Pesquisar este blog

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

MOBILE, OS CONSUMIDORES E A GLOBALIZAÇÃO


 
De alguns anos para os recursos da geolocalização tem se tornado mais popular entre consumidores e empresas, principalmente empreendedores que utilizam as redes sociais, como Foursquare, Facebook e Instagram. Com o crescimento do número de usuários que já possuem smartphones, o marketing digital é a “bola da vez” para quem quer conversar com os públicos, conectados ao telefone celular.
Saber onde você está é saber o seu desejo, sua situação ou até sua necessidade momentânea. Não existe nada mais valioso no mercado publicitário. No passado, as marcas tinham que atuar nos jornais e rádio para conseguir alcançar o público em sua rotina. Aos poucos, a TV virou o foco, enquanto agora, o celular é a maior aposta para a publicidade segmentada.
O que antes era o chamado “tiro de metralhadora”, com as campanhas de mídia de massa impactando milhares de pessoas, que pouco estavam interessadas no produto ou serviço, agora, os anunciantes estão com o alvo muito bem calibrado com a utilização da geolocalização via telefonia móvel. Tanto que as marcas estão apostando em inserções publicitárias dentro de aplicativos, usados diariamente pelo consumidor para garantir um retorno melhor e mais certeiro.
Além dos anúncios, os próprios aplicativos podem funcionar como chamarizes de clientes. Quer um exemplo? Enquanto a publicidade em geral espera que o consumidor chegue em casa, ligue a TV, para só depois convencê-lo a sair para um test drive, por exemplo, com a geolocalização para ações de marketing, a concessionária poderia convidar o cliente no momento em que ele estiver próximo à loja.
Para muitos, ser localizado gera uma oportunidade para atrair benefícios, como promoções relâmpagos, descontos ou até para interações. Um relatório divulgado recentemente pela MillwardBrown aponta que 40% dos consumidores de todos os mercados estariam dispostos a dar sua localização se em troca recebessem informações pertinentes sobre serviços ou ofertas.
E o que tudo isso quer dizer? Isso significa que se a marca estiver realmente interessada em atingir seu alvo com um “tiro certeiro”, ela vai conseguir. O cliente está disposto a receber. Agora, use essa informação geográfica com inteligência e ataque na hora certa e (literalmente) no local certo. (Por Gustavo Luveira, Sócio e diretor de Marketing da Kanamobi (www.kanamobi.com.br), é publicitário de formação e empreendedor nato. Foi responsável pela área de Novos Negócios da Red Cube e fundou a Brands Lounge Brasil. Hoje, além do cargo que ocupa na Kanamobi é professor da São Paulo Digital School. No Adnews).

UMA NOVA ERA DE JOGOS E ENTRETENIMENTO ESTÁ PARA COMEÇAR

 
A Microsoft Brasil anunciou oficialmente no dia 25/10, na Brasil Game Show, que o Xbox One será fabricado no Brasil para atender o mercado brasileiro.
 
O console é um sistema de entretenimento e jogos tudo-em-um que será lançado no dia 22/11, em 13 mercados ao redor do mundo. O mercado brasileiro fará parte dessa primeira onda de lançamento de forma completa com consoles e games produzidos em território nacional.
 
“Com esse anúncio, a Microsoft reforça seu comprometimento com o mercado brasileiro. A empresa acredita no potencial do País e investe na fabricação local com o objetivo de levar uma opção completa de entretenimento para as famílias brasileiras com um preço acessível.”, afirma Francisco Simon, diretor de Vendas e Marketing para Varejo da Microsoft Brasil.
 
Xbox One é o sistema de entretenimento tudo-em-um definitivo construído para as salas de estar do Século 21 – introduzindo um novo mundo de jogos, música, TV ao vivo, filmes, esportes, apps e Skype, todo personalizado com seus interesses e acessível pelo som de sua voz.
 
O console reúne os melhores jogos e uma jogabilidade multiplayer sem igual por meio da Xbox Live, além de trazer uma ampla gama de ofertas de serviços. O sistema foi construído para ser a melhor opção para jogos e entretenimento, e para proporcionar aos usuários experiências inigualáveis tanto para hoje, quanto para próxima década.
 
O Xbox One se transforma em uma central de entretenimento na sua sala de estar com a Xbox Live. Além dos jogos, os assinantes podem baixar aplicativos que os conectam com os conteúdos que mais gostam. Atualmente, a plataforma conta com mais de 48 milhões de usuários no mundo todo.(Promoview)
 


COMBINAÇÃO INDIGESTA

 

Previsão de crescimento de 2,5% no PIB e alta da inflação com índices acima da meta do governo acendem sinal de alerta para a economia nacional – com grandes reflexos para Santa Catarina.

(Jean Laurindo, no Acontecendoaqui)  - Durante aproximadamente cin­co anos do período militar, de 1968 a 1973, a economia bra­sileira experimentava crescimentos anuais na casa dos 10% e contribuía para que a época fosse ao mesmo tempo batizada e canonizada como milagre econômico. Passada essa fase, da metade para o final dos anos 1980, a inflação voltava a subir e era retra­tada como monstro na mídia e no or­çamento do consumidor, com índices atualmente inimagináveis superiores a 2.000% ao ano.

 

Hoje, após um período de estabi­lidade, com média anual de 3,6% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2000 e 2010 – ainda assim mais modesta do que os índices dos anos de chumbo – a expansão econô­mica pisa no freio, com aumento de apenas 0,9% no PIB do último ano. Ao mesmo tempo, a inflação acende uma luz de alerta, com 6,49% no acumu­lado dos últimos 12 meses, acima do teto estipulado pelo governo.

 

Nem mesmo o quadro próximo do pleno emprego, com apenas 5,8% de taxa de desemprego, é capaz de suavi­zar o horizonte financeiro. Aliás, pode até ser prejudicial.

