AUDITORIA
DA COMUNICAÇÃO
AS PALAVRAS
“Dificilmente
uma agência se sobressai e conquista grandes
clientes com ideias pequenas.” (Newton Cesar)
Deturparam
a Lei Cidade Limpa. Com isso, continuarão emporcalhando Florianópolis.
TENDÊNCIAS
DA PUBLICIDADE EM 2014
O ano de 2014 será diferente para o
Brasil. Teremos um Carnaval em março, uma Copa do Mundo em junho, além das
eleições no segundo semestre. Sem falar no Festival de Criatividade de Cannes,
também no meio do ano. Como a publicidade vai reagir a tudo isso?
O Adnews perguntou a profissionais da
Naked, Fábrica e Borghi/Lowe quais suas expecativas para o ano da Copa e
dividiu as respostas em cinco tópicos.
Confira:
1 - A economia brasileira não vai
ajudar
O PIB do terceiro trimestre de 2013
recuou 0,5% em comparação com o segundo. Por esses e outros motivos, 2014
será um período "bem difícil". A previsão é de Luiz Buono, sócio da
Fábrica, agência que conquistou contas importantes em 2013, como da Serasa
Experian e Catho Empresas.
"Apesar da Copa do Mundo, poucos
anunciantes podem usar todos os properties do evento, e a
nossa economia não está ajudando. É ano de eleições, e isso gera
indefinições", analisa.
Segundo o publicitário, em 2014 a
comunicação e o marketing das marcas terão de ser "agressivos", já
que os meios para atingir o cliente estarão disseminados em vários canais.
2 - As ondas virão. E passarão
Para Renata Porto, Sócia e Diretora
de Negócios da Naked, agência que conquistou clientes como Penalty e Votorantim
em 2013, é preciso estar atento às mudanças. "O mercado muda, a conversa
social muda, os tópicos esquentam e esfriam e novas manias aparecem”, reflete.
No entanto, a essência do plano de
marketing e comunicação deve estar tão clara que, quando a tal onda chegar, ela
não será vista “como uma mudança de rota, uma alteração no plano, e sim uma
oportunidade para se mover".
3 - Campanhas multitelas
Onde você assistiu aos seus
comerciais prediletos em 2013? Para Fernando Nobre, VP de Criação da Borghi/Lowe
-- que, aliás, inaugurou suas operações no Rio de Janeiro este ano -- o
"atípico" 2014 certamente produzirá impactos na publicidade, tanto em
termos de conteúdos, como em termos de mídia.
"Acredito que a TV continuará
fortíssima, mas também deve crescer mais ainda o número de cases bem sucedidos
que passam por outras telas", prevê.
Nobre aposta no aumento -- em
quantidade e qualidade -- de campanhas integradas, com grandes ideias que
transitem pelos meios offline e digitais e que também ganhem vida em ativações,
RP etc.
4 - Olho nas pesquisas e nos dados
Se as agêncais aprenderam (ou ainda
estão aprendendo?) a explorar o Big Data em 2013, devem continuar com a aposta
no ano da Copa. Para Buono, 2014 será marcado pela utilização de estratégias de
performance. "Vejo as agências investindo em equipes de métricas. Vejo um
mergulhar profundo nos dados, nas infos dos consumidores, para cavar
oportunidades de negócios e ao mesmo tempo fazer um marketing mais
assertivo".
E as pesquisas? Nobre aposta (e torce)
para que uma fatia maior de anunciantes ouse mais, acredite mais em seus
instintos e nas recomendações que a agência lhes faz. "Que coloquem os
resultados de pesquisa mais em perspectiva (são infos valiosas, mas que devem
ser inputs para a comunicação e não um sinal vermelho/verde para ideias)",
diz.
5 – A publicidade precisará ir ao
consumidor
Em 2013, o mercado brasileiro de
smartphones cresceu 110% em comparação ao ano passado. Em 2014, este número
deve aumentar ainda mais. A publicidade precisa apostar na mobilidade.
“Atenção redobrada a tudo que for
mobile - ninguém fez isso direito ainda - à geolocalização e à verticalização
das redes sociais. Experiências mais pessoais - ainda que em grupos - e mais
pertinentes”, reflete Renata, da Naked. (Por Leonardo Araujo)
A nota que reproduzi aí em cima foi
veiculada semana passada pelo Adnews. O assunto é muito mais sério do que os
entrevistados afirmam.
2014 é u ano em que teremos carnaval,
copa do mundo, eleições. Tudo de carreirinha.
