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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

TINDER: VOCÊ AINDA VAI BAIXAR ESTE APLICATIVO


Como um palco das mais diversas manifestações midiáticas contemporâneas, o mundo digital tem se apresentado como um ambiente tecnológico que abarca múltiplas facetas de uso e significados culturais.

E em meio a uma potente repercussão de conteúdos e de holofotes apontados às supostas celebridades que surgem a cada dia nesses espaços comunicacionais, a Internet é, sobretudo, um ambiente aberto para o nascimento de novos atores e novas plataformas, especialmente por conta do advento de tecnologias móveis que nos concede a possibilidade de estar “always on”.

Fenômenos como esses nos comprovam que essa mobilidade virtual não apenas se potencializou e se diversificou com o advento da internet e mídias móveis, como adquiriram novos significados e fizeram surgir novas habilidades humanas para possibilitar uma entidade abstrata fluir eletronicamente.

Na cena digital vigente, o aplicativo Tinder ganha uma relevância que nos inquieta nesta reflexão. O conceito do aplicativo faz com que pessoas se comuniquem e se conheçam por meio de imagens.

O Tinder é fundamentalmente uma rede social digital móvel concebida em torno da fotografia e da geolocalização.

Os usuários publicam até cinco fotos no seu perfil e, a partir daí, elas ficam disponíveis para demais usuários do aplicativo.

Você brifa por meio de características demográficas qual o seu desejo: conhecer homens ou mulheres? De qual idade? E em que raio de distância?

Feito isso, surgem na tela do smartphone uma espécie de “cardápio” com fotos de outros usuários. É possível visualizar as fotos da pessoa, a distância que ela está de você, além dos amigos e interesses em comum no Facebook (com a autorização prévia, logicamente).

Feito isso, vai aparecendo na tela uma imensidão de rostos, nos quais o usuário vai clicando em “like” ou don’t like”. Caso você curta determinada pessoa, e ela também curta você, pronto!

O Tinder dá a opção de que se abra um chat entre os dois usuários. E a partir daí tudo pode acontecer. Mais que isso, vemos que essas ferramentas tornam possíveis uma comunicação em tempo real, criando um sentimento de simultaneidade e de imediatismo que transcende as barreiras de tempo e espaço.

Nota-se como essa nova dinâmica midiática acelera as mudanças ocasionadas pela mobilidade virtual e uma enorme influência das tecnologias móveis na vida cotidiana.

O Tinder, uma criação concebida puramente para o universo mobile, nos evidencia que a mobilidade virtual não apenas se potencializou e se diversificou, com também adquiriu novos significados a partir do momento em que se vê a habilidade humana para fazer uma entidade abstrata, a informação, fluir eletronicamente.

Nas entrelinhas das (quase sempre) narcísicas e insinuantes fotos publicadas no Tinder, evidencia-se uma retórica norteada por um sentimento de “estou à disposição” ou até mesmo uma suposta busca de um amor a la carte.

O sucesso desse tipo de iniciativa pode ser compreendido dentro do contexto cultural brasileiro, onde o corpo humano se apresenta como um verdadeiro capital físico, simbólico, econômico e social.

A partir da argumentação de autora israelense Eva Illouz, que escreveu em 2007 o livro Amor em Tempos de Capitalismo, pode-se claramente compreender a recente valorização dessa perspectiva como sintoma de uma cultura que elege rituais para evitar a solidão a qualquer custo.

Dessa forma, diversas estratégias de comportamento se tornam passíveis de monetização, instrumentalização e promoção pessoal, entre eles a empatia, a pré-disposição e o bem-querer implícitos às nossas amizades e namoros.

Norteada por uma lógica de otimizar, nossa sociedade passa a se perguntar como a intimidade, a amizade e o amor podem ser socialmente distribuídas e alocadas em prol de benefícios fundamentalmente tangíveis.

Afinal, estarmos com alguém pode nos tornar benquistos, fomentar a ampliação de nossas redes sociais, e consequentemente, dos recursos que podemos acessar a partir delas.

Mais que isso, o Tinder nos evidencia que a comunicação interpessoal e as relações passam a ser geridas por meio da lógica do custo-benefício. Afinal, vivemos na época do capitalismo afetivo, no qual os cálculos de custo-benefício norteados pelos discursos clássicos de marketing e branding passam a vigorar também no âmbito pessoal.

E nesse regime de visibilidade hipertrofiada, a boa forma física assume importância chave como capital simbólico pessoal. A vinculação dos bens culturais e midiáticos às identidades no Tinder é muito comum.

Em boa parte das fotos, vê-se imagens de usuários em cenas de viagens para o exterior ou estampando marcas de moda. Esse processo endossa o entendimento das práticas de consumo na contemporaneidade como práticas de construção identitárias cotidianas, que se dão tanto no âmbito material quanto simbolicamente.

Nesse sentido, vale lembrar que o consumo moderno define-se pela proeminência de atributos simbólicos dos produtos em detrimento de suas qualidades estritamente funcionais e pela manipulação desses atributos na composição de estilos de vida.

O Tinder nos mostra que estamos inseridos em um universo do hiperconsumo que traz uma multidão de benefícios, bem estar material, melhor saúde, informação e comunicação, e isso contribui para tornar possível uma maior autonomia dos indivíduos em suas ações cotidianas.

Afinal, as atividades mais elementares da vida tornam-se problemas e causadoras de interrogações perpétuas, como os romances e relacionamentos.

Paralelo a essas constatações, deve-se atentar aqui que ao criar um perfil em um site de rede social digital, sobretudo em sites que privilegiam elementos imagéticos, como o Tinder, as pessoas passam a atuar como se esse perfil fosse uma extensão sua, uma presença daquilo que constitui sua identidade. Esses perfis passam a ser estandartes que as representam.