 

A alta da inflação, combinada com fatores como cresci­mento baixo, produtividade reduzida e falta de investimentos em infraestru­tura fazem com que o momento eco­nômico brasileiro se aproxime do que alguns economistas classificam como “o pior dos mundos”. A conjuntura tam­bém pode ser definida como “estagfla­ção”, onde o lado ruim do crescimento baixo se une ao cenário também ne­gativo de inflação em alta.

 

O economista Jailson Coelho ex­plica que um dos problemas des­se cenário é que os instrumentos de controle da inflação necessariamente provocam uma redução maior ainda no crescimento. Ao ter de aumentar o controle sobre as compras para con­ter a alta nos preços, o governo acaba barrando mais movimentações e tra­vando o volume de negócios.

“O maior erro desses últimos anos de governo foi estimular o lado da demanda in­terna, com benefícios para o consu­mo, sem os investimentos, que levam algum tempo para trazer resultados”, afirma Jailson, professor de Adminis­tração da Unisul e de Economia da Unisul Virtual.

Mesmo com os aumentos e redu­ções da taxa básica de juros, o gover­no tem mantido a projeção de infla­ção em 4,5%, com variação de 2% para cima ou para baixo. “Num país que pretende estar no bloco do primeiro mundo isso é inaceitável. É maior do que em alguns países em crise da Eu­ropa. Isso já demonstra uma incapa­cidade do governo de ter política de controle da inflação”, avalia.

 

Os desdobramentos dessa realida­de já aterrissam em Santa Catarina. O presidente da Associação dos Comer­ciantes de Materiais de Construção da Região Sul do Estado (Acomac Sul), Antenor Novakoski, afirma que a alta dos preços preocupa em função da his­tória dramática que o País tem com a inflação. “Ela deixou marcas muito for­tes, então sempre gera uma expectati­va, mesmo que não esteja num nível de descontrole. Até mesmo pelo risco da inadimplência”, pontua.

 

Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), Sérgio Alexandre Medeiros, a maior parte da alta nos preços atual está nos ali­mentos, por problemas como cheias ou estiagens. Ainda assim, ele lembra que a demanda, fundamental para que haja inflação, segue em alta graças a fatores como baixo desemprego e au­mento da renda.

 

 “Todos estão traba­lhando, consumindo, o que causa essa elevação de preços. Mas não acredito em uma nova escalada da inflação. Há mecanismos como os juros altos e a redução de despesas públicas que po­dem segurar os aumentos”, argumenta.

 

Já Ulrich Kuhn, presidente do Sindi­cato das Indústrias de Fiação, Tecela­gem e do Vestuário de Blumenau (Sin­tex), avalia que as recentes altas da inflação estão ligadas à combinação de aumentos de salários sem a devida expansão da produtividade nas em­presas.

 

“Esse aumento gradativo nos vencimentos é bom até para manter o consumo interno, mas por outro lado cria uma demanda maior, principal­mente no setor de serviços. Com a lei da oferta e da procura, os preços são puxados para cima”, explica.

 

Outro ponto usado como argumen­to para a alta dos preços são os ga­nhos salariais recentes do trabalha­dor brasileiro. O tema divide opiniões. Para Antenor, da Acomac Sul, esse fa­tor não influencia porque os salários são reajustados quando quase todos os outros produtos e serviços já tive­ram alta.

 

“Os reajustes salariais estão quase chegando ao ponto de vir para repor a inflação”, alega. Esse é um pro­blema grave a ser resolvido, na opi­

redução do IPI é positiva; no entan­to, deveria ter sido determinada com maior antecedência, para permitir que os investimentos necessários fossem feitos pelo setor privado.

 

O incentivo tem ainda o problema de não permitir a medição clara dos seus resultados. “Se analisarmos segmento por seg­mento, veremos que o ganho é muito pequeno. Não muda o cenário”, defen­de Ulrich Kuhn.

 

Ponto comum entre os represen­tantes de classe é a relação entre o momento econômico preocupante e a falta de investimentos em infraestrutu­ra no País.

 

Na região sul do Estado, por exemplo, o Aeroporto Regional Hum­berto Ghizzo Bortoluzi, em Jaguaruna, tem previsão de começar a operar so­mente no final do ano. Em Laguna, há o gargalo da Ponte Anita Garibaldi, na BR 101, cuja conclusão está prevista para dezembro de 2014. A pouca nitidez nos

 

Diante da necessidade de agir, o go­verno tomou, como principais medi­das, a redução de juros e a isenção do Imposto sobre Produtos Industriali­zados (IPI) em alguns segmentos. Um deles é a construção, também benefi­ciada com linhas de crédito especiais.

 Antenor, da Acomac Sul, que atua na região de Criciúma, onde cerca de 500 empresas compõem o segmento, afir­ma que reduções graduais do benefí­cio – algo já discutido pelo governo – necessariamente resultaria em mais inflação e desemprego.

 “O contrário deveria ocorrer, ou seja, mais produtos tinham de entrar nesse grupo de isen­ção”, defende. Todavia, esses benefícios concedidos a determinados setores causam incertezas no empresariado, o que por vezes freia novos negócios.

 10 LIVROS QUE TODO PUBLICITÁRIO DEVIA LER

O Dia Nacional do Livro foi comemorado  terça-feira. Nessa data, em 1810, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional.

Pensando nisso, o Adnews conversou com professores a fim de obter uma lista com 10 livros indispensáveis para qualquer publicitário. A lista serve como sugestão de títulos para o profissional da área ou interessados no assunto.

Neste imenso universo literário, é apenas um recorte da gama de títulos que precisam ser lidos. Após a leitura, sugira mais obras que você considere indispensáveis nos comentários.

