2013 vai deixar ótimas lembranças para a propaganda
brasileira. Foi neste ano que o País bateu seu recorde de Leões em Cannes.
Entretanto, nas redes sociais, algumas marcas continuaram tropeçando e causando
polêmica.
O Adnews compila abaixo 10 fails em mídias sociais
de 2013. Há desde danone tirando sarro de time de futebol a blogueira de
revista famosa que quis dar carteirada na balada.
Cacau Show
Já imaginou uma marca pedindo para que os
consumidores lambessem seus monitores? Pois foi o que um post na fanpage da
Cacau Show fez. A brincadeira não pegou bem e gerou buzz negativo nas redes
sociais, além de chacotas feitas por outras marcas.
Danette
"Eu não sei os outro são paulinos, mas eu
nunca mais compro um Danette na vida", a frase é do internauta Rudi
Carneiro e resume bem a confusão que envolveu a Danette e torcedores do time do
Morumbi no Facebook.
Na época, o post abaixo, publicado após a derrota
do São Paulo numa partida, acabou gerando um pedido de desculpas da agência
gestora da conta, a Espalhe.
Pepsi
As seleções da Suécia e de Portugal decidiram na
repescagem uma vaga para a Copa do Mundo de 2014. O time de Cristiano Ronaldo
levou a melhor, mas anúncios da Pepsi veiculados no Facebook sueco da marca
torceram contra o resultado.
C&A
A rede promoveu um “desastre de photoshop” na
cantora Preta Gil. Entre os comentários postados na época, um conseguiu resumir
a situação: “Sério que ninguém da agência/marketing/C&A reparou que a Preta
tá parecendo a princesa Fiona depois de malhar o trapézio?”.
The Home Depot (varejista
norte-americana)
Racismo é sempre uma polêmica e quando a rede
varejista Home Depot perguntou no tweet abaixo qual baterista não era parecido
com os outros, muitos entenderam a imagem e a pergunta como racista, já que o
macaco está ao lado de dois negros. A empresa pediu desculpas e dispensou sua
agência de mídia social.
Couro Fino
Uma campanha, criada pela marca Courofino para o
Dia das Crianças gerou enorme polêmica na internet. A empresa, que comercializa
artigos de couro, postou três peças com uma criança maquiada, utilizando
acessórios de adultos e fazendo poses sensuais.
A campanha foi veiculada na fanpage da marca
cearense e também em banners colocados nas lojas. A reação do público foi
instantânea. De acordo com o Conselho Nacional de Autorregulamentação
Publicitária (Conar), as peças receberam mais de 70 reclamações.
Ministério da Saúde
O dia 2 de junho ficou instituído como o Dia
Internacional das Prostitutas. Aproveitando a oportunidade, o Ministério da
Saúde lançou nas redes sociais uma campanha para promover o uso da camisinha e
o respeito a todas as pessoas que viraram profissionais do sexo.
Uma imagem divulgada pelo Governo Federal contém a
frase: "Eu sou feliz sendo prostituta" e gerou polêmica.
O ministro da saúde Alexandre Padilha tirou a
imagem do ar. "Enquanto eu for ministro, não acho que seja uma mensagem a
ser passada pelo Ministério da Saúde", disse à época.
Epicurious (site de receitas)
O site pensou que poderia ajudar as pessoas a
“relaxar” depois do bombardeio Maratona de Boston e aproveitou o buzz do
assunto para promover algumas receitas no Twitter. Hora errada, lugar errado e
polêmica certa.
JP Morgan
Um fail que na verdade nem aconteceu. A JP Morgan
resolveu dar uma oportunidade a seus consumidores e anunciou que eles poderiam
perguntar algo para que o Vice Chairman da empresa respondesse. Antes mesmo do
Q&A começar, a marca recebeu uma enxurrada de tweets irônicos. “Onde posso
mandar meu currículo? Sou inteligente e tenho flexibilidade moral”, dizia um
deles. O resultado? A marca cancelou a ação antes mesmo dela acontecer.
Blogueira da Capricho
Uma usuária do Facebook causou polêmica nas redes
sociais brasileiras em 2013. Giovanna Ferrarezi reclamou que foi tratada de
forma hostil por funcionários de uma balada. Segundo a moça, nem o fato de ser
"blogueira da Capricho" ajudou a "olhar" o local sem
precisar entrar na fila.
Não deu outra, internautas entenderam a situação
como uma tentativa de dar o famoso "jeitinho", ou em outros termos, a
famosa "carteirada" e transformaram a moça em meme.
Algumas marcas também aproveitaram a postagem de
Giovanna. (Redação Adnews)
LIVE
MARKETING PARA O MERCADO DE LUXO BRASILEIRO
O mercado
de luxo no Brasil vem
crescendo significativamente, o que não é nenhuma novidade para as agências,
que lidam todo dia com o mercado, o valor das marcas e a sedução do consumo.
Mas será que as agências estão preparadas para
receber este mercado, ainda tão novo no Brasil? E de que forma o live marketing pode ajudar omercado de luxo a fazer parte da vida do brasileiro?
Para saber um pouco mais desse mercado, Promoview entrevistou Lutti
E. Colautto, diretor-geral da Lâmpada
Comunicação, que foi convidada recentemente para fazer parte do Luxury
Marketing Council, que é considerado líder no campo do marketing de luxo,
definindo o padrão ouro para a exploração inteligente das melhores práticas e
tendências de marketing no mercado de luxo e marcas de luxo.
Promoview: A última pesquisa da World Luxury
Index revelou que, no ano 2012, o Brasil movimentou US$ 12 bilhões em produtos
de luxo, ao mesmo passo que se começou a falar muito das experiências. O que o
live marketing pode fazer pelo mercado de luxo?
Lutti E. Colautto: O
mercado de luxo vive um momento único no Brasil, tudo isso por causa da
expansão do consumo, do acesso de novas classes ao segmento e da chegada de
grandes marcas.
Com o live marketing podemos
ter muito mais eficiência na abordagem de grupos segmentados e de forma muito
mais eficiente. Podemos criar experiências dirigidas a marcas e seus potenciais
consumidores de forma quase que única.
Além disso, podemos oferecer ações bem
planejadas, identificando corretamente o que se quer falar e com quem se deve
falar. Tudo isso nos faz ter muito mais eficiência na realização de
abordagens premium.
Promoview: Qual deve ser a preocupação das
marcas para gerar experiências relevantes aos brasileiros?
Lutti E. Colautto: Criar
experiências memoráveis é sem dúvida o caminho para sensibilizar o consumidor.
Uma marca premium traz em si própria todo um conjunto de
possibilidades a serem trabalhadas para gerar essas experiências. Além disso,
saber trabalhar corretamente o formato da comunicação que se dará com o
público-alvo pode resultar na conquista e fidelização desse público.
