os Jogos Olímpicos”, disse Carvalho no livro.
Há ainda exemplos de atletas com tendência a ignorar os sinais de alerta da dor e a desafiar os limites do organismo em nome do objetivo esportivo, como é o caso do corredor Joaquim Cruz. O atleta sofreu diversas lesões em decorrência do treinamento feito durante anos com tênis e pista inadequados. Na entrevista concedida a Rubio, Cruz relembra as estratégias mentais que desenvolveu para enfrentar a dor e que lhe permitiram ganhar duas medalhas olímpicas – ouro nos jogos de Los Angeles, em 1984, e prata nos de Seul, em 1988.
“Antes dos Jogos Olímpicos de Seul eu tinha passado por uma cirurgia e coloquei na minha mente que tudo ia dar certo e deu certo. Muitas pessoas me falaram que, uma vez operado, você nunca é o mesmo. Isso não me tocava e, para sair daquele clima, eu pensava ‘se isso que estão me dizendo é verdade, não será no meu caso. Eu sou diferente e vou superar’”, contou Cruz.
Para entender mais profundamente as dimensões da dor na vida de atletas profissionais, o grupo de Rubio avaliou 216 competidores brasileiros de nível olímpico atuantes em sete modalidades: atletismo, basquete, futebol, handebol, rugby, tênis de mesa e voleibol.
Todos responderam a um questionário conhecido como Inventário da Dor para o Esporte – originalmente desenvolvido por pesquisadores norte- americanos e adaptado para a realidade brasileira pela equipe de Rubio.
“Em uma etapa piloto do projeto, utilizamos escalas da psicologia hospitalar para a avaliação da dor, mas percebemos que os instrumentos usados na população comum não são viáveis no esporte, pois os atletas são muito mais resistentes à dor. Tivemos de adaptar uma escala específica”, contou Rubio.
Para mensurar o quanto a percepção da dor está relacionada ao perfil psicológico, os pesquisadores usaram um modelo bastante conhecido na área de Psicologia como Bateria Fatorial de Personalidade (BFP). Também foi realizado um estudo qualitativo, no qual entrevistas mais aprofundadas foram feitas com parte da amostra. Parte dos resultados foi divulgada em artigo publicado na Revista Brasileira de Psicologia do Esporte.
“No início, trabalhamos com a hipótese de que haveria dois grandes tipos de dor: aquela relacionada ao treinamento – uma dor habitual e até prazerosa – e a dor da lesão – sobre a qual o atleta não tem controle e que gera um profundo temor, pois coloca em risco a longevidade de sua carreira e a continuidade de patrocínios. Depois incorporamos outras dimensões da dor, como a dor do corte, da saudade da família, da derrota e do esquecimento, que surge no momento em que se faz a transição de carreira”, contou Rubio.
Modelos de enfrentamento
O Inventário para a Dor no Esporte trabalha com cinco subescalas: enfrentamento direto, enfrentamento cognitivo, catastrofização, evitamento e consciência corporal. A soma dos resultados de cada uma das subescalas indica o modelo de enfrentamento da dor de cada indivíduo, explicou Rubio.
Atletas com altos níveis de ‘catastrofização’, por exemplo, tendem a se desesperar diante da lesão e adotam uma postura pessimista. “Eles acham que tudo vai dar errado e isso se reflete no engajamento à fisioterapia. Provavelmente, o período de reabilitação será muito mais longo nesses casos. Por isso é importante um trabalho de psicologia para tentar trazer esse indivíduo para um perspectiva mais otimista”, afirmou Rubio.
Já os atletas com altos níveis de ‘evitamento’ tornam-se menos competitivos quando lesionados, pois tendem a se poupar para evitar a dor. Aqueles com alta pontuação em ‘enfrentamento direto’, ao contrário, tendem a ignorar a dor e a interpretá-la como parte da competição.
“Na parte qualitativa da pesquisa levantamos a história de um atleta que chegou a competir com fraturas. Ele conta que continuou competindo como se nada tivesse acontecido, pois para ele era muito importante o resultado”, contou Rubio.
Os atletas com maior pontuação na subescala ‘consciência corporal’ são aqueles que conseguem perceber os sinais do corpo, como é o caso relatado pela jogadora de voleibol Ana Richa, que atuou primeiro no vôlei de quadra e, depois, no de praia.
“Fomos cobaias das teorias de treinamento. Experimentaram tudo com a gente: a escola japonesa, a russa, a cubana... Eu sabia até onde podia chegar, respeitava meu corpo. Mandavam a gente ir até o limite. Talvez meu corpo seja privilegiado, talvez eu tenha me poupado. O fato é que eu estou aqui, inteira, mas muitas das minhas colegas não estão nessas mesmas condições”, contou Richa no livro.
Por último, há os atletas com altos níveis de ‘enfrentamento cognitivo’, que usam técnicas mentais para manter o foco na tarefa a ser desempenhada, seja o treinamento ou a fisioterapia. “É aquele sujeito que conversa com a dor e também aquele que vai para a internet pegar todas as informações possíveis sobre seu quadro para discutir com a equipe qual é a melhor atitude a ser tomada”, contou Rubio.
Na avaliação da pesquisadora, esse conhecimento sobre o perfil de enfrentamento da dor de cada atleta abre a possibilidade de realizar intervenções mais efetivas – tanto do ponto de vista preventivo como de reabilitação.
“A ideia é aprimorar os instrumentos que usamos na pesquisa para serem aplicados no cotidiano do esporte, colaborando para um programa de prevenção. Os resultados nos permite ainda levantar hipóteses para futuros estudos que ajudem, por exemplo, identificar o perfil de atleta propenso a usar doping”, afirmou Rubio.
·         Atletas do Brasil Olímpico 
Autora: Katia Rubio 
Editora Kazuá 
Mais informações: 
www.editorakazua.com.br/editora-kazua-apresenta-o-livro-atletas-brasil-olimpico-de-katia-rubio/ 
 