A necesidade do indivíduo de destacar-se no ciberespaço como uma prerrogativa de autoafirmação é uma apropriação, na web, de características culturais já atreladas ao capitalismo afetivo e à uma sociedade hipermoderna cada vez mais urgente.

Nota-se relações sociais cada vez mais complexas, baseadas em uma competição por ser mais notado, mais seguido e principalmente de conquistar uma tão almejada visibilidade, reputação ou até mesmo uma alma gêmea (ou um “match”, como sugere o Tinder).

Em rede, cada usuário desenvolve uma maneira de uso e de apropriação que lhe é próprio. Cada um decide o que ver, consumir ou com quem quer conviver.

Hábitos e usos funcionam como pistas das silhuetas subjetivas de cada usuário. Nesse sentido, percebe-se novas formas de se apresentar na cena midiática e construir potências simbólicas de corpos.

As redes sociais digitais, sobretudo o Tinder, encorajaram as pessoas a mostrarem identidades discursivas. E com isso desenvolve-se uma compreensão mais rica de seus papéis nesse ecossistema digital difuso, inquieto e complexo. Baixe o aplicativo e boa sorte! (Artigo encaminhado ao Adnews por Marcos Hiller, coordenador do MBA Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios e autor do livro “Branding: a arte de construir marcas”, da Trevisan Editora.)

EUA MUDARÃO MÉTRICA PARA ANÚNCIOS VISTOS


 

A partir de janeiro de 2014, os Estados Unidos irão abandonar o padrão de anúncios servidos por AdServers para adotar o “ad viewability” (visualização de anúncio), que considera apenas os anúncios de fato vistos por usuários de internet. 

A mudança é liderada pelo MRC (Media Rating Council), órgão do governo que regula a mensuração de mídia naquele país. A entidade vem, há dois anos, trabalhando com a 3MS, iniciativa liderada por diferentes organizações para trazer mais transparência para métricas em digital.

Na visão da MRC, mudar de anúncios servidos para vistos é a uma forma de fazer com que as peças na internet sejam equiparadas com as de outras mídias, principalmente a televisão, e entregar uma mensuração mais acurada para o investimento do anunciante.

Pesquisa realizada pela comScore em meados de 2013 mostrou que mais da metade dos anúncios considerados “servidos” em campanhas de marcas globais nunca tinham sido, de fato, visualizados por usuários da rede.

De acordo com Alex Banks, diretor da comScore para a América Latina, a adoção do novo modelo nos Estados Unidos traz mudanças para os dois lados: o anunciante saberá melhor a frequência de seus anúncios e, então, o retorno sobre o próprio investimento, enquanto os veículos que vendem mídia poderão precificar melhor seus anúncios, ao saber qual a real taxa de visualização das peças em diferentes posições dentro de um mesmo website. 

“Há um medo de que as vendas caiam. Mas esse não é o objetivo. A meta é aumentar o valor do anúncio. O cliente está disposto a pagar mais por anúncios realmente visualizados”, disse Banks, um dos participantes do Update-se, evento realizado pelo IVC (Instituto de Verificação de Circulação) nesta quinta-feira (28), em São Paulo.

O argumento do executivo é que veículos com audiência premium poderão elevar o valor dos anúncios ao oferecer dados sobre a visualização das peças, mesmo que vendam menos.

O mercado, contudo, vê a mudança com receio. Publishers preveem queda no volume de vendas e, consequentemente, no faturamento, mesmo que o preço por anúncio seja elevado com o padrão de "viewability".

Nos EUA, entre os que já trabalham com o modelo são USA Today, Forbes e MSN (Microsoft). Banks diz que no Brasil ainda não há nenhum grande veículo se movimentando nesse sentido, mas afirmou que “há conversas” acontecendo localmente.

“Há certa resistência ao viewability porque ele muda todo o discurso de vendas e isso é algo difícil. Mas grandes anunciantes veem isso como o futuro. Estamos no início desse debate aqui no Brasil, mas a audiência aqui é enorme, o que mostra que há muito espaço para crescer”, aponta Banks.

No país, ao contrário do mercado norte-americano, não há um órgão que regule a mensuração de mídia, mas associações que buscam criar recomendações para o seu segmento.

 

Dessa forma, é possível que, aqui, prevaleça a força dos compradores. “Toda mudança gera desconforto. Vimos publishers assustados lá fora, mas a pressão dos anunciantes será decisiva no processo”, afirmou Thiago Moreira, diretor de digital da Nielsen. (Propmark)

EDUCAÇÃO, A CHAVE DA PUBLICIDADE PARA ATRAIR INVESTIMENTOS


Ocorreu semana passada  o IAB Meeting, evento organizado pelo Interactive Advertising Bureau, o IAB Brasil, que contou com executivos de grandes gigantes do meio digital.

O objetivo foi discutir os rumos da publicidade online no Brasil. O bate-papo foi mediado por André Zimmermann, VP de Agências do IAB Brasil. Se fosse necessário definir o encontro em apenas uma palavra, ela seria educação.

Tal tema, segundo os palestrantes, será essencial para a edificação do mercado de publicidade digital brasileiro por dois motivos essenciais: primeiro porque a disseminação da educação está estreitamente ligada ao mundo digital, segundo porque ela irá preparar melhor os profissionais de comunicação do País.

Rafael Davini, diretor do Terra e presidente do IAB Brasil, por exemplo, citou que os profissionais precisam arriscar mais na hora de apostar no digital.

