Como um palco das mais diversas manifestações midiáticas
contemporâneas, o mundo digital tem se apresentado como um ambiente tecnológico
que abarca múltiplas facetas de uso e significados culturais.
E em meio a uma potente repercussão de conteúdos e de
holofotes apontados às supostas celebridades que surgem a cada dia nesses
espaços comunicacionais, a Internet é, sobretudo, um ambiente aberto para o
nascimento de novos atores e novas plataformas, especialmente por conta do
advento de tecnologias móveis que nos concede a possibilidade de estar “always
on”.
Fenômenos como esses nos comprovam que essa mobilidade
virtual não apenas se potencializou e se diversificou com o advento da internet
e mídias móveis, como adquiriram novos significados e fizeram surgir novas
habilidades humanas para possibilitar uma entidade abstrata fluir
eletronicamente.
Na cena digital vigente, o aplicativo Tinder ganha uma
relevância que nos inquieta nesta reflexão. O conceito do aplicativo faz com
que pessoas se comuniquem e se conheçam por meio de imagens.
O Tinder é fundamentalmente uma rede social digital móvel
concebida em torno da fotografia e da geolocalização.
Os usuários publicam até cinco fotos no seu perfil e, a
partir daí, elas ficam disponíveis para demais usuários do aplicativo.
Você brifa por meio de características demográficas qual
o seu desejo: conhecer homens ou mulheres? De qual idade? E em que raio de
distância?
Feito isso, surgem na tela do smartphone uma espécie de
“cardápio” com fotos de outros usuários. É possível visualizar as fotos da
pessoa, a distância que ela está de você, além dos amigos e interesses em comum
no Facebook (com a autorização prévia, logicamente).
Feito isso, vai aparecendo na tela uma imensidão de
rostos, nos quais o usuário vai clicando em “like” ou don’t like”. Caso você
curta determinada pessoa, e ela também curta você, pronto!
O Tinder dá a opção de que se abra um chat entre os dois
usuários. E a partir daí tudo pode acontecer. Mais que isso, vemos que essas
ferramentas tornam possíveis uma comunicação em tempo real, criando um
sentimento de simultaneidade e de imediatismo que transcende as barreiras de
tempo e espaço.
Nota-se como essa nova dinâmica midiática acelera as
mudanças ocasionadas pela mobilidade virtual e uma enorme influência das
tecnologias móveis na vida cotidiana.
O Tinder, uma criação concebida puramente para o universo
mobile, nos evidencia que a mobilidade virtual não apenas se potencializou e se
diversificou, com também adquiriu novos significados a partir do momento em que
se vê a habilidade humana para fazer uma entidade abstrata, a informação, fluir
eletronicamente.
Nas entrelinhas das (quase sempre) narcísicas e
insinuantes fotos publicadas no Tinder, evidencia-se uma retórica norteada por
um sentimento de “estou à disposição” ou até mesmo uma suposta busca de um amor
a la carte.
O sucesso desse tipo de iniciativa pode ser compreendido
dentro do contexto cultural brasileiro, onde o corpo humano se apresenta como
um verdadeiro capital físico, simbólico, econômico e social.
A partir da argumentação de autora israelense Eva Illouz,
que escreveu em 2007 o livro Amor em Tempos de Capitalismo, pode-se claramente
compreender a recente valorização dessa perspectiva como sintoma de uma cultura
que elege rituais para evitar a solidão a qualquer custo.
Dessa forma, diversas estratégias de comportamento se
tornam passíveis de monetização, instrumentalização e promoção pessoal, entre
eles a empatia, a pré-disposição e o bem-querer implícitos às nossas amizades e
namoros.
Norteada por uma lógica de otimizar, nossa sociedade
passa a se perguntar como a intimidade, a amizade e o amor podem ser
socialmente distribuídas e alocadas em prol de benefícios fundamentalmente
tangíveis.
Afinal, estarmos com alguém pode nos tornar benquistos,
fomentar a ampliação de nossas redes sociais, e consequentemente, dos recursos
que podemos acessar a partir delas.
Mais que isso, o Tinder nos evidencia que a comunicação
interpessoal e as relações passam a ser geridas por meio da lógica do
custo-benefício. Afinal, vivemos na época do capitalismo afetivo, no qual os
cálculos de custo-benefício norteados pelos discursos clássicos de marketing e
branding passam a vigorar também no âmbito pessoal.
E nesse regime de visibilidade hipertrofiada, a boa forma
física assume importância chave como capital simbólico pessoal. A vinculação
dos bens culturais e midiáticos às identidades no Tinder é muito comum.
Em boa parte das fotos, vê-se imagens de usuários em
cenas de viagens para o exterior ou estampando marcas de moda. Esse processo
endossa o entendimento das práticas de consumo na contemporaneidade como
práticas de construção identitárias cotidianas, que se dão tanto no âmbito
material quanto simbolicamente.
Nesse sentido, vale lembrar que o consumo moderno
define-se pela proeminência de atributos simbólicos dos produtos em detrimento
de suas qualidades estritamente funcionais e pela manipulação desses atributos
na composição de estilos de vida.
O Tinder nos mostra que estamos inseridos em um universo
do hiperconsumo que traz uma multidão de benefícios, bem estar material, melhor
saúde, informação e comunicação, e isso contribui para tornar possível uma
maior autonomia dos indivíduos em suas ações cotidianas.
Afinal, as atividades mais elementares da vida tornam-se
problemas e causadoras de interrogações perpétuas, como os romances e
relacionamentos.
Paralelo a essas constatações, deve-se atentar aqui que
ao criar um perfil em um site de rede social digital, sobretudo em sites que
privilegiam elementos imagéticos, como o Tinder, as pessoas passam a atuar como
se esse perfil fosse uma extensão sua, uma presença daquilo que constitui sua
identidade. Esses perfis passam a ser estandartes que as representam.