·         OPORTUNIDADES

·         . Pós-doutorado em Ecologia com Bolsa da FAPESP

·         O Projeto Temático “Ação de produtos empregados no cultivo da cana-de-açúcar sobre organismos não alvos”, apoiado pela FAPESP, tem uma oportunidade de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Rio Claro.
·         O bolsista atuará em projeto que tem como objetivo analisar a ação de produtos empregados no cultivo da cana-de-açúcar sobre organismos não alvos, utilizando técnicas de microscopia (óptica, eletrônica e confocal), para desenvolver o subprojeto intitulado “Microscopia confocal como ferramenta para avaliação da viabilidade celular de formigas-cortadeiras expostas a contaminantes ambientais".
·         Para participar do processo de seleção, o candidato deve possuir título de doutor em áreas afins, experiência comprovada na área de Biologia Celular e Molecular (com conhecimento de técnicas de Microscopia), não ter vínculo empregatício e estar apto a iniciar as atividades relativas ao projeto caso tenha a candidatura aprovada pela FAPESP.
·         Para se inscrever, o candidato deve enviar o projeto de pesquisa, a súmula curricular, carta de recomendação de profissionais da área e relato de experiência profissional ao e-mail da professora Carmem Silvia Fontanetti Christofoletti (fontanet@rc.unesp.br).
·         A data-limite para inscrições é 17 de janeiro de 2014. Mais informações sobre a oportunidade:http://www.fapesp.br/oportunidades/539.
·         O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
·         Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis emwww.fapesp.br/bolsas/pd.
·         Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades. 
 

. FAPESP e NSF lançam nova chamada para apoiar pesquisas em biodiversidade

A FAPESP e a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, lançam nova chamada de propostas de pesquisa e convidam pesquisadores a submeter projetos de cooperação científica por meio de seus programas BIOTA e Dimensions of Biodiversity.
Serão selecionados até dois projetos colaborativos de cientistas dos Estados Unidos e do Estado de São Paulo. Cada um poderá receber financiamento de até US$ 2 milhões de parte da FAPESP (para pesquisadores em São Paulo) e de até US$ 2 milhões da NSF (para pesquisadores dos Estados Unidos).
A seleção de propostas FAPESP-NSF está baseada em uma chamada mais ampla publicada anualmente pelo programa Dimension’s of Biodiversity, voltada à participação de cientistas de instituições nos Estados Unidos em oportunidades financiadas pela NSF ou lançada em parceria com outras instituições.
As propostas submetidas à chamada devem integrar as três dimensões da biodiversidade – Genética, Taxonomia/Filogenética e Funcional – com a proposta de compreender as interações entre elas e seus resultados. Abordagens inovadoras são encorajadas de modo a acelerar a caracterização e a compreensão dessas três dimensões e sua relativa importância.
As propostas podem ser submetidas à FAPESP por pesquisadores associados com instituições de ensino superior e de pesquisa no Estado de São Paulo. Os pesquisadores devem ter doutorado ou equivalente. Os proponentes devem se encaixar nos requerimentos exigidos para pesquisadores de Projetos Temáticos da FAPESP.
Esta nova chamada envolve uma etapa de análise de pré-propostas que devem ser enviadas para a FAPESP até o dia 21 de fevereiro de 2014, impreterivelmente. Os pesquisadores responsáveis pelas pré-propostas enquadradas serão convidados para a submissão de propostas completas que devem ser enviadas para a FAPESP até 3 de abril de 2014. A duração do projeto de pesquisa deve ser de cinco anos com possibilidade de se prolongar por mais 12 meses, em condições excepcionais.
A chamada de propostas está disponível (em inglês) em: www.fapesp.br/en/8409 
 

