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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O VALOR DA MARCA EM MARKETING


(Por Rafael Mauricio Menshhein) - As Marcas estão presentes no dia a dia das organizações, dos consumidores e do mercado, então saber construir um nome reconhecido e valioso é fundamental, uma vez que um dos diferenciais percebidos hoje é a Marca de um produto.
Além de trazer a história de uma empresa, a Marca traz consigo os valores da organização, têm uma vida própria e pode ser facilmente lembrada pelo consumidor.
Alguns pontos que tornam uma Marca forte, no mercado e na mente do consumidor, são:

  • Nomes curtos: fáceis de lembrar, que possam ser usados em vários países, que tragam uma identidade própria ao produto ou serviço, servindo até mesmo com um atestado de qualidade;
  • Identificação com o produto: algumas características do produto acabam levando até a Marca o que ele representa, como exemplo podem ser citadas as pilhas Duracell, cuja Propaganda sempre enfoca sua durabilidade diante das demais Marcas do mercado;
  • Fatores culturais: muitos nomes podem não ser usados em outros países, devido ao significado em outra região, então essa preocupação para se colocar um produto em um mercado internacional é vital, como exemplo existem o Mitsubishi Pajero, Chevrolet Nova, Ford Pinto;
  • Idade do produto: muitos produtos têm, na mente do consumidor, quando perguntados como seria uma pessoa com aquele nome, uma imagem já envelhecida, outros são extremamente jovens, como produtos da Arno, resistentes e que lembram uma pessoa com mais idade.

Cada Marca possui elementos que identifiquem o produto ou serviço com seu consumidor, há uma fidelidade entre a pessoa e o produto que adquire.
Com a concorrência global os produtos ficam praticamente iguais, algumas Marcas, antes não conhecidas, começam a entrar em mercados que não atraem as grandes empresas, mas que preocupam essas organizações por entregarem um produto com a mesma funcionalidade por um preço muito inferior e utilizando-se até mesmo da cópia da identidade da Marca da grande corporação.
O consumidor, atualmente, possui muitas opções de escolha, mas ainda há muita identificação entre ele e o produto que adquire, a Marca pode ser um dos trunfos que as organizações devem trabalhar de maneira mais íntegra e que agregam mais Valor ao produto.
Alguns produtos ou serviços possuem uma Marca tão presente na vida que ao lembrar de um determinado setor as pessoas automaticamente relacionam o produto e a Marca, como:

  • Automóveis de luxo: a Mercedes é muito lembrada, traz essa característica embutida em seu nome e os carros são objetos de desejo de muitos;
  • Telefones móveis: a Nokia tem uma imagem de superior, possui produtos que superaram a concorrente Motorola diante da virada da tecnologia usada e hoje têm uma imagem de inovadora e sempre jovem;
  • Times de futebol: o Real Madrid ainda é o time mais caro do mundo, o custo dos seus jogadores faz com que todas as apostas de sucesso sejam feitas.

O profissional de Marketing deve conhecer profundamente o produto ou serviço ofertado, a Marca é fundamental para que o consumidor possa entender que tipo de produto é e facilmente lembrar, dessa forma a concorrência sempre busca ocupar um lugar na mente do consumidor com as suas Marcas, o que exige muitos estudos e uma Pesquisa muito bem elaborada.

O VALOR DA MARCA

Marca é uma palavra germânica, originária da Suábia, região da Europa no séc. XVI. Seu significado pode ser obtido através do verbete a seguir, de acordo com Ferreira (1975, p. 887).

Marca. [Do suevo *marka, ou dev. De marcar.] S.f. [...] 2. Sinal que se faz num objeto para reconhecê-lo: Pôs uma marca nos embrulhos. 3. Desenho ou etiqueta de produtos industriais:A marca desta seda são três estrelas. 4. Categoria, espécie, tipo: esta é a marca preferida de café pelo mercado externo. [...] De marca. 1. De qualidade; de importância; marcante; personalidade de marca.