A necesidade do indivíduo de destacar-se no ciberespaço
como uma prerrogativa de autoafirmação é uma apropriação, na web, de
características culturais já atreladas ao capitalismo afetivo e à uma sociedade
hipermoderna cada vez mais urgente.
Nota-se relações sociais cada vez mais complexas,
baseadas em uma competição por ser mais notado, mais seguido e principalmente
de conquistar uma tão almejada visibilidade, reputação ou até mesmo uma alma
gêmea (ou um “match”, como sugere o Tinder).
Em rede, cada usuário desenvolve uma maneira de uso e de
apropriação que lhe é próprio. Cada um decide o que ver, consumir ou com quem
quer conviver.
Hábitos e usos funcionam como pistas das silhuetas
subjetivas de cada usuário. Nesse sentido, percebe-se novas formas de se
apresentar na cena midiática e construir potências simbólicas de corpos.
As redes sociais digitais, sobretudo o Tinder,
encorajaram as pessoas a mostrarem identidades discursivas. E com isso
desenvolve-se uma compreensão mais rica de seus papéis nesse ecossistema
digital difuso, inquieto e complexo. Baixe o aplicativo e boa sorte!
(Artigo encaminhado ao Adnews por
Marcos Hiller, coordenador do MBA Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan
Escola de Negócios e autor do livro “Branding: a arte de construir marcas”, da
Trevisan Editora.)
EUA MUDARÃO MÉTRICA PARA ANÚNCIOS VISTOS
A partir de janeiro de 2014, os Estados Unidos irão abandonar o
padrão de anúncios servidos por AdServers para adotar o “ad viewability”
(visualização de anúncio), que considera apenas os anúncios de fato vistos por
usuários de internet.
A mudança é liderada pelo MRC (Media Rating Council), órgão do
governo que regula a mensuração de mídia naquele país. A entidade vem, há dois
anos, trabalhando com a 3MS, iniciativa liderada por diferentes organizações
para trazer mais transparência para métricas em digital.
Na visão da MRC, mudar de anúncios servidos para vistos é a uma
forma de fazer com que as peças na internet sejam equiparadas com as de outras
mídias, principalmente a televisão, e entregar uma mensuração mais acurada para
o investimento do anunciante.
Pesquisa realizada pela comScore em meados de 2013 mostrou que
mais da metade dos anúncios considerados “servidos” em campanhas de marcas
globais nunca tinham sido, de fato, visualizados por usuários da rede.
De acordo com Alex Banks, diretor da comScore para a América
Latina, a adoção do novo modelo nos Estados Unidos traz mudanças para os dois
lados: o anunciante saberá melhor a frequência de seus anúncios e, então, o retorno
sobre o próprio investimento, enquanto os veículos que vendem mídia poderão
precificar melhor seus anúncios, ao saber qual a real taxa de visualização das
peças em diferentes posições dentro de um mesmo website.
“Há um medo de que as vendas caiam. Mas esse não é o objetivo. A
meta é aumentar o valor do anúncio. O cliente está disposto a pagar mais por
anúncios realmente visualizados”, disse Banks, um dos participantes do
Update-se, evento realizado pelo IVC (Instituto de Verificação de Circulação) nesta
quinta-feira (28), em São Paulo.
O argumento do executivo é que veículos com audiência premium
poderão elevar o valor dos anúncios ao oferecer dados sobre a visualização das
peças, mesmo que vendam menos.
O mercado, contudo, vê a mudança com receio. Publishers preveem
queda no volume de vendas e, consequentemente, no faturamento, mesmo que o
preço por anúncio seja elevado com o padrão de "viewability".
Nos EUA, entre os que já trabalham com o modelo são USA Today, Forbes e MSN (Microsoft). Banks diz que no Brasil ainda não há nenhum grande veículo se movimentando nesse sentido, mas afirmou que “há conversas” acontecendo localmente.
Nos EUA, entre os que já trabalham com o modelo são USA Today, Forbes e MSN (Microsoft). Banks diz que no Brasil ainda não há nenhum grande veículo se movimentando nesse sentido, mas afirmou que “há conversas” acontecendo localmente.
“Há certa resistência ao viewability porque ele muda todo o
discurso de vendas e isso é algo difícil. Mas grandes anunciantes veem isso
como o futuro. Estamos no início desse debate aqui no Brasil, mas a audiência
aqui é enorme, o que mostra que há muito espaço para crescer”, aponta Banks.
No país, ao contrário do mercado
norte-americano, não há um órgão que regule a mensuração de mídia, mas
associações que buscam criar recomendações para o seu segmento.
Dessa forma, é possível que, aqui,
prevaleça a força dos compradores. “Toda mudança gera desconforto. Vimos
publishers assustados lá fora, mas a pressão dos anunciantes será decisiva no
processo”, afirmou Thiago Moreira, diretor de digital da Nielsen. (Propmark)
EDUCAÇÃO, A CHAVE
DA PUBLICIDADE PARA ATRAIR INVESTIMENTOS
Ocorreu semana passada o IAB
Meeting, evento organizado pelo Interactive Advertising Bureau, o IAB
Brasil, que contou com executivos de grandes gigantes do meio digital.
O objetivo foi discutir os rumos da publicidade online no Brasil. O
bate-papo foi mediado por André Zimmermann, VP de Agências do IAB Brasil. Se
fosse necessário definir o encontro em apenas uma palavra, ela seria educação.
Tal tema, segundo os palestrantes, será essencial para a edificação do
mercado de publicidade digital brasileiro por dois motivos essenciais: primeiro
porque a disseminação da educação está estreitamente ligada ao mundo digital,
segundo porque ela irá preparar melhor os profissionais de comunicação do País.
Rafael Davini, diretor do Terra e presidente do IAB Brasil, por
exemplo, citou que os profissionais precisam arriscar mais na hora de apostar
no digital.