Uma marca de luxo é uma escolha, você faz a
compra baseado no emocional, na recompensa, no status que
aquilo representará para sua vida. Uma marca premium no Brasil
tem que ter a brasilidade no espírito de sua comunicação. O brasileiro é por si
só orgulhoso de suas conquistas, cabe a cada marca saber criar associações para
essa experiência se concretizar em negócios.
Promoview: Você diria que mercado de luxo
brasileiro ainda é tímido? Como as agências podem se preparar para receber esse
mundo novo?
Lutti E. Colautto: O
mercado de luxo brasileiro é destinado a uma pequena parcela do público com
altíssimo poder aquisitivo. As agências têm que estar atentas a formatos e
ambientes de comunicação não tradicionais.
Além disso, a experiência e o relacionamento são
a base da comunicação do segmentopremium, em que as agências devem
desenvolver ferramentas que proporcionem essa comunicação de forma eficiente.
Promoview: Como o live marketing pode trabalhar
para ter a medida certa ao convencer o cliente a comprar um produto de grande
valor?
Lutti E. Colautto: Construindo
uma base de relacionamento verdadeiro da marca com o seu público-alvo,
monitorar todos os momentos da vida desse consumidor, entender qual é o momento
e a forma de abordagem mais eficiente para cada perfil.
Promoview: De que forma se dá a sua atuação no
Luxury Marketing Council?
Lutti E. Colautto: Participamos
do LMC apoiando algumas atividades, assistindo aos painéis desenvolvidos que
falam sobre tendências e novidades do setor, e, principalmente, identificando
oportunidades de parcerias e sinergia entre os associados e os nossos clientes.
Fazer negócios nesse segmento não é o objetivo
principal, entendemos que para as empresas do segmento premium,
construir relacionamentos é a base do desenvolvimento de oportunidades em
conjunto.
O público de
uma marca interessa a várias outras, identificamos esses momentos e propomos
parcerias estratégicas de atuação em conjunto, otimizando dessa forma os
investimentos e potencializando a oportunidade de negócios e crescimento para
todos.(Promoview)
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AMANHÃ O BLACK FRIDAY
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Consumidor
terá 24 horas para aproveitar as promoções. Vendas online no dia da ação
devem movimentar mais de R$ 340 milhões.
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Aconteceerá amanhã a quarta edição do Black
Friday Brasil – www.blackfriday.com.br -
ação que reúne por 24 horas ofertas de produtos e serviços com descontos. O
evento é organizado pelo Busca Descontos – maior portal de
cupom de desconto grátis do Brasil. As ofertas das 120 lojas virtuais
participantes estarão disponíveis a partir da 0h do dia 29 de novembro no
site oficial da ação: www.blackfriday.com.br.
Participam do Black Friday Brasil empresas
como Netshoes, Walmart.com.br, Magazine Luiza, Cia.
Hering, Coca Cola Clothing, RiHappy, TAM, Americanas.com, entre outras.
A previsão do
portal Busca Descontos é de que as vendas online na data gerem R$ 340
milhões, o que representa um crescimento de mais de 50% em relação ao Black
Friday de 2012, quando foram vendidos R$ 217 milhões, segundo a ClearSale
– empresa especializada em soluções para autenticação de vendas no
e-commerce. De acordo com a previsão do portal, mais de 850 mil pedidos de
compra devem ser realizados no dia 29 de novembro.
“Realizamos
parcerias com renomadas empresas do comércio eletrônico para promover um
melhor Black Friday, com verdadeiros descontos para o consumidor. A ação deve
quebrar o recorde de vendas online em um único dia no Brasil.”, afirma Pedro
Eugenio, CEO do Busca Descontos e idealizador da
data no país.
O site oficial
do Black Friday – www.blackfriday.com.br – reunirá cerca de 6 mil produtos e serviços com
descontos. Eletrônicos, informática, celulares, eletrodomésticos, games, moda
e acessórios devem ser as categorias mais procuradas pelos consumidores. A
ação de 2013 também terá ofertas em segmentos como saúde e beleza, petshop,
passagens aéreas, brinquedos, casa e decoração, instrumentos musicais, fitness,
viagens, livros e revistas, produtos automotivos, entre outras.
O Black Friday
Brasil é inspirado na tradicional data do varejo americano, que ocorre todos
os anos em novembro, logo após o Thanksgiving (Dia de Ação de Graças). A fim
de limpar os estoques para as festas do final de ano, sair do vermelho e
chegar ao preto (de onde vem o nome), lojas abrem as portas durante as 24
horas do dia e oferecem promoções. No Brasil, o Black Friday existe desde
2010, por uma iniciativa do portal Busca Descontos – www.buscadescontos.com.br.
Cuidados
Para fazer bons
negócios, o consumidor deve se atentar para alguns detalhes importantes. De
acordo com Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos e idealizador do Black
Friday no Brasil, a principal recomendação é acessar o site oficial do Black
Friday – www.blackfriday.com.br – onde todos os produtos e serviços disponíveis
passam por um filtro rigoroso, para que sejam publicadas somente boas ofertas
ao consumidor.
Eugenio também
recomenda ao usuário evitar os períodos de pico de acesso, que acontecem
entre a 0h e 2h e 12h e 14h; além de preparar uma lista dos produtos
desejados e comparar preços de diferentes lojas antes de comprar.
Uma pesquisa do
Busca Descontos realizada com 5.129 e-consumidores aponta que 79% das pessoas
pretendem fazer alguma compra no Black Friday Brasil 2013.
Novidades
A Câmara
Brasileira de Comércio Eletrônico, em trabalho conjunto com o portal
Busca Descontos, criou um Código de Ética para
o Black Friday 2013. As lojas virtuais que aderirem ao texto
se comprometem a anunciarem ofertas reais na ação. Caso a empresa não cumpra
o acordo, a mesma poderá sofrer suspensões.
As ofertas das
lojas que aderiram ao Código de Ética serão identificadas com o ”Selo
Black Friday Legal”, que indica a credibilidade das
promoções. Caso a empresa não cumpra com o acordo, a mesma poderá sofrer
suspensões. O código de ética está disponível no site: http://camara-e.net/blackfriday/.
Outro parceiro
do Busca Descontos para no Black Friday é o Instituto Sieve
– especializado em inteligência de precificação no comércio eletrônico e que
será responsável pela identificação da veracidade das ofertas do site
oficial. Já o site ReclameAqui, vai ceder
um canal exclusivo para o usuário que quiser denunciar ou reclamar sobre as
ofertas do Black Friday Brasil 2013.
O que as
lojas preparam
Netshoes
A
Netshoes disponibilizará mais de mil produtos com descontos para o
Black Friday, contemplando todas as categorias esportivas da loja, como
running, futebol, casual, basquete, bike, entre outras. Na edição do ano
passado, a empresa registrou aumento de 300% no número de acessos à loja
(quando comparado à média das últimas quatro sextas-feiras que antecederam a
ação).