. FAPESP e California Institute for Regenerative Medicine lançam chamada

A FAPESP e o California Institute for Regenerative Medicine (CIRM) anunciam a primeira chamada de propostas de pesquisa no âmbito do acordo de cooperação entre as instituições, assinado em outubro.
A chamada está aberta a pesquisadores associados a instituições de ensino superior e de pesquisa no Estado de São Paulo, que podem participar de colaborações com pesquisadores do Estado da Califórnia. A chamada é lançada simultaneamente com anúncios de financiamento do CIRM (www.cirm.ca.gov/our-funding/research-rfas/tools-and-technologies-iii).
Por meio do acordo de cooperação, FAPESP e CIRM confirmam o interesse comum em explorar esforços conjuntos para promover a investigação científica na área da medicina regenerativa. Ambas as partes estão convencidas de que avanços na área somente ocorrerão se o financiamento adequado e outros tipos de apoio estiverem disponíveis e a ampla cooperação for facilitada.
CIRM e FAPESP incentivam a apresentação de propostas focadas na criação, design e em testes de novas ferramentas e tecnologias que sejam amplamente aplicáveis, e na otimização, melhoramento, padronização e desenvolvimento de ferramentas e de tecnologias existentes que permitam superar desafios tecnológicos em terapias com células-tronco.
Os interessados em participar da chamada devem submeter propostas às respectivas agências. A FAPESP está preparada para apoiar as propostas selecionadas no Estado de São Paulo em um total de até US$ 700 mil. O CIRM disponibilizará até US$ 35 milhões para apoiar até 20 projetos de pesquisas.
No Estado de São Paulo, as propostas devem ser submetidas à FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático.
O processo de submissão envolve uma pré-proposta que deverá ser enviada à FAPESP até às 24h (hora de Brasília) do dia 7 de janeiro de 2014, em um arquivo PDF, para o e-mailchamada_CIRM@fapesp.br.
A chamada de propostas (em inglês) está disponível em: www.fapesp.br/en/8406. 
 

. Unesp de Araraquara seleciona professores substitutos

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (FCF/Unesp) de Araraquara está com inscrições abertas para os concursos que buscam preencher vagas de professor substituto para dois departamentos e cinco conjuntos de disciplinas diferentes.
O Departamento de Fármacos e Medicamentos seleciona três docentes. É exigido que os candidatos sejam formados em Farmácia ou Farmácia-Bioquímica e que tenham disponibilidade para ministrar aulas nos períodos diurno e noturno, conforme critérios da administração.
Os candidatos às aulas nas disciplinas “Química Farmacêutica e Medicinal” e “Gerenciamento de Garantia de Qualidade” devem ter título mínimo de doutor em Ciências Farmacêuticas ou áreas afins e, se aprovados no concurso, receberão salário de R$ 1.592,11 por 12 horas semanais. As inscrições devem ser feitas até 10 de janeiro.
Do candidato a ministrar o conjunto de disciplinas “Farmacotécnica/Tecnologia Farmacêutica” será exigido título mínimo de mestre em Ciências Farmacêuticas ou áreas afins. A remuneração mensal será de R$ 1.138,28 e as inscrições podem ser feitas até 17 de janeiro.
O Departamento de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia oferece duas vagas para professores nas disciplinas “Farmacognosia” e “Farmacologia; Farmacologia I e II; Farmacoterapia”. O salário oferecido é de R$ 1.138,28 por 12 horas semanais de trabalho e as inscrições podem ser feitas até 10 de janeiro.
O processo seletivo de todos os cargos envolve análise curricular e prova didática, que inclui a realização de uma aula em nível de graduação, com duração de 40 a 60 minutos.
As inscrições serão recebidas na Seção Técnica de Comunicações do prédio da administração da FCF/Unesp, que fica na Rodovia Araraquara-Jaú, km 1, Araraquara (SP). Detalhes: www.unesp.br/concursos_manual/view.php?op=prof-sub#ARARAQUARA 