“Existe um gap muito grande do que é a realidade dessa mídia e como a monetizamos”, reflete fazendo uma referência ao quanto é gasto em share publicitário no digital (por volta de 4,4%, segundo o Inter-Meios) e o quanto ele representa em termos de audiência (83 milhões de brasileiros conectados, segundo o IBGE, quase metade da população de 200 milhões).

“Esse gap só pode ser cumprido à medida que as pessoas tenham segurança”. Para Davini, a educação pode ajudar neste quesito, formando profissionais que planejem e não pensem numa ação digital com apenas duas ou três frentes e já achem que isso está “bacana” ou profissionais de marketing que não invistam no potencial do digital e acreditem que sempre ele precisa ser o mais barato.

Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, relembrou que a educação também será a porta para a democratização do digital. Ele citou a recente parceria com o governo do Estado de São Paulo para aumentar o acesso à tecnologia. “Teremos que ter esforços colaborativos para criar uma economia digital mais forte. A oportunidade é maior quando trabalhamos integrados”, reflete.

Leonardo Tristão, diretor do Facebook, também crê no esforço coletivo. “Recentemente lançamos o internet.org para pensar como podemos tornar a tecnologia mais eficiente e baratear o acesso”, exemplifica.

Obviamente, num evento que discute a publicidade digital no Brasil, a remuneração não poderia ficar fora da pauta e o assunto foi abordado com veemência por Davini. “Tirando meus dois colegas aqui do lado [apontando Coelho e Tristão], internet não sabe ganhar dinheiro”.

Para o executivo, parece haver vergonha no fato de que ganhar dinheiro faz parte do trabalho publicitário no digital. E nada de vender o seu projeto como o salvador da pátria. “Ninguém quer ver um único player”, ressalta explicando a importância de ações crossmedia bem planejadas.

Se ainda há metade de brasileiros sem internet, este talvez seja um dos principais pontos que impedem o avanço da publicidade digital, pelo menos na opinião de Eduardo Becker, diretor da central Globo.

“Saindo dos grandes centros a realidade é outra, em Americana, no interior de São Paulo, uma criança numa escola não está necessariamente conectada”, comenta.

Comparações com outros países são “inglórias” segundo o executivo. Para o diretor da emissora carioca “é lógico” que os investimentos irão aumentar se a tecnologia estiver difundida. “Não aumentam por aumentar, aumentam na proporção correta”. (Leonardo Araujo no Adnews)

ABAIXO O BELOW


 


(Por Ricardo Franken, sócio e CCO da Art Promo) - Estou no mundo da promoção, ou do live marketing, como preferirem, há 18 anos. Portanto, já posso me considerar “de maior” profissionalmente falando, o que me permite fazer algumas reflexões.


 

Nesses anos, muita coisa mudou, mas muita coisa continuou exatamente igual. Tive bem mais experiências positivas do que negativas – mesmo porque, se fosse o contrário, provavelmente não estaria aqui escrevendo sobre tudo isso.

Mas, duas coisas, especificamente, sempre me incomodaram: o termo below, de below the line, e a reclamação recorrente das agências sobre a forma como são tratadas por boa parte dos clientes.

 

Nós, publicitários e empresários do mercado de criação e execução de ações promo, muitas vezes nos colocamos em uma posição below. E é por isso que continuamos enxergando as coisas da mesma forma e reclamando dos mesmos velhos problemas que, muitas vezes, não existem mais, mas são usados como desculpas para não evoluirmos.

 

Se pararmos de olhar de forma below e passarmos a ter uma visão beyond, veremos que a realidade é bem diferente daquela repetida por muitos de nós há anos. E, se queremos quebrar este ciclo, precisamos ver além dessa velha história.

 

Se queremos profissionais de alto nível, se queremos atrair os talentos recém-saídos das universidades e se queremos projetos e realizações realmente vencedores, precisamos acreditar nisso tudo.

 

Hoje, grande parte dos clientes da agência, e, seguramente, do mercado como um todo, acreditam nisso que chamam de BTL e o tem como uma ferramenta imprescindível no seumix de marketing.

 

Os projetos multidisciplinares, ou 360º, como muitos preferem chamá-los, são cada vez mais necessários. Os resultados das ações promocionais são a cada ano fiscal mais cobrados, o envolvimento do alto escalão das empresas com as agências de promoção é cada vez maior, e tudo isso é muito positivo.

 

É claro que toda essa visibilidade traz também uma série de desafios.

Precisamos propor ações que dêem resultados, precisamos nos comprometer com estes resultados e nos cobrar na busca deles.

Cada real investido precisa ser justificado. Isso traz dificuldades, com certeza, mas para aqueles que sabem trabalhar de forma estratégica e integrada ao objetivo do cliente, a consequência é, na grande maioria das vezes, o início de um ciclo virtuoso e parcerias de longo prazo.

Nunca podemos esquecer que o nosso objetivo é, invariavelmente, entregar o objetivo do cliente. A criatividade e a inovação são ferramentas importantes, mas não são as únicas. Precisamos de planejamento, conhecimento do mercado e background.

Mas, esses fatores só são possíveis com uma relação saudável e bilateral entre agência e cliente. Tudo passa por um trabalho a quatro mãos. É isso que muitas empresas já enxergaram, outras ainda enxergarão, e, algumas, infelizmente, ficarão para trás. Essa é a realidade, não só deste mercado como de muitos outros.

Portanto, se queremos ir além, precisamos olhar e enxergar além. Além dos velhos problemas, das antigas reclamações e preconceitos. O mercado evolui e continuará evoluindo. Vamos deixar de nos ver e nos posicionar como below the line, pois o dia a dia e os resultados serão sempre melhores para que já pensa beyond the line. (Promoview)

 

INVESTIMENTO EM MÍDIA PROGRAMÁTICA VAI CRESCER

Um novo relatório sobre mídia programática divulgado pelo eMarketer aponta que os anunciantes americanos investirão aproximadamente US$ 3,37 bilhões em ferramentas do tipo em 2013, um aumento de 75,3% em relação a 2012.