Através de seu verbete podem ser extraídas características e funções relevantes da marca como a consciência cultural de propriedade e comercialização de produtos, além da associação da marca com o valor, através do termo cultural de marca.

Alguns dos significados de marca encontrados no verbete anteriormente citado são abordados por autores, como Kotler (2000).

 

A marca, segundo ele, pode ser nome, termo, símbolo, desenho, ou mesmo a combinação desses elementos que têm a importante função de identificar bens ou serviços de uma empresa com o objetivo de diferenciá-los da concorrência. Em conformidade, Aaker (1998) afirma que

uma marca é um nome diferenciado e/ou símbolo (tal como um logotipo, marca registrada, ou desenho de embalagem) destinado a identificar os bens ou serviços de um vendedor ou de um grupo de vendedores e a diferenciar esses bens e serviços daqueles dos concorrentes.

 

Assim, uma marca sinaliza ao consumidor a origem do produto e protege, tanto o consumidor quanto o fabricante, dos concorrentes que oferecem produtos que pareçam idênticos (AAKER,1998, p. 7).

A marca, portanto, está atrelada, principalmente, às funções de identificar e diferenciar produtos e serviços dos concorrentes, com o objetivo de resguardar seus valores intrínsecos.

Na Antigüidade, as mercadorias eram distinguidas por sinetes, selos, siglas e símbolos. Na Grécia, as cargas de interesse especial eram anunciadas a viva voz por arautos.

 

Os romanos escreviam mensagens com endereços de pontos-de-venda de calçados e vinhos, e a pintura auxiliava aos analfabetos a identificarem os comerciantes e o que eles vendiam.

 

Na Idade Média, as corporações e ofícios de mercadores adotaram o uso de marcar como procedimento para controlar a quantidade e a qualidade do que era produzido.

Com a adoção das trademarks foram adotadas medidas para o ajuste da produção com a demanda do mercado. No século XI, as marcas individuais tornaram-se obrigatórias, adquirindo sentido comercial (PINHO, 1996).

 

No começo do século XVI, os barris de madeira, transportados pelas destilarias, traziam gravado a fogo o nome do produtor, evitando a substituição por produto mais barato (AAKER, 2000).

No início do século XX, devido ao sucesso de marcas lançadas pelas indústrias e divulgadas intensamente pela publicidade comercial, cooperativas, organismos oficiais e grupos econômicos estimularam-se a criarem e divulgarem suas marcas.

 

A crise de 1929 deslocou a publicidade de produtos e marcas para uma forte concorrência de preços. Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu uma nova era do marketing na qual as marcas estabeleceram expressões da economia moderna por meio do uso de instrumentos da comunicação mercadológica (PINHO, 1996).

O marketing moderno enfoca a criação de marcas diferenciadas, lembrando que hoje a construção de marcas é mais difícil do que no passado, devido ao custo da propaganda e à competitividade pela multiplicação do número dessas marcas. Só nos supermercados, por exemplo, são lançadas três mil marcas todos os anos (AAKER, 1998).

Ries e Trout (2002) retratam um problema cujas conseqüências acabam por afetar marcas de forma generalizada: o excesso de comunicação na sociedade.

 

São veículos, meios de comunicação, ações de marketing e propaganda crescendo em volume, enquanto a capacidade do homem em absorver tais informações continua limitada.

 

Esse cenário maniqueísta resulta na progressiva ineficácia destas ações, ou mesmo no exagero crescente da utilização da propaganda para expor grande volume de informações.
(Por Frederico Rafael Vargas Rocha, administrador
e-mail: frederico_funcionalcard@yahoo.com.br)

O VALOR DE UMA BOA IDEIA

Trabalhar com a criatividade significa viver em busca incontinente atrás de uma grande idéia. Na maioria das vezes, isto significa chegar a mais simples das idéias, com simplicidade de forma e resumo de conteúdo. Um bom exemplo disto é o slogan criado pela Mage & Lagy para a Aguardente 51 – “Uma boa idéia”. Hoje, 23 anos depois, além de identificar e posicionar o produto no mercado com criatividade e força, acabou tendo seu significado ampliado, tornando-se o sinônimo popular para uma boa idéia.