“Existe um gap muito grande do que é a realidade dessa mídia e como a
monetizamos”, reflete fazendo uma referência ao quanto é gasto em share
publicitário no digital (por volta de 4,4%, segundo o Inter-Meios) e o quanto
ele representa em termos de audiência (83 milhões de brasileiros conectados,
segundo o IBGE, quase metade da população de 200 milhões).
“Esse gap só pode ser cumprido à medida que as pessoas tenham
segurança”. Para Davini, a educação pode ajudar neste quesito, formando
profissionais que planejem e não pensem numa ação digital com apenas duas ou
três frentes e já achem que isso está “bacana” ou profissionais de marketing
que não invistam no potencial do digital e acreditem que sempre ele precisa ser
o mais barato.
Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, relembrou que a educação
também será a porta para a democratização do digital. Ele citou a recente
parceria com o governo do Estado de São Paulo para aumentar o acesso à tecnologia.
“Teremos que ter esforços colaborativos para criar uma economia digital mais
forte. A oportunidade é maior quando trabalhamos integrados”, reflete.
Leonardo Tristão, diretor do Facebook, também crê no esforço coletivo.
“Recentemente lançamos o internet.org para pensar como podemos tornar a
tecnologia mais eficiente e baratear o acesso”, exemplifica.
Obviamente, num evento que discute a publicidade digital no Brasil, a
remuneração não poderia ficar fora da pauta e o assunto foi abordado com
veemência por Davini. “Tirando meus dois colegas aqui do lado [apontando Coelho
e Tristão], internet não sabe ganhar dinheiro”.
Para o executivo, parece haver vergonha no fato de que ganhar dinheiro
faz parte do trabalho publicitário no digital. E nada de vender o seu projeto
como o salvador da pátria. “Ninguém quer ver um único player”, ressalta
explicando a importância de ações crossmedia bem planejadas.
Se ainda há metade de brasileiros sem internet, este talvez seja um dos
principais pontos que impedem o avanço da publicidade digital, pelo menos na
opinião de Eduardo Becker, diretor da central Globo.
“Saindo dos grandes centros a realidade é outra, em Americana, no
interior de São Paulo, uma criança numa escola não está necessariamente
conectada”, comenta.
Comparações com outros países são “inglórias” segundo o executivo. Para
o diretor da emissora carioca “é lógico” que os investimentos irão aumentar se
a tecnologia estiver difundida. “Não aumentam por aumentar, aumentam na
proporção correta”. (Leonardo Araujo no Adnews)
ABAIXO O BELOW
(Por
Ricardo Franken, sócio e CCO da Art Promo) - Estou no
mundo da promoção, ou do live marketing,
como preferirem, há 18 anos. Portanto, já posso me considerar “de maior”
profissionalmente falando, o que me permite fazer algumas reflexões.
Nesses anos, muita coisa
mudou, mas muita coisa continuou exatamente igual. Tive bem mais experiências
positivas do que negativas – mesmo porque, se fosse o contrário, provavelmente
não estaria aqui escrevendo sobre tudo isso.
Mas, duas coisas, especificamente, sempre me
incomodaram: o termo below, de below the line, e a reclamação recorrente das agências
sobre a forma como são tratadas por boa parte dos clientes.
Nós, publicitários e empresários do mercado de criação
e execução de ações promo, muitas vezes nos colocamos em uma posição below. E é por isso
que continuamos enxergando as coisas da mesma forma e reclamando dos mesmos
velhos problemas que, muitas vezes, não existem mais, mas são usados como
desculpas para não evoluirmos.
Se pararmos de olhar de forma below e
passarmos a ter uma visão beyond, veremos que a realidade é bem diferente
daquela repetida por muitos de nós há anos. E, se queremos quebrar este ciclo,
precisamos ver além dessa velha história.
Se queremos profissionais de alto nível, se queremos
atrair os talentos recém-saídos das universidades e se queremos projetos e
realizações realmente vencedores, precisamos acreditar nisso tudo.
Hoje, grande parte dos clientes da agência, e,
seguramente, do mercado como um todo, acreditam nisso que chamam de BTL e o tem
como uma ferramenta imprescindível no seumix de marketing.
Os projetos multidisciplinares, ou 360º, como muitos
preferem chamá-los, são cada vez mais necessários. Os resultados das ações promocionais são a cada ano fiscal mais cobrados, o
envolvimento do alto escalão das empresas com as agências de promoção é cada
vez maior, e tudo isso é muito positivo.
É claro que toda essa visibilidade traz também uma
série de desafios.
Precisamos propor ações
que dêem resultados, precisamos nos comprometer com estes resultados e nos
cobrar na busca deles.
Cada real investido
precisa ser justificado. Isso traz dificuldades, com certeza, mas para aqueles
que sabem trabalhar de forma estratégica e integrada ao objetivo do cliente, a
consequência é, na grande maioria das vezes, o início de um ciclo virtuoso e
parcerias de longo prazo.
Nunca podemos esquecer que o nosso objetivo é,
invariavelmente, entregar o objetivo do cliente. A criatividade e a inovação
são ferramentas importantes, mas não são as únicas. Precisamos de planejamento,
conhecimento do mercado e background.
Mas, esses fatores só
são possíveis com uma relação saudável e bilateral entre agência e cliente.
Tudo passa por um trabalho a quatro mãos. É isso que muitas empresas já
enxergaram, outras ainda enxergarão, e, algumas, infelizmente, ficarão para
trás. Essa é a realidade, não só deste mercado como de muitos outros.
Portanto, se queremos ir além, precisamos olhar e
enxergar além. Além dos velhos problemas, das antigas reclamações e
preconceitos. O mercado evolui e continuará evoluindo. Vamos deixar de nos ver
e nos posicionar como below the line,
pois o dia a dia e os resultados serão sempre melhores para que já pensa beyond the line. (Promoview)
INVESTIMENTO
EM MÍDIA PROGRAMÁTICA VAI CRESCER
Um novo relatório sobre mídia programática divulgado pelo
eMarketer aponta que os anunciantes americanos investirão aproximadamente US$
3,37 bilhões em ferramentas do tipo em 2013, um aumento de 75,3% em relação a
2012.