“Já que a
aquisição de novos clientes é um dos objetivos desta ação, a experiência
impecável de compra é fator determinante para garantir que eles voltem a
comprar conosco”, afirma Renato Mendes, gerente de marca e assuntos
corporativos da Netshoes. A loja participa do Black Friday Brasil desde a
primeira edição.
Magazine
Luiza
A Magazine
Luiza terá ofertas em todas as categorias do site, com um grande mix
de produtos. “Montamos uma operação especial de retaguarda, que envolverá
diversas áreas importantes da empresa, tais como, atendimento a clientes,
operações, logística e T.I. Todas estão preparadas para receber e dar vazão a
demanda de todos os clientes”, conta Ilca Sierra – Gerente Geral de Marketing
E-commerce da Magazine Luiza.
Lojasmm.com
A Lojasmm.com
prepara cerca de 60 ofertas com descontos agressivos, com destaque para as
categorias de informática, móveis, eletrônicos e principalmente celulares.
“Esperamos superar todos os recordes da história da loja em um dia, mas a
nossa maior preocupação em relação ao Black Friday é realizar uma campanha de
qualidade, atendendo as necessidades e expectativas dos clientes em relação a
preços, descontos e serviço”, afirma Bruno França, Gestor de Marketing
Digital Lojasmm.com.
Cia.
Hering
Participante da
ação pelo segundo ano consecutivo, a Cia. Hering também
aposta em um aumento de vendas no dia 29 de novembro. “Os consumidores
podem esperar descontos reais em nossos produtos. Buscaremos manter uma
capacidade de estoque que possibilite atender estes consumidores, bem como
preparar nossa infraestrutura para suportar o tráfego esperado para a data.”,
afirma Rubem Razões, gerente operacional de e-commerce da Cia. Hering.
Rakuten
O shopping
virtual Rakuten espera que as vendas no dia do Black Friday
superem em 250% as de um dia normal. “Mais de 100 lojas do shopping da Rakuten
em 30 diferentes categorias de produtos vão participar do Black Friday”,
conta Ricardo Jordão Magalhães, Chief Marketing Officer da Rakuten Brasil -
filial da Rakuten do Japão, um dos maiores marketplaces de lojas virtuais do
planeta.
Livraria
da Folha
A Livraria
da Folha pretende oferecer um leque de aproximadamente 200 ofertas
em todas as categorias do site, como livros, dvds, games e cd’s. Segundo
Edson Cruz, Gerente de E-commerce da Livraria da Folha, a expectativa é de
que as vendas da loja no Black Friday superem entre 300% e 400% as de um dia
normal.
Saraiva
A loja virtual
da Saraiva terá produtos com descontos em categorias como
Livraria, Games, Papelaria, Telefonia, Informática e Eletrônicos. A empresa
espera vender 6 vezes mais do que um dia normal, com incremento de 500% no
volume de transações. “A Saraiva está tratando o Black Friday com uma data
especial. Estamos bem estruturados para receber o tráfego e demanda de nossos
consumidores e novos clientes”, afirma Felipe Marti, Coordenador de Mídias
Digitais da Saraiva.
Dell
A Dell
oferecerá descontos em toda a linha de computadores para usuários finais
(tablets, notebooks, ultrabooks, desktops e All-in-One). “A meta é superar os
resultados do Black Friday 2012, nos quais a Dell comercializou o equivalente
a uma semana inteira, em apenas 24 horas”, revela Rosandra Silveira, Diretora
Executiva da Dell Brasil.
Accor
Hotels
A rede Accor
Hotels terá ofertas em hospedagem em 2 mil hotéis, desde luxo até a categoria
econômica. “Nossa expectativa é ganhar visibilidade através da ação e
incremento em vendas online. Esperamos ter 25% de aumento em audiência e 30%
em vendas”, comenta Silvia Regina Silva Belluzzo, Gerente de Web Marketing
& e-commerce do grupo na América Latina.
Nuuvem
A loja virtual Nuuvem
terá mais de 250 ofertas especiais em games. “Esperamos que não apenas nós,
mas todos os lojistas, respeitem o consumidor e oferecem de forma honesta
preços e promoções reais. Desta forma, a Black Friday no Brasil só irá
crescer beneficiando a todos os envolvidos", afirma Thiago Diniz, CEO da
Nuuvem.
Netfarma
Estreante no
Black Friday, a Netfarma terá mais de mil itens em promoção
em categorias como: Maquiagens, Perfumes, Proteção Solar, Mamãe e Bebe,
Higiene Pessoal e Produtos de Beleza.
TVZ
Na TVZ
serão mais de 300 produtos com desconto em todas as categorias, como
vestidos, calças, camisas, sapatos e acessórios. A expectativa é aumentar as
vendas em 30% em relação a um dia comum. “Acreditamos muito nesse número,
pois esperamos um número de acessos 10 vezes maior que o normal”, explica
Roney Almeida , gerente de e-commerce da TVZ.
Lojas
virtuais pequenas e médias tem adesão recorde na ação
Além de grandes
varejistas online, o Black Friday Brasil 2013 também contará com lojas
virtuais de pequeno e médio porte, como são os casos da MegaMamute, Shopfato,
Sepha, Macro Virtual, MXT Shop, Pixel House, Estrela10, entre outras. Neste
ano, as pequenas e médias lojas representam cerca de 20% dos participantes do
site oficial do Black Friday. Na edição de 2010 essa porcentagem foi de 5%.
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JORNAIS
NOTURNOS PERDEM AUDIÊNCIA
Família reunidade na frente da TV esperando o Jornal Nacional começar.
Tal cenário parece cada vez mais distante em tempos de dispositivos móveis e
internet. Tanto que quase todos os noticiários noturnos de TV perderam
audiência em 2013 na cidade de São Paulo, conforme informa a colunista Keila
Jimenez, da Folha de S. Paulo.
O "Jornal Nacional" (Globo) registrou média de 26,3 pontos,
ante 29,3 pontos do mesmo período, em 2012. Uma queda de 10%. Cada ponto
equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo. Os dados competem ao período
de janeiro a outubro.
Já o "SPTV 2ª edição" foi de 24,2 pontos (2012) para 22,5
pontos (2013).
Na Band, o "Brasil Urgente", de Datena, perdeu 16% de sua
plateia. Marcou até outubro média de 4,3 pontos, ante 5,2 pontos em 2012.
No SBT, a queda foi mais sutil. O "SBT Brasil" passou de 5
pontos para 4,7. No entanto, a tentativa da emissora de colocar mais um
noticiário na faixa nobre naufragou. O "SBT Notícias", com Neila
Medeiros, não durou nem dois meses no ar, por conta da baixa audiência.