Os dados do Programmatic Advertising: Forecast and Future Growth Trends (Publicidade programática: Previsão e tendências de crescimento, em tradução livre) apontam ainda que a mídia programática concentrará 29% dos investimentos até 2017.

De acordo com o documento, o crescimento será menor, porém estável, nos próximos anos. A expectativa é de um aumento de 38,4% em 2014, quando serão investidos US$ 4,66 bilhões, e de 31,9% no ano seguinte.

Para 2016, a taxa de crescimento prevista é de 28% e, para 2017, é de 15,3%, que fará com que o total investido em mídia programática seja superior a US$ 9 bilhões.

O eMarketer aponta que esse progresso ocorre devido às melhorias feitas nos sistemas de entrega de anúncios online, assim como na rápida adoção da mídia programática e do real-time bidding tanto por anunciantes quanto por publishers como uma solução para aumentar a eficiência de campanhas. (Propmark)

UM CRUZEIRO PARA FÃS DA APPLE

Imagine um cruzeiro, onde todos os seus passageiros são maníacos pelos computadores, celulares e tablets da Apple. A ideia parece um tanto inviável, porém este tipo de viagem temática existe e está em sua 16ª edição.

O navio da companhia Insight Cruises parte de Lion em direção a Arles, ambos na França, passando por lugares como o Rio Ródano, no sul do país e cidades da região da Provença.

No entanto, a bela paisagem fica em segundo plano para os passageiros. O MacMania é um cruzeiro inteiramente voltado para fãs da Apple e inclui em sua programação seminários e palestras sobre os aparelhos e sistemas da marca.

A viagem que inclui palestras como 25 coisas que você precisa saber sobre o OS X, e Construa sua própria ‘nuvem, Segredos do teclado do Mac e 50 coisas que você não sabia que o seu iOS pode fazer é mais um exemplo do tamanho da influência exercida pela Apple.

Certamente, não é qualquer marca que mobiliza uma companhia a criar um roteiro especialmente para ela. Neste raciocínio, é possível ressaltar que há mais de 10 anos, a viagem continua atraindo o público. (Redação Adnews via G1)

DEZ MANDAMENTOS PARA 2014


 


(Por Fernando Guntovitch, presidente da The Group Comunicação\Worldwide   Partners)- Com a proximidade do final do ano, é comum começar os planos para o ano seguinte, afinal, ano novo, vida nova. A expectativa é grande para 2014, com aCopa do Mundo acontecendo aqui no Brasil,.

 

Com certeza será um ano diferente, especialmente para o mercado de live marketing. Oportunidades não faltarão.

Com o mercado cada vez mais competitivo, cresce a necessidade de as empresas se destacarem perante seus concorrentes, fortalecer sua marca, apresentar uma proposta diferente de negócio e marcar seu gol.

E partindo da premissa de que quem não é visto não é lembrado, ou seja, as marcas necessitam oferecer experiências. É necessário expandir os horizontes e sair da zona de conforto.

Pensando nesse cenário, e como ano novo é sinônimo de lista, seguem dez mandamentos para ajudar no planejamento de 2014:

1. Duvide,  pergunte a si mesmo se algo não pode ser feito de outra maneira;

2. Tenha coragem para fazer algo diferente;

3. Ouse mais, use em seus projetos novas tecnologias, novas abordagens, novos meios;

4. Inove mais, não tenha medo de se arriscar;

5. Acredite nas suas ideias;

6. Engaje o consumidor;

7. Compartilhe as ideias;

8. Diferencie-se dos seus concorrentes;

9. Reivente,  não faça mais do mesmo, faça de um jeito diferente, mude a abordagem;

10. Por último, mas não menos importante, seja feliz!

Resumindo, fuja do lugar comum, arrisque, ouse, tenha coragem, e, principalmente, corra atrás de seus objetivos. Pode ser clichê, mas se você não for em busca dos seus sonhos, ninguém o fará por você.

UM FECHAMENTO COM CHAVE DE OURO


 

Um auditório na Zona Sul de São Paulo ficou repleto de profissionais do mercado de mídia digital na manhã desta sexta-feira, 29. O objetivo era assistir aos painéis que encerram o ano do Interactive Advertising Bureau (IAB) do Brasil.

 

Mas um motivo especial reuniu tantos associados no IAB Meeting 2013: Guy Phillipson, CEO do IAB do Reino Unido, o mais forte mercado digital do mundo. O executivo, ex-Vodafone e ex-Barklays, passou pelo Brasil especialmente para apresentar o case britânico e inspirar os profissionais de marketing e mídia do Brasil.

 

Antes dele, diretores e conselheiros do IAB Brasil fizeram uma retrospectiva do ano e debateram os principais desafios da entidade.

 

Marcelo Lobianco, vice-presidente executivo da do IAB Brasil, iniciou os trabalhos com um painel sobre as atividades da entidade em 2013, ressaltando o investimento em conteúdo, guias, apostilas, cursos, eventos e seminários.

 

Ressaltou o foco em educação, que já havia sido estabelecido como prioridade na apresentação da nova gestão no começo do ano. Lobianco antecipou ainda que o IAB deverá publicar sua primeira linha de e-books até março de 2014, e apresentou duas novidades: uma parceria com a Locaweb para transmissão de seus eventos em tempo real, e outra com a ESPM e Grupo de Mídia do Rio de Janeiro para realizar eventos públicos, como o Café Digital, que deverá ser mensal. 