Prêmio Internacional de Literatura Professor Germano Machado

1-É uma iniciativa que visa o surgimento de novos talentos literários em âmbito nacional e internacional, com o objetivo de dar oportunidade de expressão e manifestação através das letras a escritores contemporâneos de países de língua portuguesa. É uma realização da EDITORA ÒMNIRA (CNPJ 02.536.236/0001-72), Rua Leste 2, quadra 37.2, lote 01 - térreo, Parque São Cristóvão CEP 41510-788 Salvador/BA-Brasil Tels.: 55 (71) 8688-8096/9722-6805 e-mail: lealomnira@yahoo.com.brO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. , site: www.fundacaoomnira.com.br
2 - As poesias serão inscritas mediante o cumprimento das seguintes exigências:
Os autores deverão apresentar cinco poesias/poemas, em português, temática livre, digitado em espaço dois, corpo 12, fonte times new roman, em 03 vias, com o máximo de 30 linhas cada (em CD ou Pen Drive). O trabalho deve ser identificado pelo verdadeiro nome do autor. Em A4 separado, nome, endereço completo, e-mail, data de nascimento, telefone e um pequeno currículo na área literária, além do título do trabalho e Xerox legível do RG (Carteira de Identidade).
3 - Taxa de inscrição: US$ 10 (dez dólares), para inscrição do exterior e de cidadãos estrangeiros, (Brasileiros residentes no Brasil estão isentos da taxa). Que deverá ser depositado no Banco BRADESCO, Conta Corrente 67364-1, AG. 235-6, em nome de Roberto Leal (Coordenador). Xerox do recibo de deposito deve acompanhar os trabalhos. Período de inscrição: de 01.01.14 a 30.05.14. Valendo a data de postagem dos correios, como comprovação ao cumprimento do prazo. A taxa cobrada será investida no intercâmbio entre os países Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
4 - O júri será constituído por três elementos de reconhecida capacidade intelectual (um do Brasil, um de Angola e um de Portugal) que classificará os cinco primeiros colocados, que terão seus trabalhos publicados na Revista Òmnira e receberão 10 exemplares da revista a título de direitos autorais. O primeiro colocado será premiado também com uma placa comemorativa em homenagem a personalidade da literatura baiana que dá nome ao Prêmio.
5 - Será conferida “Menção Honrosa” a cinco escritores, a critério da comissão julgadora, que serão diplomados junto com os cinco primeiros colocados. Será publicada somente uma poesia/poema de cada e receberão 5 exemplares da publicação a título de direitos autorais. Todos os contemplados serão notificados pelo Correio, e-mail, telefone e por divulgação através da imprensa.
6 - O simples envio do trabalho e o pagamento da taxa implica em aceitação deste regulamento, o trabalho remetido em desacordo, estará automaticamente desclassificado e a taxa não será devolvida. A premiação será realizada em Julho de 2014, em Salvador, na Bahia- Brasil. Os casos omissos neste regulamento cabem à coordenação resolvê-los. Ao final do julgamento os originais não contemplados, deverão ser incinerados.
7 - O Prêmio Internacional de Literatura Professor Germano Machado tem o apoio da UBESC-União Baiana de Escritores e do CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação.

CENARIOS, PERSPECTIVAS E PREVISÕES DE CANA-DE-AÇÚCAR & PRODUTOS

O Grupo de Estudos em Cana-de-Açúcar (Geca) realiza, dia 23 de maio das 8h30 às 17 horas, o Simpósio Cenários, Perspectivas e Previsões de Cana-de-Açúcar e seus Produtos, em Piracicaba (SP).
Voltado a produtores, engenheiros, técnicos, empresas públicas e privadas, usinas, fornecedores, administradores e estudantes do setor agropecuário, o evento terá palestras e mesas de discussões.
Entre os palestrantes estão o professor Edgar Gomes Ferreira de Beauclair, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e o pesquisador Maximiliano Salles Scarpari, do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
O evento será realizado na Esalq/USP, que fica na Avenida Pádua Dias, 11, em Piracicaba. As inscrições com desconto na taxa podem ser feitas até 16 de maio. As vagas são limitadas.