O "RedeTV News" também perdeu público. Foi de 1,6 ponto (2012)
para 1 ponto.
Entre os poucos noticiários que somaram audiência em 2013 está o
"Cidade Alerta", da Record, que marcou média de 8,6 pontos neste ano,
ante 6,4 em 2012. O "Jornal da Noite" (Band), de Bóris Casoy, cresceu
um pouquinho: foi de 1,5 para 1,6 ponto. (Via Folha de S. Paulo, Redação
Adnews)
PEGADINHA
NO MARKETING PROMOCIONAL VIRA ESTRATÉGIA
As ‘pegadinhas’ nas ações de marketing promocional estão
em alta. A cada semana, as agências saem com uma novidade para ver se emplacam
e viralizam pela internet, se tornando um sucesso de views.
Pode-se dizer
que é uma estratégia um tanto quanto arriscada, exigindo pesquisas e uma série
de cuidados. Mesmo se cercando de precauções, não se pode garantir o sucesso da
ação, pois é necessário que se caia no gosto do público, o que não é uma
ciência exata.
.Este ano,
o marketing promocional usou muito este formato para
abordar os consumidores. Verdadeiras ou falsas? Isso já não se pode dizer. Este
é outro risco que se corre utilizando este tipo de ação, pois, pode gerar no
espectador a sensação de estar sendo passado para trás.
Com experiência no mercado de live marketing brasileiro, e várias premiações, a
parceira do Promoview, The Group Comunicação realizou, em agosto de 2012,
uma ação de marketing promocional com o formato de pegadinha para a Zurich
Seguros.
A ação
de marketing promocional da
seguradora foi realizada em um clássico entre Santos x Palmeiras, com o Estádio
do Pacaembu lotado de torcedores. Mas, para a surpresa (e ira) do público,
jogadores com camisas do Corinthians e São Paulo se posicionaram para o início
da partida, que no final não passou de uma ação bem humorada com os torcedores
que estavam presentes.
Nossa redação quis saber mais sobre os
preparativos para esta ação e ninguém melhor para falar sobre isso que o
presidente da The Group, Fernando Guntovitch, que aos 27 anos de profissão já
passou por várias áreas, desde produção eletrônica, até chegar ao comando da
empresa. Atualmente, divide com seu sócio, José Mauro, a tarefa de cuidar para
que tudo saia perfeito.
“Quando fundei a The Group em 1995, a intenção era ter uma
empresa que sempre surpreendesse positivamente o cliente, sem importar a
disciplina ou o tamanho do job. A nossa missão é atingir a satisfação plena,
não só dos nossos clientes, mas dos nossos colaboradores e dos sócios também.
Seja um evento, promoção, campanha de incentivo, trade ou feira” afirma
Guntovitch.
Promoview: A ação para a Zurich Seguros, você
considera que foi arriscada, considerando que mexeram com uma paixão do
brasileiro (o time do coração)?
Fernando Guntovitch:
A ação foi realmente surpreendente. Em momento algum acreditamos que teríamos
uma reação negativa (além da esperada), pois ela foi tão inovadora e
diferenciada que tivemos bastante repercussão atingindo a marca de um milhão de views em
menos de uma semana.
Promoview: De onde surgiu a ideia de fazer uma
pegadinha?
Fernando Guntovitch:
A criação da campanha foi do Celso Alfieri, na época, líder de criação da
agência Grey 141. E a execução foi da The Group.
Promoview: Que tipo de cuidados, e estudos,
vocês tomaram para que fosse realizada com sucesso?
Fernando Guntovitch:
Obtivemos todas as licenças para a realização da ação com os times envolvidos,
além da colaboração da Polícia Militar, que ficou atenta a qualquer tipo de
reação.
Promoview: Ações promocionais de pegadinha estão
em alta no mercado hoje, umas bem aceitas, outras nem tanto. Pode-se dizer que
foi uma ação inovadora quando vocês realizaram?
Fernando Guntovitch: Sim.
Uma ação de grande sucesso e que nos orgulhamos muito de ter operacionalizado.(Promoview)
APPLE
COMPROU CRIADORA DO KINECT
Um iPad que reconhece gestos? Um iPhone que funciona por piscadelas?
Tudo isso, talvez, possa chegar em breve. A Apple confirmou à BBC a compra da
PrimeSense, empresa israelense desenvolvedora da tecnologia do sensor Kinect,
do console Xbox 360. O valor da aquisição gira em torno de US$ 360 milhões.
Indícios da negociação foram divulgados pela primeira vez em julho,
conforme mostraesta notícia publicada no
Adnews.
Vale lembrar que a tecnologia da PrimeSense, que dá a dispositivos
digitais a capacidade de observar um ambiente em três dimensões, foi usada no
primeiro Kinect. O sensor do novo console da empresa de Bill Gates, o Xbox One,
é feito pela própria Microsoft. (Via G1, Redação Adnews)
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
Pelo
décimo oitavo ano o Centro de Computação e Comunicação para a Construção do
Conhecimento, C5, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade do
Chile, organiza TISE 2013, XVIII Conferência Internacional sobre Informática na
Educação.
Nesta
versão número XVIII de TISE 2013, juntaram-se a essa organização, a Faculdade
de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Sul (PUCRS) e
o Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação (PPGIE) da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ambos de Porto Alegre, Brasil.
TISE
é uma Conferência com base na pesquisa, sendo concebida como um espaço para
apresentação, intercâmbio e disseminação de experiências em Informática na
Educação e em Interação Humano-Computador em aprendizagem e cognição. Esta
Conferência é multidisciplinar, e inclui temas como Engenharia de Software,
Educação, Interação Humano-Computador, Psicologia Educacional, Design Gráfico,
Telecomunicações, dentre outros. Detalhes: http://www.tise.cl/2013/links/convocatoria.html
(Fonte: TISE)
ESTÁ FALTANDO OUSADIA PARA OS
CLIENTES
O
empresário Kito Mansano, sócio-fundador da Rock Comunicação e presidente da Ampro,
foi escolhido este ano para receber o Prêmio Colunistas, como Empresário
de Marketing Promocional do Ano.
Ele, que articula a formação do sindicato do
setor, o Sindilive, considera que houve grande avanço no segmento
do marketing promocionalnos últimos tempos, mas acredita que
a propaganda como um todo vive uma crise de coragem a partir dos clientes.
Promoview quis
saber um pouco mais e conversou com Kito Mansano.
Promoview: Esse prêmio é visto por você mais
como um reconhecimento ou um incentivo?
Kito Mansano:
Sinto-me muito motivado a continuar na batalha pelo reconhecimento da atividade
que mais cresce no mundo da comunicação. Para mim, isso é como energia que
alimenta a coragem para continuar nessa guerra.