 

Posteriormente, André Zimmermann, VP de Agências do IAB Brasil, subiu ao palco para moderar painel com diversos integrantes do conselho da entidade. Em tom de piada, falou que conduziria o debate na direção da troca de ofensas como modo de gerar audiência e lançou a primeira pergunta a Fábio Coelho, diretor geral do Google Brasil, imbuído desse espírito: “É verdade, Fábio, que o Google anda espionando os brasileiros?”.

 

Brincadeiras à parte, o gap de verbas de mídia entre as empresas de tecnologia e os produtores de conteúdo voltou à tona. Leonardo Tristão, diretor geral do Facebook Brasil, foi questionado sobre a importância de desenvolver métricas avançadas para o mercado e lembrou que o anonimato na internet tinha enorme força antes das redes sociais.

 

“Hoje, conhecer o usuário se tornou um grande desafio e objeto de desejo, o princípio das estratégias de big data, um nome que ficou muito valioso, seja para formatar campanhas como para criar produtos”, afirmou o executivo do Facebook.

 

Ainda sobre métricas, Rafael Davini, presidente do IAB Brasil e diretor geral do Terra, disse que sua experiência nos meios jornal e TV paga mostrou que é possível lucrar com mídia no País.

 

Fez uma reflexão provocadora: “Fora os dois ao meu lado (referindo-se a Coelho e Tristão), a internet do Brasil não sabe ganhar dinheiro, o mercado fica brigando por centavos”.

 

Ele criticou players aventureiros que, sem resultados em curto prazo, desistem de seus projetos e destroem uma cadeia de investimentos; e estratégias de agências que apostam em poucos veículos digitais por simples cumprimento de tabela.

 

Questionado por Zimmermann se introduzir o modelo de GRP seria benéfico para a internet, Coelho disse que simpatiza com ideia por um lado, por ser um “complemento de métrica de mídias, mas não pode parar por aí”, explicando que medições devem também considerar fatores como o consumo multitela, não-linear.

 

Agenda de reciclagem


No terceiro e último painel, Guy Phillipson explicou como se iniciou o processo que levou a internet a conquistar 43% do share de mídia britânico e se tornar o principal meio publicitário do País, acima de televisão, rádio, out-of-home, impressos etc.

 

Phillipson lembrou que no início de seu trabalho no IAB, em 2005, a internet correspondia a só 4,3% do share do Reino Unido, enquanto o impresso tinha, entre anúncios e classificados, 30,7% e televisão, 24,1%. À época, o IAB foi conversar com os CEOs dos maiores anunciantes britânicos para identificar porque não investiam mais em digital.

 

Iniciaram, então, um plano para conquistar a confiança do empresariado, fundamentado em comportamento, search, força de marca, e-commerce e comprovação de resultados.

 

A plataforma de eventos, com foco em educação comercial e digital – como faz hoje a IAB Brasil – também foi um componente importante.

 

Nesse contexto, o IAB Engage se tornou uma referência do mercado britânico, reunindo em sua primeira edição (2005) sob a presidência de Phillipson nomes como Stephen Fry, Martin Sorrell, Lord Puttnan e Bill Gates, que disse, à época, uma frase emblemática: “o futuro da publicidade é a internet”.

 

Segundo o executivo do IAB, era necessário “criar uma agenda de reciclagem dos empresários: insistimos muito ensinar do que se tratava rich media e como otimizar seus sites para receber os clientes”.

 

Phillipson explicou que a catequização do setor sofreu boa aceleração a partir de 2008, quando a crise financeira internacional derrubou investimentos em todas as áreas, exceto digital, que continuou a subir.

 

A alta penetração de internet à época colaborou: há cinco anos, 70% dos lares britânicos já tinham banda larga, 50% com conexão wi-fi. O lançamento do iPhone em 2007 e o crescimento dos dispositivos móveis forneceu mais substância aos argumentos da entidade.

 

Com altos investimentos em pesquisas, a IAB passou a oferecer um novo argumento aos CEOs e executivos de marketing com a ascensão do comportamento multitela.

 

Hoje, todo o mercado relacionado à internet, incluindo mídia, e-commerce e outras fontes de renda, movimenta cerca de US$ 240 bilhões anuais, o que representa 8,5% do PIB britânico. Se uma das propostas do IAB Meeting era estimular o mercado digital brasileiro com o case britânico, são números muito inspiradores. (Meio&Mensagem) 

 


PLANEJANDO O MARKETING PARA O ANO DA COPA


(Por Tatyane Luncah, sócia fundadora do Grupo Projeto) - Este é momento do ano em que as empresas estão definindo com as agências os planos para 2014.

Algumas têm incertezas e não sabem como o consumidor estará se comportando diante dos produtos e serviços oferecidos por seu segmento, nem como será esse comportamento em cada uma das regiões em que atuam.

O Brasil viveu um cenário de expansão da base de consumidores com o aumento da renda, do crédito, da segurança financeira, da redução do nível de desemprego. E regiões como o Norte e Nordeste, que sempre apresentaram maior dificuldade de logística e distribuição, cresceram em velocidade acelerada.

Mas, esse cenário já mudou e seus efeitos são inevitáveis: a renda vem diminuindo; a inflação continua crescendo, o tíquete médio está reduzido e a incerteza é a pedra que mais machuca no sapato.

Por outro lado, em 2014, o Brasil sediará a Copa do Mundo, e muitas empresas apostam que, ao menos no segundo semestre, este será o melhor momento para o comércio.

 

Algumas, inclusive, já estão usando o tema em suas campanhas de incentivo iniciadas agora ou com data para início no próximo ano. Com ingressos disputadíssimos, só vai para a Copa quem é TOP.