Veja:

1 - Na Toca dos Leões

Autor: Fernando Morais

A história da W/Brasil (hoje WMcCann), uma das agências de propaganda mais premiadas do mundo, contada em detalhes. A indicação é do professor João Elias Nery, pós-doutor em comunicação social e coordenador do curso de publicidade da Faculdade Cantareira.

A obra, de quase 500 páginas, exibe o mundo da publicidade, visto por muitos como glamouroso e superficial, "sem maquiagem".

"Nesse livro, que segue a linha de outros de autoria de Fernando Morais, a publicidade brasileira é apresentada e analisada a partir da trajetória de Washington Olivetto e seus sócios", explica Nery.

A obra esmiúça também o fatídico episódio do sequestro de Olivetto, ocorrido em 2001 e finalizado em 2002.

2 - A Publicidade É Um Cadáver Que Nos Sorri

Autor: Oliviero Toscani

O que uma das figuras mais polêmicas da publicidade pode nos dizer? Oliviero Toscani adota uma postura contestadora também em sua obra literária mais famosa.

"O livro de Toscani segue a linha provocadora das campanhas criadas pelo fotógrafo italiano para a marca Benetton", ressalta o professor Nery.

A famosa estilista Sonia Rykiel possui uma das definições mais famosas sobre a arte de Toscani. “A publicidade não é a normalidade, mas o anormal. O normal em publicidade não interessa, não toca. Até onde se pode ir dentro da anormalidade para provocar? A campanha da Benetton é provocante, irritante, atraente, no limite, além dos limites”, diz.

3 - Confissões de um publicitário

Autor: David Ogilvy

Um dos grandes gênios da história da publicidade mundial, David Ogilvy é autor dos mais deliciosos aforismos sobre o universo criativo.

O livro reúne e relata as experiências do publicitário, protagonista deste universo durante um período de grandes mudanças, no qual se destacam a formação dos conglomerados multinacionais de publicidade e a globalização da propaganda.

"Trata-se de um dos legados mais sólidos e permanentes deixados por seu autor para o ofício e para o negócio da comunicação e do marketing. E essa herança não se recebe apenas em tais atividades, mas também nos campos e nas disciplinas que concernem ao administrador, ao empresário, ao sociólogo, enfim, ao ser humano interessado", diz o coordenador do curso de Publicidade da Faculdade Cantareira.

4 – Propaganda

Autores: David H. Schaefer, William F. Arens e Michael F. Weigold

Obra ideal para quem deseja um livro que faz um apanhado geral da área de propaganda, oferecendo, mesmo aos profissionais mais gabaritados, uma revisão bem detalhada das funções e estratégias em publicidade e propaganda.

A dica é de Fabio Caim, coordenador dos cursos de publicidade e propaganda da Uninove, além de professor nas Faculdades de Campinas, a FACAMP.

"Meu interesse especial fica no Módulo 2 que trabalha com a ideia de público-alvo dentro do campo do comportamento do consumidor. Essa abordagem é difícil de ser encontrada em outros livros", analisa o profissional que também é doutor em comunicação e semiótica pela PUC.

5 - Estratégias semióticas da publicidade

Autores: Lucia Santaella e Winfried Nöth

Segundo o professor Caim, é um dos poucos livros que faz uma abordagem das visões semióticas que podem ser aplicadas à área de publicidade e propaganda.

Outras obras nessa área seriam do Professor Roberto Chiachiri (que demonstra análises semióticas da publicidade), da Professora Clotide Perez (sobre marcas) e, também, um do próprio professor da FACAMP, intitulado "Singularidades Contemporâneas do Masculino na Publicidade Impressa".

6 - Gestão de Marketing e Comunicação: avanços e aplicações

Autor: Mitsuru Higuchi Yanaze

A obra de Mitsuru Higuchi apresenta os principais conceitos e modelos de marketing e comunicação e aborda um tema bastante discutido entre as agências: o ROI.

“O livro propõe e discute alguns modelos de ROI de forma aprofundada e aplicada. A leitura é essencial para todo bom publicitário", afirma o coordenador de publicidade da Uninove.

7 - A Essência do Planejamento de Mídia

Autores: Arnold M. Barban, Steven M. Cristol e Frank J. Kopec

Em tempos de convergência das mídias, um livro que trata de seu planejamento não poderia faltar na lista. A dica é de Selma Felerico, doutora e mestre em comunicação e semiótica pela PUC e bacharel em comunicação social pela ESPM, onde também dá aula.

A obra dá dicas para transformar a análise e o conhecimento de mercado em definições corretas de mídia.

8 - Do Caos à Criação Publicitária

Autor: João Anzanello Carrascoza

Mais uma sugestão da professora Selma, o livro aborda o universo das referências culturais da propaganda e sua utilização no processo criativo.

O autor parte da premissa que quanto mais os profissionais da propaganda acumulam informações de universos culturais variados, mais persuasivos podem se tornar. A partir disso, dedica-se ao esclarecimento e à exemplificação de recursos discursivos, como a paródia, a estilização, a paráfrase e o ready-made. Por último, acende uma discussão sobre os limites do plágio, problema frequente no meio publicitário.

9 - Shopper marketing: a nova estratégia integrada de marketing para a conquista do cliente no ponto de venda

Autores: Rafael D’Andrea, Matheus Alberto Cônsoli e Leandro Angotti Guissoni

Um dos principais livros em português que discute e propõe estratégias para trabalhar o consumidor no ponto de venda.

De acordo com o professor Caim, a obra parte da premissa que no PDV o consumidor possui um comportamento diferenciado e que precisa ser estudado, para que se possa continuamente melhorar as estratégias de posicionamento das marcas.