Os dados do Programmatic Advertising: Forecast and Future Growth
Trends (Publicidade programática: Previsão e tendências de crescimento, em
tradução livre) apontam ainda que a mídia programática concentrará 29% dos
investimentos até 2017.
De acordo com o documento, o crescimento será menor, porém
estável, nos próximos anos. A expectativa é de um aumento de 38,4% em 2014,
quando serão investidos US$ 4,66 bilhões, e de 31,9% no ano seguinte.
Para 2016, a taxa de crescimento prevista é de 28% e, para 2017,
é de 15,3%, que fará com que o total investido em mídia programática seja
superior a US$ 9 bilhões.
O eMarketer aponta que esse progresso
ocorre devido às melhorias feitas nos sistemas de entrega de anúncios online,
assim como na rápida adoção da mídia programática e do real-time bidding tanto
por anunciantes quanto por publishers como uma solução para aumentar a
eficiência de campanhas. (Propmark)
UM CRUZEIRO PARA FÃS DA
APPLE
Imagine um cruzeiro, onde todos os seus passageiros são
maníacos pelos computadores, celulares e tablets da Apple. A ideia parece um
tanto inviável, porém este tipo de viagem temática existe e está em sua 16ª
edição.
O navio da companhia Insight Cruises parte de Lion em
direção a Arles, ambos na França, passando por lugares como o Rio Ródano, no
sul do país e cidades da região da Provença.
No entanto, a bela paisagem fica em segundo plano para os
passageiros. O MacMania é um cruzeiro inteiramente voltado para fãs da Apple e
inclui em sua programação seminários e palestras sobre os aparelhos e sistemas
da marca.
A viagem que inclui palestras como 25 coisas que você
precisa saber sobre o OS X, e Construa sua própria ‘nuvem, Segredos do teclado
do Mac e 50 coisas que você não sabia que o seu iOS pode fazer é mais um
exemplo do tamanho da influência exercida pela Apple.
Certamente, não é qualquer marca que mobiliza uma
companhia a criar um roteiro especialmente para ela. Neste raciocínio, é
possível ressaltar que há mais de 10 anos, a viagem continua atraindo o
público. (Redação Adnews via G1)
DEZ
MANDAMENTOS PARA 2014
(Por Fernando Guntovitch,
presidente da The Group Comunicação\Worldwide
Partners)- Com
a proximidade do final do ano, é comum começar os planos para o ano seguinte,
afinal, ano novo, vida nova. A expectativa é grande para 2014, com aCopa do Mundo acontecendo aqui no Brasil,.
Com
certeza será um ano diferente, especialmente para o mercado de live marketing.
Oportunidades não faltarão.
Com o mercado cada vez mais competitivo, cresce a necessidade
de as empresas se destacarem perante seus concorrentes, fortalecer sua marca,
apresentar uma proposta diferente de negócio e marcar seu gol.
E partindo da premissa de que quem não é visto não é
lembrado, ou seja, as marcas necessitam oferecer experiências. É necessário
expandir os horizontes e sair da zona de conforto.
Pensando nesse cenário, e como ano novo é sinônimo de lista,
seguem dez mandamentos para ajudar no planejamento de 2014:
1. Duvide, pergunte a si mesmo se algo não pode ser
feito de outra maneira;
2. Tenha coragem para fazer algo diferente;
3. Ouse mais, use em seus projetos novas tecnologias, novas
abordagens, novos meios;
4. Inove mais, não tenha medo de se arriscar;
5. Acredite nas suas ideias;
6. Engaje o consumidor;
7. Compartilhe as ideias;
8. Diferencie-se dos seus concorrentes;
9. Reivente, não faça mais do mesmo, faça de um jeito
diferente, mude a abordagem;
10. Por último, mas não menos importante, seja feliz!
Resumindo, fuja do lugar comum, arrisque, ouse, tenha
coragem, e, principalmente, corra atrás de seus objetivos. Pode ser clichê, mas
se você não for em busca dos seus sonhos, ninguém o fará por você.
UM
FECHAMENTO COM CHAVE DE OURO
Um
auditório na Zona Sul de São Paulo ficou repleto de profissionais do mercado de
mídia digital na manhã desta sexta-feira, 29. O objetivo era assistir aos
painéis que encerram o ano do Interactive Advertising Bureau (IAB) do
Brasil.
Mas um
motivo especial reuniu tantos associados no IAB Meeting 2013: Guy Phillipson,
CEO do IAB do Reino Unido, o mais forte mercado digital do mundo. O executivo,
ex-Vodafone e ex-Barklays, passou pelo Brasil especialmente para apresentar o
case britânico e inspirar os profissionais de marketing e mídia do Brasil.
Antes dele, diretores e
conselheiros do IAB Brasil fizeram uma retrospectiva
do ano e debateram os principais desafios da entidade.
Marcelo
Lobianco, vice-presidente executivo da do IAB Brasil, iniciou os trabalhos com
um painel sobre as atividades da entidade em 2013, ressaltando o investimento
em conteúdo, guias, apostilas, cursos, eventos e seminários.
Ressaltou o
foco em educação, que já havia sido estabelecido como prioridade na apresentação da
nova gestão no começo do ano. Lobianco antecipou ainda que o IAB deverá publicar sua primeira
linha de e-books até março de 2014, e apresentou duas novidades: uma
parceria com a Locaweb para transmissão de seus eventos em tempo real, e outra
com a ESPM e Grupo de Mídia do Rio de Janeiro para realizar eventos públicos,
como o Café Digital, que deverá ser mensal.