Em design, boas idéias significam atingir a simplificação, o sintético, em outras palavras, que se conseguiu descomplicar, chegar ao óbvio. É como andar, andar para chegar onde deveria ter sido o ponto de partida. A televisão com tela plana, o perfil aerodinâmico dos carros e a estrela da Mercedes-Benz, são ótimos resultados em design, que parecem óbvios e por isso, fáceis, pois não poderiam ter sido diferentes. O engraçado é que para se obter trabalhos com resultados “fáceis” assim, é preciso ter muita experiência. Ou seja, é necessário ter a vivência para saber o que não se deve fazer, para que o trabalho venha a obter aquilo que o cliente necessita.

O desafio do designer é acreditar na sua própria capacidade. Cada novo trabalho, apresenta um público alvo diferente, um novo posicionamento no mercado, novos tipos de concorrências, novas metas, novos objetivos e novos conceitos a serem transmitidos através do design. Somente a experiência conforta e garante que um novo desafio será transformado, no final, através de uma boa idéia, em um case de sucesso.

O desafio do cliente é apostar na experiência profissional ou da empresa contratada e acreditar que da mesma forma que desenvolveram soluções criativas para outros clientes ou para trabalhos já solicitados anteriormente, estarão, através de briefing bem passado, fazendo valer o investimento, atingindo o resultado esperado no futuro.
(Por Luiz Renato Roble, criacao@datamaker.com.br,
Designer e Diretor de Criação da Datamaker Designers www.datamaker.com.br)


VANTAGEM COMPETITIVA – O QUE E COMO

"O grande objetivo da educação
não é o conhecimento,
mas a ação."
Herbert Spencer

O que é vantagem competitiva? O que é um diferencial?

Diferencial é tudo aquilo que faz com que algo ou alguém fique diferente.

Vantagem competitiva ou diferencial competitivo é uma ou um conjunto de características que permite a uma empresa ser diferente por entregar mais valor sob o ponto de vista dos clientes, diferenciando-se da concorrência e, por isso, obtendo vantagens no mercado.

Há duas maneiras de se ter uma vantagem competitiva: ser único (a melhor) ou ser diferente (a mais comum).

Dentre os Fatores Chave de Sucesso: (Relevância, Reconhecimento, Receptividade, Responsividade e Relacionamento), os 5Rs, o Reconhecimento é que trata da vantagem competitiva.

O "Reconhecimento" refere-se a você ter um serviço único ou diferente para os seus clientes, refere-se a você produzir um serviço ou produto com características que levem o cliente a comprar de você e não dos concorrentes. Então "Reconhecimento" e vantagem competitiva têm o mesmo conceito.

Mas o que caracteriza uma vantagem competitiva?

Qualquer vantagem competitiva deve ter as seguintes características:

1. A vantagem competitiva precisa ter valor para os clientes. Não basta ser diferente ou único, essa diferença ou unicidade precisa ser desejada, buscada, almejada pelos seus clientes. Uma vantagem competitiva que não agregue valor para os clientes, que eles não tenham interesse, não é vantagem competitiva, é desperdício!

2. A vantagem competitiva não pode ter outras vantagens competitivas substitutas disponíveis prontamente aos concorrentes. Se os concorrentes não podem copiar a vantagem competitiva, mas podem substituí-la, então o impacto dessa vantagem é neutralizado.

3. A empresa precisa ter os recursos e a capacidade para fornecer a vantagem competitiva para os clientes de forma constante e consistente. Se a empresa não possui os recursos, ou não tem algumas capacidades necessárias, a vantagem competitiva terá vida curta. Fará com que a empresa invista e perca os recursos na tentativa de desenvolver essa vantagem competitiva.

4. A vantagem competitiva precisa ser sustentável. Se a vantagem competitiva não puder ser sustentada ao longo do tempo, se ela puder facilmente ser copiada pela concorrência, então a vantagem competitiva não dura e a empresa não obtém vantagens no seu mercado de atuação.