Ao mesmo tempo,
vejo como reconhecimento que mostra que vencemos algumas batalhas até aqui. Mas
é preciso coragem para enfrentar os desafios, gerenciar conflitos e às vezes
até se indispor e se expor com parceiros.
Promoview: De que coragem você está falando, dos
empresários do setor ou dos clientes?
Kito Mansano:
Me refiro a esta coragem que estou sentindo falta nos clientes e anunciantes de
hoje. A coragem que faz as coisas ficarem cada dia mais iguais, mais parecidas,
umas com as outras, o que é uma pena.
Promoview: Essa crítica também não pode ser
revertida por parte dos clientes, que podem acusar as empresas do setor de
falta de criatividade?
Kito Mansano:
Hoje, o processo de criação está diferente, muito diferente. Na verdade, a
melhor definição seria talvez mutável. Por conta da rápida evolução das novas
tecnologias, o andamento da propaganda está como que buscando um novo modelo. E
ele certamente está bem ali à frente, em fase de maturação, se modelando aos
poucos. Neste momento, finalmente, estamos entrando numa fase mais madura desse
processo.
Promoview: Ou seja, vivemos então um momento de
mudanças para todos os segmentos?
Kito Mansano:
Há para mim muitas evidências de que teremos pela frente múltiplas mudanças
tecnológicas na comunicação. Passamos pela convergência de mídias, pela
ampliação da acessibilidade à internet e vi, no passado recente, os
profissionais mais tradicionalistas se assustarem.
O advento
dessas novidades, como as redes sociais, deu a largada a uma corrida
interpretada como exagerada, como se a propaganda fosse ser, do dia para a
noite, totalmente digitalizada.
Na sequência
dos fatos, no entanto, as pessoas começaram a se dar conta de que as coisas não
seriam pura e simplesmente digitalizadas, ou seja, não passariam do papel para
a tela num estalar de dedos.
Aos poucos,
todos começaram a ver que não cabia digitalizar por digitalizar, que esse
processo não se daria dessa forma. Era, então, preciso ver qual ferramenta ou
ferramentas poderiam ser usadas para tornar factível determinada criação. Esse
aprendizado, uma readaptação aos fatos e cenários novos, passou a correr ao
sabor da exigência da própria ideia, como ela poderia ser ativada com maior
eficiência.
Promoview: Onde entra o live marketing neste
processo?
Kito Mansano: Dentro
do processo criativo, ganhou importância ainda maior o live marketing e as
inúmeras possibilidades de ações que ele permite. Neste momento, por exemplo,
diversas agências estão seguindo o modelo do “qual é a ideia?” como premissa,
antes de discutir se vai investir em digital, live marketing ou mídia
tradicional.
A ideia passou
a ser o fio condutor, e, sob a ótica da criação, tornou as coisas bem mais
divertidas, planejadas, adequadas à nova ótica que entendo regerá a propaganda
dos novos tempos.
Promoview: Pelo que você fala, então o problema
da falta de coragem estaria mais com o cliente então?
Kito Mansano:
Sim. As melhores e mais saudáveis agências, felizmente, estão tendo a ousadia
de discutir o que vai gerar melhor resultado para os clientes antes de pensarem
no que pode gerar maior faturamento para as suas operações. Tudo isso, mesmo
que não disponham de todos os serviços necessários in house para
chegar a esse objetivo.
Claro que uma
coisa é consequência da outra, mas o foco passou a ser muito mais a eficiência
da mensagem, o retorno dentro de um modelo que escolhe a criação e define a
melhor e mais eficiente entre as ferramentas possíveis na nova configuração que
passou a estar disponível a todos nós. Acontece que falta coragem aos clientes
na hora de decidir.
Promoview: De que forma você tem presenciado na prática
essa falta de coragem?
Kito Mansano:
Eu costumo dizer que o maior problema que o mercado vive não é a falta de
criatividade. Quem está vivendo dentro das engrenagens e conhece as ferramentas
tem como avaliar os melhores caminhos.
O grande
problema, das empresas de comunicação e dos profissionais, passou a ser a crise
da coragem que se abateu sobre boa parte deles. Prova disso é simples, basta
olhar em volta e lembrar-se de um período recente, quando o mundo gritava para
divulgar campanhas e volume de seus investimentos na Copa do Mundo do Brasil.
Quando vieram
as manifestações de rua, com as críticas ao próprio governo sobre os
investimentos na Copa, todo mundo parece ter recolhido as baterias. De uma hora
para outra todos passaram a reavaliar se isso era ou não adequado.
Promoview: Com base em que tomaram essa decisão
e em que isso mudou o cenário para pior do segmento?
Kito Mansano:
As pessoas se esqueceram de que tudo isso já tinha sido pré-planejado. As ações
eram produto de muitas discussões e reuniões. O certo é que a maioria, em vez
de aproveitar esse momento único, passou a levar a coisa para o lado de que
talvez estivesse havendo uma exposição exacerbada e que isso poderia atrapalhar
suas marcas e produtos.
Todo mundo
esqueceu de avaliar as novas ferramentas, as novas possibilidades e deixaram de
aproveitar todas as chances que a tecnologia passou a nos permitir. Ou seja,
estabeleceu-se uma crise de coragem, uma situação de quase pânico.
Promoview: Você percebeu isso apenas em relação
à Copa do Mundo?
Kito Mansano:
Não, essa crise acaba se estabelecendo sobre quase tudo, recai no poder e na
capacidade de decisão dos homens de marketing e da propaganda. Por isso temos
visto um mercado meio retraído, tímido, pequeno.
A economia
deveria estar melhor, voltar a dar sinais de prosperidade, mas, além disso, as
pessoas não estão querendo se arriscar e falar para os clientes investirem mais
dinheiro e acreditarem no futuro e na expansão de sua marca e participação de
mercado.
Promoview: Isso implicaria manter o ritmo dos
investimentos e até volumes de crescimento anuais projetados anteriormente?
Kito Mansano:
Claro que sim. A questão passa a ser investir o mesmo dinheiro que foi
planejado, com maior coragem e ousadia e obter, com toda certeza, visibilidade
compatível com o movimento de uma receita publicitária maior. Afinal de contas,
são nos momentos de incertezas que as empresas ganham mercado, firmam seus
produtos e marcas. (Promoview)
SEGURANÇA
ONLINE: AÇÕES QUE VOCÊ DEVE EVITAR
Este ano que está chegando ao fim foi pródigo em
notícias relacionadas à Segurança da Informação, das fotos íntimas da atriz
Carolina Dieckmann às declarações do técnico em Segurança da NSA Edward Snowden
que tanta repercussão causaram.