ANO NOVO E MOUSE NA MÃO

Há sete anos atrás o Brasil era escolhido para sediar o maior evento da Terra, a copa do mundo. Há sete anos atrás a internet era ainda uma “aposta” para alguns e realidade para outros, tecnologias como behavioral targeting, ad exchange, ad network, RTB, DSP, SSP, ATD e DMP eram apenas discussões sobre um futuro distante da internet e ao mesmo tempo o mobile era o grande bicho papão do começo desta década.  
O tempo passou, o ano da copa chegou e espaço para a criação de diversos questionamentos sócios, políticos e culturais foram criados. A população ficou mais participativa, foi dando voz, cara, corpo a massa, e com isso, a internet e o mobile, além de desenvolverem todas essas tecnologias citadas acima, viraram as principais ferramentas para motivar, engajar e organizar as maiores discussões atuais do país.
Atualmente não existe mais as dúvidas para saber se vale a pena fazer mídia online ou se ela é concorrente das mídias convencionais. Hoje com mais da metade da população já conectada neste meio estamos vários degraus acima, as discussões giram em torno de como segmentar e impactar melhor o target, como colocar sua marca diante a população, como fazer as pessoas engajarem e quererem estar do lado da sua marca, como aproveitar o máximo dessas novas tecnologias e o mais relevante é que foi criado mais um espaço para entender, estudar e desmitificar o comportamento do seu público-alvo ou porque não do seu consumidor para uma futura venda.
Em 2013 a internet foi colocada a prova em diversos momentos ao longo do ano e sempre correspondeu positivamente, e em 2014 não será diferente. Grandes eventos irão acontecer, a população estará disposta a participar, interagir e lutar por suas causas, antigas tecnologias estarão aprimoradas, novas tecnologias serão lançadas e ficarão disponíveis para o mercado, compras online ganhando cada vez mais força e já virando fonte de rendimento para algumas pessoas. Previsões para o digital de 2014? Mais segmentação, mais interação, mais conteúdo, melhor otimização, mais resultados, mais métricas, mais ferramentas, mais mobile. Entretanto, todos levam apenas a um intuito: mapear e identificar as diferentes fases de jornada do seus clientes na internet (pesquisa, reação, consideração, decisão e conversão). Mão no mouse, porque o ano mais esperado já começou e possuímos todas as ferramentas! (Artigo encaminhado ao Adnews por Henrique Oliveira, supervisor de Mídia Online na W3Haus)
UM QUARTO DE INTRELIGÊWNCIA, TRÊS QUARTOS DE IDIOTICE
(Por Liliam Garcia)  Primeiramente, peço-lhes licença para pedir desculpa ao referido título, é que este me veio à mente depois tomar o conhecimento, perante uma roda de pessoas conhecidas em uma mesa de um restaurante, do errôneo conceito que as pessoas têm sobre o tema “Marketing”. Pessoas que se dizem empreendedoras..., mas que pouco conhecem o verdadeiro significado de um mundo repleto de oportunidades.
Marketing não é um simples panfleto, ou uma simples promoção exposta em um comércio qualquer; Não! Marketing não é só propaganda.
Resumindo uma ampla definição escrita por Philip Kotler, um conhecedor amplo dessa poderosa ferramenta, marketing é um grupo de estratégias que visam atingir um objetivo positivo, seja ele financeiro ou pessoal; e isso não é utilizado apenas por empresas. Embora muitos não saibam o que é isso, todo mundo pratica marketing no seu dia a dia; seja num sorriso, em um simples “bom dia”, na hora de escolher uma roupa..., todos fazem alguma coisa pensando em conseguir atingir um objetivo. Isso é marketing.
Realizar marketing é conhecer o mercado em que se esta atuando, independente da área, é estudá-lo, explorá-lo a fundo, saber a melhor forma de agir e o melhor momento de atacar.
Marketing é ter uma visão de futuro, descobrir o que esta por vir, criar produtos e serviços que ninguém ainda necessitou, mas que vai passar a depender muito deles assim que os conhecerem.
Pare um mero segundo; olhe ao seu redor: celular, televisão, microondas, lavadora de roupa, mp3 e vários outros produtos... Acha que eles foram criados porque alguém necessitou? Engano seu, as pessoas dependem deles porque em algum momento deixaram-se seduzir por eles.
Realizar marketing não é apenas vender o que todos estão comprando, e sim fazer com que as pessoas queiram comprar o que você esta vendendo; É criar desejos, gerar satisfação, motivar pessoas ao consumo, criar facilidades.
Portanto tire esse conceito da cabeça de que marketing é só propaganda. As pessoas e o mundo dos negócios necessitam dessa poderosa ferramenta para se sobressaírem no mercado. O sucesso sempre está naquela porta que você esqueceu ou teve medo de tentar.
UMA EMPRESA EM HARMONIA
A harmonia é um conceito clássico que se relaciona a idéias de beleza, proporção e ordem. É também um conceito musical relacionado a emissão simultânea de diferentes freqüências, ela trabalha com as sonoridades resultantes da sobreposição de diferentes notas, o que na linguagem popular chamamos de “a base da música” ou “acompanhamento musical formado pelos acordes”.