Para você trabalhar com o "Reconhecimento": diferencial ou vantagem competitiva, são necessários quatro passos a serem praticados sempre, continuamente:

1º - Fique de olho na concorrência.
Para ter e manter uma vantagem competitiva você precisa ser único ou diferente. Para você ter essa garantia fique de olhos bem abertos sobre os concorrentes. Se possível, tenha amigos ou conhecidos de confiança que sejam clientes dos seus mais importantes concorrentes para detectar antecipadamente possíveis diferenciações, cópias ou substituições que estejam sendo preparadas por eles.

2º - Faça a diferença.
Só há três maneiras de sua empresa atuar e se manter no mercado:

- copiar,
- inovar ou
- revolucionar.

A cópia é o que os seus concorrentes tentam fazer com a sua vantagem competitiva.

Quando você atua na inovação, na melhoria contínua do seu diferencial, você busca manter a distância dos seus concorrentes, ou ampliar esta distância.

Se você é único na sua oferta ao mercado, se só você oferta esse serviço ou produto, ou característica destes, é porque você foi um revolucionário. Após a sua revolução você pode melhorar continuamente o seu serviço e cair na inovação, ou providenciar uma nova revolução (difícil, mas desejável).

Leia o artigo: "Só Há 3 Estratégias!"

3º - Bote a boca no mundo.
Já que você tem "Reconhecimento" no mercado por ser único ou diferente, por você ter uma vantagem competitiva, anuncie, divulgue, publique, faça das tripas coração, mas faça chegar ao ouvido, ao âmago do seu cliente potencial que você tem esse bendito diferencial.

Faça com que o seu público alvo saiba, experimente, veja, saboreie, absorva, vibre, mate o desejo com a sua vantagem competitiva, com esse diferencial que você tem, que é a razão da escolha dos seus clientes por você.

Ponha o seu bloco na rua e anuncie aos quatro ventos, sem vergonha de ser feliz e sem medo do sucesso.

4º - Cumpra o prometido.
Cuide para que o anunciado seja entregue. SEMPRE! Como disse Yoda, no filme "O Império Contra-Ataca":

- "Tentar! Isso não existe. Só existe fazer ou não fazer!"

Isso pode significar ficar de olho em tecnologia e conhecimento, personificados nos seus empregados. E também na prevenção do erro (indesejado, mas inevitável), e os respectivos procedimentos na sua ocorrência, devem estar estabelecidos e constantemente atualizados.
(Por Carlos Alberto de Faria é sócio diretor da Merkatus - Fonte: Merkatus

 

VENCENDO O ESTRESSE DAS VENDAS

Trabalhar com vendas implica em saber lidar com pequenas coisas que acontecem no dia-a-dia, mas se não forem resolvidas adequadamente na cabeça do vendedor, pode levá-lo a fracassar na carreira.

Estes pequenos fatores podem ser:

1. Culpa: muitos sabem o que devem fazer mas não fazem. Outros sabem o que não devem fazer e mesmo assim, fazem. E acabam por se sentirem culpados. Se você sabe que isso irá acontecer, a dica é: não faça. Isso é maturidade.

Se você sabe que tem de fazer as coisas e sabe também que não vai fazer, estará desprezando um traço muito importante: a disciplina.

A disciplina, segundo Tom Hopkins, é a fonte da grandeza e por isso você deve estabelecer um pequeno objetivo, como levantar mais cedo todos os dias, a fim de atender mais um cliente, em vez de 15 ou 20 minutos mais tarde. Se você se sente culpado por alguma coisa, esqueça agora e vá em frente.

2. Rejeição: faz parte da profissão de vendedor e saber lidar com ela, sinaliza a razão pela qual você pode ter mais sucesso.

É preciso administrar melhor esse sentimento, esperá-lo, conhecê-lo e ter a consciência de que ninguém rejeita você, e sim a sua proposta ou seu produto/serviço. Assim você deve enfrentar diariamente os clientes que sempre o rejeitaram e encarar a rejeição com leveza de espírito.