Posteriormente,
André Zimmermann, VP de Agências do IAB Brasil, subiu ao palco para moderar
painel com diversos integrantes do conselho da entidade. Em tom de piada, falou
que conduziria o debate na direção da troca de ofensas como modo de gerar
audiência e lançou a primeira pergunta a Fábio Coelho, diretor geral
do Google Brasil, imbuído desse espírito: “É verdade, Fábio, que o Google anda
espionando os brasileiros?”.
Brincadeiras
à parte, o gap de verbas de mídia entre as empresas de tecnologia e
os produtores de conteúdo voltou à tona. Leonardo Tristão, diretor geral
do Facebook Brasil, foi questionado sobre a importância de desenvolver métricas
avançadas para o mercado e lembrou que o anonimato na internet tinha enorme
força antes das redes sociais.
“Hoje,
conhecer o usuário se tornou um grande desafio e objeto de desejo, o princípio
das estratégias de big data, um nome que ficou muito valioso, seja para
formatar campanhas como para criar produtos”, afirmou o executivo do Facebook.
Ainda sobre
métricas, Rafael Davini, presidente do IAB Brasil e diretor geral do Terra,
disse que sua experiência nos meios jornal e TV paga mostrou que é possível
lucrar com mídia no País.
Fez
uma reflexão provocadora: “Fora os dois ao meu lado (referindo-se a Coelho e Tristão), a internet do Brasil
não sabe ganhar dinheiro, o mercado fica brigando por centavos”.
Ele
criticou players aventureiros que, sem resultados em curto prazo, desistem de
seus projetos e destroem uma cadeia de investimentos; e estratégias de
agências que apostam em poucos veículos digitais por simples cumprimento de
tabela.
Questionado
por Zimmermann se introduzir o modelo de GRP seria benéfico para a internet,
Coelho disse que simpatiza com ideia por um lado, por ser um “complemento de
métrica de mídias, mas não pode parar por aí”, explicando que medições devem
também considerar fatores como o consumo multitela, não-linear.
Agenda
de reciclagem
No terceiro
e último painel, Guy Phillipson explicou como se iniciou o processo que levou a
internet a conquistar 43% do share de mídia britânico e se tornar o principal
meio publicitário do País, acima de televisão, rádio,
out-of-home, impressos etc.
Phillipson
lembrou que no início de seu trabalho no IAB, em 2005, a internet correspondia
a só 4,3% do share do Reino Unido, enquanto o impresso tinha, entre
anúncios e classificados, 30,7% e televisão, 24,1%. À época, o IAB foi
conversar com os CEOs dos maiores anunciantes britânicos para identificar
porque não investiam mais em digital.
Iniciaram,
então, um plano para conquistar a confiança do empresariado, fundamentado em
comportamento, search, força de marca, e-commerce e comprovação de resultados.
A
plataforma de eventos, com foco em educação comercial e digital – como
faz hoje a IAB Brasil – também foi um componente importante.
Nesse
contexto, o IAB Engage se tornou uma referência do mercado britânico, reunindo
em sua primeira edição (2005) sob a presidência de Phillipson nomes como
Stephen Fry, Martin Sorrell, Lord Puttnan e Bill Gates, que disse, à época, uma
frase emblemática: “o futuro da publicidade é a internet”.
Segundo o
executivo do IAB, era necessário “criar uma agenda de reciclagem dos
empresários: insistimos muito ensinar do que se tratava rich media e como
otimizar seus sites para receber os clientes”.
Phillipson
explicou que a catequização do setor sofreu boa aceleração a partir de 2008,
quando a crise financeira internacional derrubou investimentos em todas as
áreas, exceto digital, que continuou a subir.
A alta
penetração de internet à época colaborou: há cinco anos, 70% dos lares
britânicos já tinham banda larga, 50% com conexão wi-fi. O lançamento
do iPhone em 2007 e o crescimento dos dispositivos móveis forneceu mais substância
aos argumentos da entidade.
Com altos
investimentos em pesquisas, a IAB passou a oferecer um novo argumento aos CEOs
e executivos de marketing com a ascensão do comportamento multitela.
Hoje, todo
o mercado relacionado à internet, incluindo mídia, e-commerce e outras fontes
de renda, movimenta cerca de US$ 240 bilhões anuais, o que representa 8,5% do
PIB britânico. Se uma das propostas do IAB Meeting era estimular o mercado
digital brasileiro com o case britânico, são números muito inspiradores. (Meio&Mensagem)
PLANEJANDO O MARKETING PARA O ANO DA
COPA
(Por Tatyane Luncah, sócia
fundadora do Grupo Projeto) - Este é momento do
ano em que as empresas estão definindo com as agências os planos para 2014.
Algumas têm incertezas e não sabem como o consumidor estará
se comportando diante dos produtos e serviços oferecidos por seu segmento, nem
como será esse comportamento em cada uma das regiões em que atuam.
O Brasil viveu um cenário de expansão da base de consumidores
com o aumento da renda, do crédito, da segurança financeira, da redução do
nível de desemprego. E regiões como o Norte e Nordeste, que sempre apresentaram
maior dificuldade de logística e distribuição, cresceram em velocidade
acelerada.
Mas, esse cenário já mudou e seus efeitos são inevitáveis: a
renda vem diminuindo; a inflação continua crescendo, o tíquete médio está
reduzido e a incerteza é a pedra que mais machuca no sapato.
Por outro lado, em
2014, o Brasil sediará a Copa do Mundo, e muitas empresas apostam que, ao
menos no segundo semestre, este será o melhor momento para o comércio.
Algumas,
inclusive, já estão usando o tema em suas campanhas de incentivo iniciadas
agora ou com data para início no próximo ano. Com ingressos disputadíssimos, só
vai para a Copa quem é TOP.