10 - Propaganda Ilimitada, V.1

Autor: Francesc Petit

Para fechar a lista, o saudoso "P" da DPZ. Segundo Nery, essa nova edição da obra de Francesc Petit traz informações preciosas aos que já estão ou pretendem ingressar no universo criativo.

"São cerca de 30 capítulos em que [Petit] trata dos mais diversos segmentos dessa indústria tão competitiva. A conduta de um bom contato com o cliente, as dificuldades de criação de um designer ou de um diretor de comerciais na execução de um roteiro, o poder destrutivo de um layout ruim ou de um marketing canhestro e mentiroso, os desafios de uma renovação em marca tradicional são algumas das questões que passam pelo crivo do autor", descreve o professor.

Petit expressa nesse livro suas experiências como criativo e como homem de negócios em propaganda. A linguagem revela um observador apaixonado pelo que faz e o que há de mais relevante na vida e na trajetória de um publicitário.(Por Leonardo Araujo)

A RELAÇÃO DAS MARCAS COM O CONSUMIDOR NAS REDES SOCIAIS


 

A ExactTarget, empresa que estuda a relação das empresas com as novas tecnologias,  anunciou, em maio deste ano, o resultado de uma pesquisa on-line onde revelou que os internautas brasileiros são os mais engajados com marcas que possuem páginas no Facebook e no Twitter.

A pesquisa foi feita com consumidores de mais quatro países: Austrália, França, Alemanha e Reino Unido. Esta pesquisa comprova o apego emocional dos brasileiros com as marcas.

As redes sociais tiveram um papel muito importante nesta aproximação dos consumidores com as marcas de desejo. Elas deixaram de ser algo distante e frio para estar no dia a dia das pessoas. Possibilitaram que as empresas se comunicassem com as pessoas sem burocracia ou superioridade.

 

No artigo “Os comportamentos de consumidores e marcas com as redes sociais”, escrito pela mestre MBA, Sandra Turchi; e a sócia-diretora da Digitalents, Tânia d’Ávila, elas fazem uma análise no comportamento das pessoas com o avanço na forma de se comunicar.

 

Começou pelo Orkut que, embora esteja obsoleto, foi importante para que as pessoas conhecessem as funcionalidades de uma rede social, se adaptassem a ela, reencontrassem amigos e fizessem com que esse tipo de rede se tornasse parte das suas vidas. Da mesma forma, foi importante para que as marcas começassem a perceber a força da internet.

Um dos grandes poderes da internet é a instantaneidade, que se não for bem pensada pode se voltar contra a empresa, já que no momento que é lançada na rede automaticamente é vista por uma grande gama de pessoas. Com a necessidade de saber usar as redes sociais, surgiu neste meio a profissão do “social media”.

Segundo o site Plugcitários, o social media é o termo usado para designar a interação das marcas, seja na web ou móvel com seus clientes. Define-se por ações de forma organizada e estratégica que permitem aos consumidores, um relacionamento interpessoal acessível, rápido e eficaz.

Com esta pauta, procuramos um profissional da área para responder algumas perguntas.

João Otávio Carlet Fernandes, 25 anos de idade, formado em Publicidade e Propaganda pela Fadep, com Pós Graduação em Assessoria de Comunicação e Marketing pela FAG (Faculdade Assis Gurgacz) de Cascavel (PR), trabalha atualmente como analista de Mídias Sociais na agência de e-commerce Suco de Tomate na cidade de Curitiba (PR). Administra as redes da Mais Q Pneu e Capitollium Moda Feminina.

 

Promoview: Sabemos que cada vez mais as marcas se relacionam com seus clientes pelas redes sociais. Um exemplo deste engajamento foi a resposta imediata do Twitter do Itaú e do Santander ao desafio de um cliente. Qual é o reflexo desta atitude descontraída e imediata para os clientes destas empresas?

 

João Otávio: Todas as pessoas têm restrições a essas empresas, mesmo precisando usar os serviços delas. Esse tipo de relacionamento por intermédio das redes sociais vem para deixar o cliente mais próximo das empresas, como se fosse um amigo, passando, assim, outra imagem da empresa, e não aquela imagem sisuda.

Eu mesmo já tive uma ótima experiência pelas redes sociais do Banco que sou cliente. Fiz uma reclamação do meu gerente por intermédio do Twitter, em seguida entraram em contato comigo e em menos de uma hora estava tudo resolvido.

Com isso, a gente conclui que esse tipo de relacionamento só vem a somar, tornando o serviço de todas as empresas engajadas nas redes sociais muito melhor.

Promoview: Apesar destas demonstrações de atenção das marcas com as redes, oIndexSocial apontou uma queda no engajamento das empresas com o Facebook. Com a experiência do seu trabalho, no dia a dia, qual a razão desta queda?

 

João Otávio: Houve uma queda geral no engajamento do Facebook. Percebo isso nas contas que administro e nos comentários de amigos que também atuam neste segmento.

O Facebook ainda é bem fechado, não manda muita informação sobre alterações de plataforma, porém, empresas de fora, que têm mais contato com o Facebook, indicaram mudança no algoritmo da rede social, forçando com que as empresas anunciem mais para serem mais visualizadas.

Promoview: Com o aumento do uso de serviços mobile por brasileiros, é necessário que as empresas se adaptem a este tipo de serviço?

 

João Otávio: Sem dúvida. Os brasileiros estão cada vez mais conectados por intermédio dos seus smartphones e tablets, mesmo o Brasil possuindo uma conexão de dados de baixa qualidade. As empresas devem adaptar seus sites, e-commerce, e, dependendo do segmento de atuação, até criar aplicativos para que facilite a vida dessas pessoas.

 

Promoview: Qual é a principal dificuldade das empresas nas redes sociais?