3. Objeção: encarada como uma rejeição, mas que na verdade é apenas e tão somente uma forma do cliente saber mais sobre sua empresa, produto e serviço.

Ao contrário do que se pensa, é uma excelente ponte para se relacionar mais e melhor com os clientes, afinal de contas quem faz objeção, deixa claro o interesse de comprar de você. A dica é: ouça com muita atenção e trabalhe sério suas argumentações para cativar e convencer o cliente.

4. Decepção: você presta um bom serviço e na hora H o seu cliente decide pelo seu concorrente. O que fazer nessa hora? Simplesmente se encher de autoconfiança e dizer: "Parabéns. Espero que esteja satisfeito".

Mas não se dê por vencido, telefone novamente para as pessoas que o rejeitaram. Você deve dominar o medo da rejeição e em vez de se acomodar na cadeira, dizer:


"Vou conversar com alguém". É preciso insistir, insistir, insistir até que comprem de você.

5. Medo: outro inimigo das vendas e tremendo fator de estresse. O medo constitui-se no sentimento que impede as pessoas de correrem atrás daquilo que desejam na vida.

Medo do fracasso, da rejeição. Todos temos medo de alguma coisa. A dica para vencer o medo é que você procure fazer exatamente aquilo que você mais teme e assim controlará esse sentimento negativo.

6. Tempo: em vendas o compromisso com o tempo é um fator de estresse, especialmente porque exige muita disciplina e determinação.

Você que é vendedor, não espere trabalhar apenas 40 horas semanais. Vendedores de sucesso sabem que o tempo desempenha um grande papel na construção desse sucesso. A dica é: use sua agenda e mantenha a disciplina aos horários estabelecidos, evitando assim ficar rolando seus compromissos.

7. Cotas: são estressantes quando inatingíveis ou fáceis demais. Assim enquanto alguns vendedores não conseguem atingir suas cotas, outros as atingem muito facilmente. Em vez de motivar, passa a desmotivar. Estabelecer corretamente as cotas de vendas, de forma a serem difíceis, porém atingíveis é uma boa maneira de lidar com profissionais altamente competitivos.

Conhecer esses fatores de estresse podem ajudar você a administrar melhor sua carreira e sua profissão, conseguindo assim, melhores resultados. Vamos lá. Vender é bom demais...
(Pelo Prof. Menegatti, conferencista em Vendas, Motivação e Liderança. Entre seus produtos estão: o Livro Desperte seu Potencial Emocional, CD Motivacional "Marcado para Vencer", DVD "Campeão de Vendas". A cada palestra, o Prof. Menegatti vem conquistando platéias de norte a sul do país. Contatos: www.menegatti.srv.br - menegatti@menegatti.srv.br)

CONSUMIDOR CONFIA POUCO NO JUDICIÁRIO

 “Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, denominada “Resolução Extrajudicial de Conflitos dos Serviços Regulados por Agências Governamentais”, mostra a falta de confiança dos usuários brasileiros de telecomunicações, energia elétrica e planos de saúde no Judiciário e nas agências reguladoras.

Pelo levantamento, 63% dos consumidores que reclamam seus direitos o fazem na própria empresa ou prestador do serviço e 15% recorrem ao Procon. Somente 3% vão para a Justiça e 2% procuram as agências.”

“(…)somente 6% declararam confiar na resolução dos problemas por esse mecanismo. Uma das conclusões é que, embora a maior procura seja pelas empresas, em 51% dos casos não houve acordo ou compensação ao consumidor.”

“Os pesquisadores ouviram 1.294 pessoas a partir de 18 anos das classes econômicas A, B, C e D, residentes em 131 municípios brasileiros.

Constataram que, de forma geral, 19% dos consumidores desses três setores nunca reclamam ou correm atrás de seus direitos porque, segundo 44% das pessoas ouvidas, ou esse tipo de atitude não compensa, ou a resolução do problema é muito demorada.”

“Outra conclusão é que mais de 91% de todos os entrevistados afirmaram ter ouvido falar no Código de Defesa do Consumidor (CDC), mas apenas 4% disseram conhecer bem e legislação.