Mas nem a Copa do Mundo pode fazer os executivos se
esquecerem que o nível de endividamento das famílias é elevado, que existe a
renegociação de dívidas e que a preservação do crédito é uma realidade. E com
gastos mais curtos, a preocupação é alta nas empresas.
Para as agências,
fica a pergunta: Excluindo Copa do Mundo, o que resta para de verdade animar
parceiros e consumidores nos outros quarters do
ano, que não sejam os temas comuns como Verão, Carnaval, Dia das Mães, Fórmula
1 ou Natal?, por exemplo.
Reduzir custos pode ser uma saída e a previsão de mercado.
Mas algumas empresas têm na mão estudos de consultorias sérias e estão um passo
à frente.
Não vivem de improviso. Planejam ao invés de esboçar reações.
Fazem uso eficaz da tecnologia. Incentivam e reconhecem porque têm experiência
e não vivem apenas de conceitos.
O shopper pode e deve ser entendido. As empresas
e as agências devem focar o seu marketing sem pensar se a venda é no Carrefour ou
no Pão de Açúcar; mas entender quem compra em
hipermercado e supermercado, qual a quantidade da compra, qual oshopper trip, quem prefere o armazém da esquina.
Entender o shopper vale
para todos os segmentos. E é preciso ficar atento ao fato de que hoje as
pessoas estão começando a comprar com menos idade e quem já está em idade
considerada avançadas continua comprando.
Por outro lado,
saber onde estão posicionados os demais players do
mercado, e qual a reação deles à estratégia da empresa faz parte da gama de
conhecimentos necessários para a definição do plano de marketing.
Não se pode ser bom em tudo e o consumidor não pede que uma
empresa seja perfeita em todos os aspectos. Mas se pensarmos em fatores
operacionais, em qualidades do produto e em customização, é necessário que a
empresa seja líder de mercado em uma dessas vertentes e muito boa nas outras
duas.
As empresas
crescem, hoje, segmentando cada vez mais o seu foco; não aumentando ele. Cumpre
às agências proporem soluções diferenciadas para cada plano de marketing
estabelecido, segmentando a comunicação para conversar com todo o mercado do
seu cliente, target por target.(Promoview)
EISENBAHN ENSINA A FAZER CERVEJA CASEIRA
A Eisenbahn, marca de cervejas especiais da Brasil
Kirin, uma das maiores empresas de bebidas do Brasil, lança hoje a websérie
“Cerveja Feita em Casa”. O seriado é uma plataforma de apoio ao concurso Mestre
Cervejeiro Eisenbahn, que elege as melhores cervejas produzidas por cervejeiros
caseiros. Ele traz a participação de conhecedores de cerveja, sustentando um
dos objetivos do Concurso que é levar conhecimento para os apaixonados pela
bebida.
A websérie já está rolando no canal da marca
no Youtube e
terá oito episódios com duração média de 10 minutos. Cada um deles apresentará
o processo de fabricação da cerveja de ponta a ponta, desde os ingredientes até
os equipamentos necessários para se produzir cerveja em casa.
A apresentação fica por conta de Juliano Mendes,
consultor da Eisenbahn, Gerhard Beutling, mestre-cervejeiro da marca e Daniel
Presser, cervejeiro caseiro associado à ACERVA –SC (Associação dos Cervejeiros
Artesanais de Santa Catarina). O filme ressalta o posicionamento da Eisenbahn
como uma marca premium de cerveja.
(Redação
Adnews)
O MUNDO ESTÁ MAIS FUNDIDO DO QUE NUNCA!
(Por Wagner Zaratin,
sócio diretor da Figer 360) - O que quero dizer com isso é que as fusões não param de
acontecer e todos nós temos que estar de olho. A razão de ser desse movimento e
seu objetivo estão muito claros e são muito justos – a sobrevivência!
A
busca é a mesma em todas as empresas: menor custo e maior faturamento. Para
fortalecer seu espaço no mercado e rentabilizar o negócio é preciso estar
preparado para dias difíceis, e acreditem, eles virão.
As
fusões sempre aconteceram e vem aumentado a cada dia: Oi e Portugal Telecom,
Sadia e Perdigão (BR Foods), Amil e Medial, Kroton e Anhanguera, Grupo PA e
Casas Bahia, Itaú e Unibanco, Nestlê e Garoto, GOL e WebJet – mas hoje elas
estão acontecendo cada vez mais e mais perto do nosso negócio.
Eu,
como empresário, tenho pensado muito. Principalmente quando terminamos algum
processo de concorrência em que faço parte.
Estamos
sendo esmagados, nossas receitas estão cada vez mais baixas e nós como donos de
agência ainda por cima somos responsáveis por inúmeros fornecedores, habituais
muitas vezes mas em outras não, pela singularidade e ineditismo destes projetos
que aumentam ainda mais nossos riscos, pois ”nada pode dar errado”, não é
mesmo?
E
quando escuto essa frase, vinda do cliente, pergunto imediatamente: quando que
pode?
A
verdade é uma só: não me preocupa o fato de trabalhar muito mais para ganhar o
mesmo que tempos atrás. O que me preocupa é trabalhar feito louco, digo louco
porque assumimos riscos gigantescos, para SE tudo der certo, conseguir pagar a
conta.
Somos
muitas agências, ainda mais nos tempos difíceis em que vivemos onde o mercado
de trabalho está retraído e as pessoas precisam se virar, fazendo com que mais
agências nasçam, sejam pequenas, médias ou grandes.
E não importa o tamanho, todas
têm uma bandeirada inicial: custo com telefones, computadores, administração,
financeiro, motoboy, recepcionista, aluguel, luz, água e etc. – as
verdadeiras CONTAS de uma agência (rsrs).
Estruturas
montadas para atender seus clientes e que não quadruplicam ganhando quatro
vezes mais clientes. Ou seja, existe um custo interno grande a ser rateado e
quanto mais clientes, menor esse custo, mesmo que levemente incrementado por
conta do crescimento – e é isso que uma boa fusão consegue proporcionar. Somar
faturamento e diminuir custo!