Nosso país, que até hoje não possui Legislação que
regulamente atividades online acelerou a discussão em torno do Marco Civil da
Internet – projeto de lei que há quatro anos aguarda votação no Congresso
Nacional. O fato é que a cada dia mais e mais pessoas acessam a grande
rede – e a proximidade dos mega eventos Copa do Mundo e Olimpíadas obriga as
operadoras de telecomunicações a melhorar a qualidade das conexões. E assim,
como seria de se supor, quanto mais gente online com maior qualidade na
conexão, igualmente mais incidentes de segurança.
Nós que trabalhamos protegendo empresas e seus
ativos de informação dos perigos da exposição à internet, procuramos aqui
listar algumas ações perigosas que podem (e devem) ser evitadas no dia a dia de
pessoas e empresas. Pequenas atitudes de observância a estas regras podem
evitar grandes transtornos e prejuízos futuros. Vamos então a elas:
1. Anexos
enviados por e-mail de pessoas que você não conhece – esta regra aparece como
número 1 não por acaso: anexos são a forma mais rápida de transmitir arquivos
maliciosos, e apesar de bastante antiga ainda hoje é muito eficaz. Jamais
abra nenhum arquivo enviado em anexo por pessoas que você não conhece.
2. Jamais
instale aplicações não autorizadas por sua empresa (se o computador pertence à
empresa só deve executar aplicações autorizadas) ou que não sejam previamente
conhecidas e testadas. Especial atenção aos clientes de Bit Torrent – no afã de
baixar aquele filme ou música pirata você via regra irá baixar malware.
3. Não desinstale
as ferramentas de segurança de seu computador – como o firewall ou o
anti-malware. Várias pessoas fazem isso por uma situação de momento e
esquecem de desfazer a ação – permanecendo sem segurança depois disso.
4. Apesar de os
anexos representarem o maior perigo (como dito no item 1), muitas vezes itens
trazidos no corpo de e-mails em HTML como imagens e arquivos PDF podem conter
malware. Atenção redobrada com e-mail de origem desconhecida. Na
dúvida, apague a mensagem, é sempre melhor.
5. Sites de
conteúdo duvidoso são muito mais propensos ao risco de infectar seu computador
– pornografia, sites de apostas, sites que hospedam conteúdo ilegal (filmes,
músicas) são de alto risco. O melhor é não acessar este tipo de sites.
6. Jamais
compartilhe senhas, mesmo de sites aparentemente inofensivos. Aquela sua
conta do Netflix que você empresta a um amigo muito provavelmente usa uma senha
parecida com outras que você usa em sites mais importantes (muitas vezes até a
mesma senha). Não compartilhe.
7. Use um
browser diferente do que você utiliza para acessar seu home banking e em
privatemode: sem armazenar cookies ou histórico. Existe bastante adware e
spyware escrito para explorar vulnerabilidades do Chrome, Internet Explorer e
do Firefox.
8. Cuidado com
as redes wireless gratuitas, comuns em restaurantes, cafés, etc. Neste
caso, vale reforçar o que já foi dito em itens anteriores: não desabilite o
firewall de seu computador, não preencha formulários em sites desconhecidos,
não envie usuário e senha em sites sem HTTPS. Seu tráfego pode estar
sendo monitorado por alguém na rede.
9. Faça as
atualizações de segurança disponíveis para os softwares que utiliza –a grande
maioria dos ataques explora vulnerabilidades antigas, que já deveriam estar
corrigidas – se todos fizessem as atualizações de segurança disponíveis.
Como o Windows ainda é onipresente, é importante ressaltar a importância do
Windows Update – não demore a fazê-lo.
Seguir estas dicas simples não significa que você
estará seguro online – segundo os especialistas a segurança online é uma
panaceia – inatingível. É certo, entretanto, que pequenas ações podem
evitar grandes prejuízos e, neste caso, podemos acrescentar que fazem parte da
educação para este terceiro milênio. Faça a sua parte! (Artigo encaminhado ao Adnews por Flávio Carvalho,
gerente de produtos da Arcon Serviços Gerenciados de Segurança da Informação).
AO
MONTAR SUA EQUIPE, FUJA DESTES PERFIS
Abrir uma empresa significa ter sob responsabilidade uma nova
equipe cuidadosamente escolhida. Os métodos de escolha são diversos: dinâmicas
de grupo, entrevistas, testes, redações, entre muitos outros. Porém, dá para
observar o dia a dia de cada um dos funcionários para se chegar a conclusões
certeiras.
Pensando nisso, Cláudio Tomanini, professor da FGV e
Especialista em Marketing e Vendas reuniu alguns dos perfis profissionais que,
ao serem identificados dentro de uma equipe efetiva devem passar por uma
drástica transformação, ou, no pior dos casos, irem embora.
“São profissionais que
não agregam nada de útil ou eficiente à empresa e poderão sozinhos, levá-la ao
fracasso. Fiquem de olho!” Explica Cláudio Tomanini. “A empresa, seja ela qual
for depende de pessoas e quando tudo parece igual, gente é que faz a
diferença.” Complementa Cláudio.
Veja abaixo, Segundo Especialista de Marketing e Vendas
Cláudio Tomanini, o Top Five de Piores Perfis a serem adotados dentro de uma
equipe eficiente:
Top 1: “O
Bombeiro”
O bombeiro é aquele profissional nada organizado. Ele não
planeja nada, corre de lá para cá, estressado e trabalha feito um maluco. Está
exausto, quase tendo um infarto.
Se alguém lhe pergunta: “O que você está fazendo?”, indignado
e desperado ele nem responde, de tanto trabalho que tem pela frente, que nunca
termina. Ele não planeja nem se prepara e depois de um dia de trabalho
estafante, tem a sensação de trabalhar demais, sem atingir resultados. E não
vai atingir mesmo, porque é preciso trabalhar com planejamento e organização.
Mas o bombeiro está ocupado demais para pensar nisso…
Top 2: “Não
dá para fazer tudo”
Este profissional se sente um verdadeiro burro de carga. Não
cabe mais trabalho nas costas dele! Como podem pedir mais e mais coisas para
uma pessoa só? Frequentemente ele é visto andando e falando sozinho: “O chefe
endoidou, não dá para fazer tudo!”. E assim ele só faz o que é possível, o que
não deu para fazer, paciência.
Top 3: “É
melhor não mexer”
Esse, normalmente, é aquele funcionário mais velho. Ele não
gosta nada da ideia de trazer muita inovação para o trabalho e se justifica
alegando que “É melhor não mexer no que está bom, porque se mexer vai feder!”.
Na verdade, esse profissional não faz a menor ideia de como ele, com a sua
experiência e a sua idade, vai começar do zero. Em prol do seu bem-estar mental
e psicológico, é claro que é muito melhor a empresa permanecer do jeitinho que
está até acabar como ele: obsoleta.