A maioria das empresas estará preocupada com os poucos dias que terão no
ano para promocionarem seus produtos. Aí, teremos em ação
as empresas de promoção. Estas, se forem competentes, têm tudo para avançar, criando táticas capazes de superar
os prosperties.
E as agências?
Claro, há as que têm, contas de governo, mas mesmo este estará proibido
de anunciar em boa parte do ano.
Posso estar enganado, e tomara que esteja, mas 2014 cheira a desemprego
na área publicitária. E agências comendo o pão que o diabo amassou.
São as que estão, desde já, trabalhando em um baita plano estratégico.
Coisa que, convenhamos, a maioria delas não está apta a fazer.
A
IMPRENSA EXIGE, AS AUTORIDADES PROMETEM TOMAR MEDIDAS DRÁSSTICASZ PARA EVITAR
NOVOS INCIDENTES, COMOAQUELES DA ARENA JOINMVILLE, SEMANA PASSADA. MAS PARA
RESOLVER MESMO SOMENTE A PRÁTOICA DO MARKETING SOCIAL.
VAMOS PLANEJAR O VERÃO 2015 ?
Laudelino
José Sardá
Jornalista e
professor
A temporada que acaba de se iniciar já projeta o retrato da média dos
verões anteriores, recheada de problemas e atropelos e que sempre no final
banha-se nos muros de lamentações, onde se acusam o poder público de omissão e
o empresariado de ter apenas cifrão nos olhos. Há mais de duas décadas que se
preveem aleatoriamente resultados benéficos e depois vem de arrasto a
frustração, com o balanço deprimente.
A melhor alternativa seria começar a planejar já a próxima temporada antes
mesmo do choro compulsivo das carpideiras. Quem sabe Florianópolis ganhe a
imprescindível consciência coletiva do dever. Não é difícil planejar uma
cidade para o turismo e prepará-la anualmente para a temporada.
O difícil, pelo que se vê, é acreditar
nas soluções simples de que depende uma cidade para ser feliz. Por que a gente
vive sorrindo nos constantes engarrafamentos em Paris, Londres,
Frankfurt, Roma, Madri etc.? A resposta é singela: são cidades que procuraram
equacionar suas dificuldades sob a ótica da necessidade do seu povo, através de
alternativas simples e viáveis.
O que cidades como Madri e Paris
fizeram? Preservaram a sua história, cuidaram de seus jardins, parques e
calçadas, investiram em transportes de massas e têm sido enérgicas na
disciplina urbana. São cidades bem iluminadas, culturalmente energizadas. O
turista sente-se nelas como se estivesse vivendo uma passagem inusitada em sua
vida. Você, leitor, pode perguntar: e a educação e saúde? Ora, esse isto faz
parte da obrigação do gestor público.
Florianópolis deveria ser bela a partir
da divisa com São José: jardins bem cuidados, um portal esplêndido, semáforos
sincronizados, ruas, avenidas e rodovias bem pavimentadas, com passeios e até
ciclovias. Ao longo das rodovias federais de acesso à Grande Florianópolis,
outdoors atrairiam turistas para conhecer as singularidades da Ilha.
Isto seria o suficiente? Claro que não!
A cidade que não investe em sua identidade e na riqueza cultural dificilmente
se projeta como atração turística. Florianópolis tem fortalezas, museus, belas
praias, musicalidade, artes plásticas, enfim, há um potencial que, somado às
belezas naturais, é capaz de atrair visitantes durante o ano inteiro.
Infelizmente, pensa-se em turismo
faltando apenas uma semana para a abertura da temporada de verão. Quem sabe os
governantes, incluindo os inquilinos dos executivos estadual e federal, pensem
a Capital nos 365 dias por ano, sem recesso.
Uma cidade que é boa para seus
habitantes consegue ser melhor ainda para o visitante. Mas a nossa bela Floripa
vive adormecida, anestesiada pelo excesso de morfina na ambição e cobiça dos
que apenas acham que ela é um poço de dividendos. (Publicado
originalmente no jornal Notícias do Dia)
A AUDI AFIRMA, EM ANÚNCIO, QUE O NOVO CARRO DELA POLUI MENOS. ENTÃO,
CONTINUA POLUINDO. E OS ANTERUIORES POLUEM MUITO.
E ELES CONCORDAM
EM PAGAR POR ISSO?
Acho
que a vida de quem cria, aprova e veicula publicidade anda fácil demais.
Pegue
os comerciais de automóvel, trire os da VW, veja se você entende algum entre os
que sobraram.