Em uma analogia entre um conjunto musical e uma empresa, a harmonia também pode ser considerada como os diversos músicos componentes desta banda, cada um tocando o seu instrumento, mas trabalhando em equipe pelo mesmo objetivo que seria tocar harmonicamente a mesma canção.

Vejamos alguns aspectos relacionados a harmonia dentro de uma empresa e que servirá para você realizar uma análise destes itens em sua organização. Porém lembre-se que esta lista poderá mudar consideravelmente de acordo com as especificidades de cada atividade ou modelo de comercialização.

Harmonia no Atendimento ao Cliente.
• A empresa toda está treinada para oferecer o melhor atendimento?
• Existe uniformidade nas informações oferecidas ao cliente?
• Todos entendem que o objetivo principal do seu trabalho é satisfazer e superar as expectativas do cliente?

Harmonia na Comunicação Interna.
• Os componentes da equipe se comunicam bem uns com os outros, se apoiando, se complementando e se entendendo?
• A comunicação interna é transparente e respeitosa?

Harmonia nas Instalações da Empresa.
• As instalações da empresa estão em harmonia com o seu público-alvo?
• É agradável ou intimidador para o cliente entrar na sua loja ou empresa?
• Os produtos estão harmonicamente apresentáveis e identificáveis nas prateleiras, gôndolas, etc?

Harmonia de Identidade.
• A logomarca da empresa é limpa, comunicativa e de fácil identificação?
• As músicas tocadas no sistema de som ambiente tem identidade com o perfil da sua empresa e clientes?
• Como está a luminosidade, disposição dos móveis e aparência geral das instalações?
• Propagandas e campanhas publicitárias estão em consonância com o público-alvo?

Harmonia nos Processos.
• Processos de produção, venda e entrega estão integrados?
• As pessoas estão treinadas para cumprir os procedimentos operacionais?

Harmonia do Marketing e Recursos Humanos.
• As informações levadas ao público externo como: investimento em treinamento, oportunidades de crescimento profissional, respeito ao meio ambiente, qualidade, políticas sociais, etc, estão em harmonia com o que realmente é praticado na empresa?

Lembre-se que harmonia é a disposição bem ordenada entre as partes de um todo, é proporção, ordem e simetria. Harmonia é a suavidade e sonoridade de estilo, e uma empresa só poderá ser considerada harmônica quando existir um equilíbrio entre estes e outros aspectos relevantes a cada ramo de atividade.

Trabalhe a harmonia dentro da sua empresa e afine-se para o sucesso!
(Texto de Fabiano Brum: Conferencista nas áreas de Marketing, Motivação, Atendimento e Vendas, vem destacando-se em palestras, cursos e seminários pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos. E-mail: contato@fabianobrum.com.br - Site: www.fabianobrum.com.br)