Top 4: “Isso
eu já vi”
Geralmente é aquele profissional bem estudado e bem
preparado. Tem MBA, fez ótimas faculdades e cursos no exterior. E por conta
disso, nada para ele é novidade. Tudo ele já viu. Palestras e Convenções são
pura chatice, pois ele já viu tudo. No coffee break ele se encosta ao colega e
comenta cheio de orgulho: “Isso tudo que ele falou eu já vi”. O problema é que
existe uma grande diferença entre ver e fazer.
Top 5: “Ema”
Ele definitivamente não quer saber de se intrometer na vida
da equipe. Para ele, é cada um por si. Pode ser visto cantarolando o bordão:
“Ema, ema, ema! Cada um com seus problemas!”. Ele é na verdade o verdadeiro
problema para a empresa. Comprometimento com a equipe é uma das premissas
básicas para se atingir o sucesso.
(Texto de Cláudio
Tomanini,
professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas, palestrante e autor do
livro “Venda Muito Mais” (Editora Gente, 2012). Considerado um dos 50 gigantes
das vendas no Brasil pela “Venda Mais”, tem mais de 25 anos de experiência nas
áreas de vendas e marketing. Atuou em empresas como Johnson & Johnson, ADP
Systems, Grupo Verdi e VR. Contribui com artigos e entrevistas com diversos
portais e revistas; Tomanini possui uma peculiar visão do mercado, criando
novos conceitos e desenvolvendo soluções, utilizadas e adaptadas por diversas
empresas e outros consultores ou palestrantes).
O QUE OS HOMENS DE
NEGÓCIO PRECISAM APRENDER COM AS MULHERES
A busca por igualdades salariais continua, mas a verdade é
que como profissionais de vendas, as mulheres são mais eficazes do que os
homens. Segundo Cláudio Tomanini, Professor de MBA da FGV e especialista em
Vendas e Marketing, isso acontece por conta das características intrínsecas da
mulher, inclusive aquelas provenientes da herança pré-histórica que tornam
homens e mulheres tão diferentes. “Em meus trabalhos de consultoria e
palestras, instigo os homens a aprenderem mais com suas colegas e a
desenvolverem características essencialmente femininas, mas que se usadas no
trabalho, são armas extremamente eficazes de networking e vendas”, diz
Tomanini.
Visão
periférica
Por ser biologicamente programada para proteger a prole, a
mulher desenvolve a visão periférica, enquanto o homem, que tinha como dever ir
à caça de comida, desenvolveu a visão de mira, linear e focada em um único
ponto. Para as mulheres essa é uma arma e tanto nas vendas. “Com mais pessoas
em um ambiente ou em eventos sociais, as mulheres são capazes de identificar
oportunidades em todo o seu redor, dosando conversas e otimizando o tempo de
contato com cada interlocutor. Por isso elas são excelentes fazendo
networking.”, explica Tomanini.
Mais
delicadeza e atenção
O instinto feminino de cuidar, sempre com delicadeza e
atenção aos detalhes (no caso de bebês, por exemplo), as torna extremamente
flexíveis na hora de lidar com diferentes perfis de clientes. Vendedores
agressivos costumam ter sua parcela de clientes fiéis, porém, a atenção que as
mulheres dedicam às regras é imbatível e transforma seu trabalho em uma
atividade super profissional.
Emoção
As mulheres são mais emotivas que os homens, o que significa
que elas agem mais movidas a emoção do que razão – o contrário dos homens, que
possuem o lado pragmático muito mais desenvolvido.
“É essa emoção que move as conquistas femininas. Elas sabem
usufruir de suas realizações, gostam de assumir suas vitórias e se deleitam em
querer mais, justamente por saberem aproveitar o prazer da conquista”, diz
Tomanini. “Além disso, atender um cliente com emoção aumenta as chances do
vendedor de proporcionar uma verdadeira experiência de compra e não uma simples
transação comercial”. Ou seja, a emoção ajuda na geração de Relacionamento –
fundamental para a manutenção da fidelidade do cliente.
Empatia
Condicionadas a compreender as necessidades da família mesmo
antes da capacidade de verbalizar dos filhos, as mulheres têm o poder de ler
nas entrelinhas das atitudes e linguagem corporal das pessoas. Essa
característica possibilita que durante uma venda, a mulher consiga se alinhar
mais rapidamente e objetivamente com o cliente, acertando em cheio ao ler suas
reais necessidades. “Vender pelas características do produto nunca foi
suficiente. É preciso vender pelas necessidades do consumidor, entendê-lo e saber
o que o seu produto pode oferecer para ajudá-lo a atingir seus objetivos”,
explica Cláudio Tomanini.
Saber
ouvir
Mulheres sabem ouvir. Falam muito, mas também ouvem mais.
“Ouvir é uma condição básica nas vendas. Como é que você vai dizer que o
cliente precisa daquilo, se não sabe o que ele quer?”, completa Tomanini. “Só
por isso, as mulheres já saem na frente”.
A boa notícia é que estudos recentes comprovam que tanto
homens quanto mulheres podem ter comportamentos mais femininos ou mais
masculinos de acordo com a quantidade de testosterona a qual são expostos
durante a gravidez. A ideia de que as mulheres desenvolvem mais o lado direito
do cérebro e os homens o esquerdo já não é tão contundente assim. “Ou seja,
muitos homens possuem essas habilidades tipicamente femininas, e eles devem
colocá-las em prática no trabalho e no relacionamento com clientes”.
Enquanto os homens aprendem a elaborar certos comportamentos
e estratégias de vendas baseados em características tipicamente femininas,
Cláudio aconselha todos fazerem o mesmo em suas palestras e aulas.
(Texto de Cláudio
Tomanini, professor
de MBA da Fundação Getúlio Vargas e autor do livro “Venda Muito Mais” (Editora
Gente, 2012). Tem mais 25 anos de experiência nas áreas de vendas e marketing.
Atuou em empresas como Johnson & Johnson, ADP
Systems, Grupo Verdi e VR. Tomanini possui uma peculiar visão do mercado,
criando novos conceitos e desenvolvendo soluções, utilizadas e adaptadas por
diversas empresas e outros consultores).
EMPRESAS CAMPEÃS EM
PRODUÇÃO DE VALOR
A
partir da análise diligente das 1000 maiores empresas do país, a consultoria se
aprofundou com a avaliação de um subgrupo formado pelas 200 principais
empresas, de 22 segmentos da economia, para compor ranking das 50 companhias
que produzem mais valor (MVP) a partir da interação com os seus diferentes
públicos. Bradesco, AMBEV e O Boticário encabeçam a relação
No mundo corporativo, uma pergunta fundamental exige
respostas há muito tempo, mas sem sucesso. Muito se fala de gerar valor,
agregar valor, perceber valor, mas, afinal, o que é valor corporativo? Como as
empresas geram valor? Como se mede o valor gerado? Quem avalia e define o que é
valor gerado por uma empresa?