 

João Otávio: Encontrar o melhor tipo de conteúdo para o seu público-alvo. O que envolve o fã/seguidor nas redes sociais é o conteúdo. Sem ele não existe engajamento. Por isso, antes de entrar neste mundo é necessário muito planejamento e estudo do público-alvo. Conteúdo é rei.

 

Promoview: Com sua experiência de mercado, o que falta para as empresas se mostrarem mais atuantes nesta ferramenta cada vez mais importante?

 

João Otávio: São dois pontos que percebo. O primeiro deles é o medo que os empresários têm de colocar suas empresas nas redes. E são vários os tipos de medo. Sejam eles de reclamações, de não saber que tipo de conteúdo trabalhar, ou que linguagem falar, dentre outros.

O segundo ponto é o profissional. As empresas têm que entender que hoje existe profissional especializado para trabalhar com isso. Eles não podem simplesmente colocar o “sobrinho descolado que mexe com internet”, que com certeza não vai pra frente. (Promoview)

 HÁ ANTIVÍRUS PARA COMBATER S FOFOCA?

Quantos fofoqueiros são necessários para substituir uma lâmpada queimada? Três: um para realizar a tarefa operacional e reclamar pela lâmpada ter queimado e dois para colocar em prática o vírus com comentários negativos sobre a roupa de quem está trabalhando, a maneira como subiu e desceu da escada e posteriormente, provocar comentários de como ficou o resultado da iluminação. 

O vírus da fofoca pode ocorrer nos locais mais diversos com pequena ou grande quantidade de pessoas, em locais inusitados e quando um trabalhador demonstra expressiva dificuldade em acolher as mudanças que lhe são impostas, seja pelo ambiente profissional em que está inserido, ou ainda, pela forma como os outros colaboradores se relacionam, disseminando entre os colegas que o problema frequentemente está na empresa, na gestão, na liderança, nos equipamentos ou em algum outro fator externo.

O antivírus é a ação de não levar adiante uma fofoca, prezando em valorizar a cooperação e estimular a proeminência do companheirismo.

Dar ouvidos a um fofoqueiro pode trazer consequências tristes – Lamentavelmente, o fofoqueiro é ainda um personagem garantido em muitas organizações e continuamente, lança o vírus da fofoca fazendo com que inúmeros profissionais levem consigo experiências negativas de empresas onde a fofoca gerou situações constrangedoras.

Inúmeros desligamentos e afastamentos de locais de trabalho foram solicitados, em decorrência da dificuldade de adaptação à cultura organizacional e aceitação aos colegas que frequentemente usavam da fofoca para buscar promoções e prejudicar o crescimento de um colaborador.

Observe que há pessoas que ficam incomodadas com o sucesso de outras pessoas e acabam não controlando a língua. Há pessoas que aborrecidas, acabam disseminando o vírus da fofoca ao descobrir que você conquistou o primeiro lugar em uma competição, ingressou na universidade, iniciou um curso superior ou realizou uma conquista pessoal.

Dar ouvidos a um fofoqueiro pode trazer consequências tristes, pois no momento de tirar os fatos a limpo, você pode ser considerado o culpado da história.

É momento de acionar o antivírus para combater a fofoca – Quando um colega de trabalho falar que a “boca é um túmulo” utilize o antivírus e realize o combate da fofoca.

Detecte o vírus quando um intrigueiro somente fala mal dos outros, dissemina a discórdia e não é capaz de avaliar as falhas cometidas. O antivírus é acionado e entra em ação, quando a equipe de trabalho percebe que os resultados coletivos estão sendo prejudicados em decorrência da maledicência e dos boatos gerados por um ou mais integrantes da empresa.

Para realizar a remoção do vírus, a liderança não pode usar intermediários. Deve solicitar uma reunião e de maneira enérgica colocar ponto final na situação. É momento de acionar o antivírus para combater a fofoca e compreender que o vírus pode ser disseminado por falta de experiência, entretanto, o fofoqueiro que recebeu uma dose de antivírus, foi alertado e já está avisado sobre o assunto.

A etiqueta corporativa abrange respeito aos demais colegas – Você foi convidado para um almoço por um colega de trabalho. Durante o encontro constata que o assunto principal é a disseminação do vírus da fofoca sobre outros colegas da empresa. Qual a sua conduta? Primeiramente é necessário demonstrar e deixar evidente que você é uma pessoa educada e profissional, agradecendo o convite do almoço.

Em seguida é necessário indicar que a etiqueta corporativa não é algo fútil e seu alcance está além de distinguir entre um garfo de salada e o do prato principal. Acione o antivírus e mostre que não há interesse algum da sua parte, na continuidade da conversa sobre este assunto.

Observe que a etiqueta corporativa abrange respeito aos demais colegas, principalmente, quando estes não estão presentes. O clima organizacional perde com a fofoca através do vírus destrutivo do respeito ao próximo.

Normalmente o fofoqueiro é o locutor oficial do programa “disse-me-disse” da “rádio peão” ou da “rádio corredor” (rede informal de comunicação transferida sem controle) e além de veicular intrigas e boatos, disponibiliza parte do seu tempo para ações improdutivas e deixa de realizar contribuições para o crescimento da empresa.

Quando um colega de trabalho entrar na sala e anunciar: “Vocês sabem da última?”, imediatamente fique atento e acione o “antivírus do detector de fofocas”, pois certamente, você estará ouvindo mais uma informação sem que os principais envolvidos estejam presentes. (Texto de Dalmir Sant’Anna – Palestrante Mágico®, autor do livro "Menos pode ser Mais" (editora Odorizzi), pós-graduado em Gestão de Pessoas, bacharel em Comunicação Social e mágico profissional. Visite o site: www.dalmir.com.br. Publiciado originalmente no Portal do Marketing)

PRÊMIO MARKETING BEST SUSTENTABILIDADE


Está programado para acontecer no dia 11/11, em São Paulo, o evento de entrega do Prêmio Marketing Best Sustentabilidade, que em 2013 completa sua 12ª edição.