Além disso, 27% declararam ter consultado a legislação alguma vez. Entre os que já utilizaram o CDC, 52% são de escolaridade alta (ensino superior completo ou mais) e 13% cursaram até o ensino fundamental.”

“Os setores mais citados pelos consumidores na pesquisa como exemplos de áreas que desrespeitam seus direitos foram, por ordem de grandeza, telecomunicações, eletrodomésticos/eletroeletrônicos, serviços financeiros, roupas e calçados, alimentação, luz e energia, saúde, transporte e água.”

“Na parte qualitativa da pesquisa, a maioria dos entrevistados acredita que a internet não é o melhor meio de divulgação das agências. Também sentem falta de um guia com diretrizes informando sobre o papel de cada uma delas, especialmente em se tratando dos direitos do consumidor.”

“A maioria das pessoas ouvidas, ou seja, 98%, não sabe que as agências podem resolver problemas de consumo”

“O levantamento destaca que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é conhecida por 47% dos entrevistados; a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por 29%; e a Agência Nacional de Saúde (ANS), 17%.” (Fonte: O Globo)

FACE REFORÇA APOSTA EM MOBILE E FEED

 

As redes sociais desempenharam um papel importante no Brasil em 2013. Palco de opiniões e manifestações, o Facebook fervilhou em conteúdo. E para o próximo ano a aposta é na explosão do mobile, que vem crescendo em ritmo robusto.

 

Segundo Camila Fusco, head de comunicação do Facebook no Brasil, mobile é tendência não apenas na proliferação de conteúdo, mas também em relação aos negócios.

 

“O número de usuários de mobile cresceu 120%, saindo de 20 milhões para 44 milhões de pessoas”, diz Camila, que aponta que a evolução não é apenas nos smartphones – é possível segmentar mídia apenas para feature phones.

 

O Messenger 3.0 é claramente uma tentativa de ganhar esse mercado, e foi eleito pela executiva uma das três novidades de 2013, com o GraphSearch e o FB Home.

 

O tipo de anúncio que mais cresceu neste ano foi o newsfeed. O próprio feed foi tema de polêmica neste ano, com a diminuição do alcance orgânico dos posts. Camila explicou o fenômeno pela alta oferta.

 

“Temos cada vez mais conteúdo, então a competição fica mais acirrada e o alcance tende a diminuir. É similar ao que aconteceu com a TV paga, que aumentou os canais e, com isso, diminuiu o tempo de cada canal”, explicou.

 

"O anúncio é uma ferramenta para atingir esse público", afirma a executiva, recomendando que a segmentação, e não o valor, é a chave para uma boa estratégia.

“O importante é oferecer o produto certo para o público certo. Precisa diminuir a dispersão do anúncio”, conclui, apontando as novas ferramentas, como o FB Exchange, como aliadas para tal. (Propmark)

 

O POKER E O ADVOGADO


Com ampla cobertura da mídia esportiva televisiva e a realização de eventos grandiosos no Brasil e na América Latina, aquela ideia de que o jogador de Poker seria um viciado em jogos, que vivia em ambientes enfumaçados e perdia casas e fazendas finalmente vai se desmitificando.

Seria hipocrisia dizer que o ambiente viciado a que me refiro acima nunca existiu, mas fato é que tal ambiente não combina com a imagem atual do Poker.

Hoje em dia, a imagem do jogador de Poker que aparece frequentemente nos canais ESPN, FX e outros é de uma pessoa arrojada e preparada para vencer, ou seja, com a com a saúde física e mental em dia.

Outro ponto que auxiliou a mudança de imagem do jogador de Poker é o reconhecimento pela IMSA (International Mind Sports Association), de ser o Poker um jogo de habilidade estratégica.

Para 2012, inclusive, o Poker deverá fazer parte do “World Mind Sports Games”, a olimpíada dos jogos da mente, que acontecerá paralelamente aos jogos olímpicos de Londres.