UMA HISTÓRIA PARA SER CONTADA
As programações registradas no nosso inconsciente determinam fortemente o nosso sucesso, bem como o contrário.
Lembro-me bem daquelas tardes quentes de verão criança, onde era intensa a necessidade de viver grandes aventuras. Quando os dias quentes eram regados por chuvas refrescantes, eu simplesmente delirava. Meu objetivo era tão simples, tão normal, mas era, ao mesmo tempo, utopia.
Tudo que eu queria era misturar-me aos meus primos que há tempo já corriam na chuva, deslizando com carrinhos de lomba ladeira abaixo. Que barato! O mundo resumido a chuva e barro. Eu ainda criança, queria estar do lado de fora daquela janela. Algo me impedia. Não era o meu desejo, a minha vontade, nem ao menos o meu grau de coragem. Era simplesmente a programação desajeitada, ultrapassada da minha mãe. Dizia ela:
- Filha, correr na chuva faz mal. Você irá adoecer! Seus primos podem, pois eles são mais fortes do que você.
Eu, tão ingênua e confiante nos argumentos da minha mãe, só encontrava uma solução, olhar pela janela molhada de chuva, e chorar em silêncio.
Lembro que eu acreditava na ausência da minha força. A cada risada que vinha dos meus primos embarrados, mais me desprendia de mim mesma. Refiro-me a minha essência, a minha capacidade pessoal. A cada risada de deboche que ecoava naquelas tardes de verão, mais eu me convencia que a força estava com os outros e a fraqueza, a falta de resistência estavam comigo. Assim eu cresci, olhando invernos e verões, por detrás daquela janela. Às vezes, minha mãe dizia que estava muito frio para ir lá fora, outras, que estava calor demais, para correr debaixo da chuva.
De fato, foi difícil sufocar o meu desejo e a minha vontade!
Cresci fisicamente, afinal, como dizia Cazuza “O tempo não pára, não pára não, não pára”. Mas confesso a vocês que o meu tempo emocional parou lá. Minha memória ficou lá. O inconsciente é atemporal. Por isso, sei que meu inconsciente me mantém lá, naquela janela, chorando a minha triste condição.
No entanto, a programação mental que recebi, regada com muito amor, ternura e proteção em excesso, está com o seu tempo contado. Sim, é isso aí. Estou em pleno trabalho de recuperação das falhas dessa programação.
O destino está dando um grande empurrão rumo ao meu novo empreendimento. Sabem por quê?
Porque hoje moro numa casa, com pátio e muita terra, dentro de um condomínio fechado, com poucos moradores.
A chuva, quando se mora em uma casa, cai pertinho da gente, não é mesmo?
Pois é, na primeira chuva de verão, eu estava apreciando a cena pela janela de casa. Parecia imóvel e com meus pensamentos bem distantes. Fui surpreendida pela minha filha, sacudindo minha mão, puxando-me para fora de casa. Ela não me puxava rumo ao pátio e sim, para frente de casa.
Ela, com três anos tomava atitudes, impulsionando a mãe para frente, para longe. Sem ela saber, estava empurrando-me para muito além dos meus próprios limites. Resistente, nada exclamei. Resistente, nada argumentei. Resistente, apenas me deixei levar. Era o meu passado e o meu presente, reconstruindo o caminho. Era minha filha a me empurrar, ainda criança, para o desconhecido e o tão sonhado banho de chuva. A imagem da minha mãe confundia-se com os lindos olhos azuis convidativos da minha filha.
Pensei, porque minha mãe, com seus lindos olhos azuis, não fez o mesmo comigo, quando eu tinha três anos?
Acho que, como num passe de mágica, sorri, gargalhei, cantarolei e me joguei de frente no meu sonho de infância. A minha surpresa foi maior, pois quando cheguei na rua, em frente a minha casa, olhei em volta, encontrei muitos vizinhos na mesma situação. Ou seja, filhos, na faixa de três a cinco anos, empurrando os pais para a vida!
As programações podem limitar. A motivação e o desejo ardente de mudar são os grandes segredos para harmonia de nossas memórias emocionais e, para que sigamos em frente, sem esperarmos que, algum dia, alguém nos empurre para a felicidade! Essa tarefa é nossa, pois, afinal viver é reconstruir e realinhar nossa trajetória.  (Texto de Irlei Wiesel, Psicoterapeuta - ilhw@terra.com.br)

As programações podem limitar. A motivação e o desejo ardente de mudar são os grandes segredos para harmonia de nossas memórias emocionais e, para que sigamos em frente, sem esperarmos que, algum dia, alguém nos empurre para a felicidade! Essa tarefa é nossa, pois, afinal viver é reconstruir e realinhar nossa trajetória.  (Texto de Irlei Wiesel, Psicoterapeuta - ilhw@terra.com.br)

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