Mas nem a Copa do Mundo pode fazer os executivos se esquecerem que o nível de endividamento das famílias é elevado, que existe a renegociação de dívidas e que a preservação do crédito é uma realidade. E com gastos mais curtos, a preocupação é alta nas empresas.

Para as agências, fica a pergunta: Excluindo Copa do Mundo, o que resta para de verdade animar parceiros e consumidores nos outros quarters do ano, que não sejam os temas comuns como Verão, Carnaval, Dia das Mães, Fórmula 1 ou Natal?, por exemplo.

Reduzir custos pode ser uma saída e a previsão de mercado. Mas algumas empresas têm na mão estudos de consultorias sérias e estão um passo à frente.

Não vivem de improviso. Planejam ao invés de esboçar reações. Fazem uso eficaz da tecnologia. Incentivam e reconhecem porque têm experiência e não vivem apenas de conceitos.

O shopper pode e deve ser entendido. As empresas e as agências devem focar o seu marketing sem pensar se a venda é no Carrefour ou no Pão de Açúcar; mas entender quem compra em hipermercado e supermercado, qual a quantidade da compra, qual oshopper trip, quem prefere o armazém da esquina.

 

Entender o shopper vale para todos os segmentos. E é preciso ficar atento ao fato de que hoje as pessoas estão começando a comprar com menos idade e quem já está em idade considerada avançadas continua comprando.

 

Por outro lado, saber onde estão posicionados os demais players do mercado, e qual a reação deles à estratégia da empresa faz parte da gama de conhecimentos necessários para a definição do plano de marketing.

Não se pode ser bom em tudo e o consumidor não pede que uma empresa seja perfeita em todos os aspectos. Mas se pensarmos em fatores operacionais, em qualidades do produto e em customização, é necessário que a empresa seja líder de mercado em uma dessas vertentes e muito boa nas outras duas.

As empresas crescem, hoje, segmentando cada vez mais o seu foco; não aumentando ele. Cumpre às agências proporem soluções diferenciadas para cada plano de marketing estabelecido, segmentando a comunicação para conversar com todo o mercado do seu cliente, target por target.(Promoview)

 

EISENBAHN  ENSINA A FAZER CERVEJA CASEIRA

A Eisenbahn, marca de cervejas especiais da Brasil Kirin, uma das maiores empresas de bebidas do Brasil, lança hoje a websérie “Cerveja Feita em Casa”. O seriado é uma plataforma de apoio ao concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn, que elege as melhores cervejas produzidas por cervejeiros caseiros. Ele traz a participação de conhecedores de cerveja, sustentando um dos objetivos do Concurso que é levar conhecimento para os apaixonados pela bebida.

A websérie já está rolando no canal da marca no Youtube e terá oito episódios com duração média de 10 minutos. Cada um deles apresentará o processo de fabricação da cerveja de ponta a ponta, desde os ingredientes até os equipamentos necessários para se produzir cerveja em casa.

A apresentação fica por conta de Juliano Mendes, consultor da Eisenbahn, Gerhard Beutling, mestre-cervejeiro da marca e Daniel Presser, cervejeiro caseiro associado à ACERVA –SC (Associação dos Cervejeiros Artesanais de Santa Catarina). O filme ressalta o posicionamento da Eisenbahn como uma marca premium de cerveja. (Redação Adnews)

O MUNDO ESTÁ MAIS FUNDIDO DO QUE NUNCA!


 


(Por Wagner Zaratin, sócio diretor da Figer 360) - O que quero dizer com isso é que as fusões não param de acontecer e todos nós temos que estar de olho. A razão de ser desse movimento e seu objetivo estão muito claros e são muito justos – a sobrevivência!

A busca é a mesma em todas as empresas: menor custo e maior faturamento. Para fortalecer seu espaço no mercado e rentabilizar o negócio é preciso estar preparado para dias difíceis, e acreditem, eles virão.

As fusões sempre aconteceram e vem aumentado a cada dia: Oi e Portugal Telecom, Sadia e Perdigão (BR Foods), Amil e Medial, Kroton e Anhanguera, Grupo PA e Casas Bahia, Itaú e Unibanco, Nestlê e Garoto, GOL e WebJet – mas hoje elas estão acontecendo cada vez mais e mais perto do nosso negócio.

Eu, como empresário, tenho pensado muito. Principalmente quando terminamos algum processo de concorrência em que faço parte.

Estamos sendo esmagados, nossas receitas estão cada vez mais baixas e nós como donos de agência ainda por cima somos responsáveis por inúmeros fornecedores, habituais muitas vezes mas em outras não, pela singularidade e ineditismo destes projetos que aumentam ainda mais nossos riscos, pois ”nada pode dar errado”, não é mesmo?

E quando escuto essa frase, vinda do cliente, pergunto imediatamente: quando que pode?

A verdade é uma só: não me preocupa o fato de trabalhar muito mais para ganhar o mesmo que tempos atrás. O que me preocupa é trabalhar feito louco, digo louco porque assumimos riscos gigantescos, para SE tudo der certo, conseguir pagar a conta.

Somos muitas agências, ainda mais nos tempos difíceis em que vivemos onde o mercado de trabalho está retraído e as pessoas precisam se virar, fazendo com que mais agências nasçam, sejam pequenas, médias ou grandes.

E não importa o tamanho, todas têm uma bandeirada inicial: custo com telefones, computadores, administração, financeiro, motoboy, recepcionista, aluguel, luz, água e etc. – as verdadeiras CONTAS de uma agência (rsrs).

Estruturas montadas para atender seus clientes e que não quadruplicam ganhando quatro vezes mais clientes. Ou seja, existe um custo interno grande a ser rateado e quanto mais clientes, menor esse custo, mesmo que levemente incrementado por conta do crescimento – e é isso que uma boa fusão consegue proporcionar. Somar faturamento e diminuir custo!