 

Esta premiação tem por objetivo reconhecer, premiar e disseminar os melhores exemplos de empresas, fundações, institutos e associações que sempre promovem e demonstram, por intermédio de suas práticas e ações empresariais, a busca permanente e incansável da sustentabilidade.

 

O Prêmio, que foi criado em 2002, se chamava originalmente Marketing Best Responsabilidade Social, e passou nesta edição a se chamar Prêmio Marketing Best Sustentabilidade.

 

Segundo a organização, a mudança teve como objetivo dar maior abrangência aos projetos inscritos, tendo em vista a questão da sustentabilidade que tornou-se essencial em todas as decisões estratégicas de aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais na sociedade.

 

O Prêmio é realizado pelo Madiamundomarketing, e é uma iniciativa da Editora Referência e Madia Marketing School, com apoio da Academia Brasileira de Marketing e o júri é formado por grandes nomes do marketing brasileiro, entre eles está Francisco Alberto Madia de Souza que é presidente do Madiamundomarketing e da Academia Brasileira de Marketing.

 

Com mais de cinco mil artigos publicados sobre Marketing, Francisco Alberto realiza em média 80 conferências por ano, e há 42 anos escreve a coluna “Marketing” para um “Sindicate” de jornais, portais e revistas em todo o Brasil. Seus livros e artigos são adotados nos principais cursos de marketing do Brasil e de países das Américas e da Europa.

Madia é autor de diversos livros sobre marketing, dentre eles “Os 50 Mandamentos do Marketing”, que conquistou o Prêmio Jabuti no ano de 2005, vencendo como o melhor livro de Administração, e, no final, concorrendo com os vencedores das 17 categorias, foi eleito o Melhor Livro Não-Ficção daquele ano.

Para saber um pouco mais sobre o Prêmio Marketing Best Sustentabilidade, Francisco Alberto Madia de Souza, falou ao Promoview. Confira a entrevista.

 

Promoview: Com um olhar geral, o marketing, em si, é mal visto. Já o termo sustentabilidade é observado com olhos de bondade. Marketing com sustentabilidade. O que é isto? Isto é possível?

 

Madia: Mais que possível. É inerente. Todas as ações de marketing objetivam conquistar a preferência dos clientes para sempre. Mais ainda, e pela qualidade do atendimento e serviços, torná-los apóstolos e disseminadores da marca. E assim, garantirem sustentabilidade à empresa, elemento básico e essencial da sustentabilidade da sociedade.

 

Promoview: Muitas marcas usam sua influência para ações de sustentabilidade, o que é louvável, mas não corre o risco de que a sustentabilidade seja tratada como modismo?

 

Madia: As empresas maduras e conscientes não agem e não pensam assim. Tem na sustentabilidade um valor definitivo. Nas empresas novas, ou de pouca prática e experiência, e ainda que pelo viés do modismo é mais que importante uma iniciação à sustentabilidade. Com o passar dos anos, e diante dos resultados e do respeito da sociedade, acaba se incorporando à cultura da empresa.

 

Promoview: De acordo com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, 85% dos consumidores brasileiros não acreditam nos discursos sustentáveis das empresas. A seu ver, de onde vem este receio das pessoas?

 

Madia: Do inusitado, e, todo processo novo e diferente gera dúvidas, inquietações, desconfianças. Depois, com o passar dos anos, e se tiver consistência e for autêntico, acaba se inserindo na rotina das pessoas, e deixa de gerar dúvidas e torna-se exigência, condição para comprar e se fazer negócio.

 

Promoview: Como surgiu a iniciativa de criar esse prêmio?

 

Madia: A consciência da importância de colecionar, de forma organizada e mobilizadora, exemplos relevantes capazes de inspirar todas as demais empresas.

 

Promoview: Em 2002, já se falava em sustentabilidade, mas sem muito envolvimento das empresas, como este evento foi recebido pelos empresários?

 

Madia: Em verdade, muitas empresas e empresários já adotavam práticas de sustentabilidade. E assim, rapidamente, aderiram à iniciativa. E com suas adesões, as demais empresas, ano após ano, vão se sentido atraídas, também.

 

Promoview: No site o objetivo do prêmio é descrito como uma ação para “estimular, reconhecer, premiar e difundir os exemplos de ações empresariais sustentáveis”. Estamos na 12ª. edição, qual a diferença notada ano a ano desde a primeira edição de 2002?

 

Madia: Uma quantidade maior de empresas aderindo, e uma melhor compreensão do que venha a ser sustentabilidade: a busca permanente por um equilíbrio em trajetória ascensional, tendo como alicerces o social, o ambiental, e o econômico.

 

Promoview: Em 2011, o Prêmio Marketing Best Sustentabilidade decidiu eleger o Cidadão Sustentabilidade. De quem foi a iniciativa e quais as expectativas para este ano?

 

Madia: A iniciativa e sugestão partiram da Academia Brasileira de Marketing, e hoje, constitui o momento mais esperado da premiação. Uma só pessoa, um único ser humano dentre os quase 200 milhões que habitam o Brasil, homenageado por toda uma trajetória em busca e em defesa da sustentabilidade.

 

Promoview: Como se deu a escolha da comissão julgadora que este ano será presidida por Jomar Pereira da Silva?

 

Madia: Sempre quatro membros da Academia Brasileira de Marketing, designados pela própria Academia, e um quinto Membro, como presidente, neste ano o Jomar.

 

Promoview: As inscrições terminaram no dia 27/09. Foram satisfatórias?

 

Madia: Sim, o número de inscrições cresce ano a ano, o que aumenta em muito os desafios dos membros da comissão julgadora.