Claro
que estou considerando que todo o estudo de viabilidade, de conflitos de contas
e de interesses em comum tenham sido exaustivamente discutidos e acordados.
Em
dias de luta, nem sempre ganham os mais fortes e sim os mais preparados.
E isso está aí, está
acontecendo no nosso mercado: Publicis e Omnicomm e do nosso lado, com Aktuell e Mix, e eu estou de olho.
WHATS APP ULTRAPASSA O FACEBOOK
O Facebook é a rede
social mais popular no mundo, mas quando o assunto é troca de mensagens, alguns
aplicativos estão ganhando a preferência dos usuários.
No Brasil, por exemplo,
o WhatsApp já é usado por 72% dos brasileiros enquanto o Facebook Messenger
garante 49% desse mercado e o Skype 30%.
As informações são da
pesquisa realizada pelo On Device Research, que ouviu 3.759 usuários de
smartphones nos Estados Unidos, na China, no Brasil, na África do Sul, e na
Indonésia – nestes três últimos o app lidera. No País o número de usuários
ultrapassou 350 milhões.
Outro aplicativo que
aparece com boa colocação é o WeChat, que
domina 93% do mercado chinês. Nos EUA, o chat da rede social é o preferido de
46% dos americanos, mas 35% já escolhem o aplicativo. Os outros 24% usam o
Twitter para trocar mensagens. A ascensão dos aplicativos também demonstra a
queda do SMS como ferramenta de comunicação diária. (Com informações do GigaOm,
Meio&Mensagem)
SLACKTIVISMO:
A ARTE DE TENTAR MUDAR O MUNDO DO SOFÁ
Por Marcelo Lubisco,
dretor de plnejamento da Agência Duplo) - O termo slacktivismo surgiu da união entre as palavras slacker (preguiçoso) e ativism (ativismo), e diz respeito a um
comportamento muito comum nasredes sociais.
Não requer prática, habilidade
e muito menos um passado de lutas para que você, ainda que descuidadamente, se
torne um militante.
Um
pouco de contexto: conflitos e injustiças fazem parte da nossa história desde
que o mundo é mundo.
Quando
passamos a viver em rede, conectados com o que acontece em todo e qualquer
canto, experimentamos uma nova forma de existência: o indivíduo se torna de
fato um cidadão global. Sua percepção se estende e integra um todo chamado
consciência coletiva.
Na
medida em que aumenta o acesso à informação e o conhecimento sobre o que nos
rodeia, aumenta também o senso de responsabilidade – em outras palavras, somos
cada vez mais alertados sobre as dores do mundo, e cada vez mais instigados a
tomar uma iniciativa acerca desses problemas.
A
internet nos fez enxergar o óbvio e nos mostrou que tem muita coisa acontecendo
mundo afora, e que nem tudo são flores. E o mesmo meio que trouxe o problema,
trouxe também uma solução: podemos fazer a nossa parte e diminuir a angústia da
impotência apertando um botão, demonstrando todo apoio (ou repúdio) a
determinada causa.
Faça
o teste: quantos apelos a causas nobres você compartilhou nos últimos meses?
Vale qualquer coisa: crianças abduzidas em Uganda, atores globais contra uma
hidrelétrica no Pará, maldades com animais de rua.
Quantos
desses você curtiu, compartilhou, comentou ou se posicionou a respeito?
Pois é, slacktivismo, ou
ativismo de sofá, é basicamente isso. É o termo utilizado para designar o
comportamento das pessoas que, ao se depararem com qualquer causa social,
sentem-se participantes, manifestantes ou colaboradores da mesma simplesmente
por passá-la adiante de alguma forma.
Os críticos mais contumazes
dessa postura afirmam que o ganho do slacktivista é
simplesmente uma satisfação, um descarrego de responsabilidades, um sentimento
de pertencimento ou outras expressões que designem a velha e boa massagem no
ego.
Obviamente
o termo assume tom pejorativo, uma vez que aos olhos do mundo, o fazer alguma
coisa em relação a qualquer causa soa muito melhor do que o simples ato de
falar sobre ela. As pessoas compartilham o que é interessante e isso pode ser
uma causa, um vídeo engraçado ou um artigo bacana sobre ativismo de sofá.
Porém,
podemos concordar que se compartilhar uma piada não faz de você um comediante,
se compartilhar um artigo não faz de você um intelectual, não é compartilhando
uma causa que você vai se tornar um ativista e fazer a diferença no mundo,
certo? Pois o motivo que me levou a escrever sobre o assunto é que não tenho
certeza sobre essa resposta.
Tenho
algumas opiniões bem sedimentadas sobre o assunto. Uma delas é que quando a
nossa preocupação é com Uganda ou com os golfinhos no Japão estamos nos
distanciando de outras questões igualmente comoventes, mas acontecendo bem
embaixo do nosso nariz.
Isso
gera questionamentos sobre o que é melhor: doar alguns dólares para uma causa
internacional ou alguns reais para uma instituição da sua cidade?
Por
outro lado, se nossas posições sobre determinadas causas não forem
compartilhadas, as autoridades não doarão nem um centavo de sua atenção. Grupos
lutam por ideais que precisam de apoio da opinião pública para atingirem seus
objetivos.
Portanto, grupos lutam por
apoio. E, sim, compartilhar uma causa no Facebook ou
preencher um abaixo assinado digital é, de certa forma, dar suporte a um ideal,
mostrar que você se importa.
O
mais próximo de uma conclusão que chego é que os reais defensores de causas
precisam tanto daqueles que fazem quanto daqueles que falam.
Talvez
a importância de um ou de outro seja realmente distinta em prol de quem faz um
pouco mais do que apenas passar ideias adiante, mas isso não diminui o papel de
quem promove as causas, contribuindo para que mais gente tome conhecimento
delas ou pressionando o poder público.