Aí,
veja a tragédia que está acontecendo na mídia impressa. Alguns exemplos:
Anúncio CVC:
Título:
Viaja mais
Melhor idade
Roteiros e
ofertas Especiais CVC
Você
acha o título confuso? Pois o corpo de texto, além de não ter nada a ver com o
título, está tão pequeno que não dá pra ler.
Anúncio do
Senge-SC
Título:
Sabe o que mais
Adoramos
construir?
O futuro.
Só
pode ter sido feito pelo Cliente. Ou por um estagiuário sem nenhum futuro neste profissão.
Anúncio Fiesc
Título:
Em vez de falar
sobre presentes
de fim de ano,
damos falare
sobre quem
esteve presente
o ano inteiro.
E
aí, a Fiesc não fala nada, simplesmente porque é impossível ler o texto.
Anúncio SAP
Título:
GANHE
Eficiência para
ir mais longe.
O
texto não diz como, porque é outro ilegível.
Anúncio
Mercedes-Benz
Título:
ROBUSTEZ
Resistente no
trabalho.
Irresistível no preço.
Além de um tipo
no título incrivelmente confuso, o diretor de arte fez de tudo pra ninguém é
ler o texto.
E conseguiu.
CAMPANHA
MEDÍOCRE, ESSA DO LANÇAMENTO DO FIBOZ!
ABAP ESTUDA PUBLICIDADE INFANTIL
A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) apresentou
sexta-feira, durante seu último encontro nacional, realizado em Campinas (SP),
um novo estudo sobre publicidade infantil, feito com base em todas as 276
campanhas denunciadas ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação
Publicitária) desde 2006.
O levantamento, realizado pela Medialogue e parte da iniciativa Somos
Todos Responsáveis, tem por objetivo esclarecer a relação de agências,
anunciantes e peças penalizadas para dar ao setor publicitário argumentos em
prol da autorregulação, questionada por algumas ONGs e outros players.
“Esse estudo desmonta uma tese de que é difícil combater as agências.
Todo mundo foi para o Conar e teve a denúncia julgada, não existe impunidade.
Os números só reafirmam que não tem distinção por agência”, comentou Alexandre
Secco, um dos responsáveis da Medialogue.
“Os dados foram retratados sem
nenhum viés, de forma nua e crua. Se alguma ONG fizer a mesma pesquisa chegará
aos mesmos resultados”.
O outro objetivo do levantamento é fazer com que agências e anunciantes
evitem repetir as práticas já penalizadas, uma tendência que já acontece
atualmente – pois, de acordo com os dados, 80% das agências que foram punidas
de alguma forma pelo Conar não foram denunciadas novamente, mesma situação de
74% dos anunciantes.
A relação entre denúncia e penalização é de 65%: das 276 peças
classificadas como publicidade infantil no Conar, 179 sofreram penalizações,
divididas entre advertência (2 peças, 1%), alteração (110 peças, 40%) e
sustação (67 peças, 24%). A origem das denúncias é majoritamente externa: o
consumidor foi responsável por 50% das denúncias, enquanto o próprio Conselho
respondeu por 41%.
Um dos principais opositores ao atual sistema de regulação da
publicidade infantil, o Instituto Alana, fez apenas 11 denúncias ao Conar, o
que corresponde a 4% do total. Ministério Público (3%), Promotoria de Justiça
(1%), Ambev, Pro Teste e Procuradoria da República (todos com 0,4%) também
foram citados.
No que tange o
segmento das peças denunciadas, os dados que permearam e tangibilizaram a
máxima são produtos de crianças voltados para criança foram que 18% de todas as
peças penalizadas comunicavam brinquedos, seguidos de 16% de alimentos
infantis.
A frase peça já o
seu foi o principal propulsor de punições, seguida de expressões como acesse,
venha, colecione, não perca, leve e acesse. (Propmark)
N do E: Discordo
de quem acha prejudicial às crianças o uso dessas expressões, mas ao mesmo
tempo considero merecido o castigo para esse pessoal sem talento que as utiliza. Peças que usam essas expressões são,
geralmente, medíocres. Merecem sair do ar.
SEGUNDO
AS PESQUISAS, DILMA ESTÁ NADANDO DE BRAÇADA NA PREFERÊNCIA POPULAR. TABÉM, COM
UMA OPOSIÇÃO INCOMPETENTE COMO A QUE ELA TEM, QUALQUER UM DE NÓS TAMBÉM
ESTARIA.
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