Para respostas às questões acima, a DOM Strategy Partners,
consultoria 100% nacional focada em estratégia corporativa, se apoiou nos
últimos 12 meses num conjunto de fundamentos econômicos, técnicos e de gestão
considerados incontestáveis, além de aplicar rigorosa disciplina metodológica
na compreensão, comparação e normatização dos diferentes rankings, metodologias
e estudos bem reputados, existentes no mercado, focados na avaliação parcial ou
integral dos direcionadores de geração de valor pelas empresas (ex. rankings de
melhores empresas, que mais crescem, que mais performam no mercado de capitais,
de marcas mais valiosas, mais sustentáveis, mais admiradas, melhores para
trabalhar, etc).
Somado a esse profundo mergulho no que existe de melhor no
mercado sobre avaliação de empresas, a consultoria também realizou a análise de
relatórios, documentos e informações disponíveis sobre as empresas (públicos ou
não), além de uma intensa pesquisa de campo e de mídias.
Todo esse arsenal de informações foi reunido pela DOM
Strategy Partners para se chegar a um resultado confiável, publicamente demonstrável
e dar origem ao inédito Estudo MVP Brasil 2014: Mais Valor Produzido.
O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de uma empresa
em gerar e proteger valor não apenas para si, mas também para seus
consumidores, acionistas, funcionários e para toda sociedade.
O levantamento e o resultado analítico são frutos de uma
série de interações, pesquisas e monitorias feitas pela DOM com os diferentes
públicos das 200 principais empresas do País. O subgrupo das 200 melhores
empresas foi priorizado a partir das 1000 maiores companhias (segundo os
rankings Valor e Exame), considerando universos estatisticamente válidos para
cada grupo de stakeholder e a performance dessas empresas nos critérios
definidos como direcionadores de valor.
A resposta sobre capacidade de cada empresa gerar e proteger
valor para si e para esses públicos foi feita a partir da quantificação das
quatro dimensões que definem o Valor Corporativo de uma companhia: Resultados,
Reputação (definida como Credibilidade/Imagem), Competitividade e Riscos.
Para viabilizar a pesquisa, a DOM Strategy Partners se apoiou
na metodologia EVM (Enterprise Value Management), proprietária da consultoria e
comprovada na prática, pois está em operação em 44 das 200 maiores empresas do
País, que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas, tanto gerado,
como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado (ou destruído) e
materializado (quantificado) em função da percepção de valor apreendida e
materializada pelos stakeholders quando das interações e processos de
comunicação, relacionamento e transações de cada empresa com cada um desses
públicos priorizados.
A partir da premissa do conceito EVM, 22 setores da economia
foram escolhidos para avaliar a performance das principais companhias nos ativos
tangíveis e intangíveis, selecionados como direcionadores de geração e/ou
proteção de valor pelas empresas. São exemplos dos 62 ativos avaliados Eficácia
da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados,
Crescimento Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de
Relacionamento com Clientes, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão
de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Conhecimento Corporativo,
Tecnologia da Informação, Grau de Transformação e Uso das Tecnologias Digitais,
dentre outros.
Desse levantamento, criou-se o Ranking TOP MVP, que contém as
50 empresas que mais produzem valor a partir da percepção, avaliação e
recomendação de seus stakeholders. No top 10 da lista estão Bradesco, AMBEV,
Boticário, Nestlé, Itau-Unibanco, Whirpool, Natura, Samsung, Coca-Cola e BASF.
Além do ranking das 50 empresas que mais produzem valor, o
MVP também resultou outros sete rankings específicos por stakeholder: Mais
Valor para Funcionários (Bradesco, McDonald’s e Promon, respectivamente); Mais
Valor para Acionistas – empresas listadas (Souza Cuz, CCR, Itaú-Unibanco) e
empresas fechadas (O Boticário, Netshoes e Stefanini); Mais Valor para a
Sociedade (Google, Natura e Facebook); Mais Valor para o País (Petrobras, Vale
e Banco do Brasil),
Mais Valor para a Cadeia de Valor (Ambev, Basf e Fiat); Mais
Valor para o Cliente – visão B2B e B2B2C (Microsoft, Porto Seguro e Totvs) e
Mais Valor para os Consumidores – visão B2C (Nestlé, Alpargatas e Jonhson &
Johnson)
“As empresas investem e aprimoram as interações com diferentes
públicos a cada dia que passa para a construção e manutenção de sua capacidade
de geração e proteção de valor, fazendo com que suas estratégias sejam voltadas
para a priorização de ativos e indicadores que reverberam em credibilidade,
imagem positiva, sistema de gestão robusto e eficácia de seu motor
competitivo”, finaliza Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners.
50
Empresas que Mais Produzem Valor (MVP) (ranking de 0-10)
|
Bradesco
|
8,26
|
|
AMBEV
|
8,25
|
|
Boticário
|
8,23
|
|
Nestlé
|
8,22
|
|
Itaú-Unibanco
|
8,21
|
|
Whirlpool
|
8,19
|
|
Natura
|
8,17
|
|
Samsung
|
8,17
|
|
Coca-Cola
|
8,16
|
|
BASF
|
8,16
|
|
Gerdau
|
8,14
|
|
McDonald’s
|
8,14
|
|
Banco
do Brasil
|
8,13
|
|
Google
|
8,11
|
|
Braskem
|
8,09
|
|
Pão
de Açúcar
|
8,08
|
|
Apple
|
8,05
|
|
CCR
|
8,05
|
|
TV
Globo
|
8,04
|
|
Petrobras
|
8,03
|
|
Brasil
Foods
|
8,02
|
|
EDP
|
8,02
|
|
Facebook
|
8,01
|
|
Sabesp
|
8,01
|
|
Eternit
|
8,01
|
|
Fiat
|
8,01
|
|
Procter&Gamble
|
8
|
|
Volkswagen
|
8
|
|
AES
Eletropaulo
|
8
|
|
Johnson
& Johnson
|
7,98
|
|
Bradesco
Seguros
|
7,98
|
|
Netshoes
|
7,97
|
|
UOL
|
7,97
|
|
Porto
Seguro
|
7,96
|
|
Fast
Shop
|
7,96
|
|
Microsoft
|
7,95
|
|
DOW
|
7,94
|
|
Accor
Hoterlaria
|
7,93
|
|
Roche
|
7,93
|
|
TOTVS
|
7,92
|
|
Raizen
|
7,92
|
|
Vale
|
7,92
|
|
JBS
|
7,91
|
|
Fibria
|
7,91
|
|
Suzano
Papel e Celulose
|
7,91
|
|
Stefanini
|
7,9
|
|
IBM
|
7,89
|
|
Caixa
Econômica
|
7,88
|
|
Philips
|
7,88
|
|
Votorantim
Cimentos
|
7,88
|
|
Saraiva
|
7,88
|
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