Na dúvida, por que não fazer
as duas coisas? Recentemente aqui na Duplo começamos
um trabalho junto ao Instituto da Criança com Diabetes (ICD), para divulgar a 14ª Corrida para Vencer o Diabetes.
Se
por um lado fizemos toda a campanha, batalhamos fornecedores, parceiros e afins
e com isso demos um alcance maior à causa, por outro lado criamos uma campanha
interna para efetivamente vender as camisetas da corrida, gerando outro tipo de
resultado esperado: os recursos que de fato ajudam a Instituição.
Na
campanha que desenvolvemos, temos tanto estratégias para atingir as pessoas
mais engajadas, que vão de fato comprar camisetas, como para impactar aquelas
que apenas vão passar a ideia adiante.
Tudo
isso com a certeza de que essas características podem ser, inclusive, duas
faces de uma mesma pessoa; e que com uma boa causa e um apelo bacana, ambas
podem influenciar o resultado de forma positiva, sem rótulos ou restrições.
PS4 CHEGA
BEM MANSINHO
Nos Estados Unidos a chegada do Playstation 4 foi
amplamente comemorada e gerou filas gigantescas (há duas semanas). No Brasil,
entretanto, o lançamento do console nesta sexta-feira passada não ganhou muito
alarde e foi ofuscado pelo Black Friday.
Nem a própria Sony esconde que o preço (R$ 4 mil)
pode ser um pouco fora do padrão para o consumidor brasileiro, mas
evidentemente ela também não tem o controle das altas taxas de impostos que são
cobradas pelo País.
Como já dissemos aqui no Adnews, com este valor, o
PS4 brasileiro é o mais caro do mundo, a exemplo do que acontece também com as versões
nacionais do Wii U, Xbox One além dos iPhones, da Apple.
Como bem observou uma reportagem do UOL,
interessante notar que enquanto a Nintendo preparou um evento em São Paulo para
mostrar o Wii U e seus jogos e a Microsoft investiu alto em campanha
publicitária, com direito até a comerciais em horário nobre na TV aberta, o
novo console da Sony não ganhou espaço nem mesmo em cartazes de pré-venda nas
lojas. Sem contar que nos últimos dias o elevado preço do produto virou piada
nas redes nacionais. (Redação
Adnews, com informações do UOL)
PREFEITURA DE CURITIBA CANCELA GALERIA
DE LUZ
A Prefeitura de Curitiba anunciou, no dia 25/11, que cancelou
a instalação daGaleria
de Luz. A obra,
formada por várias lâmpadas, era uma das atrações de Natal da cidade. De acordo
com a administração municipal, o cancelamento se deu em virtude dos altos
custos de instalação.
A Galeria de
Luz entrou para a programação de Natal em 2011. Nela, uma série de arcos com
lâmpadas formavam uma espécie de corredor na Rua XV de Novembro, no Centro.
Além da Galeria, nos dois anos, houve também uma apresentação teatral.
O diretor do Instituto Municipal de
Turismo (IMT), Paulo Colnaghi, disse ao G1 que a administração municipal não conseguiu
patrocinadores interessados em ajudar na realização do evento.
Segundo ele,
no início da gestão atual, os organizadores da Galeria fizeram um orçamento de
R$ 3 milhões para implantar a obra no período natalino. “Até uma semana atrás,
nós ainda tentávamos patrocínio, mas não conseguimos”, conta Colnaghi.
O presidente
do IMT diz que a prefeitura não possui recursos em caixa para bancar a
instalação da Galeria de Luz. “A prefeitura teve que cortar custos em todas as
áreas. Não teríamos condições de gastar R$ 3 milhões neste evento”, afirma.
Segundo ele,
o autor da Galeria chegou a sugerir que a prefeitura instalasse a obra, mas sem
as apresentações teatrais, o que poderia reduzir o valor para cerca de R$ 2
milhões. Mesmo assim, não havia dinheiro. “Sabemos que é uma perda lastimável,
mas tentamos de todas as formas”, afirma Colnaghi.
Sem a Galeria de Luz, o Natal na Rua XV de
Novembro ficará restrito às feiras que ocorrem nas praças Osório e Santos
Andrade, além das apresentações no Palácio Avenida. Estas começam a partir da
próxima sexta-feira (29/011).
Conforme
Colnaghi, haverá ainda outros eventos esporádicos que estão programados para a
Rua XV de Novembro. Eles devem ocorrer no espaço onde ficaria a Galeria de Luz.
Em Curitiba,
o lançamento oficial do Natal deve ocorrer no domingo (1º/12), a partir das
11h, no Parque Barigui. Esta é a primeira vez que a festa oficial de Natal será
gratuita e aberta ao público.
Além da
chegada do Papai Noel, está previsto um show com o cantor Ivan Lins. A
prefeitura pede a quem for ao evento que leve um brinquedo para ser doado a
crianças carentes.(Promoview)
SMARTPHONES
BATEM RECORD
As vendas de smartphones no terceiro trimestre deste ano somaram
10,4 milhões de unidades, alta recorde de 147% na comparação anual e de 20% em
relação ao segundo trimestre de 2013. Desse total, 90% são equipados com o
sistema operacional Android, do Google.
Já os
feature phones - equivamentos convencionais – registraram diminuição e 33% ante
o mesmo período do ano anterior e de 5% ante o trimestre passado, totalizando
7,5 milhões de aparelhos. No total, foram comercializados 17,9 milhões de
celulares no terceiro trimestre, entre smartphones e feature phones.
Aumento da concorrência, maior oferta de modelos, preços menores e a concentração nas vendas de smartphones
são alguns dos fatores identificados pela consultoria IDC, autora de estudos de
monitoramento do setor, que explicam ocontexto vivido hoje pelo
mercado.
(Meio&Mensagem)
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