 

Promoview: Para terminar, como você vê o Prêmio Marketing Best Sustentabilidade no mercado de hoje?

 

Madia: Talvez, e por mais alguns anos, muito necessário, até consolidar-se uma nova consciência. A partir daí, o Marketing Best voltará a ser uma única premiação. A sustentabilidade será o traço característico e comum a todas as ações e iniciativas empresariais. (Promoview)

QUER ENTENDER DE CONSUMO? ESTUDE CULTURA


Só no Brasil fogão tem tampa. No sul do Brasil, uma parcela da população come pizza com maionese. No Rio de Janeiro, se tem o hábito de colocar catchup na pizza. Peça catchup numa pizzaria tradicional da cidade de São Paulo para você ver a olhada de repressão que o garçom te dará.

Em algumas regiões do Nordeste se tem o costume de comer catchup no meio do feijão com arroz. Só no Brasil, alguns carros modelo SUV, como a EcoSport, por exemplo, possuem aquele pneu do step afixado na traseira do veículo à mostra para os demais motoristas da rua verem e, geralmente, envolvidos com capas estilizadas ou até personalizadas.

Só no Brasil máquina de lavar tem a abertura na parte superior e, geralmente com tampa de vidro, para a dona de casa brasileira poder ver a roupa revirando pra lá e pra cá, limpando e lavando.

Há quem diga que uma parcela de pessoas que usam dentadura no estado de Mato Grosso do Sul tem o costume de colocar aparelho dentário na dentadura, justamente para que o fato de possuir aparelho tente negar a existência de uma prótese dentária.

No Brasil, a cor do luto é o preto e no Japão a cor do luto é o branco (vi isso outro dia numa cena de funeral em um dos filmes do Bruce Lee).

Todos esses fatos, por mais esquisitos e até mesmo pitorescos que possam parecer, se dão fortemente por conta de um elemento chamado cultura. Estudar marketing, comunicação, branding e práticas do consumo em geral nos requer cada vez mais, na contemporaneidade, que compreendamos a cultura do consumidor.

E o que é a cultura? Nada mais é do que esse acervo de conhecimentos que modela e modula boa parte das relações entre as pessoas. Cultura é aquele elemento central formado por uma mistura de questões sociais, econômicas, políticas de um determinado grupo.

É na cultura onde encontramos as respostas mais profundas para desafios e dilemas do processo de marketing hoje em dia. Ferramentas mercadológicas, teoremas de Paretto, cinco forças de Porter, teorias de estratégia competitiva, os exaustivos quatro “pês” de marketing, entre outros modelos são fundamentais para entender os processos de marketing e consumo em dia? Acho que sim.

Mas quer compreender um pouco mais a fundo as verdadeiras motivações, desejos e comportamentos das pessoas? Vá estudar a cultura. Tire o snorkel e coloque o tubo de oxigênio. Mergulhe. E nada melhor do que se ancorar em outras áreas do conhecimento.

Vamos com outro exemplo! Recentemente um amigo que trabalha na área de pesquisa de mercado da Kibon/Unilever me disse que fizeram algumas seções de pesquisa, por meio da técnica de grupo focal (ou focus group, como habitualmente se fala no mercado), com grupos de crianças para se detectar novas cores de picolé que a Kibon deveria lançar no Brasil.

E após as discussões com a criançada, quais foram as cores preferidas? Rosa? Laranja? Vermelho? Verde? Amarelo? Azul? Quem respondeu alguma dessas, errou. A cor favorita da molecada foi o preto. Sim, um picolé de cor preta. Absolutamente imprevisível e inusitado. E se lançarmos um picolé preto seria um tremendo sucesso? Eu não apostaria nisso. E justamente por isso que esse negócio chamado pesquisa é tão fascinante.

Mas por que o preto? Confesso que não sei a razão exata. Precisaria me aprofundar um pouco mais para encontrar respostas críveis. Mas acredito que a razão do porquê o preto foi a cor vencedora não esteja no marketing, mas sim na antropologia, na sociologia, na psicologia, na semiótica.

No chamado Neuromarketing talvez? Eu acho que também não. Aliás, não quero soar como uma percepção leviana, mas eu acho que misturar Marketing com Medicina é forçar um pouco a barra. Pra mim, mergulhar nas ciências sociais e ler autores como Nestor Garcia Canclini, Jesus Martín Barbero, Gilles Lipovetsky, Gisela Castro, Rose de Melo Rocha e Maria Aparecida Baccega tem me dado respostas bastante lúcidas para todos esses dilemas e complexidades das relações entre pessoas e marcas.

Aliás, estudar mais a fundo o porquê de o preto ter sido a cor favorita das crianças na pesquisa talvez nos traga evidências sobre por que a meninas piram hoje em dia nessas bonecas vestidas de vampiras e monstros. Isso particularmente me inquieta.

Muito de minha visão nesse despretensioso texto é fruto de um curso de mestrado que estou para concluir hoje na ESPM/SP na área de comunicação e práticas do consumo. Estudamos o consumo não como consumismo, não como uma mera relação de troca entre bens e valores monetários.

Discutimos o consumo não à luz de teorias clássicas de comportamento do consumidor, como a de Abraham Maslow e tantos outros. Pensamos o consumo como uma apropriação social, sinérgica e simbólica. Consumir hoje em dia é estar na sociedade. Consumir é se inscrever em algo. Consumimos o tempo todo, desde um maço de cigarros que compramos na esquina até mesmo uma lata de Coca-Cola que seguramos na mão ou uma telenovela a que assistimos. Consumimos sempre. Negar o consumo é negar que vivemos em sociedade.