Claro que estou considerando que todo o estudo de viabilidade, de conflitos de contas e de interesses em comum tenham sido exaustivamente discutidos e acordados.

Em dias de luta, nem sempre ganham os mais fortes e sim os mais preparados.

E isso está aí, está acontecendo no nosso mercado: Publicis e Omnicomm  e do nosso lado, com Aktuell e Mix, e eu estou de olho.

WHATS APP ULTRAPASSA O FACEBOOK

O Facebook é a rede social mais popular no mundo, mas quando o assunto é troca de mensagens, alguns aplicativos estão ganhando a preferência dos usuários.

 

No Brasil, por exemplo, o WhatsApp já é usado por 72% dos brasileiros enquanto o Facebook Messenger garante 49% desse mercado e o Skype 30%.

 

As informações são da pesquisa realizada pelo On Device Research, que ouviu 3.759 usuários de smartphones nos Estados Unidos, na China, no Brasil, na África do Sul, e na Indonésia – nestes três últimos o app lidera. No País o número de usuários ultrapassou 350 milhões.

 

Outro aplicativo que aparece com boa colocação é o WeChat, que domina 93% do mercado chinês. Nos EUA, o chat da rede social é o preferido de 46% dos americanos, mas 35% já escolhem o aplicativo. Os outros 24% usam o Twitter para trocar mensagens. A ascensão dos aplicativos também demonstra a queda do SMS como ferramenta de comunicação diária. (Com informações do GigaOm, Meio&Mensagem) 
 

SLACKTIVISMO: A ARTE DE TENTAR MUDAR O MUNDO DO SOFÁ


 

Por Marcelo Lubisco, dretor de plnejamento da Agência Duplo) - O termo slacktivismo surgiu da união entre as palavras slacker (preguiçoso) e ativism (ativismo), e diz respeito a um comportamento muito comum nasredes sociais.

 

Não requer prática, habilidade e muito menos um passado de lutas para que você, ainda que descuidadamente, se torne um militante.

Um pouco de contexto: conflitos e injustiças fazem parte da nossa história desde que o mundo é mundo.

Quando passamos a viver em rede, conectados com o que acontece em todo e qualquer canto, experimentamos uma nova forma de existência: o indivíduo se torna de fato um cidadão global. Sua percepção se estende e integra um todo chamado consciência coletiva.

Na medida em que aumenta o acesso à informação e o conhecimento sobre o que nos rodeia, aumenta também o senso de responsabilidade – em outras palavras, somos cada vez mais alertados sobre as dores do mundo, e cada vez mais instigados a tomar uma iniciativa acerca desses problemas.

A internet nos fez enxergar o óbvio e nos mostrou que tem muita coisa acontecendo mundo afora, e que nem tudo são flores. E o mesmo meio que trouxe o problema, trouxe também uma solução: podemos fazer a nossa parte e diminuir a angústia da impotência apertando um botão, demonstrando todo apoio (ou repúdio) a determinada causa.

Faça o teste: quantos apelos a causas nobres você compartilhou nos últimos meses? Vale qualquer coisa: crianças abduzidas em Uganda, atores globais contra uma hidrelétrica no Pará, maldades com animais de rua.

Quantos desses você curtiu, compartilhou, comentou ou se posicionou a respeito?

Pois é, slacktivismo, ou ativismo de sofá, é basicamente isso. É o termo utilizado para designar o comportamento das pessoas que, ao se depararem com qualquer causa social, sentem-se participantes, manifestantes ou colaboradores da mesma simplesmente por passá-la adiante de alguma forma.

 

Os críticos mais contumazes dessa postura afirmam que o ganho do slacktivista é simplesmente uma satisfação, um descarrego de responsabilidades, um sentimento de pertencimento ou outras expressões que designem a velha e boa massagem no ego.

Obviamente o termo assume tom pejorativo, uma vez que aos olhos do mundo, o fazer alguma coisa em relação a qualquer causa soa muito melhor do que o simples ato de falar sobre ela. As pessoas compartilham o que é interessante e isso pode ser uma causa, um vídeo engraçado ou um artigo bacana sobre ativismo de sofá.

Porém, podemos concordar que se compartilhar uma piada não faz de você um comediante, se compartilhar um artigo não faz de você um intelectual, não é compartilhando uma causa que você vai se tornar um ativista e fazer a diferença no mundo, certo? Pois o motivo que me levou a escrever sobre o assunto é que não tenho certeza sobre essa resposta.

Tenho algumas opiniões bem sedimentadas sobre o assunto. Uma delas é que quando a nossa preocupação é com Uganda ou com os golfinhos no Japão estamos nos distanciando de outras questões igualmente comoventes, mas acontecendo bem embaixo do nosso nariz.

Isso gera questionamentos sobre o que é melhor: doar alguns dólares para uma causa internacional ou alguns reais para uma instituição da sua cidade?

Por outro lado, se nossas posições sobre determinadas causas não forem compartilhadas, as autoridades não doarão nem um centavo de sua atenção. Grupos lutam por ideais que precisam de apoio da opinião pública para atingirem seus objetivos.

Portanto, grupos lutam por apoio. E, sim, compartilhar uma causa no Facebook ou preencher um abaixo assinado digital é, de certa forma, dar suporte a um ideal, mostrar que você se importa.

O mais próximo de uma conclusão que chego é que os reais defensores de causas precisam tanto daqueles que fazem quanto daqueles que falam.

Talvez a importância de um ou de outro seja realmente distinta em prol de quem faz um pouco mais do que apenas passar ideias adiante, mas isso não diminui o papel de quem promove as causas, contribuindo para que mais gente tome conhecimento delas ou pressionando o poder público.