Ok, mas vocês devem estar se perguntando, o que o Poker tem a ver com o Direito?

A resposta é fácil: MUITO! Senão vejamos:

A arte da advocacia, assim como do Poker, é ter uma boa percepção sobre a situação que se apresenta, reconhecer os eventuais pontos fracos existentes, planejar e avaliar os riscos da ação que se pretende tomar e executar as medidas necessárias da forma mais efetiva e com o mínimo risco.

Em outras palavras, quando um cliente nos reporta uma situação em sua empresa, o que devemos fazer é colher o máximo de informações existentes (documentos e demais provas), planejar as ações eficazes para aquela demanda (elaborar operações e contratos necessários) e executá-las, de forma mais efetiva e com o mínimo de custos e conseqüências negativas ao cliente.

Outro aspecto de confluência entre o Poker e a advocacia é que em ambas as práticas você não joga apenas com as cartas que tem na mão, mas sim com a leitura daqueles que estão na mesa e de seus movimentos (ações).

Da mesma forma, um juiz de direito também o faz quando tira os elementos subjetivos para fazer um julgamento, ouvir um depoimento e definir uma sentença. Por mais que ele sempre tenha a Lei na mão, em algumas situações a melhor estratégia é usar a sensibilidade para definir qual a melhor saída para aquele caso concreto.

Do mesmo modo um Promotor de Justiça, que em meio a júri popular tenta descobrir se o réu está mentindo ou caindo em contradição, fazendo a leitura de seus gestões ações, palavras, entonação de voz.

Um bom jogador de Poker, assim como um bom advogado, é atento aos mínimos detalhes, esses que são capazes que reverter uma situação judicial complicada.

Como se pode ver, qualquer que seja a linha de atuação do advogado, é necessário que se tenha um pensamento estratégico análogo ao Poker, seja para elaborar um plano de ataque contra a linha de defesa do réu em uma audiência ou para estruturar um planejamento tributário ou M&A de interesse do cliente.

Como não poderia deixar de ser, o maior jogador de Poker brasileiro, com títulos mundiais na WSOP -World Series of Poker e WPT – World Poker Tour é um advogado curitibano chamado Alexandre Gomes.

Gomes, após três anos atuando como advogado, decidiu fazer do Poker, até aquele momento apenas um “hobby lucrativo”, sua principal atividade e deixou a advocacia, mas não deixou de reconhecer o impacto do Poker na sua vida profissional, enquanto ainda atuava como advogado.

Fiquei mais atento aos detalhes, aprendi a identificar os pontos fracos dos meus adversários e a extrair o máximo de valor em cima disso. E, claro, a representar quando estou blefando. Coisas que todo bom advogado precisa saber.

E não vamos só puxar o saco dos advogados, existem diversos outros grandes jogadores que são reconhecidos por suas profissões. O americano Chris Fergunson é PhD em ciências da computação.

A também americana, Annie Duke é formada em língua inglesa e psicologia. Vanessa Rousso, franco-americana, é bacharel em economia e fez especialização em ciências políticas e por aí vai…

O currículo de grande parte dos jogadores profissionais, como os aqui mencionados, deixa claro que o Poker está longe de ser um mero jogo de cartas onde as coisas se resolvem na sorte – especialmente na modalidade Texas Hold´em, a preferida por 9 entre cada 10 adeptos.

Assim, você que aprecia o jogo e ainda por cima é advogado, promotor, juiz, etc., tente encontrar no Poker uma forma de desenvolver as suas habilidades pessoais e profissionais.

Ao se deparar com alguma dificuldade no trabalho, tente observar a situação que está ao seu redor, colher o maior número de informações possíveis da própria situação e dos outros jogadores, ou melhor, do seu cliente, e planeje uma ação estratégica, de forma a atingir o seu objetivo, fazendo com que o seu oponente, ou melhor, a parte contrária, jogue fora (fold) as suas cartas (argumentos) ou dê um call (pague) na sua aposta. (Extraido de: http://solteagravata.com/2010/11/25/o-pokereo-advogado-%E2%80%93direit/)

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