Ah, por que diabos só no Brasil fogão tem tampa? Oras, por conta de uma questão cultural. Mais que isso: para a dona de casa brasileira, e só para a brasileira, por mais que a cozinha não esteja com aquele brilho impecável, o ato sígnico de se abaixar uma tampa de fogão significa: “Pronto! Missão cumprida! Posso curtir minha novela e meu maridão”.
(Texto de Marcos Hiller Coordenador do MBA em Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios, e do curso de Mídias Digitais da Escola São Paulo. É também autor do livro Branding: a Arte de Construir Marcas. No Adnews) 

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, O CIDADÃO SUSTENTABILIDADE


 


Considerado um dos maiores intelectuais na área de ciência política e sociologia da América Latina, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso será nomeado “Cidadão Sustentabilidade” durante a entrega dos troféus das empresas vencedoras do Prêmio Marketing Best Sustentabilidade 2013 – iniciativa da Editora Referência e da Madia Marketing School, com apoio da Academia Brasileira de Marketing, da J.Cocco Comunicação e Marketing e da Trentin Cross Media. A homenagem acontecerá em 11 de novembro, na sede da ESPM, em São Paulo.

Cardoso é o terceiro brasileiro a conquistar o título, entregue anualmente para profissionais que ofereceram grande contribuição à causa. O primeiro foi o presidente-executivo da Abril S.A, Fábio Barbosa, e a segunda, a ex-ministra Marina Silva.

 

Fernando Henrique Cardoso é formado em Ciências Sociais pela USP (Universidade de São Paulo) e pós-graduado pela Universidade de Paris. Professor emérito da USP, lecionou nas Universidades de Santiago (Chile), de Stanford e Berkeley (EUA), de Cambridge e na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. Autor de inúmeros livros, recebeu o título de Doutor Honoris Causa de mais de 20 universidades e é membro honorário da American Academy of Arts and Sciences.

Em 2005, foi eleito um dos cem maiores intelectuais públicos do mundo, em levantamento das revistas Prospect e Foreign Policy.

Candidatou-se ao Senado em 1978 na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), como suplente de Franco Montoro. Em 1983, assumiu a vaga de senador aberta com a candidatura de Montoro ao governo do estado de São Paulo.

Reelegeu-se senador pelo estado de São Paulo em 1986. Em 1988, fundou o PSDB ao lado de Montoro e Mário Covas, tornando-se líder da nova legenda no Senado (1988-1992). Foi ministro das Relações Exteriores (1992-1993) e ministro da Fazenda (1993-1994) durante o governo Itamar Franco.

Em 1994, lançou o Plano Real, por meio do qual conseguiu se eleger presidente da república. Reelegeu-se em 1998, permanecendo na presidência – seu último cargo político eleito – até o fim de 2001.

Atualmente, preside o Instituto Fernando Henrique Cardoso, instituição sem fins lucrativos fundada em 2004 para reunir sua obra e propor discussões sobre o Brasil e a América Latina. Ocupa a cadeira n° 36 da ABL (Academia Brasileira de Letras) desde 27 de junho de 2013, com a morte de João de Scantimburgo. (Propmark)

DICAS PARA BOMBAR O CANAL DA SUA MARCA NO YOUTUBE


O Socialbakers, empresa de análise de dados sociais, compartilhou algumas técnicas simples para deixar o canal de sua empresa no YouTube mais atrativo.

As dicas são variadas e vão desde o visual dos canais como a duração dos vídeos.

Dê uma aparência simpática ao seu canal

 A "embalagem" de seu canal é essencial, afinal, a primeira impressão é a que fica. E não é só na home de seu canal, mas também na miniatura do vídeo. Aproveite que o Youtube disponibiliza a opção de produzir uma miniatura personalizada.

Não utilize um trecho do vídeo como miniatura.

Quer um exemplo? Perceba as miniaturas dos dois vídeos abaixo. Ambos são do Porta dos Fundos, mas apenas um utiliza a miniatura de maneira eficaz.

Lembre-se também de refletir a personalidade de sua marca na foto de perfil e capa de seu canal.

Crie vídeos mais curtos

Transmita a sua mensagem. Ponto final. Esqueça os takes de vídeos institucionais, longas aberturas, não floreie o material apenas para agradar o cliente, ao contrário, explique que isso irá expantar a audiência, gerando menos views.

Veja o gráfico abaixo. Nele, vemos que a maioria das marcas, de diferentes setores, optam por fazer upload de vídeos com menos de 3 minutos.

Vine, Instagram e os vídeos mobile

Lembre-se, não é preciso uma superprodução para se destacar. Use a criatividade para aproveitar o Vine e o Instagram, onde vídeos de até 6 e 15 segundos, respectivamente, podem ser disponibilizados. Veja o exemplo do Tide.

É uma bela oportunidade para atrair audiência mobile.

Surfe na onda dos virais

Fique ligado no que está rolando nas redes. Veja o exemplo do Harlem Shake por exemplo. À época do viral, Google, Intel, Facebook e outras empresas aproveitaram a onda e divulgaram suas marcas.

Está em suas mãos

Não basta sentar e esperar o tráfego. Tire o máximo de proveito de outros canais como Facebook, Twitter, Google+, seu blog ou site para promover seu vídeo e para criar o buzz que você precisa para torná-lo viral.

Aqui estão algumas dicas úteis do criador de virais Michael Dubin .

- Divirta-se. Se você está se divertindo, os telespectadores vão se divertir.

- Lembre-se: vá direto ao ponto.

- Falar sobre coisas relacionadas ao core business.

- Utilize a comédia para contar uma história ao mundo dos negócios.

- Tenha uma razão de ser, sua empresa não pode estar no Youtube apenas por estar. Planeje.

- Surpreenda. As pessoas estão esperando uma coisa, mas o inesperado é o que faz algo cômico bombar. (Redação Adnews, via Socialbakers)

Nenhum comentário:

Postar um comentário