Na dúvida, por que não fazer as duas coisas? Recentemente aqui na Duplo começamos um trabalho junto ao Instituto da Criança com Diabetes (ICD), para divulgar a 14ª Corrida para Vencer o Diabetes.

Se por um lado fizemos toda a campanha, batalhamos fornecedores, parceiros e afins e com isso demos um alcance maior à causa, por outro lado criamos uma campanha interna para efetivamente vender as camisetas da corrida, gerando outro tipo de resultado esperado: os recursos que de fato ajudam a Instituição.

Na campanha que desenvolvemos, temos tanto estratégias para atingir as pessoas mais engajadas, que vão de fato comprar camisetas, como para impactar aquelas que apenas vão passar a ideia adiante.

Tudo isso com a certeza de que essas características podem ser, inclusive, duas faces de uma mesma pessoa; e que com uma boa causa e um apelo bacana, ambas podem influenciar o resultado de forma positiva, sem rótulos ou restrições.

PS4 CHEGA BEM MANSINHO

Nos Estados Unidos a chegada do Playstation 4 foi amplamente comemorada e gerou filas gigantescas (há duas semanas). No Brasil, entretanto, o lançamento do console nesta sexta-feira passada não ganhou muito alarde e foi ofuscado pelo Black Friday.

Nem a própria Sony esconde que o preço (R$ 4 mil) pode ser um pouco fora do padrão para o consumidor brasileiro, mas evidentemente ela também não tem o controle das altas taxas de impostos que são cobradas pelo País.

Como já dissemos aqui no Adnews, com este valor, o PS4 brasileiro é o mais caro do mundo, a exemplo do que acontece também com as versões nacionais do Wii U, Xbox One além dos iPhones, da Apple.

Como bem observou uma reportagem do UOL, interessante notar que enquanto a Nintendo preparou um evento em São Paulo para mostrar o Wii U e seus jogos e a Microsoft investiu alto em campanha publicitária, com direito até a comerciais em horário nobre na TV aberta, o novo console da Sony não ganhou espaço nem mesmo em cartazes de pré-venda nas lojas. Sem contar que nos últimos dias o elevado preço do produto virou piada nas redes nacionais. (Redação Adnews, com informações do UOL)

PREFEITURA DE CURITIBA CANCELA GALERIA DE LUZ


 

A Prefeitura de Curitiba anunciou, no dia 25/11, que cancelou a instalação daGaleria de Luz. A obra, formada por várias lâmpadas, era uma das atrações de Natal da cidade. De acordo com a administração municipal, o cancelamento se deu em virtude dos altos custos de instalação.

A Galeria de Luz entrou para a programação de Natal em 2011. Nela, uma série de arcos com lâmpadas formavam uma espécie de corredor na Rua XV de Novembro, no Centro. Além da Galeria, nos dois anos, houve também uma apresentação teatral.

O diretor do Instituto Municipal de Turismo (IMT), Paulo Colnaghi, disse ao G1 que a administração municipal não conseguiu patrocinadores interessados em ajudar na realização do evento.

Segundo ele, no início da gestão atual, os organizadores da Galeria fizeram um orçamento de R$ 3 milhões para implantar a obra no período natalino. “Até uma semana atrás, nós ainda tentávamos patrocínio, mas não conseguimos”, conta Colnaghi.

O presidente do IMT diz que a prefeitura não possui recursos em caixa para bancar a instalação da Galeria de Luz. “A prefeitura teve que cortar custos em todas as áreas. Não teríamos condições de gastar R$ 3 milhões neste evento”, afirma.

Segundo ele, o autor da Galeria chegou a sugerir que a prefeitura instalasse a obra, mas sem as apresentações teatrais, o que poderia reduzir o valor para cerca de R$ 2 milhões. Mesmo assim, não havia dinheiro. “Sabemos que é uma perda lastimável, mas tentamos de todas as formas”, afirma Colnaghi.

Sem a Galeria de Luz, o Natal na Rua XV de Novembro ficará restrito às feiras que ocorrem nas praças Osório e Santos Andrade, além das apresentações no Palácio Avenida. Estas começam a partir da próxima sexta-feira (29/011).

Conforme Colnaghi, haverá ainda outros eventos esporádicos que estão programados para a Rua XV de Novembro. Eles devem ocorrer no espaço onde ficaria a Galeria de Luz.

Em Curitiba, o lançamento oficial do Natal deve ocorrer no domingo (1º/12), a partir das 11h, no Parque Barigui. Esta é a primeira vez que a festa oficial de Natal será gratuita e aberta ao público.

Além da chegada do Papai Noel, está previsto um show com o cantor Ivan Lins. A prefeitura pede a quem for ao evento que leve um brinquedo para ser doado a crianças carentes.(Promoview)

SMARTPHONES BATEM RECORD


 

As vendas de smartphones no terceiro trimestre deste ano somaram 10,4 milhões de unidades, alta recorde de 147% na comparação anual e de 20% em relação ao segundo trimestre de 2013. Desse total, 90% são equipados com o sistema operacional Android, do Google.

 

Já os feature phones - equivamentos convencionais – registraram diminuição e 33% ante o mesmo período do ano anterior e de 5% ante o trimestre passado, totalizando 7,5 milhões de aparelhos. No total, foram comercializados 17,9 milhões de celulares no terceiro trimestre, entre smartphones e feature phones.

 

Aumento da concorrência, maior oferta de modelos, preços menores e a concentração nas vendas de smartphones são alguns dos fatores identificados pela consultoria IDC, autora de estudos de monitoramento do setor, que explicam ocontexto vivido hoje pelo mercado.
(Meio&Mensagem)

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